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Alunos espancados por colegas em escola de SP (em Praia Grande foram levados para o 'banheiro da morte'; entenda
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Roubo de carga cai na Baixada Santista, apesar de alta em Praia Grande e Santos
Guarujá, São Vicente, Praia Grande e Bertioga têm recorde de furtos em 2023
Quatro cidades da Baixada Santista, em São Paulo, tiveram recorde de furtos em 2023, o primeiro ano da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Bertioga registraram a maior alta do crime da série histórica, iniciada em 2001.
No ano passado, das 9 cidades da Baixada Santista, 6 tiveram alta no índice criminal ligado ao comércio ilegal de celulares roubados.
Bertioga teve a maior alta do ano, com 22% mais ocorrências do que em 2022, quando foram comunicados 1.419 casos. Em 2023, saltou para 1.735. Em comparação com 2021, a cidade quase dobrou no ano passado a quantidade de furtos.
Praia Grande foi o município com maior número de furtos, com 6.864 ocorrências, seguido por Santos (6.616), São Vicente (4.654), Guarujá (4.412), Itanhaém (2.516), Mongaguá (1.931), Bertioga (1.735), Peruíbe (1.670) e Cubatão (1.376).
Praia Grande teve em 2023 o terceiro ano consecutivo de altas nos furtos —em relação a 2021, houve aumento de 32% nas ocorrências.
Em Guarujá, a tendência de alta nos furtos segue ininterrupta desde 2019, após seis anos seguidos de baixa no indicador criminal. Em relação aos roubos, o balneário teve dois anos de crescimento consecutivos, 2022 e 2023, com salto de 25,5% no ano passado.
O mesmo ocorreu em São Vicente, que teve duas altas seguidas e viu um aumento de 65% no número de ocorrências de roubo em 2023 na comparação com 2021.
Em Santos, 2022 foi um dos anos mais violentos da cidade, quando houve um salto de 37% nos roubos em comparação a 2021, após sete anos seguidos de quedas nesse tipo de crime. No ano passado, manteve patamar parecido. Em relação aos furtos, o município mantém tendência de alta desde 2021.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), da gestão Tarcísio de Freitas, disse que, na Baixada Santista em 2023, houve a recuperação de 2.326 veículos roubados e furtados, um aumento de 42,1% em relação ao ano anterior, e que 853 armas ilegais foram apreendidas, um crescimento de 19,1%. No período, foram presos 11.246 infratores, 9,5% a mais em comparação com 2022.
A Operação Verão, que reforça o policiamento no litoral durante o período de férias, resultou, até o momento, na prisão de 286 adultos e apreensão de 19 menores, segundo a pasta. Entre eles estavam 129 foragidos da Justiça.
Entre as cidades que tiveram queda nos registros de furtos, Itanhaém teve a maior retração, com 14% menos ocorrências do que no ano anterior. Mongaguá e Peruíbe registraram, respectivamente, 11% e 8% menos furtos no mesmo período.
A alta histórica de furtos na Baixada Santista já havia sido constatada em balanço prévio das estatísticas criminais de 2023, entre janeiro e novembro.
Policiais que atuam na região ouvidos pela reportagem indicaram que, assim como em outras partes do estado, o celular é o item mais visado, além de bicicletas e motos.
Em relação aos roubos, cinco municípios tiveram um 2023 com maior número de assaltos do que no ano anterior. O mais violento foi São Vicente, onde foram registrados 32% mais ocorrências, seguido por Guarujá (26%), Cubatão (24%), Praia Grande (16%) e Bertioga (5%).
Em Santos, Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe caíram as ocorrências desse tipo.
A alta recorde de furtos também acometeu o estado de São Paulo no ano passado, quando foram registradas 576.278 ocorrências do tipo. O número é o maior da série histórica e 2,4% a mais do que o observado no período anterior (562.610).
Situação semelhante foi constatada na capital, onde os furtos atingiram patamar histórico. Foram 250,8 mil ocorrências ante 235,4 mil em 2022.
Chamado de crime de ocasião, o furto de celular é um crime de menor potencial ofensivo, mas o crescimento dos registros leva a uma crescente sensação de insegurança na população, segundo Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.
Para o pesquisador Guaracy Mingardi, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as estatísticas refletem a expansão do crime de receptação de celular roubado por se tratar de um item rentável e fácil de revender. "O ladrão rouba celular porque é mais fácil, é rentável. Tem celular que o ladrão vai ganhar mais ou menos a mesma coisa do que ele ganha se roubar um carro, e o risco é menor", diz. "E [o aumento de furtos] vai continuar acontecendo. Não tem trabalho para se evitar o furto de celular", continua.
Além disso, o pesquisador explicou que o ano passado consolidou o período pós-pandemia em que as pessoas voltaram à vida normal sem as restrições impostas pela Covid-19. "O pessoal começou a ir mais para praia. Então, vai ter mais turista e mais celular circulando nessas cidades."
Em Praia Grande: Ex-delegado geral da Polícia Civil é assaltado com arma na cabeça ao lado de esposa no litoral de SP
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Adolescente de bicicleta é atropelado por caminhão ao parar para pedestres no litoral de SP (em Praia Grande)
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Casal homossexual é agredido em mercado de Praia Grande e aponta preconceito: 'Tomados de ódio'
Um casal homoafetivo, de 23 e 29 anos, foi vítima de agressões na noite da última terça-feira (14) dentro de uma unidade da Rede Cuca, na Avenida Doutor Vicente de Carvalho, na Ocian, em Praia Grande. As vítimas estavam na Cidade à turismo e relataram que foram agredidos e xingados com ofensas de cunho homofóbico.
A Tribuna conversou com as vítimas, um publicitário, de 23 anos, e um psicólogo, de 29, que narraram que estavam no mercado para fazer compras e viram dois homens com latas de cerveja na mão. Eles pareciam estar um pouco bêbados. Quando o casal passou pelos rapazes, descrevem ter escutado insultos vindo deles, dizendo que “não gostavam de ‘viadinhos’”.
“Nesse momento eu peguei e perguntei o que eles tinham dito. Eles vieram para perto, insultando a gente e falando que iam ‘quebrar nossa cara’. Um deles chegou a levantar a mão, falei que ninguém ia bater em ninguém, mas eles começaram a esmurrar a gente”, comentou o publicitário.
“Eles deixaram claro o tempo todo que não gostavam de ‘viadinho’ e que a gente merecia apanhar”, relembrou o psicólogo sobre as agressões. Ele ressaltou que deixaram evidente que se tratava de um ataque homóbico e que em momento algum tiveram assistência da equipe do mercado.
Foram socos e chutes que deixaram hematomas no psicólogo, que foi a maior vítima das agressões por não conseguir se defender devido a um deslocamento no ombro. Já o publicitário disse que conseguiu revidar os ataques em alguns momentos, porém no início ficou paralisado diante da situação.
“Ninguém ajudou, ninguém fez nada. Essa foi uma das minhas maiores revoltas. Virou um tumulto. Quando viram que eles não paravam de bater, conseguimos tirar eles de cima do meu namorado. Eles estavam tomados de ódio e raiva. Depois que a briga acabou, separaram a gente e ele continuava naquela. Quando fui para a parte de trás do mercado, me falaram que eles estavam arrumando confusão na porta chamando uma menina de ‘sapatão’”, desabafou o publicitário.
A agressão aconteceu próximo ao açougue do mercado e, segundo o casal, funcionários estavam presentes. Uma idosa que presenciou a cena foi a única a se manifestar contra as agressões. Após a saída dos rapazes, eles afirmaram que a equipe da Rede Cuca se mobilizou para dar água e prestar auxílio, mas que ninguém sequer chamou a Polícia Militar (PM).
“Estou inseguro de voltar lá. Ninguém (do mercado) mandou uma mensagem para a gente, a gente está indo atrás, tentando ligar e ninguém atende. Eles estão bloqueando comentários, então é isso. A gente não teve realmente nenhum suporte assim. A única coisa que aconteceu foi que alguns funcionários por conta própria vieram falar com a gente”, ressaltou.
Na sequência, o casal procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência sobre o caso, como lesão corporal e injúria. A carteira de um dos agressores, de 22 anos, caiu e foi encontrada, o que possibilitou que o registro lhe identificasse. O outro envolvido ainda não foi identificado.
Eles passaram por exames periciais de corpo de delito e agora comentaram que buscam por maneiras de superar o trauma. “Depois a gente foi no mercado comprar as coisas e tive uma crise de choro, porque eu estava com muito medo. Fico muito assustado e mal. Então, fisicamente estou conseguindo me recuperar, mas não sei descrever o que eu estou sentindo, o tamanho da humilhação”.
A Reportagem tentou contato com a Rede Cuca para um posicionamento sobre o caso, porém não obteve um retorno até a publicação desta matéria. Nas redes sociais, foi divulgada uma nota de repúdio contra o ato de violência motivado por homofobia.
“O ato criminoso de violência contra este casal revela a emergência da intolerância e do conservadorismo, observado não apenas em crimes como este, mas também em discurso e práticas preconceituosas, presentes em diversas instâncias do cotidiano brasileiro atual”, relatou em nota.
A Rede manifestou nas redes sociais o total apoio e solidariedade aos clientes agredidos. Também disse que desejam que, por meio de suas práticas, consigam contribuir para construção de uma sociedade “menos violenta e mais humanizada”.
Donos de adega são presos por falsificação e adulteração de bebidas alcoólicas no litoral de SP (em PRAIA GRANDE); VÍDEO
Dois proprietários de uma adega, de 26 e 33 anos, foram presos suspeitos de falsificar e adulterar bebidas alcoólicas e contrabandear cigarros, no bairro Trevo, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas pelo g1, nesta sábado (11), mostram o líquido de uma das garrafas sendo analisado e o resultado apontando o produto como falso. (veja o vídeo).
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade foram até o estabelecimento para cumprimento de uma ordem de combate à comercialização de bebidas falsificadas, de cigarros eletrônicos e contrabandeados na manhã da última quinta-feira (9).
Os policiais foram recepcionados na adega pelos proprietários e encontraram uma prateleira no estabelecimento com cigarros de origens paraguaia e indiana, ambos têm vendas proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ao todo, 970 carteiras de cigarros foram apreendidas pelos policiais e serão encaminhadas à Polícia Federal. Além disso, foram apreendidos três cigarros eletrônicos e oito embalagens de essências líquidas para uso desses dispositivos, proibidos pela Anvisa.
Os policiais também apreenderam bebidas alcoólicas na adega, entre elas: seis garrafas de whisky falsos, além de 16 garrafas de licor e quatro de gin que, embora mantivessem as características originais, tinham sinais de violação nos selos e contrarrótulo, indicando tentativa de fraude.