Assalto a caminhão de entregas em Praia Grande tem perseguição e troca de tiros

06/02/2018 - 21:01 - Atualizado em 06/02/2018 - 21:02 
fonte: A Tribuna


Um assalto com troca de tiros praticado na manhã desta terça-feira (6) assustou os moradores dos bairros Vila Sônia, Jardim Glória e Sítio do Campo, em Praia Grande. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, foi requisitado para ajudar nas buscas pelos assaltantes. No entanto, até o fim da tarde, ninguém foi preso

Tudo começou por volta das 10h20, quando o caminhão que faria entregas para a Via Varejo foi abordado por dois indivíduos armados. Eles estavam em duas bicicletas e anunciaram o roubo ao motorista e ao ajudante, que fariam a entrega da mercadoria ao consumidor. A empresa é controladora de marcas como Casas Bahia

Segundo as informações prestadas pelos entregadores, os criminosos conseguiram levar um aparelho de televisão de 43 polegadas, avaliado em R$ 2.099,00. A dupla ainda tentou carregar um purificador de ar, mas na correria acabou abandonando o produto na rua. 

Surpresos e desesperados com o assalto, os entregadores, que vieram de São Bernardo do Campo, conseguiram localizar uma viatura da Polícia Militar que fazia patrulhamento pelas imediações do Sítio do Campo. 

A partir da notificação, os agentes policiais passaram, então, a procurar dois homens com uma televisão, possivelmente armados, e andando em duas bicicletas, uma delas com os pneus vermelhos — fato que poderia facilitar a identificação na hora em que os agentes começaram a vasculhar o local. 

Minutos depois, os policiais militares avistaram a dupla fugindo na direção de um manguezal, que fica no fundo do Sítio do Campo. 

O local é de difícil acesso, pois abriga um manguezal e ainda tem um grande terreno onde funcionou um antigo lixão, hoje operado como um centro de transbordo de lixo, entre o Jardim Glória e a Vila Sônia. 

Foi justamente neste momento que, segundo informações fornecidas pela Polícia Militar, os assaltantes teriam disparado contra os agentes de segurança. Os policiais revidaram aos tiros. Até a hora em que a ocorrência foi registrada, no 1º Distrito Policial de Praia Grande, não havia notícia de feridos no tiroteio. 

Os homens da PM ainda fizeram buscas no terreno onde funcionava o lixão e nada encontraram. Por volta de meio dia, o helicóptero Águia ainda podia ser visto sobrevoando a área da Vila Sônia. 

A ocorrência foi registrada pelo delegado Wanderley Mange e a equipe de investigadores do 1º Distrito Policial deverá trabalhar no caso. Depois da ação dos criminosos, homens da Polícia Militar passaram o dia parando pessoas para averiguação na área para onde os criminosos escaparam.

Estrangeiros têm casa invadida e são agredidos por fiscais no litoral de SP

05/02/2018 17h47
Por G1 Santos

Dois vendedores ambulantes senegaleses que residem em Praia Grande, no litoral de São Paulo, tiveram sua moradia invadida e foram agredidos por um fiscal municipal no domingo (4). A situação foi denunciada por uma policial militar que dava apoio à Guarda Civil Municipal durante a fiscalização que busca inibir a venda de mercadorias ilegais na cidade.

Tudo aconteceu após fiscais em patrulhamento descerem do carro para abordar um homem que caminhava em direção à praia em frente à Rua Gilberto Amado, no bairro Ocian. O senegalês Mamadou Ndiaye, de 30 anos, percebeu a movimentação e voltou correndo para casa, onde estava seu amigo, Elimane Fall, de 30 anos, de mesma nacionalidade. Segundo o depoimento de uma testemunha, os fiscais e os guardas invadiram o cômodo sem autorização e arrombaram a porta do quarto em que Mamadou se trancou.

Vendo a confusão, Elimane entrou no cômodo para tentar intervir, mas acabou levando um soco de um fiscal da prefeitura, caindo em seguida. Ainda, segundo boletim de ocorrência lavrado na Delegacia Sede do município, os guardas usaram gás de pimenta no ambiente fechado, atingindo crianças e a mãe idosa da declarante, que estavam por perto.

Durante o ocorrido, outros senegaleses que moram próximos ao local perceberam a movimentação e começaram a gritar, enquanto os guardas e fiscais entravam na viatura para deixar o local. Em seguida, a viatura da Polícia Militar que estava no comboio se aproximou e, constatando a situação, solicitou o resgate para socorrer Elimane.

Segundo a PM, houve a orientação para que as partes comparecessem à delegacia para o registro do boletim de ocorrência. Em depoimento, Mamadou afirmou que um dos fiscais apreendeu quatro caixas de som em seu quarto, e que na mochila que carregava no momento da abordagemhavia apenas uma caixa, sua calça jeans e uma camiseta. Já o fiscal que teria agido na confusão negou-se a fornecer seus documentos, orientado por um funcionário da Secretaria de Urbanismo (Seurb) do município, deixando a delegacia em seguida.

'Isso nunca aconteceu'

Após a confusão, Elimane foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) do município para a realização de corpo de delito. Ao G1, ele disse que se revoltou com a ação dos fiscais dentro de sua casa.

"Mamadou estava indo trabalhar, eu estava em casa. Quando ele viu o carro da fiscalização, ele voltou, e o fiscal correu atrás. Nisso, ele se trancou no quarto, mas quebraram a porta e pegaram as coisas dele. Eu tentei parar, mas o fiscal me agrediu e jogou gás de pimenta", afirma.

O ambulante disse que entende que o trabalho não é legal, mas que não é certo o que fizeram. "Os ficais já me pegaram três vezes na praia, levaram tudo, mas tudo bem, sei que não estou autorizado. Mas entraram na minha casa, levaram tudo. Por isso briguei. Estou há dois anos no Brasil e isso nunca aconteceu", desabafa.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Urbanismo (Seurb), disse que as ações e informações sobre a ocorrência estão registradas junto à Guarda Civil Municipal, que acompanha com a Polícia Militar e Setran a equipe de fiscalização na Operação Verão. O caso foi registrado na Polícia Civil e a Secretaria de Assuntos de Segurança Pública (Seasp) abriu sindicância interna para apurar a conduta dos guardas que participaram da ocorrência.

A nota ainda reitera que o imóvel onde os senegaleses moram é uma pousada que funciona de maneira irregular, e que já foi notificada pela Seurb para regularizar sua situação ou encerrar as atividades.

Câmera registra assalto a vendedores em plena luz do dia em SP: 'Impotência'

01/02/2018 05h12 Atualizado há 8 horas
fonte: G1 Santos

A câmera de monitoramento de uma loja no bairro Antártica, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, flagrou a ação de três assaltantes durante a tarde de quarta-feira (31). Eles roubaram quatro celulares de vendedores que descansavam após terem feito um lanche.

Nas imagens, quatro vendedores de pacotes de TV por assinatura aparecem sentados na calçada da Rua Dante Chini. Em seguida, os rapazes de bicicleta encostam e começam a pegar os aparelhos. Depois, saem pedalando tranquilamente.

Segundo o coordenador de vendas Euclides Carneiro, de 61 anos, os aparelhos eram dos próprios vendedores, que os utilizavam para cadastrar os dados dos clientes. “Eles cadastram as vendas por um aplicativo. Com o roubo, levaram o instrumento de trabalho deles”, explicou.

Carneiro afirma ainda que os assaltantes pediram apenas os celulares. “Uma das vendedoras notou a proximidade dos rapazes e logo guardou o celular na bolsa. Ela fez menção de se levantar, mas um dos caras mandou sentar, ‘senão ia tomar pipoco na cara’”, relatou.

O coordenador revelou ao G1 que a Polícia Militar foi chamada e, meia hora depois, foi ao local e registrou a ocorrência. Agora, os funcionários ficarão em casa até conseguirem outro aparelho. "A sensação é de impotência. Estavam trabalhando na rua, estão vendo que são trabalhadores, com a camiseta da firma, fazendo um lanche rápido. Não dá para entender”, desabafou.

Porteiro é condenado a 110 anos por divulgar estupros em site russo

31/01/2018 05h21  Atualizado há 7 horas
fonte: G1 Santos

O porteiro Valmir Campos dos Santos, de 42 anos, foi condenado pela Justiça Federal a 110 anos de prisão por crimes relacionados à pedofilia, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Uma investigação da Polícia Federal identificou que, além de estuprar as vítimas, ele compartilhava imagens dos atos em um site russo.

Valmir, que também se intitula técnico em informática e fotógrafo, foi preso em março de 2017 durante a Operação Resgate, deflagrada pela Polícia Federal de Santos. Três familiares dele, que teriam recebido imagens produzidas pelo então suspeito contendo os abusos, também foram detidos na ocasião por suposto envolvimento.

Conforme apurado na investigação, os meninos e meninas, vítimas de Valmir, tinham idades entre 7 e de 11 anos na ocasião dos crimes, cometidos desde 2010, e conviviam com ele. Cerca de dez crianças foram identificadas a partir das imagens registradas e que, posteriormente, foram compartilhadas em um site monitorado por órgãos internacionais.

Apesar de trabalhar como porteiro em um prédio de alto padrão na orla de Praia Grande, ele também realizava serviços de informática na cidade. Em alguns casos, Valmir atraía as vítimas com a promessa de que elas poderiam utilizar o computador na casa dele, ou então, durante uma visita para realizar eventuais reparos nos equipamentos.

Ao longo de meses de depoimentos colhidos pela Polícia Federal, os pais das vítimas afirmaram desconhecer os atos cometidos e que, muitas vezes, não tinham qualquer desconfiança das atitudes do homem. Entretanto, alguns deles reconhecem as imagens dos próprios filhos nos equipamentos apreendidos com o então investigado.

A Polícia Federal estima que o acusado armazenava 11 mil fotos e ao menos 120 vídeos contendo material pornográfico e com pedofilia. As provas sustentaram a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça Federal, em São Vicente, que decidiu pela manutenção da prisão e, agora, pela condenação.

A advogada do acusado, Marilia Donato, afirma que seu cliente não cometeu qualquer ato ilícito. "Eu entendo que a condenação foi pelo clamor público, não pelas provas apresentadas. Ele nega todos os crimes e entendemos que ele é inocente", disse, ao afirmar que vai recorrer da sentença de Valmir, que permanece preso.

Dois dos três familiares do condenado, detidos preventivamente na ocasião da Operação Resgate, acabaram recebendo penas alternativas, previstas pela legislação. A terceira pessoa não foi denunciada pela Procuradoria, não respondendo às acusações na Justiça.

A Resgate antecedeu a segunda fase da Operação Glasnost, deflagrada em todo país, em julho do mesmo ano, também pela Polícia Federal, para coibir crimes relacionados à pornografia infantil. Após cooperação internacional, verificou-se que Valmir era considerado um alvo estratégico, em razão da gravidade dos atos e, por isso, foi priorizado.

Na ocasião da nova etapa da Glasnost, três homens foram presos em flagrante por pedofilia em cidades da Baixada Santista. Entre eles, estão um ator e produtor de televisão, de 53 anos, em Guarujá, um estudante universitário, de 22, em Santos, e um professor aposentado, de 78 anos, em Praia Grande.



Criminosos explodem caixas eletrônicos em Praia Grande

31/01/2018 10h14  Atualizado há 2 horas
fonte: G1 Santos

Dois caixas eletrônicos foram explodidos na madrugada desta quarta-feira (31), por volta das 3h, na Vila Antártica, em Praia Grande. O ataque ocorreu em um supermercado da Avenida dos Trabalhadores e foi registrado por volta das 6h.

Segundo informações da Polícia Militar, apenas a estrutura externa dos caixas foi danificada, devido à blindagem dos equipamentos, e causou muita fumaça no local. Os assaltantes não conseguiram levar o dinheiro e fugiram após a explosão.

Câmeras de monitoramento instaladas no supermercado mostram um homem e uma mulher que estavam no local minutos antes do ocorrido, mas ainda não foi confirmado o envolvimento do casal no crime. Segundo a Seção de Comunicação Social do 45º Batalhão de Polícia Militar do Interior, os indivíduos não foram identificados.

 Apenas a estrutura externa ficou danificada (Foto: G1 Santos)
(Foto: G1 Santos)

Grupo ostenta joias na web após vários furtos em SP

27/01/2018 06h11  Atualizado há 2 horas
fonte: G1 Santos

Um jovem foi preso e quatro adolescentes foram apreendidos suspeitos de praticarem roubos e furtos em três cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira, em São Paulo, nesta sexta-feira (26). O grupo gravou um vídeo ‘ostentando’ os crimes e produtos roubados em Praia Grande, Peruíbe e Itariri. Antes de ser detido, o maior, de 20 anos, chegou a apanhar de munícipes.
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No vídeo obtido pelo G1, que já está em posse da polícia, é possível ver o grupo dentro de um ônibus após o roubo em Peruíbe. Eles exibem grandes anéis e correntes douradas, fazem símbolos de armas com as mãos e se divertem com a situação.

Segundo a Polícia Militar, em Praia Grande, a corporação recebeu um chamado para averiguar o caso de um rapaz que havia sido detido e agredido por munícipes após assaltar um motorista de ônibus, dentro do Terminal Rodoviário Tatico, no bairro Vila Mirim, enquanto a vítima aguardava os passageiros embarcarem para iniciar a viagem.

Quando a polícia chegou, encontrou e prendeu o jovem, identificado como Gustavo Martins dos Santos, que estava com ferimentos no rosto. Testemunhas ainda indicaram o paradeiro de outros quatro menores de idade envolvidos na ação, que foram localizados e apreendidos na sequência. Com eles, foram encontrados diversos objetos, possivelmente produtos de furtos e roubos, como roupas e eletrônicos.

Todos foram encaminhados para a Delegacia Sede de Praia Grande, onde o caso foi registrado. O jovem de 20 anos foi autuado em flagrante por furto, roubo, formação de quadrilha e corrupção de menores. Os adolescentes assinaram termos circunstanciados.

Tentativa de assalto acaba em morte em Praia Grande

26/01/2018 - 15:50 - Atualizado em 26/01/2018 - 15:50 
fonte: A Tribuna

Um rapaz moreno, magro e com cabelo curto foi assassinado com um tiro no rosto, próximo ao olho esquerdo, às 2h46 de quinta-feira (25), em Praia Grande.

Ele pedalava uma bicicleta e portava uma réplica de pistola, que foram apreendidas ao lado do seu corpo. Suspeita-se que a vítima tentou assaltar um caminhoneiro, que fugiu.

Registrado como homicídio pelo delegado Flávio Goda Magário, o crime ocorreu na Rua Dr. Júlio de Mesquita Filho, no bairro Aviação.

Segundo testemunhas, o rapaz caminhou até um caminhão branco, que estava com a porta aberta. Logo em seguida, houve o disparo.

O motorista do caminhão fugiu após o tiro e ainda não foi identificado. No entanto, investigadores da Delegacia de Praia Grande foram à central de monitoramento da Prefeitura checar as imagens de câmeras e obtiveram informações sobre o veículo.

O caminhão seguiu em direção a São Vicente pela Ponte do Mar Pequeno. Sem identificação, o corpo do rapaz foi removido ao Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande. A vítima tem os nomes Eraldo e Maria tatuados nos braços.