Casas de veraneio são invadidas e até mesmo alugadas sem donos saber

09/01/2016 07h34 - Atualizado em 09/01/2016 07h34
G1 Santos


Donos de casas de veraneio de Praia Grande, no litoral de São Paulo, estão encontrando surpresas ao visitar suas residências na praia: algumas delas foram invadidas.

Uma das vítimas desse crime foi a empresária Rosângela Pinheiro da Silva. Ela percebeu que sua casa foi ocupada por conta das altas contas de água e luz. Em novembro, não houve consumo e, no mês seguinte, a conta estava com débito de mais de R$ 250.

"O valor era muito além do que eu costumo pagar. Foi então que decidi ver o que estava acontecendo. Ao chegar na casa, notei que tinha gente morando lá", conta a empresária.
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Após a constatação, a vítima entrou em contato com a empresa responsável e pediu para que a energia elétrica fosse cortada. Em seguida, houve uma nova surpresa: a residência havia sido alugada por terceiros, que chegaram a firmar um contrato em cartório.

"Quando fui fazer um boletim de ocorrência, haviam outras pessoas na delegacia com o mesmo problema. Um policial militar chegou a constatar qual era meu problema antes mesmo de eu chegar a comentar, mostrando que era algo recorrente. Isso é um absurdo", desabafa

O delegado Flávio Máximo explica que nesse tipo de crime, a ação da polícia não é imediata e alerta os donos de residências de veraneio. "A policia não pode tomar providência de imediato. É necessário que a vítima procure a Justiça e peça a reintegração de posse. Só assim para tirar os invasores do local. Aconselhamos também que as pessoas redobrem a segurança nessas casas para que se evite isso", explica.

Idosa sofre sequestro relâmpago e tem prejuízo de quase R$ 10 mil

08/01/2016 - 09:51 - Atualizado em 08/01/2016 - 09:52
A TRIBUNA
Uma aposentada de 76 anos viveu momentos de horror nas mãos de três marginais, nesta quarta-feira (6), no Canto do Forte, em Praia Grande. Pensionista, ela foi vítima de sequestro relâmpago ao sair de um salão de beleza e obrigada a fazer saques e empréstimos financeiros pelos dois homens e pela mulher que a renderam. Ao todo, a aposentada teve um prejuízo de R$ 9.848,00.

A abordagem do trio ocorreu ainda pela manhã, quando a pensionista saia do cabeleireiro. Dentro de um carro prata, os bandidos se aproximaram e, sob ameaças de morte, exigiram que ela entrasse no veículo. Mantida refém no automóvel, a aposentada, na companhia da mulher envolvida no crime, foi levada a uma agência do Banco do Brasil. 

Lá, ela sacou R$ 1 mil e realizou um empréstimo consignado de R$ 8.848,00. Com o dinheiro, a aposentada foi recolocada dentro do veículo e abandonada na Avenida Presidente Kennedy.

Assustada, ela pediu ajuda e compareceu ao 1º DP de Praia Grande para registrar a ocorrência. Em depoimento ao delegado Marcos Roberto da Silva, a vítima não soube detalhar as características físicas dos marginais, tampouco as placas do carro que usavam. 

Turistas são mortos ao pararem carro no mesmo semáforo em Praia Grande

25/12/2015 10h53 - Atualizado em 25/12/2015 11h33
Do G1 Santos

Dois turistas morreram, na madrugada desta sexta-feira (25), após serem baleados em tentativas de assalto em Praia Grande, no litoral de São Paulo. De acordo com a polícia, os crimes foram praticados da mesma maneira e no mesmo local, com uma diferença de apenas três horas. Até o momento ninguém foi preso.

Os dois crimes aconteceram no semáforo da avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, na esquina com a rua Dom Pedro II, no bairro Ocian.

Segundo a polícia, o primeiro caso aconteceu pouco depois da meia-noite. O aposentado Carlos Roberto Duarte, de 69 anos, e a professora Maria da Consolacão Duarte, de 65 anos, moradores de São Paulo, seguiam pela avenida, no sentido São Vicente. O casal parou o carro por causa do semáforo fechado. De repente, três jovens cercaram o veículo. Eles bateram com armas nos vidros do carro e ordenaram que os passageiros abrissem as janelas.

Como não foram atendidos, um dos criminosos resolveu atirar e atingiu a cabeça de Maria, que estava no banco do passageiro. A professora foi encaminhada para o PS Quietude, mas morreu no hospital. Os três criminosos fugiram em direção ao 'Túnel 6'.

Já por volta das 3h, o casal Pedro Henrique Tecedor, de 42 anos, e a esposa Aretuza Amaral, de 41 anos, passava pelo mesmo lugar quando foi abordado. Eles também pararam no semáforo e foram ameaçados por um jovem, que anunciou o assalto. O motorista acelerou o carro e o assaltante atirou. De acordo com a polícia, o motorista, apesar de baleado, conseguiu dirigir por alguns quilômetros, quando acabou desmaiando e morrendo a caminho do hospital.

De acordo com informações da polícia, todas as vítimas informaram, durante depoimento, que os assaltantes eram jovens e de características parecidas. A polícia suspeita que os dois latrocínios possam ter sido praticados por menores de idade. Os casos serão investigados pela Delegacia Sede de Praia Grande.

Comerciante é assassinado a tiros em Praia Grande


21/12/2015 - 19:52 - Atualizado em 21/12/2015 - 19:56 
A TRIBUNA

Com três tiros na cabeça, o comerciante José Cícero dos Santos, de 32 anos, foi assassinado, domingo (20) à noite, na garagem de sua casa, no Quietude, em Praia Grande. Os disparos foram efetuados por um homem não identificado que fugiu sobre uma moto. 

O homicídio ocorreu na Rua Júlio Prestes de Albuquerque, enquanto a vítima descansava dentro da moradia ao lado de sua mulher. Por volta das 21h30, um desconhecido tocou a campainha da residência. A companheira de José, uma dona de casa de 49 anos, foi atender a porta e encontrou um motociclista, que pediu para conversar com “Val”, apelido do comerciante. 

Sem desconfiar de nada, ela chamou o marido. Ao chegar na garagem, José Cícero viu o marginal lhe apontar uma pistola 380 e efetuar três tiros certeiros. Dentro da residência, a mulher escutou os disparos e correu para saber o que havia acontecido.

Ao chegar na garagem encontrou o marido caído no chão e o atirador fugindo sobre uma moto, com baú, que não teve as características anotadas.Desesperada, a mulher acionou a Polícia Militar e uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico Urgente (Samu). No entanto, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro. 

O caso foi registrado na Delegacia da Cidade pelo delegado Eduardo Machado de Campos. As diligências para elucidar o caso já estão em andamento. Imagens de câmeras de monitoramento de moradias vizinhas a do comerciante são analisadas na tentativa de identificar o criminoso. A polícia já tem suspeitas para a autoria, mas trabalha em sigilo. 

PM leva tiro na garagem ao chegar em casa em Praia Grande

19/12/2015 - 21:08 - Atualizado em 19/12/2015 - 21:59 
A TRIBUNA

Um policial militar de 48 anos foi baleado na perna ao trocar tiros com assaltantes que invadiram a garagem de sua casa, na Vila Mirim, em Praia Grande, para roubar o seu carro.
No confronto, um dos ladrões, identificado por Leonardo dos Santos Rocha, de 20 anos, também foi baleado e encontra-se internado em estado grave no Hospital Irmã Dulce.

A tentativa de roubo aconteceu na sexta-feira (18) à noite, no momento em que o policial chegava em casa com a mulher. Logo após abrir o portão da garagem para entrar com o carro, a vítima foi surpreendida pelos marginais, que surgiram em outro automóvel.

Os criminosos desembarcaram do veículo e anunciaram assalto. Eles estavam armados e o policial sacou uma pistola calibre .40 para se defender. Leonardo portava um revólver calibre 38 com a numeração raspada, que foi apreendido.

Fuga

Três comparsas do rapaz baleado fugiram após o tiroteio. Eles não conseguiram consumar o roubo e investigações são realizadas para identificá-los. O carro que eles ocupavam é de cor escura e não teve a placa ou outras características observadas pela vítima.

Por ter sido autuado em flagrante pelo delegado Alexandre Correa Comin, Leonardo está hospitalizado sob escolta policial e será removido à cadeia ao receber alta. O policial militar baleado também precisou ficar internado, mas passa bem.

Homem é assassinado a facada na orla de Praia Grande

18:14 - Atualizado em 19/12/2015 - 18:23
A TRIBUNA

Alexsandro Egea de Santana, de 36 anos, foi assassinado com uma facada na barriga, por volta das 22h30 de sexta-feira (18), na orla da Vila Mirim, em Praia Grande, próximo à Estátua de Iemanjá.
O homicídio aconteceu em um quiosque que virou ponto de encontro de homossexuais e usuários de drogas, conforme informa o dono de outro quiosque das imediações.

“Os frequentadores desse quiosque consumem drogas e fazem sexo na areia. Eles espantam a clientela de comércios vizinhos e geram reclamações de moradores da área”, protesta o mesmo comerciante.

Os motivos do crime são ignorados. Populares apontaram duas jovens, de 21 e 22 anos, como as suas autoras. Elas são lésbicas, negaram ter matado Alexsandro e foram liberadas por falta de provas.

Outras pessoas indicaram uma terceira jovem, de 26 anos, como quem estaria com o celular de Alexsandro. Guardas municipais a localizaram e ela lhes entregou o aparelho, alegando que apenas o pegou para guardá-lo. Eles também acharam dentro de uma lixeira a faca usada no crime.

Segundo a mulher que estava com o celular, a sua namorada, que identificou apenas por Joice, foi quem esfaqueou a vítima, sem revelar detalhes sobre a motivação do assassinato. O paradeiro de Joice é ignorado.

Pesquisa de antecedentes revelou que, em 2009, no município de Itapevi (SP), Alexsandro foi acusado de agredir a sua então companheira. No ano seguinte, ele foi preso em flagrante por roubar um ônibus em Jandira (SP).