18:14 - Atualizado em 19/12/2015 - 18:23
A TRIBUNA
Alexsandro Egea de Santana, de 36 anos, foi assassinado com uma facada na barriga, por volta das 22h30 de sexta-feira (18), na orla da Vila Mirim, em Praia Grande, próximo à Estátua de Iemanjá.
O homicídio aconteceu em um quiosque que virou ponto de encontro de homossexuais e usuários de drogas, conforme informa o dono de outro quiosque das imediações.
“Os frequentadores desse quiosque consumem drogas e fazem sexo na areia. Eles espantam a clientela de comércios vizinhos e geram reclamações de moradores da área”, protesta o mesmo comerciante.
Os motivos do crime são ignorados. Populares apontaram duas jovens, de 21 e 22 anos, como as suas autoras. Elas são lésbicas, negaram ter matado Alexsandro e foram liberadas por falta de provas.
Outras pessoas indicaram uma terceira jovem, de 26 anos, como quem estaria com o celular de Alexsandro. Guardas municipais a localizaram e ela lhes entregou o aparelho, alegando que apenas o pegou para guardá-lo. Eles também acharam dentro de uma lixeira a faca usada no crime.
Segundo a mulher que estava com o celular, a sua namorada, que identificou apenas por Joice, foi quem esfaqueou a vítima, sem revelar detalhes sobre a motivação do assassinato. O paradeiro de Joice é ignorado.
Pesquisa de antecedentes revelou que, em 2009, no município de Itapevi (SP), Alexsandro foi acusado de agredir a sua então companheira. No ano seguinte, ele foi preso em flagrante por roubar um ônibus em Jandira (SP).