Santos e Praia Grande, na Baixada Santista, mantêm alta de roubos de carga em 2024

06/06/2024
fonte: Folha de São Paulo
Notícia na íntegra: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/06/santos-e-praia-grande-na-baixada-santista-mantem-alta-de-roubos-de-carga-em-2024.shtml

Na contramão dos números de todo o estado de São Paulo, as cidades de Santos e Praia Grande, no litoral paulista, registraram aumento de roubos de carga entre janeiro e abril deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

As altas registradas foram, respectivamente, de 75% e 50%. Os casos notificados em Santos foram de 8 para 14, e os números de Praia Grande subiram de 34 para 51. As duas cidades também registraram alta no primeiro bimestre e no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os mesmos períodos de 2023.

A queda em todo o estado foi de 22,4%, com 1.598 roubos de carga nos primeiros quatro meses de 2024 ante 2.060 no mesmo período de 2023, primeiro ano da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

dois caminhões transitam em velocidade pela pista, o que é indicado por parte da imagem borrada dois caminhões transitam em velocidade pela pista, o que é indicado por parte da imagem borrada 

Também tiveram aumento no primeiro quadrimestre as ocorrências em Presidente Prudente (foram 4 casos em 2024 ante 1 em 2023), e Piracicaba, com 61 registros em 2024 e 57 no ano passado.

A Baixada Santista registrou recorde de roubos de carga em 2023. No primeiro quadrimestre de 2024 foram 101 registros ante 150 em 2023. Embora a redução seja de 32,7% nos nove municípios que compõem a região, o número ainda é mais que o dobro do que os 42 roubos registrados de janeiro a abril de 2022, antes da explosão de casos.

A Folha questionou a SSP (Secretaria da Segurança Pública) sobre a alta de roubos de carga nas cidades de Santos e Praia Grande —no primeiro bimestre a alta foi de 150% e 82,4%, respectivamente, e no trimestre o crime subiu 57% e 38%.

A pasta afirmou, em nota, que as políticas adotadas possibilitaram a reversão da tendência de alta de roubos de carga no Deinter 6 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), que compreende as nove cidades da Baixada Santista e outros 15 municípios no interior.

"Nos quatro primeiros meses deste ano, os casos desta natureza caíram 24,2%, em comparação com igual período de 2023. Se analisado apenas o mês de abril, o recuo foi de 19,5% —terceira queda consecutiva, já que em fevereiro os roubos de carga reduziram 26,2%, e em março 51%", diz a nota.

Até abril, a Baixada Santista permaneceu sob a Operação Verão, a mais letal desde o Carandiru, que aumentou o efetivo na região com mais 3.108 policiais militares para coibir crimes na região.

Roubos de carga tiveram aumento exponencial em 2023 na região da Baixada Santista

No comunicado de encerramento da operação, a SSP afirmou que foram designados de forma permanente mais 341 policiais para a região. Questionada sobre a redução dos policiais, a pasta não respondeu. Na nota enviada, afirma que mantém esforços para combater roubos de carga.

"Além disso, por meio do programa Pró-Carga, tem atuado no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento a este tipo de crime em todo o estado", diz a pasta.

Fogo em brinquedo de parque de diversões causa pânico em SP (em Praia Grande)

03/06/2024
fonte: Metrópoles
Endereço da notícia e do vídeo: https://www.metropoles.com/sao-paulo/video-fogo-em-brinquedo-de-parque-de-diversoes-causa-panico-em-sp

Atração em Praia Grande estava lotada com pessoas quando sofreu um curto-circuito e começou a soltar fumaças; ninguém ficou ferido

São Paulo — Um incêndio em um brinquedo de parque de diversões causou pânico entre os moradores de Praia Grande, no litoral de São Paulo, na noite de sábado (1º/6). Os visitantes aproveitavam as atrações de uma festa junina municipal quando o equipamento começou a soltar fumaça. O local foi evacuado e ninguém se feriu.

O brinquedo, do tipo ‘Surf’, prende as pessoas em um banco que sobe e desce, e pegou fogo enquanto o banco estava no alto. O incêndio começou após um curto-circuito na cabine de comando. Pouco depois, o banco desceu, permitindo que as pessoas fossem retiradas em segurança. Em vídeos gravados, é possível ver o momento em que as pessoas fogem correndo do equipamento (veja abaixo).

O brinquedo faz parte das atrações itinerantes da Vila Junina, festa municipal que deve durar o até o fim de junho no Kartódromo Municipal de Praia Grande. No sábado à noite, quando aconteceu o incêndio, a cidade recebia o show da cantora Wanessa Camargo. Após o incidente, o brinquedo foi desligado para manutenção. A empresa responsável informou que irá trocar toda a fiação antes de reativá-lo.

Grupo de bandidos invade e rouba prédio em Praia Grande

02/06/2024
fonte: A Tribuna / Santos
Endereço da notícia e do vídeo: 

Vídeo mostra o momento em que os homens roubam as bicicletas (Reprodução)  Cinco bicicletas foram roubadas de um prédio por um grupo com três bandidos na madrugada de quarta-feira (29) no bairro Ocian, em Praia Grande. A ação criminosa foi registrada por imagens de monitoramento que mostram o momento em que elas são retiradas da garagem do prédio, que fica na Avenida Vicente de Carvalho.  

Moradora do edifício, a artista plástica Camila Lima Arruda Câmara, de 35 anos, contou para A Tribuna que, entre as bicicletas levadas, uma era sua. Como registrado na gravação, dois homens participaram da ação, pegando uma bicicleta de cada vez, realizando o percurso algumas vezes. “Ele pegou a primeira bicicleta, foi embora e depois voltou com outros dois homens e eles pegaram outras. A minha estava com uma trava de moto, eles arrombaram e levaram”.  

A vítima relatou que já houve outras tentativas, e que ela já perdeu quatro bicicletas. Também afirmou que a região se tornou perigosa, e não tem fiscalização para impedir esses acontecimentos. “É muito difícil a gente viver assim, com essa insegurança de ficar pensando quando vão roubar".  

Posicionamento  

A reportagem de A Tribuna entrou em contato com a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) que informou, em nota, que a Polícia Civil investiga o furto em questão. O caso foi registrado como furto na delegacia eletrônica, sendo a área dos fatos, o 2° Distrito Policial (DP) de Praia Grande.

Enfermeira se nega a atender pessoas passando mal e gera confusão em UPA de Praia Grande; VÍDEO

15/05/2024
fonte: A Tribuna / Santos

Uma confusão foi registrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Samambaia, em Praia Grande, no dia 6. Em vídeo enviado para A Tribuna, é possível ver o momento em que as pessoas que estavam esperando o atendimento se revoltam. (Veja vídeo no site da Tribuna)

Carolina Oliveira do Nascimento, de 42 anos, participou do desentendimento e contou para A Tribuna o que aconteceu. Ela foi à unidade com a filha, de 14 anos, e o filho, de 8, que apresentou suspeita de dengue. Ao chegar, por volta das 17h, o local estava lotado e as crianças aguardavam para serem chamadas.

“A fila estava na rua e os funcionários nos trataram com imenso descaso. Eu fui ficando nervosa, porque o meu filho e outras crianças estavam passando mal, e tudo isso aconteceu na hora da troca de plantão", afirmou.

Durante a troca de plantão, segundo Carolina, a chefe da enfermaria entrou em horário de trabalho. Com a chegada dela, de acordo com a mãe, tudo piorou, porque a profissional estava dando o termômetro para as próprias mães medirem os filhos. Nesse momento, a filha de Caroline viu um homem encostado na parede, prestes a desmaiar. No desespero, Carolina pegou uma cadeira de rodas que estava na sua frente e colocou o rapaz para sentar-se. “Eu o levei em direção a essa enfermeira e ela falou que era apenas uma crise de ansiedade e que não iria atendê-lo.”, explicou.

Depois de Carolina insistir, o homem foi atendido e levado para a emergência e, nesse momento, outra pessoa começou a passar mal. Carolina também levou esse paciente até a enfermeira, que, segundo ela, bateu a porta na cara dele, falando novamente que não iria realizar o atendimento. Outras pessoas começaram a discutir com a profissional.

Carolina contou ainda que os demais profissionais da unidade de saúde estavam concordando com os pacientes, que lutavam pelo direito de atendimento. “Meu filho estava queimando de febre, sem se alimentar. Poderia ter acontecido alguma coisa com ele durante a espera. Foi caótico e as pessoas devem gritar pelos seus direitos”, desabafou.

Posicionamento

A Tribuna entrou em contato com a Prefeitura de Praia Grande. Confira a resposta na íntegra:

A UPA Samambaia informa que nesta segunda-feira (6) uma acompanhante de um paciente que já havia sido atendido começou a deslocar pacientes que estavam aguardando pela triagem até o corredor de atendimentos médicos da unidade, atitude que pode, inclusive, colocar em risco as vidas daqueles que aguardavam.

A triagem de pacientes é essencial em serviços de saúde, pois identifica rapidamente os pacientes com quadros mais graves e instáveis, garantindo que recebam atendimento imediato, enquanto aqueles com condições menos urgentes podem aguardar com segurança. Isso otimiza o tempo dos profissionais e salva vidas. A UPA ainda esclarece que a enfermeira não negou atendimento aos pacientes em momento algum, apenas solicitou que o fluxo da unidade fosse respeitado. É importante ressaltar que nenhum dos pacientes encaminhados pela acompanhante necessitava de atendimento de urgência e emergência.

A UPA lamenta a agressão sofrida por sua colaboradora e prestará todo auxílio necessário.

Idosa cai após tropeçar em calçada com elevação e lesiona braços, joelho e costela em Praia Grande

15/05/2024
fonte: A Tribuna / Santos

Uma idosa de 78 anos tropeçou e caiu enquanto caminhava na calçada, sofrendo danos pelo corpo, na sexta-feira (10), em Praia Grande. O marido dela, Robson Luís Borges, de 49 anos, que trabalha como iluminador, contou para A Tribuna que não é a primeira vez que isso acontece.

Por volta das 15h30 de sexta-feira, o iluminador e a esposa, Marlene de Melo Pacheco Pereira, decidiram ir ao banco, mas não esperavam o que aconteceria no caminho.

Na Avenida Presidente Kennedy, na altura do número 8.179, Marlene tropeçou e caiu por conta de uma elevação que havia na calçada. “Há umas elevações que forçam a gente a torcer o pé, e muitos buracos. Às vezes, são vários degraus elevados na calçada. Você está num plano e vê vários degraus elevados com os pisos que eles põem, nas lajotas”, diz Robson.

O local do tombo foi em frente à Unidade de Saúde da Família (Usafa) Mirim. Logo em seguida, Robson e a esposa foram até o local para que a idosa recebesse atendimento. Marlene realizou exames como raios X e tomografia. De modo geral, ela machucou os dois braços, sendo que um deles precisou ser engessado, além de joelho e costela. A idosa também precisou tomar algumas injeções. “Tenho que ajudar a deitar e dar banho nela”, conta o marido.

Robson também lembrou que a esposa possui uma filha com necessidades especiais, que precisa da ajuda da mãe. “(Marlene) vai na casa da filha dela e faz almoço. Isso atrapalhou toda a rotina. Ela não passou nem o Dia das Mães com a filha, está muito chateada”.

homem de 49 anos também cobrou manutenção para as calçadas do município. “É um descaso ver que só tomam conta da orla, porque o lado da (Avenida) Presidente Kennedy é abandonado”, critica.

Resposta

A Prefeitura de Praia Grande informou que enviará uma equipe ao local para verificar as condições da calçada e efetuar os eventuais reparos necessários no trecho.


Jovem é baleado por atiradores de moto no litoral de SP (em Praia Grande)

15/05/2024
fonte: G1/Santos

Um jovem, de 23 anos, ficou ferido após ser baleado por atiradores desconhecidos em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, nesta quarta-feira (15), dois criminosos passaram de moto efetuando disparos contra a vítima.

O jovem contou aos policiais que estava em frente à casa da namorada, localizada no bairro Tude Bastos, quando foi surpreendido pela dupla que passou atirando em cima de uma moto. A vítima foi atingida na nádega esquerda e o projétil saiu pelo fêmur direito.

O homem foi socorrido ao Hospital Irmã Dulce. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como tentativa de homicídio no início de terça-feira (14).

A Polícia Civil de Praia Grande investiga as circunstâncias do crime e trabalha para identificar os atiradores. Procurado pelo g1, o Hospital Irmã Dulce não informou sobre o estado de saúde do paciente até a última atualização desta reportagem.

Alunos espancados por colegas em escola de SP (em Praia Grande foram levados para o 'banheiro da morte'; entenda

22/04/2024
fonte: G1 / Santos

Carlos Teixeira, de 13 anos, morreu no último dia 16, uma semana após dois colegas pularem sobre as costas dele. Um segundo estudante, de 14, já foi agredido no mesmo local.

Um banheiro da escola estadual de Praia Grande, no litoral paulista, onde o adolescente Carlos Teixeira foi agredido antes de morrer, é conhecido como “banheiro da morte” pelos estudantes. A mãe de outro aluno, de 14 anos, relatou que o filho já foi espancado no mesmo local. Segundo os familiares ouvidos pelo g1, o ambiente não tem câmeras. A reportagem teve acesso a um áudio que sugere que a direção sabia sobre a fama do banheiro (confira abaixo).

Os casos ocorreram na Escola Estadual Professor Júlio Pardo Couto. Carlos Teixeira morreu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias na terça-feira (16), enquanto estava internado na Santa Casa de Santos. A declaração de óbito revelou que ele morreu por broncopneumonia bilateral, tipo de inflamação nos alvéolos dos pulmões, responsáveis pela troca de oxigênio com o sangue.

Segundo Julisses Fleming, pai de Carlos, o menino reclamava de perseguição por parte de colegas desde fevereiro. Imagens obtidas pela equipe de reportagem mostram ele sendo encurralado no banheiro em questão por vários alunos. Um deles aplica um golpe de enforcamento, prendendo o pescoço da vítima, enquanto outros o empurram (assista acima).


Declaração de óbito de Carlos, de Praia Grande (SP), traz como causa da morte uma broncopneumonia bilateral — Foto: Reprodução


Após o caso vir à tona, Tatiane Boeno, mãe de um menino de 14 anos que também frequenta a escola, contou ao g1 que o filho dela também foi espancado no banheiro. Segundo ela, foram sete colegas que deram tapas e pontapés, duas vezes em um único dia, em outubro do ano passado. Um dos episódios foi dentro do "banheiro da morte", já outro em uma “sala de cinema” do instituto.

Ela descobriu que o filho havia sido agredido no mesmo dia dos fatos, após ele tentar sair escondido da escola. "Ficou com medo porque o ameaçaram de represália na saída", lembrou. "Mas foi 'pego' e levado para a diretoria", contou ela.

A mãe desabafou que o sentimento é de revolta e medo. "Esse banheiro é perigosíssimo. Todas as brigas são resolvidas lá, pois não tem câmera. Eles [os agressores] esperam o aluno que querem fazer bullying entrar e, então, atacam em bando. São sempre os mesmos", afirmou. Ainda de acordo com ela, o menino ficou com hematomas e arranhões pelo corpo devido ao episódio.

Mãe diz que filho foi espancado por sete alunos na mesma escola onde Carlos Teixeira, morto aos 13 anos, foi agredido pelas costas — Foto: Arquivo Pessoal e Reprodução

‘Quem entrar aqui, a gente mata’

A advogada da família de Carlos, Amanda Mesquita, apurou que não há câmeras de monitoramento no interior do ambiente, apenas nos corredores.

Ela enviou ao g1 um áudio de WhatsApp feito por um aluno da unidade de ensino, cuja data de gravação não foi especificada. O garoto diz que outro aluno “saiu correndo” para chamar a diretora quando presenciou Carlos sendo agredido.


“Nesse mesmo dia, o menino [Carlos] tinha corrido para o banheiro, os ‘moleque’ [sic] foram e pegaram ele no banheiro. Aí falou para ele assim: ‘aqui é o banheiro da morte, quem entrar aqui, a gente mata’. O ‘moleque’ jurou ele de morte na frente da professora. A professora virou para ele e falou assim: ‘ah, lá fora vocês se entendem, aqui não’”, diz o menino no áudio.

Relembre morte de Carlos

Carlos Teixeira morreu uma semana depois de dois colegas pularem sobre as costas dele, no dia 9 de abril, dentro da escola estadual de Praia Grande. O pai dele afirmou que o filho era saudável e acredita que a morte aconteceu em decorrência da agressão sofrida.

As últimas palavras de Carlos Teixeira foram sobre o medo que ele tinha de morrer. Julisses contou à equipe de reportagem que, no hospital, mesmo com fortes dores nas costas e dificuldades para respirar, o menino agradecia aos médicos e a Deus.

Minutos antes de Carlos morrer, no entanto, o homem contou ao g1 que precisou acalmá-lo. O adolescente passou a dizer repetidamente que tinha medo de partir. "Me sinto acabado e destruído", afirmou o pai.

O g1 entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para uma manifestação sobre o chamado "banheiro da morte", mas ainda não obteve retorno.