

Um empresário morreu após levar três tiros, por volta das 3 horas deste sábado (16), na Avenida Guilhermina, no bairro Boqueirão, em Praia Grande. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
O empresário Marcos Rocha era dono de um bar chamado Sunset Mina, localizado no mesmo endereço em que os disparos ocorreram. No momento do crime, ele tinha acabado de encerrar as atividades da noite no local, e se preparava para dar carona ao amigo que costumava cantar no estabelecimento. Ao sair, ambos foram surpreendidos por uma pessoa que se aproximou e efetuou os disparos contra Marcos.
O caso foi registrado em um boletim de ocorrência na Delegacia Sede de Praia Grande e segue em apuração. A Polícia Civil não informou mais detalhes do caso.
O criminoso Jefferson Gabriel Martins dos Santos, listado entre os mais procurados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), foi encontrado e preso, em Praia Grande, na última quarta-feira (13). O bandido, que tem apelido de “Cuinha”, era procurado há cerca de três anos, por ser um dos comandantes do tráfico de drogas de Minas Gerais e foi pego na Avenida Doutor Roberto Almeida Vinhas, no bairro Aviação.
De acordo com a Polícia Militar (PM), os agentes foram informados que um carro, do modelo VW/Nivus cinza estaria com o Cuinha dentro. Os policiais, então, realizaram um cerco e prenderam o bandido.
Durante revista nada de ilícito foi encontrado. Cuinha estava acompanhado de mais duas pessoas, uma mulher e outro homem. De primeira, o criminoso se apresentou como Flávio Amaro da Silva e mostrou um RG falso do estado de Minas Gerais. Porém, o documento estava com erros de digitação, evidenciando que os dados eram falsos.
Quando questionado sobre, Cuinha admitiu que era o bandido e que era procurado da Justiça. O celular dele e outros objetos foram apreendidos e, na sequência, ele foi apresentado na Central de Polícia Judiciária (CPJ).
Como Jefferson Gabriel Martins dos Santos foi preso na Baixada Santista, O MPMG solicitará o seu recambiamento para que responda pelos crimes perante a Justiça Mineira.
Cuinha fazia parte do “MPMG Busca – Procurados”, programa que lista os bandidos pela sua notória periculosidade. Segundo o órgão, mesmo ele estando foragido, Cuinha comandava o tráfico de drogas nos municípios de Janaúba, Porteirinha, Monte Azul e Espinosa, todos no Norte de Minas.
Um motoristas e o ajudante dele foram sequestrados por criminosos momentos antes de chegarem a uma padaria em Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde descarregariam uma carga de bebidas. Horas após o roubo do caminhão, a dupla foi liberada e acionou a polícia, que localizou e recuperou as 256 caixas com produtos: cerveja, conhaque, refrigerante e água. Ninguém foi preso.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início após as o motorista e o ajudante do caminhão procurarem a delegacia sede da cidade, na última sexta-feira (18), informando que haviam sido roubados por homens armados no bairro Aviação.
Segundo o relato das vítimas, elas estavam chegando a uma padaria para entregar as mercadorias, quando foram surpreendidas por bandidos armados. Após terem sido rendidos, o motorista e o ajudante foram obrigados a tirar e entregar os uniformes, e a entrar em um veículo -- servia de apoia à ação criminosa.
Os dois foram mantidos dentro desse carro enquanto o caminhão era transportado para um local desconhecido. A dupla foi solta horas depois que a mercadoria foi roubada no Bairro Tupi.
Investigação
Após ter sido acionada, a polícia realizou buscas na região e localizaram o caminhão estacionado em frente a uma imóvel na Rua Thiago Ferreira. Na casa, os agentes encontraram a mercadoria.
Um Boletim de Ocorrência sobre o caso foi registrado, o representante da empresa de distribuição foi comunicado sobre o ocorrido e recuperou a carga que havia sido roubada. A Polícia Civil continua com as investigações para identificar e responsabilizar os autores do crime.
Mãe quer saber o que aconteceu com a filha durante o período em que esteve na escola municipal de Praia Grande, SP. Procurada, a prefeitura não se posicionou.
Uma criança de três anos ficou ferida na região íntima após se machucar em um brinquedo na Escola Municipal Dorivaldo Francisco Loria, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ao g1, neste domingo (6), a ajudante geral Carolina Elias da Silva, de 29 anos, disse que a filha está traumatizada e não quer passar nem perto da escola. O impacto fez a menina sangrar, de acordo com a mãe.
"Quero saber o que realmente aconteceu com ela e qual foi o brinquedo. Estou indignada porque minha bebê é ingênua. Meu coração está aflito e mal estou dormindo por ver minha filha nessa situação de medo", afirmou a mãe.
Segundo Carolina, o acidente ocorreu pouco depois de ter deixado a filha na escola. Após ser comunicada, ela buscou a criança e foi informada pela professora que a menina estava brincando quando um amigo também sentou no brinquedo e, ao levantá-lo, atingiu a vítima.
A profissional, de acordo com a mãe, alegou que a situação deve ter ocorrido em algum momento de distração, já que tem 15 crianças para cuidar -- ela não informou qual teria sido o brinquedo.
Para a mãe, houve negligência por parte da unidade de ensino, que tem uma autorização para encaminhá-la ao hospital em situações como essa e não o fez.
"A creche não chamou ambulância, não chamou polícia, só mandou mensagem para retirá-la. Negligência total com minha filha de três anos".
Atendimento médico
A criança foi socorrida ensanguentada pela mãe e levada à Unidade de Saúde da Família. Ela precisou ser transferida ao Pronto-Socorro Central devido à quantidade de sangue. Foi Carolina quem levou a criança de carro, por conta da falta de ambulância.
Carolina ressaltou que em nenhum momento autoridades foram acionadas pela escola ou unidades de saúde por onde a menina passou. "Acho engraçado. Se esse acidente fosse em casa eu já estaria com o Conselho Tutelar e a Polícia atrás de mim".
No PS Central a criança ficou em observação até ser novamente transferida, dessa vez, ao Hospital Irmã Dulce, onde passou por avaliação com cirurgião pediátrico.
"A gente nunca pensa que vai acontecer com a gente, mas aconteceu comigo e com a minha filha [...]. É muito ruim lembrar o que minha filha passou. Pra mim, como mãe, está sendo horrível. Por ela, e para não acontecer com outras crianças, a gente vai fazer Justiça", disse a ajudante geral.
Sem laudo
A Polícia Militar foi acionada pela avó da vítima, que registrou a ocorrência. O hospital, segundo Carolina, se negou a fornecer os laudos médicos aos policiais. A criança permaneceu hospitalizada, passou por exames e uma das médicas, na manhã seguinte ao acidente, no dia 28, queria dar um ponto, mas Carolina disse não ter concordado.
Com o sangramento contido, a médica orientou que elas continuassem o tratamento com pomada e banho de assento em casa.
A criança, segundo a mãe, tem dificuldades de fala e aguarda por acompanhamento com neurologista e fonoaudiólogo para investigar a possibilidade de diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). "Minha filha está traumatizada, gritando e não dorme. A escola não ligou para saber como ela estava.
"Está muito assustada e não vai no banheiro sem eu ir junto com ela", finalizou.
Questionamentos da defesa
A advogada da família, Silvana Rodrigues de Jesus, disse que pretende solicitar perícia no brinquedo, pedir a lista dos funcionários que estavam no dia e possíveis câmeras de monitoramento para apuração dos fatos.
"A família não teve suporte algum, e os funcionários da escola chegaram a lavar a calcinha da criança que estava cheia de sangue".
Segundo Silvana, o brinquedo que teria provocado o acidente é de plástico e a calça jeans que a criança usava sequer foi rasgada. " A família só vai descansar depois de ter a certeza [do que aconteceu]".
"Por que lavaram a calcinha e não chamaram o socorro e o Conselho Tutelar? Por que o hospital sequer acionou a Polícia? Negaram à família os laudos médicos", questionou Silvana.
Posicionamentos
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso foi registrado na quinta-feira (27), no 2º DP de Praia Grande, onde é investigado, e que a autoridade policial ouviu as partes envolvidas e solicitou exames de IML à vítima. Diligências prosseguem para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Praia Grande e o Hospital Irmã Dulce, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.