Clientes são rendidos durante arrastão a supermercado em SP; vídeo

22/06/2018 05h13 Atualizado há 6 horas  
fonte: G1/Santos

Bandidos armados invadiram e fizeram um arrastão em um supermercado em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no início da noite desta quinta-feira (21). Imagens obtidas pelo G1, na madrugada desta sexta-feira (22), mostram a ação dos criminosos, que sequer se preocuparam em esconder o rosto. Tudo aconteceu em plena luz do dia, e até o momento, ninguém foi preso.

Segundo apurado pelo G1, o crime aconteceu na Rua Augusto Ribeiro Pachêco, no bairro Antártica. As imagens mostram que os quatro bandidos, assim que entraram no local, mostraram que estavam armados e anunciaram o assalto. Os suspeitos renderam não só as operadoras de caixa, como também clientes que compravam mercadorias no momento. 

Pelo menos duas funcionárias ficaram sob a mira dos revólveres. Em um determinado momento, um dos assaltantes, após revistar um cliente, aponta a arma para o rosto de uma balconista, em busca de mais dinheiro.

Segundo um funcionário do local, que não quis se identificar, foi levado da unidade dinheiro em espécie e, dos clientes, além de mais quantias em dinheiro, telefones celulares. A ação, que durou cerca de dois minutos e meio, não deixou ninguém ferido.

Equipes da Polícia Militar estiveram no estabelecimento para atender a ocorrência, que foi registrada na Delegacia Sede do município. Até a manhã desta sexta-feira (22), ninguém havia sido identificado ou preso.

Atraso de salários chega a uma semana no Hospital Irmã Dulce

14/06/2018 - 10:19 - Atualizado em 14/06/2018 - 10:19
fonte: A Tribuna

Funcionários do Complexo Hospitalar Irmã Dulce, em Praia Grande, continuam sem receber os salários do mês. O atraso chega a uma semana, em razão de ilegalidades na parceria entre a Prefeitura e a Fundação do ABC apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Na semana passada, a 1ª Câmara do TCE julgou irregulares a dispensa de licitação e o contrato de gestão assinado com a organização social (OS) em 2013 e a prestação de contas daquele ano.

Entre outras sanções, inclusive multa ao prefeito Alberto Mourão, o órgão mandou o Executivo suspender os repasses de grana à Fundação do ABC. Como consequência, a entidade alega ter ficado sem dinheiro para pagar os trabalhadores.

Ao se pronunciar na semana passada, a instituição disse que a situação seria resolvida “em breve”, mas a demora para pagamento tem preocupado os funcionários.

Eles deveriam ter recebido salários e benefícios como vale-refeição e vale-transporte no último dia 6.

“O pessoal está trabalhando, mas insatisfeito”, conta um enfermeiro que conversou com A Tribuna On-line sob a condição de anonimato. “Minha situação está péssima. Eu tô pagando meu carro e o financiamento da casa. Vou tentar pegar empréstimo”.

Outro trabalhador, que também não quer ter o nome revelado, diz que o clima no Complexo Hospitalar Irmã Dulce é tenso. “A diretoria está intimidando para que a gente não comente o assunto. Os funcionários que faltarem serão advertidos, suspensos e, se couber, desligados por justa causa. O pessoal tem medo de paralisação”.

O imbróglio também passará a ter desdobramentos políticos, pois, após a revelação do bloqueio imposto pelo TCE, a Câmara de Praia Grande abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CEI) para investigar o convênio da Prefeitura com a Fundação do ABC.

O pedido de apuração partiu da vereadora Janaina Ballaris (PT) e contou com apoio de todos os membros do Legislativo - inclusive dos aliados de Mourão.

Procurada desde ontem cedo, a Fundação do ABC não deu resposta à Reportagem.

Em nota, a gestão Alberto Mourão diz cumprir a determinação do TCE, apesar de discordar dela, por entender que a discussão sobre pagar ou não uma taxa de manutenção para OSs - um dos apontamentos do órgão - ainda está em aberto em todo o Estado.

“Não há uma irregularidade ou desvio de recurso público, mas sim uma discussão de posições”, defendeu a Prefeitura, prometendo que, assim que o TCE liberar, fará o repasse da grana devida à Fundação do ABC.

Quadrilha de hackers é presa por desvio de R$ 3 milhões de empresas em SP

09/06/2018 12h15 Atualizado 09/06/2018 18h16
G1/São Paulo

Oito pessoas foram presas por desviar dinheiro de contas bancárias de empresas. A Polícia Civil estima que a quadrilha tenha desviado R$ 3 milhões desde o início do ano. Eles foram indiciados por estelionato e associação criminosa, podendo ser condenados a até 13 anos de prisão.

A polícia já investigava os suspeitos havia um mês e contou com a ajuda de grupos de investigação eletrônica de bancos para pegar a quadrilha. Parte dos suspeitos morava na capital paulista e o restante residia em Praia Grande, no litoral.

No litoral, os criminosos tinham uma vida de alto padrão, com carros de luxo na garagem. Entre os presos há um homem e sua namorada, uma advogada.

O homem é apontado como líder da quadrilha que hackeou contas milionárias de clientes de um banco, em diversas agências da capital, nos últimos meses.

A polícia descobriu a central de operação dos criminosos, em Praia Grande, na sexta-feira (8). No local foi encontrado notebooks e diversos aparelhos celulares, usados para invadir e operar as contas dos clientes hackeados.

A polícia suspeita que, de posse dos dados bancários das vítimas, os hackers pagavam funcionários de operadoras de telefonia para ter acesso à linha dos empresários e se passar por eles.

Além do casal de namorados, também foram presos outros cinco suspeitos, sendo que um deles já havia sido preso pela Polícia Federal em 2017 no Ceará, também por ligação com quadrilhas de hackers.