Roubos e furtos têm queda na Baixada Santista no primeiro trimestre de 2018
Atualizado em 26/04/2018 - 15:00
fonte: A Tribuna
O número de crimes contra o patrimônio (roubos e furtos) caiu nos três primeiros meses deste ano na Baixada Santista, em comparação ao mesmo período de 2017. A quantidade de assassinatos, porém, aumentou. Os cálculos foram feitos por A Tribuna com base nas estatísticas mensais divulgadas nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SP).
De janeiro a março, houve recuo de 39,5% nos roubos de veículos (de 801 para 484), 24,9% nos roubos gerais (5.217 para 3.917), 14,6% nos furtos (de 7.103 para 6.060) e 2,2% nos furtos de veículos (de 1.044 para 1.021). No trimestre, São Vicente liderou o dado negativo, com 134 carros e motos roubados. Nos outros tipos de roubo, Praia Grande ficou em primeiro, com 1.024 casos. Nesse tipo de crime, os ladrões ameaçam gravemente as vítimas.
O comandante da Polícia Militar (PM) na Baixada Santista, coronel Rogério Silva Pedro, atribui a diminuição dos furtos e roubos ao planejamento diário do policiamento ostensivo na região, com base nos registros feitos por meio dos boletins de ocorrência.
“O posicionamento das viaturas e o trajeto que elas vão fazer são pautados pelos registros. Mais uma vez, ressaltamos a importância de as pessoas registrarem as ocorrências. O aumento de abordagens a suspeitos é constante”, explica o comandante.
Os latrocínios, roubos seguidos de morte, também tiveram queda de 50%, 4 para 2 casos, registrados em Santos e São Vicente.
Homicídios
Já as mortes violentas aumentaram 8,8%. Foram 37 homicídios dolosos (com intenção de matar) contra 34 no ano passado. Das nove cidades, apenas Bertioga, Cubatão e Guarujá diminuíram a quantidade de assassinatos. Mais uma vez, Praia Grande teve o pior resultado em números absolutos, com 10 pessoas executadas. Em Santos, esse tipo de crime dobrou (2 para 4).
Um dos casos foi o de um ajudante de eletricista, de 40 anos, que foi esfaqueado diversas vezes por outro homem no dia 9 de março, na Rua Braz Cubas, no Vila Nova, em Santos, e morreu no dia seguinte. A vítima e o acusado moravam no mesmo prédio.
Para o coronel, muitos assassinatos ocorreram dentro das casas das vítimas, o que dificulta o combate pela PM.
“Quando é na rua, nós partimos para aquela área, saturamos. Embora a apreensão de armas contribua para diminuir, alguns desses casos foram, inclusive, com força física”, justifica.
Estupros
A violência sexual segue em alta. Foram 150 estupros na região, contra 90 – 66,6% de aumento.
“Os estupros continuam subindo porque acontecem dentro das casas. Apenas 4 dessas ocorrências foram em via pública, com arma de fogo. E prendemos o autor de duas delas”, ressalta o comandante.
fonte: A Tribuna
O número de crimes contra o patrimônio (roubos e furtos) caiu nos três primeiros meses deste ano na Baixada Santista, em comparação ao mesmo período de 2017. A quantidade de assassinatos, porém, aumentou. Os cálculos foram feitos por A Tribuna com base nas estatísticas mensais divulgadas nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SP).
De janeiro a março, houve recuo de 39,5% nos roubos de veículos (de 801 para 484), 24,9% nos roubos gerais (5.217 para 3.917), 14,6% nos furtos (de 7.103 para 6.060) e 2,2% nos furtos de veículos (de 1.044 para 1.021). No trimestre, São Vicente liderou o dado negativo, com 134 carros e motos roubados. Nos outros tipos de roubo, Praia Grande ficou em primeiro, com 1.024 casos. Nesse tipo de crime, os ladrões ameaçam gravemente as vítimas.
O comandante da Polícia Militar (PM) na Baixada Santista, coronel Rogério Silva Pedro, atribui a diminuição dos furtos e roubos ao planejamento diário do policiamento ostensivo na região, com base nos registros feitos por meio dos boletins de ocorrência.
“O posicionamento das viaturas e o trajeto que elas vão fazer são pautados pelos registros. Mais uma vez, ressaltamos a importância de as pessoas registrarem as ocorrências. O aumento de abordagens a suspeitos é constante”, explica o comandante.
Os latrocínios, roubos seguidos de morte, também tiveram queda de 50%, 4 para 2 casos, registrados em Santos e São Vicente.
Homicídios
Já as mortes violentas aumentaram 8,8%. Foram 37 homicídios dolosos (com intenção de matar) contra 34 no ano passado. Das nove cidades, apenas Bertioga, Cubatão e Guarujá diminuíram a quantidade de assassinatos. Mais uma vez, Praia Grande teve o pior resultado em números absolutos, com 10 pessoas executadas. Em Santos, esse tipo de crime dobrou (2 para 4).
Um dos casos foi o de um ajudante de eletricista, de 40 anos, que foi esfaqueado diversas vezes por outro homem no dia 9 de março, na Rua Braz Cubas, no Vila Nova, em Santos, e morreu no dia seguinte. A vítima e o acusado moravam no mesmo prédio.
Para o coronel, muitos assassinatos ocorreram dentro das casas das vítimas, o que dificulta o combate pela PM.
“Quando é na rua, nós partimos para aquela área, saturamos. Embora a apreensão de armas contribua para diminuir, alguns desses casos foram, inclusive, com força física”, justifica.
Estupros
A violência sexual segue em alta. Foram 150 estupros na região, contra 90 – 66,6% de aumento.
“Os estupros continuam subindo porque acontecem dentro das casas. Apenas 4 dessas ocorrências foram em via pública, com arma de fogo. E prendemos o autor de duas delas”, ressalta o comandante.