Casal é vítima de 'chupa-cabra' em agência bancária de Praia Grande

05/11/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Um dispositivo conhecido como 'chupa-cabra' instalado em um terminal bancário foi o responsável por causar prejuízo a um casal de Praia Grande. O equipamento foi encontrado por clientes da agência na noite da última segunda-feira (4).

A vítima foi a advogada Silvana Candido da Silva. Ela foi junto ao marido a uma agência bancária na Avenida Presidente Costa e Silva, no bairro Boqueirão, para fazer um depósito, na noite de segunda-feira.

Ela relata que ambos perceberam que algo estava errado quando o caixa eletrônico não emitiu o comprovante de depósito após inserirem o envelope e finalizarem a operação. Uma pessoa que estava na mesma agência alertou o casal. Ela notou que havia um fio preso à entrada de envelopes e, ao puxar, soltou o dispositivo.

"Eu achei um absurdo. Estava indo fazer o depósito do aluguel de imóveis e fui vítima. Agora está perigoso depositar", desabafa.

Guardas civis municipais foram acionados e acompanharam o casal até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência. A Polícia Militar orienta que, em casos semelhantes, os clientes contatem a corporação por meio do telefone 190.

Suspeito morre após troca de tiros com policiais da Rota em Praia Grande, SP

04/11/2019
fonte: G1 / Santos

Um homem morreu e dois fugiram durante uma troca de tiros, na noite deste domingo (4), no bairro Jardim Anhanguera em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A Polícia Militar encontrou drogas e um rádio transmissor com o suspeito.

Segundo apurado pelo G1, uma equipe da Ronda Ostensiva Tobias de Aguias (Rota) estava em patrulhamento pelo Jardim Anhanguera quando, por volta das 22h, moradores avisaram aos policiais que homens armados estavam vendendo drogas no mesmo bairro.

Os policiais seguiram a pé por um matagal pela direção indicada, no fim da Rua Vinicius de Moraes. Lá, os agentes encontraram um contêiner com três homens que, ao avistarem os policiais, fugiram para dentro da mata.

Um deles, durante a fuga, efetuou disparos de arma de fogo em direção aos policiais, que revidaram. O suspeito foi baleado e caiu. Com o homem foi encontrado um rádio transmissor.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e o homem atingido foi encaminhado ao pronto-socorro do bairro Jardim Quietude, onde não resistiu. No local onde estava o contêiner, foram encontrados 3,9 kg de maconha e cocaína e produtos para embalagem de entorpecentes.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, as armas dos policiais e do suspeito foram apreendidas e encaminhadas para perícia. O caso foi registrado no DP Sede de Praia Grande como drogas sem autorização ou em desacordo e homicídio simples (morte decorrente de intervenção policial).

Polícia investiga assassinato de um morador de rua na orla de Praia Grande

04/11/2019
fonte: A Tribuna

Um rapaz com trejeitos femininos é acusado de assassinar um morador de rua no calçadão da orla de Praia Grande. O crime aconteceu por volta das 5h de sábado (2). Identificada apenas como Fabrício Mendes da Silva, a vítima não portava documentos e morreu no sábado à noite, durante cirurgia no Hospital Irmã Dulce.

Testemunha do homicídio, a companheira de Fabrício contou que o casal chegou em Praia Grande, procedente da Bahia, e começou a beber no calçadão.

Em dado momento, o criminoso se aproximou e ofereceu cerveja, mas Fabrício recusou, alegando que não gosta deste tipo de bebida. O desconhecido se irritou com a recusa, ofendeu a vítima e a agrediu com uma canecada no rosto. Em seguida, foi embora e voltou momentos após armado de faca ou canivete.

Sem nada falar, o criminoso desferiu um golpe na região abdominal de Fabrício e fugiu. O ataque aconteceu na altura da Avenida João André Quintale, no Mirim.

A mulher da vítima informou que o assassino aparenta 25 anos, além de ter trejeitos femininos. Ele usava camisa florida e boné. A equipe do delegada Lyvia Cristina Bonella registrou o homicídio.

PM diz que policiais estupraram garota dentro de viatura em SP e pede expulsão (em Praia Grande)

01/11/2019
fonte: G1 / Santos

A Corregedoria da Polícia Militar concluiu o Inquérito Policial Militar (IPM) e instaurou um processo regular administrativo que poderá resultar na expulsão dos PMs envolvidos no estupro de uma jovem de 19 anos, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O crime teria ocorrido dentro da viatura policial.

A vítima havia relatado em entrevista ao G1 que voltava da festa de uma amiga, em junho deste ano, quando pediu ajuda a dois policiais, perguntado onde encontrava um ponto do ônibus. Eles teriam oferecido carona e um dos policiais entrou com ela no banco de trás, a estuprando durante o percurso.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os dois permanecem presos, preventivamente, no Presídio Militar Romão Gomes. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Praia Grande ainda segue investigando o caso em sigilo.

"O IPM concluiu que houve crime de estupro e propôs a expulsão dos dois. A Justiça Militar é dura com esse tipo de crime. Acredito que serão condenados. A Polícia Civil, infelizmente, ainda não concluiu o Inquérito Policial, e olha que é Delegacia da Mulher. Mas sei que eles passarão pelo Tribunal da Justiça Militar", explica o responsável pela Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, Benedito Domingos Mariano.

O Presídio Militar Romão Gomes, onde estão os policiais militares investigados, Danilo de Freitas Silva e Anderson Silva da Conceição, é localizado na Zona Norte da capital. No local, só há PMs que tiveram prisões temporárias ou preventivas decretadas e aqueles que foram condenados pela Justiça. Caso eles sejam expulsos, deverão ser encaminhados a um presídio comum.

Relembre o caso

Em entrevista ao G1, a vítima relatou que voltava da festa de uma amiga, em 12 de junho, quando pediu ajuda a dois policiais, perguntado onde encontrava um ponto do ônibus. "Eu estava vindo de outra cidade e tinha perdido o ponto de descida em São Vicente, onde moro. Então tive que descer em Praia Grande, por isso pedi ajuda", contou.

De acordo com a jovem, nesse momento, os policiais ofereceram carona até o Terminal Rodoviário Tude Bastos, na mesma cidade, afirmando que seria mais fácil para ela conseguir pegar um ônibus.

A menina relata que sentou no banco de trás da viatura e um dos policiais sentou ao seu lado. Com o carro em movimento, ela conta que ele começou a puxar seu cabelo para que ela o beijasse. Momentos depois, ele a estuprou.

A jovem relatou que ficou em estado de choque quando o policial parou de abusar sexualmente dela. “Me deixaram na rodoviária como se nada tivesse acontecido”. Com medo, ela afirma que saiu sem olhar para trás e acabou esquecendo o celular no banco da viatura. "Ele ainda teve coragem de perguntar se estava tudo bem. Eu só queria ir embora", acrescentou.

De acordo com a vítima, o processo de recuperação foi a parte mais difícil. "Tinham muitas pessoas me julgando, falando coisas horríveis. Me apontaram como mentirosa e falaram que eu queria fama. Até compararam com outros casos", desabafou.

Imagens gravadas por câmeras de segurança mostraram um dos policiais militares investigados por estuprar a jovem de 19 anos, entrando no banco de trás da viatura junto com a vítima. De acordo com a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, em depoimento a Polícia Civil, os PMs haviam relatado que ambos teriam ido nos bancos da frente do veículo.

Os policiais militares inicialmente foram afastados. Pouco tempo depois, um laudo pericial apontou indícios de violência sexual contra a jovem de 19 anos e eles tiveram a prisão preventiva decretada.

Investigado pela PF arrematou quiosques em Praia Grande, acusa vereador

01/11/2019
fonte: Jornal Diário do Litoral / Santos

Em um vídeo, postado em seu perfil no Facebook, o vereador de Praia Grande, Alexandre Correa Comin, o Delegado Comin (PTB), fez uma denúncia grave envolvendo a licitação de concorrência pública para a escolha dos permissionários que deverão explorar os 31 quiosques da orla da Cidade: Manuel Fernandes de Bastos Filho, o Maneco, denunciado pela Operação Santa Teresa, da Polícia federal (PF), teria conseguido quatro dos primeiros cinco arrematados através de parente. Assista abaixo.


"Maneco foi denunciado junto com o nosso prefeito Alberto Mourão, em 2008. Mourão acaba com cento e poucos quiosques do povão para dar para os amigos dele, é isso?", questiona. O vereador afirma ainda que Maneco e esposa terão que investir um milhão, porque teriam que pagar mais de R$ 800 mil à Prefeitura antes dos equipamentos estarem prontos.

"Vai gastar ainda com a construção dos quatro quiosques. Se eu descobrir que o dinheiro tem relação com os desvios do BNDES, vamos voltar a conversar", ameaça o parlamentar que, no vídeo, ainda fez questão de atualizar a situação do prefeito Alberto Mourão na Operação Santa Teresa.

"É réu em processo criminal por corrupção passiva e uso de documentação falsa. Em outro processo, por dano ao erário", finaliza o vereador que, procurado, não quis acrescentar nada além do que falou no vídeo. "Tudo está lá", resumiu, acreditando que existe no mínimo uma questão moral a ser discutida.

No vídeo, Comin expõe diálogo antigo entre Maneco e o então assessor especial do Gabinete de Mourão Jamil Issa Filho, que foi preso em 2013 por agentes da Polícia Federal juntamente com um diretor de uma construtora. Issa também não foi localizado.

A Operação Santa Teresa foi deflagrada há 12 anos (2007). Nela, Maneco foi acusado por crime de formação de quadrilha, favorecimento da prostituição, casa de prostituição, rufianismo, tráfico interno de pessoas, desvio na aplicação de financiamento e lavagem de dinheiro. Ele não foi encontrado pela Reportagem.

A PF também apurou liberação de financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), por meio da exploração de prestígio político; acompanhamento dos recursos às beneficiárias; dissimulação dos recursos desviados por meio de expedientes fraudulentos, emissão de notas fiscais falsas por serviços jamais realizados, o depósito na conta de empresas e repartição do produto criminoso.

A Operação Santa Teresa começou com uma investigação sobre uma casa de prostituição, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, que também estaria envolvida com o tráfico de pessoas interno e externo. No curso das interceptações autorizadas judicialmente apareceram denúncias sobre financiamentos públicos, reuniões com políticos e pagamentos de comissões. A investigação passou a se focar em duas diferentes modalidades de crime: o financeiro e a prostituição e tráfico de mulheres.

PROCESSAR.

O prefeito Alberto Mourão resolveu não se manifestar sobre a Operação Santa Teresa mas, por intermédio da Assessoria de Imprensa, disse que irá processar Comin. "Vou tomar medidas judiciais. Ele está falando que existe um 'conluio', então vou às vias da Justiça para que ele possa esclarecer isso", disparou o prefeito.

Revelou que causa estranheza a atitude do vereador e que é importante salientar "que estamos em um período eleitoral e que algumas pessoas querem criar factoides. Não querem solução, não vão buscar respostas para os problemas. São pessoas do tipo o quanto pior melhor".

Disse que o parlamentar "nunca trabalhou ao longo desses quatro anos em prol da sociedade. Por exemplo, ele, sendo delegado, não teve a atitude de atravessar a rua e falar com o secretário do Estado sobre alternativas para questões de segurança. Eu trabalhei e lutei sozinho pela vinda da 3ª Companhia para Cidade, para aumentar o efetivo de policiais. Consegui com trabalho duro, tratando junto ao Governo do Estado, uma valorização dos policiais com a mudança das delegacias para classe dois. A sociedade vai julgar esses factoides. Acredito que tenho mais realizações do que defeitos", dispara.

SOBRE A CONCORRÊNCIA.

Mourão disse que não é a primeira concorrência pois, ano passado, a primeira publicação não logrou êxito por conta da desistência do vencedor, que teria que construir 32 quiosques e outros equipamentos públicos. O segundo processo também não logrou êxito, dando deserto. A partir daí, explica, decidiu-se reduzir para 20 a quantidade de quiosques e o número de obrigações, com lance individual para cada quiosque, não impedindo que o mesmo participante fizesse mais de uma oferta. "É até sadio que ninguém saiba quem fez a proposta. Se o cidadão atende as determinações e não cumpre punição, não há problema. Não sei se ela é parente e não sou amigo dessa pessoa (Maneco)", comenta o prefeito, que garante não haver irregularidade nos valores da outorga de concessão. (Carlos Ratton)

Procon autua hipermercado com produtos vencidos em Praia Grande

01/11/2019
fonte: G1 / Santos

Fiscais do Núcleo Regional da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) autuaram uma unidade da rede de hipermercados Extra, localizada no terreno(*) de um shopping na Avenida Ayrton Senna da Silva, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, por comercializar produtos com a validade vencida e outras irregularidades.

(*) O terreno é o Shopping Litoral Plaza que fizeram questão de não relatar.

O órgão informou ao G1, nesta quinta-feira (31), que a autuação foi feita em uma operação de rotina no estabelecimento e que, ao todo, foram encontrados 75 produtos fora da validade. Porém, as marcas e tipos dos produtos não foram identificados.

Além do prazo de validade, o Procon-SP também encontrou erros como produtos sem informações dos ingredientes, um leitor ótico quebrado e outros sem o cartaz de informação da localização do equipamento, além do não cumprimento da oferta em kits de promoção, como no caso de um produto "leve seis e pague cinco".

Ainda de acordo com o órgão, a rede deverá responder um processo administrativo devido às irregularidades detectadas.

Sementes descartadas

Em nota enviada ao G1, a rede de hipermercados Extra informou que “os produtos com validade vencida eram sementes do setor de jardinagem e foram imediatamente descartadas. No que diz respeito aos demais apontamentos da fiscalização, a rede informa que foi orientada pelo órgão sobre como proceder para permanecer de acordo com as normas e está realizando as adequações necessárias”.

Homem se passa por funcionário da prefeitura e aplica golpe em moradores de SP (em Praia Grande)

31/10/2019
fonte: G1 / Santos

Um morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, registrou um boletim de ocorrência para relatar que caiu em um golpe aplicado por um homem que se passou por funcionário da prefeitura. O rapaz afirmou que o golpista, Claudiney Simões Vian, fez outras vítimas na região. A informação foi confirmada pela Polícia Civil ao G1 nesta quinta-feira (31). O investigado está preso.

"Eu conheci o Claudinei em um posto de gasolina que ele frequentava e eu também, onde acabamos ficando amigos. Durante uma conversa, ele afirmou que em Praia Grande havia muitas casas com dívida na prefeitura e que ele conseguia vendê-las e regularizá-las, se apresentando como advogado da Prefeitura Municipal", conta Flávio Luiz Pádula, de 35 anos.

Depois, segundo a vítima, eles combinaram de se encontrar na casa do golpista, para conversar melhor sobre o assunto e conhecer os imóveis que poderia comprar. "Lá, descemos até uma casa que realmente parecia abandonada ao lado do prédio dele, e ele me afirmou que aquela era uma das casas que devia muito IPTU, perguntando se eu me interessava", conta.

Golpe

O morador conta que se interessou e falou que queria adquirir o imóvel, assim como outras três residências que o estelionatário o mostrou. "Em questão de valores, o suspeito teria informado que geralmente cobrava R$ 30 mil em cada casa para fazer essa negociação, mas como eu era conhecido iria cobrar só o valor da documentação, de R$ 6 mil, dando R$ 2 mil de entrada e os R$ 4 mil assim que eu pegasse a casa, que seria em torno de 30 a 40 dias", relata.

O rapaz informou ainda, segundo relata a vítima, que toda a documentação seria feita conforme previsto a lei, garantindo até mesmo a escritura. A vítima fechou negócios com o suspeito, acreditando estar comprando pelo menos duas casas e antecipando o valor de R$ 7.500 ao homem. Depois disso, o estelionatário começou a evitá-lo e, segundo ele, sempre arrumava uma desculpa para não mostrar os imóveis.

Outras vítimas

Foi assim que Flávio relata que começou a desconfiar e acabou conhecendo um idoso, que também havia sofrido o mesmo golpe. A segunda vítima teria relatado a ele que depositou R$ 16 mil ao golpista e que mais pessoas também teriam sido vítimas de estelionato por parte do suspeito.

"Depois disso, ele nunca mais me recebeu em sua casa e não foi mais ao posto de gasolina. Levantei toda a ficha dele e vi que não era funcionário público e que já tinha vários processos em seu nome. Descobri muitas outras vítimas desse golpe", relata.

"O cara tem uma lábia muito boa, conversa bem, sabe explicar tudo e se aproveitou de termos pego amizade. Nunca iria desconfiar de uma pessoa que saia comigo na balada, que fui almoçar e jantar na casa dele. Teve vítimas que eu soube que ele pegou mais de R$ 10 mil", conta.