Engenheiro é assassinado durante assalto no Balneário Flórida, em Praia Grande

A TRIBUNA / SANTOS
23/07/2016 - 19:26

Um engenheiro mecânico, de 53 anos, foi vítima de bandidos que o abordaram no momento em que saía para trabalhar, na manhã de sexta-feira (22), no Balneário Flórida, em Praia Grande.

Pouco antes das 9 horas, o homem estava tirando o carro da garagem quando foi abordado por marginais e conduzido para dentro de casa. 

Vizinhos ouviram os disparos de arma de fogo e foram à base da Polícia Militar, que fica próxima ao local. Quando os policiais chegaram ao local do crime, o homem, que levou dois tiros, já estava morto e o carro havia sido levado pelos criminosos.

Os vizinhos estão com medo de circular pelo local. “Aqui era para ser um bairro tranquilo, seguro, mas não é bem assim. Todo dia a gente ouve falar de assalto e agora tem esse caso, com morte, que deixou todo mundo em choque”, diz uma vizinha que não quer se identificar.

O crime foi registrado no 3º DP e a equipe investiga o latrocínio.

Modelo é encontrada morta em faixa de areia na orla da Praia Grande

Veja São Paulo
22/07/2016 às 18:54

A modelo Amanda Miranda foi encontrada morta na faixa de areia da orla da Praia Grande, no litoral sul paulista. O corpo foi encontrado no dia 12 de julho, mas só foi identificado na última quarta (20) como sendo da modelo de 26 anos, moradora de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Ela estava desaparecida desde o dia 10 de julho. Dezenas de amigos e parentes postaram um aviso nas redes sociais. Mais tarde, com a constatação de seu paradeiro, eles lamentaram sua morte em mensagens posteriores. 

Segundo informações da Polícia Civil, moradores passavam pela área, no bairro Guilhermina, quando viram o corpo por volta das 6h. Ela estava vestida e utilizava tênis, mas não portava nenhum documento de identificação. A perícia foi ao local para determinar as causas da morte, já que não havia nenhum ferimento aparente.

Amanda Miranda
O caso foi encaminhado ao 1º DP da Praia Grande como morte suspeita. A polícia aguarda a finalização do laudo necroscópico para determinar a causa da morte.

Os parentes mudaram o perfil da modelo no Facebook para uma página em sua memória. No perfil, estão disponíveis fotos de Amanda em trabalho social no Santana Parque Shopping, na Zona Norte de São Paulo, além de fotografias de trabalhos em locais como Audio Club e Arena Sport Clube.

Homem leva 11 tiros na porta da casa da namorada

A Tribuna / Santos
Atualizado em 16/07/2016 - 10:58


O desempregado Evener Moreno de Queiroz, de 25 anos, foi morto a tiros na porta da casa de sua namorada, por volta das 22h30 de quinta-feira (14), na Vila Mirim, em Praia Grande. A vítima foi surpreendida por um bandido enquanto esperava a companheira. 

O crime aconteceu na Rua Gilberto Fouad Beck. Conforme o apurado junto com a namorada do desempregado, eles haviam saído no início da noite e Evener já havia a deixado em casa e seguido, na condução do seu Renault Logan prata, para a sua residência. Porém, no meio do caminho percebeu que havia esquecido a carteira com a estudante e retornou para buscar. 

Segundo testemunhas, antes de morrer, Evener gritou que estava sendo assaltado. No carro da vítima a perícia da Polícia Científica encontrou 11 cartuchos deflagrados de calibre 380. O autor fugiu após os tiros sem roubar nada.

Versão

Parado com o carro na frente da residência da namorada, Evener teria sido abordado por um marginal. Dentro de casa, a estudante escutou o desempregado discutir com alguém e gritar: “ Você vai me assaltar mesmo?”. Em seguida, foi efetuada uma série de disparos. 
Ao sair da moradia, a estudante encontrou o namorado ferido e pediu por socorro. Moradores acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Contudo, ao chegar, os médicos já encontraram o desempregado sem vida. 

O caso foi registrado na Delegacia da Cidade pelo delegado Ricardo Valentim Fernandes e as apurações para identificar o autor do crime estão em andamento. Pessoas com informações que possam ajudar a polícia na elucidação do caso podem entrar em contato pelos telefones: 181 (Disque denúncia)

Prefeito de Praia Grande é investigado por desapropriar terreno comprado por ele

Estadão
14.07.16 - 09h20

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), por ter desapropriado parte de um terreno que ele comprou em 2008 na cidade do litoral sul de São Paulo para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) construir uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no local.

O terreno já é alvo de ação judicial na qual a Prefeitura de Praia Grande já foi condenada em 2004, quando Mourão também era prefeito, por permitir loteamento clandestino de uma Área de Preservação Permanente (APP), conhecida como Acaraú-Mirim. Em 2007, um ano antes de Mourão comprar o terreno por R$ 2,1 milhões, um recurso apresentado pela gestão dele foi indeferido pela Justiça, que ordenou a recuperação da área.

A suspeita é de que Mourão tenha usado o cargo de prefeito, que ele ocupa pela quarta vez, para obter vantagens pessoais com a área, causando prejuízo aos cofres da cidade. O caso é investigado há cerca de um ano pela promotora Ana Maria Frigerio Molinari, da Praia Grande, e, mais recentemente, pelo setor de Crimes de Prefeitos da Procuradoria-Geral de Justiça, onde o tucano e a mulher dele, Maria Del Carmen Padin Mourão, devem prestar depoimentos.

Processo

No dia 14 de julho de 2014, Mourão publicou um decreto de desapropriação em favor da Sabesp de três áreas no bairro Quietude, próximo à Rodovia dos Imigrantes, que somam cerca de 21,5 mil metros quadrados. Em fevereiro de 2015, a estatal pediu a imissão de posse das áreas ao juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Praia Grande após depositar em juízo R$ 785,7 mil.

Quando os supostos proprietários das áreas, Paulo Vitor Vieira e a mulher dele, Irene Siqueira, foram citados no processo de desapropriação, o advogado do casal informou à Justiça que eles haviam vendido todo o terreno, que possui 195 mil m², para o prefeito de Praia Grande em 30 de outubro de 2008, pelo valor de R$ 2,1 milhões.

Cópia do contrato de compra e venda anexada ao inquérito mostra que 50% da área foi adquirida por uma empresa do prefeito chamada Mourão Construtora Incorporadora Ltda. em sociedade com a empresa Transportes Rodoviários A.J.R., em nome de Ronaldo dos Santos, que ficou com os outros 50%. Os pagamentos ao casal Vieira e Irene foram feitos por meio do repasse de sete apartamentos e um duplex de 500 metros quadrados, todos na Praia Grande, além de dois cheques de R$ 50 mil.

Procurado pela reportagem, Mourão admitiu, por meio da assessoria de imprensa da prefeitura, que adquiriu a posse do terreno de Vieira em sociedade com a Transportes Rodoviários A.J.R. e disse que “não havia escritura de propriedade”. Em 2010, afirma ele, “transmiti minha participação na posse a essa mesma empresa”.

Mourão afirma ainda que “o poder expropriante é da Sabesp” e que quando a desapropriação ocorreu, em 2014, “a área não era mais dele, “não havendo portanto o que informar para a concessionária”. “Quanto às investigações do MP, não há que se falar em desvio de recursos nem em prejuízo ao erário. Estou tranquilo, juntando toda documentação que elucidará os fatos”, completou.

Em relatório finalizado em maio deste ano, porém, a promotora Ana Maria Frigerio Molinari afirma que a escritura na qual Mourão teria passado sua parte ao sócio foi “fabricada” para “ocultação” do contrato no qual ele aparece como dono de 50% da área. No documento, ele estende as investigações por mais 180 dias.

A Sabesp informou, em nota, que teve conhecimento da investigação “apenas em 2 de março de 2016, quando foi solicitada pelo próprio MP a fornecer cópia do documento relativo à desapropriação”. Segundo a companhia, a ação de desapropriação “foi ajuizada em 29 de janeiro de 2015 contra o espólio de Juvenal Ferreira – representado pela inventariante Helena Frangello Ferreira -, Paulo Vitor Vieira e Irene Siqueira Vieira, ocupantes e possíveis detentores de direitos de posse e herança da área”.

O caso também foi denunciado na Câmara Municipal de Praia Grande em junho deste ano pela vereadora Janaina Ballaris (PT), que disse ter sido procurada por moradores da área loteada com medo de perderem suas moradias. “Quando fui ver do que se tratava descobri que o prefeito é quem havia comprado essa área com um contrato de gaveta. Ele usou a caneta para obter lucro”, disse.

O advogado do casal Vieira e Irene, Jurandir França de Siqueira, disse que o terreno foi vendido por seus clientes e que não comentaria o caso por telefone.

PM é assassinado em Praia Grande após negociar compra de aparelho de som

TRIBUNA ON-LINE
04/07/2016 - 12:45 - Atualizado em 04/07/2016 - 16:28
    O policial militar Diego Felipe Ramos,  de 27 anos, foi morto na manhã desta segunda-feira (4), em Praia Grande, depois de cair numa armadilha para a suposta compra de um aparelho de som, negociada por um aplicativo na internet.
    A vítima, de Itajaí (SC), agendou um encontro com os supostos vendedores do equipamento para as 9 horas de desta segunda-feira (4), em uma rua no bairro Jardim Glória, perto do Instituto Neymar.  
    Ao chegar ao local, o homem foi rendido por quatro bandidos e houve troca de tiros.  O PM, que estava acompanhado de um parente, acabou sendo baleado. O parente do policial o socorreu e o levou ao Hospital Irmã Dulce, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.
    O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Praia Grande.

    Dois homens são presos em Praia Grande por fraude eletrônica

    03/07/2016 - 07:36 - Atualizado em 03/07/2016 - 07:39
    A Tribuna / Santos

    Policiais do 2º DP de Praia Grande prenderam dois homens acusados de integrar um bando especializado em fraudes eletrônicas. Por meio da internet, o grupo transferia indevidamente dinheiro das contas correntes de clientes de bancos para outras de integrantes da quadrilha. Depois, sacavam os valores e os dividiam entre si.

    As capturas de Marcos Paulo da Silva Neves, de 25 anos, e Daniel Ferreira dos Santos Neto, de 27, ocorreram logo após eles sacarem R$ 5 mil na agência do Banco Itaú localizada na Avenida Presidente Kennedy, no Bairro Aviação. O dinheiro fora transferido da conta de um cliente de Curitiba para a de Marcos Paulo.

    O Setor de Fraudes da instituição financeira desconfiou da transferência, no valor total de R$ 15 mil, porque ela não faz parte do perfil de transações do cliente paranaense. Representantes do banco entraram em contato com o correntista e ele não reconheceu a operação, afirmando ser ação de golpistas.

    Marcos Paulo quis retirar todo esse montante e, para isso, precisou agendar o saque. A equipe do delegado Fernando Henrique Faria foi avisada e montou uma operação para capturá-lo. No momento do flagrante, ele estava acompanhado de Daniel, que também recebeu voz de prisão.

    Por questões administrativas, o Itaú só disponibilizou R$ 5 mil para o saque, sendo esse valor apreendido pelos policiais e restituído ao banco. Faria autuou os dois acusados pelos delitos de estelionato e associação criminosa, determinando a sua remoção à cadeia. As investigações prosseguem para identificar o restante do grupo.

    “Apuramos que um homem apelidado por Coxa recrutou Daniel para indicar pessoas que poderiam fornecer as suas contas bancárias para receber transferências indevidas. Marcos Paulo foi um dos indicados, sendo-lhe prometido por Coxa 10% dos valores repassados. A Daniel caberia 5%”, finalizou o delegado.

    Procurado

    Foragido de Diadema desde 2007 e condenado a 28 anos de reclusão por homicídio, Edison Pereira da Silva, de 48 anos, foi recapturado na Avenida Presidente Kennedy, no Bairro Mirim, por investigadores do 2º DP de Praia Grande. O procurado da Justiça estava desarmado e não resistiu à prisão.