Homem é assassinado com tiro na cabeça em Praia Grande

Atualizado em 15/09/2017 - 15:05
A Tribuna / Santos

Um homem não identificado foi assassinado a tiro, na madrugada desta sexta-feira (15), em Praia Grande. Policiais militares se depararam com o corpo da vítima ao lado de um grande terreno murado, na Rua Dr. Ciro Carneiro, no Bairro Guilhermina, às 5 horas. Por enquanto, não há pistas do crime.

O médico de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local e constatou que o desconhecido foi atingido por um disparo de arma de fogo, que entrou no ouvido direito e saiu pelo esquerdo.

A vítima também estava com a mandíbula fraturada. O homem é magro, de estatura mediana e com cabelos curtos. A equipe do delegado Thiago Espinha Garcia e peritos criminais também estiveram no local do homicídio e iniciaram as investigações. 

Clima de insegurança volta à Praia Grande após feriadão

12 SET 2017
Diário do Litoral

Os momentos de tensão vividos por um casal na Vila Tupi que ficou cerca de duas horas nas mãos de marginais, o arrastão na orla do Ocian que deixou vítimas e a invasão de uma casa de veraneio no Balneário Flórida, causando prejuízos financeiros a dois casais, tudo no último feriadão, acabaram aumentando a sensação de insegurança à população de Praia Grande.

A Reportagem esteve ontem à tarde na cidade para conversar com alguns munícipes, também via digital, percebeu muita insatisfação. Segundo alguns revelaram, o comércio e os moradores que dependem do turismo estão preocupados e se questionando se as vítimas vão voltar ao Município futuramente.

“Tem final de semana que é de boa. Mas, quando tem feriado prolongado, complica muito. Estão roubando quem estiver na frente. Fazem arrastão na praia. A pessoa vai tirar uma foto com celular e já vira vítima”, revela Antônio Edson Ferreira da Silva, morador do Jardim Esmeralda.

Lithiene Meira Faria, moradora do Boqueirão, explica que as abordagens estão crescendo muito. “Não podemos sair com celular ou com uma roupa melhor. Tem bandido vindo de outras cidades de São Paulo para sequestrar em Praia Grande. O Centro é da cidade é o ambiente mais propício”, afirma.

A advogada Francis Costa, moradora do Canto do Forte, também reclama da violência. “Furtos e roubos ocorrem diariamente. É lógico que se intensifica com a vinda de turistas. À noite é pior e em locais de grande movimento. É preciso mais policiamento”.

Gilberto Ribeiro está morando seis meses em Praia Grande. Ele é do Paraná e disse que a violência está em todo lugar, mas reafirma que o Centro e a praia são as regiões mais vulneráveis da Cidade. “É onde ocorrem mais casos e que deveria ter um policiamento mais reforçado, pelo menos nos finais de semana”.      

Daniel Cabral de Oliveira, do Jardim Quietude, e Júnior Teixeira, da Vila Tupy, alertam que seus bairros já entraram na ‘lista negra’ dos Correios em virtude do grande número de ocorrências.

Mourão

O prefeito de Praia Grande e presidente do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Alberto Mourão, resolveu semana passada discutir segurança nas nove cidades da região. Ele quer mapear e traçar um perfil da violência urbana para enfrentar as questões relacionadas à criminalidade.

Para ele, segurança pública não se resume em mais investimentos e policiamento ostensivo e revela que é preciso discutir segurança envolvendo outras vertentes, como a educacional, a cultural, a social e familiar. “Até a legislação precisa ser rediscutida e aprimorada, não somente na penalização, mas na sistematização dos direitos”, disse o presidente do Condesb.

Numa reunião do órgão, pensou-se, entre outras coisas, na possibilidade de uma operação policial, semelhante a Operação Verão, ocorrer todos os finais de semana na Baixada. A sugestão foi do deputado estadual Caio França (PSB) e teve apoio de Alberto Mourão.

O Diário do Litoral procurou a Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado. No entanto, até às 19 horas de ontem, nenhum posicionamento foi enviado à Redação.  

Marginais assaltam turista em Praia Grande

Atualizado em 12/09/2017 - 21:27
A Tribuna / Santos

Três marginais em uma moto e uma bicicleta assaltaram um turista de São Paulo, de 20 anos, na orla do Bairro Tupi, em Praia Grande. Segundo a vítima, um dos ladrões possui uma flor tatuada no pescoço.

O turista estava sentado em um banco do calçadão, na altura do quiosque nº 63, quando surgiram os ladrões. Dois estavam na moto, que não teve a placa anotada, enquanto o terceiro pedalava a bicicleta.

Um dos assaltantes portava arma de fogo e rendeu o turista, que ficou sem celular e carteira contendo documentos, dois cartões de crédito e a quantia de R$ 119,00.

O assalto ocorreu no início da madrugada de segunda e foi registrado na Delegacia de Praia Grande, onde estava de plantão o delegado Thiago Espinha Garcia. 

Turistas têm casa de veraneio invadida em Praia Grande

Atualizado em 11/09/2017 - 07:52
A Tribuna / Santos

A ideia de passar o feriado prolongado nas praias de Praia Grande terminou em prejuízo para dois casais de turistas, um deles português, vindo da Capital. Hospedados em uma casa de veraneio, no Balneário Flórida, eles tiveram documentos pessoais, roupas, telefone celular, R$ 320,00 e um Nissan Versa branco, com placas GIN 8143, de São Paulo, furtados, enquanto passeavam pela orla, no sábado (9). 

De acordo com as vítimas, por volta das 11 horas, elas decidiram sair do imóvel, situado na Rua André Filho, para passear na praia. O passeio durou até as 14 horas. Ao retornar à casa, o grupo de amigos encontrou o portão arrombado, uma janela quebrada e a outra completamente aberta. Na garagem, não avistaram o veículo que pertenciam ao casal português. 

Ao entrar na residência, as vítimas constataram o furto de diversos documentos pessoais, cartões bancários, um televisor, joias, um telefone celular, um tablet, remédios, um relógio de pulso, peças de roupa, um aparelho de inalação e o dinheiro. 

Acionada, a Polícia Militar compareceu à moradia e apresentou o caso na Delegacia de Praia Grande. Entretanto, até o fechamento desta reportagem nada havia sido recuperado

Turista é agredido durante arrastão na orla da Ocian em Praia Grande

Atualizado em 10/09/2017 - 19:45
A Tribuna / Santos

A noite de sábado (09), em Praia Grande, ficou marcada por um arrastão realizado por marginais no calçamento da Avenida Presidente Castelo Branco – orla da praia –, na Ocian. Durante os roubos, os criminosos agrediram um ajudante geral de 19 anos, morador de Arujá, São Paulo, que tentou defender o seu irmão de apenas 10. A vítima desmaiou por conta dos golpes sofridos

Conforme o apurado, a ação dos ladrões ocorreu pouco depois das 21 horas. Na Cidade com a família em viagem, o ajudante geral contou à polícia que decidiu sair com o irmão para pedalar na ciclovia da orla.

Logo após alugar as bicicletas e iniciar o passeio, ele viu diversos ladrões correndo e roubando objetos das pessoas que por ali caminhavam e pedalavam. Do ajudante geral, os assaltantes tomaram posse de documentos pessoais, o telefone celular e R$ 70,00. Preocupado com o irmão, a vítima não esboçou reação. 

Entretanto, ao ver alguns criminosos se aproximando da criança, o ajudante geral se impôs à frente do menino para protegê-lo. Contrariados, os bandidos iniciaram as agressões, que o fizeram perder a consciência. De acordo com testemunhas, após a confusão, os marginais dispersaram e encerraram os roubos. 

Policiais militares foram acionados e prestaram os primeiros atendimentos à vítima agredida, que compareceu à Delegacia da Cidade, onde relatou o ocorrido ao delegado Ricardo Valentim Fernandes. Durante o registro da ocorrência, o ajudante geral afirmou que não tinha condições de reconhecer os bandidos, devido a quantidade.

Os investigadores da Cidade irão analisar as imagens das câmeras de monitoramento da orla para tentar identificar e capturar os autores dos crimes. A polícia também espera que novas vítimas compareçam à delegacia para ajudar na elucidação dos assaltos. 

Confira vídeo publicado momentos após a confusão na página do Praia Grande Mil Grau: 


Arquiteto tem a casa invadida e é obrigado a fazer saques em bancos

Atualizado em 10/09/2017 - 21:05
A Tribuna / Santos

Um casal da Vila Tupi, em Praia Grande, viveu momentos de horror nas mãos de três bandidos, durante a noite da última sexta-feira(08).  Dominadas enquanto saiam de casa, as vítimas foram levadas para dentro da moradia e feitas reféns por mais de duas horas. Assustadas com o crime, o casal só acionou a polícia na tarde de sábado (09). 

Durante a ação, um dos bandidos colocou o proprietário do imóvel, um arquiteto de 31 anos, dentro de um carro e o obrigou a fazer saques em diferentes caixas eletrônicos.

Ao retornar, o marginal, junto dos comparsas, amarrou o arquiteto e a sua mulher, uma contadora de 32 anos. O trio roubou dinheiro, eletrodomésticos, joias, instrumentos musicais e um veículo, do casal.

Em depoimento à polícia, as vítimas contaram que a abordagem dos marginais ocorreu por volta das 22h30. Logo após tirarem o carro da garagem, o arquiteto e a contadora foram surpreendidos por dois ladrões, a pé na frente do imóvel. Com armas de fogo nas mãos, eles anunciaram o assalto e mandaram as vítimas abaixarem a cabeça. Logo em seguida, o terceiro assaltante chegou conduzindo um Palio vermelho. 

Depois de levar o casal para a residência, o trio se dividiu. Dois deles permaneceram com a contadora na casa, enquanto o outro obrigou o arquiteto a entrar no Palio. Com ameaças de morte, o criminoso parou em terminais bancários para que a vítima sacasse dinheiro. 

Porém, o máximo que o arquiteto conseguiu sacar foi R$ 300,00. Com o dinheiro, eles retornaram à casa, onde os bandidos já haviam separados um televisor, um microondas, dois violões, uma guitarra, as alianças de ouro do casal, cinco relógios de pulso, sapatos, tênis e peças de roupas. 

Tudo foi armazenado dentro do Palio e do Fiesta. Antes de fugir, o trio amarrou as mãos as pernas do casal, e o amordaçou. Por fim, um dos bandidos avisou ao arquiteto que a polícia só poderia ser chamada após ao meio-dia de sábado. Depois do recado, os ladrões fugiram. 

Acuadas, as vítimas cumpriram a determinação e só comunicaram o roubo à polícia as 16 horas. Na Delegacia de Praia Grande, o casal conversou com o delegado Thiago Espinha Garcia, que o orientou a folhear os álbuns fotográficos. 

Contudo, como pouco olharam para os rostos dos bandidos, o arquiteto e a contadora não tiveram condições de reconhecê-los. As apurações para identificar e prender o trio já são realizadas pelos policiais civis do Município.