Jogador com passagem pelo Vasco é assassinado a tiros no litoral de São Paulo

13/01/2018 10:22
Fonte: Esporte - iG

Alan Júnior Pereira Alves foi morto nesta última sexta-feira (12), em Praia Grande, município da Baixada Santista, litoral de São Paulo. O jogador de futebol iniciou a carreira no Atlético Sorocaba, mas teve passagem pelo Vasco. Atualmente defendia o Club Deportivo y Social Santa Rita, do Equador, e passava férias em sua cidade de origem.

De acordo com informações do jornal A Tribuna , o jogador estava conversando com um amigo na rua, identificado como Mafaldo Alexandre Pereira. Os dois foram surpreendidos por uma dupla que passou de moto e atirou contra ambos. Alan Alves não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Já seu colega, foi encaminhado ao Pronto-Socorro do Quietude e encontra-se em estado grave.

Segundo uma fonte à publicação, Alan estava em Praia Grande desde dezembro e tinha vindo ao Brasil para passar as férias com a família. Ele retornaria ao Equador na sexta, mas havia mudado sua passagem um dia depois. "Não sei nem o que falar. Ele era um ídolo dos moradores daqui, um menino exemplar. Nunca foi envolvido com drogas e não tinha inimigos. Acredito que ele estava no lugar errado e na hora errada", disse.

No perfil de Alan no Facebook, inúmeros amigos e familiares se mostraram inconformados com o acontecimento e lamentaram o ocorrido. A causa do assassinato ainda não foi identificada e as autoridades irão apurar o caso. Aos 26 anos de idade, o atleta também teve passagem pela Portuguesa do Rio de Janeiro, Sines de Portugal, Comercial, Arapongas e Goytacaz.

Nota de pesar

Nas redes sociais, o clube equatoriano lamentou a morte de seu jogador. "O Santa Rita lamenta profundamente o falecimento de Alan Pereira, ex-futebolista da nossa instituição na temporada 2017. A nossa nota de sentidas condolências aos seus familiares, perante esta tragédia, Deus lhes dê a força necessária para suportar esta dor. Descanse em paz, irmão", escreveu.

Pescador se revolta ao 'fisgar' montanha de lixo no mar



12/01/2018 13h46  Atualizado 12/01/2018 13h46
fonte: G1/Globo Santos

Uma pescaria inusitada feita por um grupo em Praia Grande, no litoral de São Paulo, causou revolta entre moradores e especialistas. O vídeo, obtido pelo G1 na tarde desta sexta-feira (12), mostra uma rede de arrasto sendo retirada do mar. O problema é que, em vez de peixes, os pescadores deram de cara com uma montanha de lixo.

As imagens, gravadas pelos próprios pescadores, ganharam grande repercussão nas redes sociais. No vídeo, um dos homens dentro do barco se revolta e desabafa. "Aqui é Praia Grande. Estamos na Vila Tupi. Para não falarem que estamos mentindo, puxei o arrasto e olha o presente que a 'paulistada' deixou. Pra não falar que é mentira, é só olhar a rede pendurada. Nada de peixe, nada de camarão, só lixo. É revoltante".

As imagens repercutiram rapidamente e causaram preocupação na população em especialistas. O médico veterinário e coordenador geral do Instituto Biopesca, Rodrigo del Rio do Valle, explica que o lixo encontrado no mar afeta o equilíbrio do meio-ambiente. "Como tudo está relacionado, se um organismo entra em desequilíbrio, acaba afetando os outros".

De acordo com ele, um dos maiores vilões é o plástico, devido à quantidade descartada e o tempo de decoposição. Um dos problemas é que os animais marítimos ingerem o lixo por acidente ou por confundirem com alimentos. "A composição do plástico também pode liberar substâncias tóxicas que poluem o oceano. Isso também afeta os animais".

Um dos animais marinhos que podem ser encontrados em Praia Grande são as tartarugas-verde (Chelonia mydas). De acordo com informações do Instituto Biopesca, mais de 90% de seres da espécie encontrados mortos apresentam vestígios de lixo no sistema digestivo, como sacolas plásticas, papéis de bala e chiclete. Esses resíduos podem causar inflamações no estômago e intestino e perfuração de órgãos.

Os dados são alarmantes. Entre agosto de 2015 e 11 de janeiro de 2018, o Biopesca recolheu 2.986 animais marinhos mortos em Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. "Todos precisam se conscientizar, porque todo o lixo descartado pode ir parar no oceano".

Questionada sobre a limpeza das praias e do mar, a Prefeitura de Praia Grande afirmou que a cidade tem característica de ser um local com população flutuante, uma vez que o Município recebe cerca de 3 milhões de turistas na temporada de verão, o que faz com que todas as ofertas de serviços públicos tenham que ser redobradas, como a limpeza urbana.
A Administração Municipal ainda afirma que o serviço intensificado de limpeza da orla teve início no dia 15 de dezembro com ampliação no número de funcionários e maquinários, além de colocação de novas caçambas para o descarte de lixo. A limpeza da praia é feita diariamente por uma equipe de aproximadamente 300 funcionários, 15 máquinas e 20 caminhões. Além disso, foram instalados na orla caçambas de 1000 litros, com uma distância aproximada de 100 metros entre elas.

Além da manutenção, a Prefeitura se preocupa com a conscientização. Por meio do programa Praia Limpa dá Pé, os agentes orientam turistas e moradores para que não descartem os resíduos na faixa de areia. Até 14 de fevereiro, a Operação Verão no Clima também conscientizará sobre a responsabilidade de cada cidadão pela geração e descarte de lixo nas áreas de lazer e nas areias.

Secretários de Praia Grande são alvos do Tribunal de Contas

12 JAN 2018
fonte: Diário do Litoral

A transferência direta dos valores férias e licenças-prêmio para pagamento de dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de terceiros em Praia Grande está sendo alvo de avaliação pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Na mira, três secretários do prefeito Alberto Mourão (PSDB) - Roberto Lopez Franco (Finanças), Raquel Auxiliadora Chini (Transportes) e José Américo Franco Peixoto (Secretaria de Assuntos de Segurança Pública).

A informação foi passada à Reportagem por dois funcionários públicos que pediram que suas identidades fossem preservadas e confirmada pelo TCE-SP. Há 10 anos, existe uma lei municipal que permite que servidores paguem dívidas de IPTU usando férias e licenças-prêmio, mas desde que os imóveis estejam em nome do funcionário público de Praia Grande.

Segundo informação extraoficial, 150 funcionários municipais tentaram obter o benefício, mas não conseguiram. No entanto, os secretários alvos do Tribunal conseguiram pagar dívidas de familiares se utilizando da lei, que se encontra suspensa pela Administração, só que informalmente. “A Procuradoria Geral do Município não suspendeu o benefício previsto por lei, mas os funcionários não estão conseguindo, só os secretários que, por sinal, não têm licença-prêmio”, revela um dos informantes.

A Assessoria de Imprensa do Tribunal confirmou que todas as questões denunciadas já fazem parte do processo da análise das contas da Prefeitura de Praia Grande e serão abordadas pelos órgãos técnicos, que analisam questões financeiro-orçamentárias, legalidade e afronta a legislação, composição do quadro pessoal e pagamentos indevidos aos agentes públicos.

“O processo ainda tramitará pelo Ministério Público de Contas, vinculado ao TCE-SP, e pela Secretaria-Diretoria Geral (SDG) que se atentará aos dados levantados pelos agentes de fiscalização quanto a infração do previsto na jurisprudência da Corte e no cumprimento de leis específicas do Direito Administrativo”, completou, alertando que após a emissão dos pareceres dos setores técnicos, a conselheira relatora Cristiana de Castro Moraes se posicionará sobre a questão.

A Prefeitura garante que efetuou a correção assim que foi constatado o equívoco na metodologia de transferência direta dos valores de férias para pagamento de dívidas de IPTU para secretários antes mesmo do apontamento do TCE-SP, não havendo prejuízos aos cofres públicos municipais. 

Tribunal suspende aluguel de 28 Renegades em Praia Grande

10 JAN 2018
fonte: Diário do Litoral

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) ­suspendeu pregão presencial, da Prefeitura de Praia Grande, que visava o aluguel de 28 Jeeps Renegade, automáticos, nove marchas, com sistema 4x4 e suspensão independente nas quatro rodas, pelo valor anual de R$ 1,62 milhão em 12 meses – R$ 135 mil mensais.

A empresa D.Ramos Locações ME, responsável pela denúncia, informou o Tribunal sobre a possibilidade de direcionamento de edital para a marca, já que nenhum dos nove outros fabricantes tradicionais de veículos que estão entre as 10 mais vendidas no País – Chevrolet, Fiat, Volkswagen, Hyundai, Ford, Toyota, Renault, Honda e Nissan – possuem veículo que atendem os requisitos do edital.

Conforme a empresa, “não há qualquer embasamento de ordem técnica para a opção da Prefeitura”, informa a empresa.

Paralisação

Em sua decisão, assinada em 12 de dezembro último, o conselheiro Dimas Eduardo Ramalho determinou paralisação do certame, impedindo a comissão de licitação da Prefeitura de dar andamento ao processo de contratação até que a Administração apresente cópia integral do edital e apresente as alegações e esclarecimentos sobre o caso.  

Prefeitura

A Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Assuntos de Segurança Pública (Seasp), justifica que a decisão se deve à economia de combustível, mobilidade, entre outros fatores, em relação aos veículos do tipo à disposição no mercado, uma vez que serão usados para a frota da Guarda Civil Municipal (GCM).

A Prefeitura já revogou o pregão e irá iniciar novo processo licitatório, conforme já foi informado ao Tribunal de Contas.  






nossa nota:
Este fato explica muito o porquê do IPTU desta cidade ser um dos maiores do Brasil.

Dupla de moto atira contra jovens em Praia Grande

04/01/2018 - 07:42 - Atualizado em 04/01/2018 - 09:16 
fonte: A Tribuna

O ajudante geral Cleber Siqueira Gomes, de 23 anos, e o feirante Jeferson Fernandes da Silva, de 22, foram baleados por dois desconhecidos que ocupavam uma moto, por volta das 3 horas desta quarta-feira (3), em Praia Grande. Os criminosos fugiram.

Segundo populares, a moto é preta e não teve a placa anotada. As vítimas e outros rapazes conversavam na esquina das ruas José Bestilleiro Lopes e Dezessete, no Mirim, quando surgiu o veículo.

Sem qualquer motivo, o ocupante da garupa disparou contra o grupo. Cleber levou tiros no braço e no tórax, sendo encaminhado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Municipal Irmã Dulce.

Jeferson foi baleado na região glútea e familiares o socorreram, levando-o à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude. Posteriormente, esse jovem também foi transferido ao Irmã Dulce.
Oito cartuchos deflagrados de calibre 45, que é de uso restrito e tem alto poder letal, foram recolhidos no chão por populares e colocados sobre uma mesa de bilhar de um bar.

Depois, os cartuchos foram entregues a policiais militares e apresentados à Delegacia de Praia Grande, onde a equipe do delegado Rafael Diorio Costa registrou a dupla tentativa de homicídio.

Criminosos ateiam fogo em veículo de comerciante, em Praia Grande

04/01/2018 - 08:52 - Atualizado em 04/01/2018 - 10:05 
fonte: A Tribuna

Um veículo do modelo Ford EcoSport foi queimado por volta das 3 horas de quarta-feira (3), em Praia Grande. O carro pertence a uma comerciante de 57 anos, que dormia em casa enquanto os criminosos agiam.

Foi o irmão da vítima quem alertou que o automóvel, estacionado na Rua Thereza de Jesus Monteiro Corralo, no Maracanã Mirim, estava em chamas. 

Ao verificar a situação, a comerciante foi informada  por populares que dois homens chegaram em uma moto preta e o ocupante da garupa desembarcou carregando um galão.
Após despejar o líquido do recipiente no EcoSport, o ocupante da garupa ateou fogo. Ele se queimou na ação e correu até a moto, fugindo com o comparsa. 

A placa do veículo dos criminosos não foi observada. Uma eventual relação desse caso com a dupla tentativa de homicídio que foi cometida em horário aproximado, na Rua José Bestilleiro Lopes é investigada. A distância de carro entre os dois locais é de 5,8 quilômetros. 

Jovem diz que foi torturada após namorado bater em três em elevador

03/01/2018 07h16  Atualizado há 5 horas
fonte: G1 Santos

A namorada de um jovem envolvido em uma briga generalizada dentro do elevador de um prédio em Praia Grande, no litoral de São Paulo, afirma que o projétil que atingiu um guarda municipal caído no chão durante a confusão foi disparado por outro guarda, que estava do lado de fora do equipamento. Segundo a mulher, após a confusão ela foi 'torturada' e 'agredida' por um dos guardas. O caso é investigado pela Polícia Civil da cidade.

A briga foi registrada pelas câmeras de monitoramento do edifício, localizado na Rua Monteiro Lobato, no bairro Ocian, no domingo (31). Inicialmente, o guarda ferido, de 34 anos, informou à polícia que o disparo foi efetuado pelo jovem, um turista de 21 anos, de Jundiaí, interior paulista, que o desarmou e também apontou a arma aos demais para contê-los.

"A confusão aconteceu porque meu namorado vestia uma blusa com a estampa de um palhaço. Os guardas estavam bêbados e ficaram provocando, até a hora que eles saíram e ficaram segurando a porta. Nós os deixamos falando sozinhos e pedimos para soltar", conta a estudante de Direito, de 21 anos, que pede anonimato.

A figura do palhaço, estampada em roupas ou tatuada, é considerada informalmente no meio policial e da criminalidade com um símbolo de 'matadores de policiais'.

A briga envolve três guardas municipais, dois deles trabalham em Praia Grande e outro em Santos, e o turista é comerciante. "Meu namorado pegou a arma de um deles para se defender, mas não disparou. O tiro que é disparado vem de fora do elevador e foi feito pelo outro guarda".

Nas imagens, é possível notar quando o projétil disparado atinge a lateral do elevador e depois o espelho. "Aí, a bala ricocheteia e atinge a perna do guarda que estava no chão e foi desarmado. Dali, conseguimos sair para outro andar", conta a jovem, que também possui um apartamento no mesmo condomínio.

Enquanto todos aguardavam a chegada da polícia, ela afirma que ficou trancada no apartamento de um dos envolvidos na confusão. "Eles nos obrigaram a ir até lá. Eu fui torturada por 15 minutos. Mantiveram uma arma na minha cabeça e me bateram. Fiquei com o olho roxo e tive vários hematomas pelo corpo".

O caso mobilizou diversas equipes da Polícia Militar, que levou os envolvidos à Delegacia Sede da cidade. As armas dos guardas municipais foram apreendidas para perícia. Todos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de praxe e residual de pólvora nas mãos.

Por meio de nota, as prefeituras de Santos e Praia Grande informaram que as armas não são das respectivas corporações, mas que os guardas envolvidos possuem autorização judicial para porte de arma fora do expediente. Ambas as administrações, entretanto, informaram que vão apurar administrativamente a conduta dos servidores.

O caso

No vídeo, é possível notar que quatro homens participaram da confusão. As imagens mostram o turista junto com uma jovem e dois homens dentro do elevador. Em dado momento, os dois homens saem do equipamento e se encontram com um grupo de pessoas. Os que estão do lado de fora impedem a porta de fechar diversas vezes.

Os dois homens que haviam saído do elevador partem para cima do turista, depois outro rapaz se une a eles. O jovem, por sua vez, troca socos com o trio. Instantes depois, uma arma aparece nas mãos do turista, e um guarda municipal acaba no chão do elevador. O tiro é disparado do lado de fora do equipamento.

Os demais vão embora, e a porta do elevador fecha, com o turista, ainda com a arma na mão, a namorada e o guarda municipal dentro. O servidor público também é alvo de chutes. Em seguida, a gravação acaba mostrando que casal desce em outro andar.

O agente foi socorrido e encaminhado ao Hospital Irmã Dulce, para a retirada do projétil. Ele não corre risco de morte. O turista acabou detido inicialmente, mas acabou liberado na delegacia, depois de constatado que não havia como comprovar que o tiro foi disparado por ele. O rapaz já tem passagem por tráfico drogas.