Um homem de 28 anos morreu após ser espancado em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas pelo g1, nesta terça-feira (7), mostram uma dupla arrancando a bermuda da vítima e, depois, dando chutes, socos e golpes. Um dos agressores foi preso em flagrante. O caso é investigado pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) da cidade.
Em depoimento à polícia, o preso disse que havia saído de casa para pescar, quando viu um homem correndo atrás de outro. Ele contou ter se juntado à caçada após ouvir que vítima teria tentado estuprar o filho do rapaz que a perseguia.
As imagens obtidas pela reportagem mostram a vítima tentando escalar um portão, quando a dupla se aproximou e começa a puxá-la pelas pernas. Ela chega a ter a bermuda arrancada, fica nua e cai no chão, quando começa a ser espancada.
Primeiro a vítima leva um chute no rosto do agressor detido. Na sequência, o homem que teria feito a acusação da tentativa de estupro bate na cabeça dela com um macaco -- nas imagens, ele aparece buscando o equipamento no carro.
A Polícia Militar (PM) foi acionada para atender a ocorrência no bairro Aviação, no domingo (5). Os agentes encontraram o homem caído no chão com lesões pelo corpo e um sangramento na nuca. Eles acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou a morte no local.
Investigações
Os dois agressores fugiram após espancarem a vítima. A PM apresentou o caso na delegacia, que solicitou a perícia e deu início às investigações.
Ainda no domingo, conforme consta no BO, os policiais receberam a informação de que um dos carros envolvidos estaria estacionado no Portinho, na entrada da cidade. A equipe foi até o local e abordou o suspeito, que foi preso em flagrante. As investigações continuam para identificar o outro agressor.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Nossa nota: Num Estado de Direito, é preciso em primeiro lugar investigar os fatos. Muitas vezes comete-se crimes por ouvir dizer. É preciso acreditar na Polícia e no Sistema Judiciário que têm suas atribuições legais de investigar e julgar.