Empresário (de Praia Grande) condenado a 12 anos por estupro aguarda julgamento de recurso

08/08/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Condenado pela 1ª Vara Criminal de Praia Grande a 12 anos de reclusão, em regime inicial fechado, por estuprar uma adolescente, sobre a qual mantinha determinada autoridade, o empresário Édis César Vedovatti aguarda em liberdade o julgamento do seu recurso, o que deve acontecer em breve. Em outra ação penal, ele é um dos quatro corréus do processo que apura a execução a tiros do ex-secretário executivo de Coordenação Governamental de Guarujá, Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira.

A autoridade do réu sobre a adolescente, que tinha 17 anos à época dos fatos, é uma causa legal de aumento de pena, que foi considerada pelo juiz Eduardo Ruivo Nicolau na sentença. O estupro aconteceu em 1º de fevereiro de 2013, e a decisão do magistrado é do dia 16 de agosto de 2018, mas só agora A Tribuna teve acesso a ela, porque foi decretado o sigilo do processo. A ação penal do homicídio de Ricardo Joaquim, do qual Édis é apontado como um dos mandantes, também tramita em segredo de Justiça.

O empresário responde aos dois processos em liberdade. Por esse motivo, ao condenar Édis pelo estupro, Nicolau possibilitou que ele recorresse solto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A apelação será julgada pela 3ª Câmara de Direito Criminal e o desembargador Ruy Alberto Leme Cavalheiro foi designado como relator. Ele ainda proferirá o seu voto. Constituído pelo acusado após a condenação, o advogado Eugênio Malavasi nada comentou sobre o caso.

“Em respeito ao sigilo do processo, não me manifestarei sobre os fatos. Só posso dizer que ingressei no caso após a sentença, já apresentei as razões de recurso e vislumbro reais chances de reforma da decisão para absolver o acusado, que sempre negou o estupro”, declarou Malavasi.

Esse advogado não defende Édis no crime de Guarujá, pelo qual a Justiça já decidiu, em primeira e segunda instâncias, que ele deverá ser levado a júri popular, ainda sem data definida. O empresário também nega o homicídio.

A adolescente contou que, no dia do estupro, aproveitando-se do fato de ter ficado sozinho com ela, Édis lhe “pediu” um abraço. Mesmo diante da recusa da garota, ela a abraçou, fazendo-a se afastar. Em seguida, o empresário “pediu” um beijo, igualmente recusado. Porém, mediante força física, o homem a agarrou pela nuca e deu um “beijo de língua na boca”. Por fim, o réu segurou a vítima pelo braço, abriu o zíper da blusa dela e passou as mãos em seus seios.

Ainda conforme a adolescente, ela ficou bastante assustada e fugiu do local, um edifício de luxo. Como o elevador demorava, começou a descer a escada, sendo alcançada pelo réu, que lhe entregou a quantia de R$ 200. Ao chegar em casa, a garota contou o ocorrido à mãe e ambas registraram boletim de ocorrência, na mesma data, na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Praia Grande. O dinheiro foi entregue na repartição policial, sendo apreendido pela delegada Rosemar Cardoso Fernandes.

O juiz considerou fantasiosa e isolada do conjunto probatório a negativa de autoria do empresário. Em contrapartida, ele assinalou que a vítima manteve a mesma versão durante o inquérito e o processo, sem apresentar contradição que afastasse a credibilidade dos seus depoimentos ou indicasse a existência de complô gratuito para incriminar o réu. Nicolau observou que Édis, de 68 anos, tem idade muito superior à da vítima e lhe causou trauma. A garota precisou passar por tratamento psicológico.

O magistrado fundamentou em sua decisão condenatória que o crime de estupro não deixa vestígios, quando cometido mediante a prática de atos libidinosos como os narrados pela adolescente. Por esse motivo, não teria sentido exigir laudo pericial para a sua comprovação. Além disso, pela sua natureza, esse delito costuma ser cometido na clandestinidade, sem a presença de testemunhas, razão pela qual a palavra da vítima tem valor probatório preponderante.

PF deflagra operação contra núcleo financeiro do PCC; ação é realizada também em Praia Grande

06/08/2019
fonte: A Tribuna

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (6), uma operação que visa desarticular núcleo financeiro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), responsável pelo recolhimento, gerenciamento e emprego de valores para financiamento de crimes nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.

Batizada de "Operação Cravada", a ação conta com cerca de 180 policiais federais, que cumprem 55 mandados de busca e apreensão, 30 mandados de prisão, expedidos pela Vara Criminal de Piraquara (PR). Um dos mandados é cumprido em Praia Grande.

Também são cumpridos mandados em Curitiba, São José dos Pinhais, Paranaguá, Centenário do Sul, Arapongas, Londrina, Umuarama, Pérola, Tapejara, Cascavel, Guarapuava no estado do Paraná, Itapeva, Osasco e Itaquaquecetuba, Hortolândia e São Paulo, no estado de São Paulo, incluindo também no presídio de Valparaíso, além de outras localidades nos estados do Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.

Dos 30 mandados de prisão, oito serão cumpridos em presídios, sendo três em São Paulo, um no Mato Grosso do Sul e quatro no Paraná. A Investigação teve início, em fevereiro deste ano, a partir de informações obtidas acerca da existência de uma espécie de núcleo financeiro da facção criminosa estabelecido na Penitenciária Estadual de Piraquara.

Durante a investigação verificou-se que o núcleo é responsável por recolher e gerenciar as contribuições para o PCC em âmbito nacional. Os pagamentos (chamados de rifas) eram repassados à organização criminosa por intermédio de diversas contas bancárias e de maneira intercalada, com uso de medidas para dificultar o rastreamento. A investigação indica a circulação de aproximadamente  R$ 1 milhão/mês nas diversas contas utilizadas em benefício do crime.

Foram identificadas e bloqueadas mais de 400 contas bancárias suspeitas em todo o país. Os valores que transitavam entre as contas bloqueadas eram utilizados para pagar a aquisição de armas de fogo e de entorpecentes para a facção, além de providenciar transporte e manutenção da estadia de integrantes e familiares de membros do grupo em locais próximos a presídios.

Os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e organização criminosa, entre outros.

Sobre a operação

A operação desta terça (6) conta com apoio do Ministério Público do Paraná, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo, do Ministério Público de São Paulo (GAECO/SP), do Departamento Penitenciário Federal, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O nome "Cruzada" faz referência a uma jogada de xadrez em que uma peça, quando ameaçada de captura pela peça adversária, fica impossibilitada de se mover, em razão de haver uma peça de maior valor em risco. De igual forma, a operação visa sufocar as reações das lideranças de facções criminosas, atingindo os núcleos importantes de comunicação e de gerenciamento financeiro.

Bandidos furtam a mesma casa em dois dias seguidos em Praia Grande

04/08/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Uma casa em Praia Grande teve a câmera de monitoramento furtada e, no dia seguinte, criminosos levaram também itens de dentro da residência, no bairro Maracanã.

A moradora registrou ocorrência na Delegacia Sede de Praia Grande e contou que estava viajando quando tudo aconteceu, na semana passada - entre os dias 29 e 30 de julho.

Primeiro, ela recebeu uma ligação da vizinha informando que levaram a câmera da casa. No outro dia o telefone tocou novamente avisando que o imóvel tinha sido invadido.

Retornando de viagem, a vítima, de 76 anos, confirmou que a fechadura da porta da cozinha estava quebrada e o interior do imóvel estava todo revirado.

Foram levados dois televisores, dois ventiladores, um aspirador de pó, uma fritadeira elétrica, um aparelho massageador, um aparelho de aferir pressão, dois cartões de banco e até um colchão.

Segurança

O delegado Rodrigo Martins Iotti contou que esse tipo de ocorrência não é raro. “É importante que as câmeras fiquem em área de difícil acesso e com alguma proteção, porque o criminoso procura facilidade e oportunidade”, disse, contando também que o melhor é ter dois aparelhos, instalados de forma que um cubra a área de imagens do outro, com boa resolução de imagem para que suspeitos possam ser identificados.

Jovem fica roxa e morre após receber medicação em PS de Praia Grande

03/02/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Jovem de 23 anos seria transferida para UTI, mas não resistiu (Reprodução/Facebook)

Uma simples dor de cabeça se tornou um pesadelo para a família de Oberleide Jesus, de 23 anos. Nascida em Fátima, na Bahia, e moradora de Praia Grande há cinco meses, a jovem deu entrada no Pronto Socorro Quietude na terça-feira (30), queixando-se de febre e dores. Ao receber uma medicação, no entanto, seu corpo todo começou a ficar da cor roxa, e ela veio a óbito. A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) da cidade investiga o caso.

A cunhada de Oberleide, Josefa Ilda dos Santos Oliveira, acompanhou o caso junto ao marido da jovem. Ela conta que, ao chegarem à unidade de saúde, sua cunhada foi medicada com dipirona, mas o remédio não fez efeito. Por volta das 5h de quarta-feira (31), a paciente - que já estava em casa - foi levada novamente ao PS com os mesmos sintomas.

Após um exame de sangue com resultados normais, foi aplicada uma nova medicação, desta vez intravenosa, na paciente. Foi então que a cunhada percebeu que manchas roxas começaram a aparecer em todo o corpo de Oberleide. “Ela estava sentindo muita coceira, sentia queimação”, lembra.

Por volta das 13h de quarta-feira, um médico avisou a família que o caso da paciente era grave e que ela precisaria de uma vaga na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com urgência. Por volta das 15h, Oberleide passou a sentir falta de ar e foi entubada.

A vaga na UTI foi liberada por volta das 16h, entretanto, o médico explicou que a paciente não tinha condições de ser transferida, porque seus batimentos estavam muito fracos, conta a cunhada. “Ela estava na Emergência quando começaram a fazer reanimação, e ela faleceu umas 16h40”. No laudo médico, a morte consta como causa natural.

Família cobra justiça

A família de Oberleide cobra uma investigação. “A gente quer pelo menos um posicionamento. Uma hora falavam que podia ser dengue hemorrágica, outra hora falavam que era embolia. Como a família vai se conformar? Até um dia antes, a menina estava bem, sem nenhum problema de saúde”, diz Josefa, indignada.

Em nota, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande informou que o atendimento realizado a paciente no PS Quietude transcorreu seguindo todas as medidas e ações preconizadas nos protocolos definidos pelos órgãos reguladores da área da Saúde.

De acordo com a pasta, a equipe técnica da unidade realizou todos os procedimentos clínicos possíveis e deu total atenção para a paciente, que já chegou a unidade com fortes dores e mal estar. Esse quadro já vinha sendo apresentado no dia anterior de sua ida ao PS Quietude.  

A Sesap esclareceu ainda que a causa do óbito, de acordo com o laudo do Serviço de Investigação de Óbito (SVO), foi hemorragia da glândula supra-renal, proveniente da doença Meningococcemia, uma bactéria agressiva que pode causar a meningite. A doença tem alta taxa de mortalidade e evolui de forma agressiva comprometendo o funcionamento de órgãos vitais, fato que, infelizmente, ocorreu com a paciente.

Ainda segundo a secretaria, "não são verídicas as informações que estão sendo publicadas nas redes sociais em páginas e perfis, em sua maioria ligados a grupos políticos que atuam na Cidade, sobre qualquer tipo de erro médico ou descaso no atendimento desenvolvido no PS Quietude".

Por fim, a Sesap prestou as mais sinceras condolências a família e ressaltou que está a inteira disposição para qualquer tipo de esclarecimento sobre as condutas médicas e procedimentos adotados durante todo o atendimento da paciente.

Despesas

A família pretende realizar o sepultamento de Oberleide em sua cidade natal, na Bahia. A cerimônia fúnebre deve acontecer em um povoado da cidade de Fátima. Eles pedem ajuda para arcar com os custos de cerca de R$ 8 mil, por meio de vaquinhas e bingos.

Familiares que moram na Bahia ficaram estarrecidos com a notícia. “O esposo dela foi para lá em choque. Não se segurava em pé, desmaiando o tempo todo. Ela estava bem, nunca tinha viajado, nunca tinha saído da casa dos pais. Em tão pouco tempo aqui já aconteceu uma coisa dessas”, desabafa a cunhada.

Homem morre após esperar 3 meses por tratamento de câncer em SP (em Praia Grande)

02/08/2019
fonte: G1/Santos

Familiares de um frentista, de 44 anos, que morreu após aguardar por três meses um tratamento em hospitais públicos contra um câncer na boca, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, acusam o estado e o município de negligência. As pastas de Saúde negam qualquer erro e afirmam que prestaram toda assistência ao paciente.

Segundo a autônoma Eliude da Silva, de 46 anos, o marido Manoel Henrique de Souza foi diagnosticado com afta em maio deste ano, depois de procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade por causa de uma ferida na boca. Entretanto, após 15 dias o machucado piorou e ele teve febre. Ao retornar a UPA, exames foram feitos.

O resultado saiu após um mês e, nesse período, o frentista teve que ser internado por causa do quadro de saúde que havia se agravado. A mulher foi orientada a buscar um médico especialista, cuja consulta foi marcada uma semana depois. "Meu marido já não conseguia falar e estava parando de comer, só tomava líquido", lembra.

Diagnóstico

O exame confirmou que Manoel estava com câncer na boca. A consulta com um médico oncologista, especialista na doença, teria que ser no Ambulatório de Especialidades de Santos (SP). Havia mais dez dias de espera e ela procurou a ouvidoria da cidade por causa do estado do marido, mas afirma não ter recebido ajuda.

Enquanto os dois percorriam os hospitais da Baixada Santista, a vaga solicitada ao estado em hospital referência não havia sido disponibilizada. "Voltei, então, na Secretaria de Saúde de Praia Grande, pedindo 'pelo amor de Deus' que me ajudassem. Fui também à Defensoria Pública para tentar resolver, porque já estava desesperada".

Eliude conta que defensores conseguiram a consulta com o oncologista na Santa Casa de Santos e a radioterapia para tentar conter o avanço do câncer foi agendado. Manoel foi internado, mas morreu na segunda-feira (29) devido a complicações do quadro clínico, antes de iniciar o tratamento oferecido pelo sistema público.

"Muita dor e sofrimento. A tomografia demorou quase dois meses para sair. Peguei o resultado no dia que ele faleceu. Além disso, foram três meses para conseguir o tratamento. A garganta dele já estava tomada pelo câncer. Não fizeram nada pelo meu marido", desabafa a autônoma. Ela pensa em processar o estado e o município.

Estado e prefeituras

A Prefeitura de Praia Grande afirmou que realizou todos os procedimentos ao paciente, mas admite que as unidades de saúde da cidade não são referência para atendimento de oncologia. "Apesar disso, nesses locais, relata-se que o paciente foi prontamente atendido e as equipes passaram a solicitar uma vaga junto ao Cross", afirma.

O Cross é a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde. Ainda de acordo com a municipalidade, foi disponibilizada uma vaga para o tratamento em um hospital na capital paulista, cuja primeira consulta estava marcada para terça-feira (30) - nesta data, Manoel foi sepultado.

A Prefeitura de Santos também declarou que prestou toda assistência possível ao paciente. Segundo o município, as consultas realizadas no município via estado foram todas atendidas, inclusive a marcação com especialista na Santa Casa da cidade e, posteriormente, o agendamento para sessões de radioterapia no paciente.

Já a Secretaria de Estado de Saúde informou que a solicitação de atendimento oncológico foi cadastrada na Cross por Praia Grande no dia 12 de julho e foi feito agendamento para quimioterapia no Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho para o dia 30 de julho, não procedendo que houve demora de três meses para atendimento. O Estado afirma que o paciente teve um agendamento em 3 de julho no Sambesp e se recusou a seguir o tratamento indicado nessa unidade, que era cirúrgico.

Jovem homossexual é espancada por dupla em Praia Grande: 'Apanhar igual homem'

01/08/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Vítima ficou com vários ferimentos no rosto (Foto: Reprodução/Praia Grande Mil Grau)

Uma jovem de 19 anos foi brutalmente agredida na noite do último domingo (28), em Praia Grande. Ela caminhava pelo bairro Tude Bastos quando dois homens a obrigaram a entrar em um carro e a espancaram. Segundo a mãe da vítima, a homofobia pode ter motivado o crime. “Eles falaram que se ela quisesse ser igual a um menino, iria apanhar igual a um homem”, revela.

De acordo com a Polícia Civil, a agressão ocorreu por volta das 18h30, quando ela voltava para casa. A vítima passava por uma travessa da Rua Armando Light Filho, quando foi abordada por dois homens que estavam em um carro. Eles perguntaram o horário para a jovem, que estava com fones de ouvido e só respondeu após a dupla questionar de maneira agressiva pela terceira vez.

Em seguida, eles ordenaram que a jovem entregasse o celular. A vítima reagiu e respondeu que não entregaria o aparelho. A mãe da vítima, que prefere não se identificar, disse que a dupla, na sequência, questionou se a filha era um homem. “Eles perguntaram para ela se era um menino, já que estava vestindo bermuda e regata masculina. Ela respondeu que sim”, explica.

Após isso, um dos suspeitos desceu do veículo e começou a agredi-la com chutes e socos na região das costelas e nas pernas, e forçou a jovem a entrar no automóvel. Dentro do carro, ela recebeu socos em várias partes do corpo. A jovem foi abandonada pela dupla em uma rua do mesmo bairro. Os suspeitos fugiram sem levar nenhum pertence.

A parente conta que, após o ocorrido, a filha relatou que a homofobia pode ter motivado as agressões, já que não roubaram seu celular e mochila. O caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e segue sendo investigado pela polícia.

Bandidos armados ameaçam funcionários durante assalto a supermercado em Praia Grande

29/07/2019
A Tribuna / Santos

Ladrões assaltaram um supermercado em Praia Grande, às 9h30 de domingo (28). Um dos bandidos portava revólver e o colocou na cabeça de uma funcionária, enquanto os comparsas recolhiam R$ 900 de caixas registradoras.

O número exato de assaltantes não foi informado. O supermercado é o Cuca Leblon, situado na Rua Aurino Pereira Barbosa, no bairro Anhanguera. Os criminosos também pegaram seis pacotes de cigarro que estavam no balcão.

A ação foi bastante rápida e a funcionária disse não ter condições de reconhecer os ladrões. O supermercado não possui câmeras de segurança, conforme informou o gerente. O delegado Rodrigo Martins Iotti, da Delegacia Sede de Praia Grande, registrou o roubo.