Vigilante é executado em casa com um tiro na nuca, em Praia Grande

Atualizado em 02/07/2018 - 22:01
 fonte: A Tribuna
 
Não houve anúncio de roubo. Desde o início da ação, os dois criminosos demonstraram o propósito de assassinar. Sob a mira de uma arma de fogo, o vigilante José Pedro da Silva Filho, de 33 anos, foi obrigado a se ajoelhar e, sem qualquer chance de defesa, foi executado com um tiro na nuca.

O homicídio aconteceu às 6h50 desta segunda-feira (2), dentro da residência da vítima, na Rua Eduardo Venuto Pinto, em Praia Grande. Após o disparo, os assassinos fugiram correndo e não foram identificados.

A mulher do vigilante contou que os assassinos pularam o muro de um imóvel vizinho para ingressar na residência do casal. José Pedro foi rendido no quintal, porque já se preparava para sair ao trabalho.

Os desconhecidos exigiram que a vítima retornasse para o interior da casa e a levaram para um dos quartos. Antes do assassinato, eles advertiram a mulher do vigilante para que se afastasse.

Na sequência, os criminosos mandaram José Pedro se ajoelhar e o mataram com o tiro na nuca. A dupla fugiu correndo em direção à Rodovia Padre Manuel da Nóbrega e não se sabe se um comparsa a aguardava em algum veículo. O delegado Flávio Goda Magário registrou o caso.

Bebê é encontrado morto dentro de caminhão de lixo em Praia Grande

Atualizado em 02/07/2018 - 09:40
fonte: De A Tribuna On-line
Um bebê recém-nascido foi encontrado morto dentro de um saco de lixo no bairro Jardim Imperador, em Praia Grande. A criança foi notada quando já estava dentro do caminhão de coleta de resíduos urbanos, na noite de domingo (1º), por volta das 20 horas.

Esse é o segundo caso do tipo na Baixada Santista em menos de uma semana. Na última quinta-feira (28), uma menina com dias de vida foi encontrada em um contentor de lixo na Rua Bahia, no Gonzaga. Após investigação, a polícia descobriu que a mãe foi responsável pelo crime e teve a fuga auxiliada pelo pai da bebê. Os pais foram presos.

A Tribuna On-line teve acesso ao registro da ocorrência, que foi protocolado sob a natureza de morte suspeita na Delegacia Sede de Praia Grande. Assim como no caso de Santos, o setor de Homicídios da Delegacia Especializada Antissequestro (Deas) da Cidade também ficará à frente das investigações em Praia Grande.

Clientes são rendidos durante arrastão a supermercado em SP; vídeo

22/06/2018 05h13 Atualizado há 6 horas  
fonte: G1/Santos

Bandidos armados invadiram e fizeram um arrastão em um supermercado em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no início da noite desta quinta-feira (21). Imagens obtidas pelo G1, na madrugada desta sexta-feira (22), mostram a ação dos criminosos, que sequer se preocuparam em esconder o rosto. Tudo aconteceu em plena luz do dia, e até o momento, ninguém foi preso.

Segundo apurado pelo G1, o crime aconteceu na Rua Augusto Ribeiro Pachêco, no bairro Antártica. As imagens mostram que os quatro bandidos, assim que entraram no local, mostraram que estavam armados e anunciaram o assalto. Os suspeitos renderam não só as operadoras de caixa, como também clientes que compravam mercadorias no momento. 

Pelo menos duas funcionárias ficaram sob a mira dos revólveres. Em um determinado momento, um dos assaltantes, após revistar um cliente, aponta a arma para o rosto de uma balconista, em busca de mais dinheiro.

Segundo um funcionário do local, que não quis se identificar, foi levado da unidade dinheiro em espécie e, dos clientes, além de mais quantias em dinheiro, telefones celulares. A ação, que durou cerca de dois minutos e meio, não deixou ninguém ferido.

Equipes da Polícia Militar estiveram no estabelecimento para atender a ocorrência, que foi registrada na Delegacia Sede do município. Até a manhã desta sexta-feira (22), ninguém havia sido identificado ou preso.

Atraso de salários chega a uma semana no Hospital Irmã Dulce

14/06/2018 - 10:19 - Atualizado em 14/06/2018 - 10:19
fonte: A Tribuna

Funcionários do Complexo Hospitalar Irmã Dulce, em Praia Grande, continuam sem receber os salários do mês. O atraso chega a uma semana, em razão de ilegalidades na parceria entre a Prefeitura e a Fundação do ABC apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Na semana passada, a 1ª Câmara do TCE julgou irregulares a dispensa de licitação e o contrato de gestão assinado com a organização social (OS) em 2013 e a prestação de contas daquele ano.

Entre outras sanções, inclusive multa ao prefeito Alberto Mourão, o órgão mandou o Executivo suspender os repasses de grana à Fundação do ABC. Como consequência, a entidade alega ter ficado sem dinheiro para pagar os trabalhadores.

Ao se pronunciar na semana passada, a instituição disse que a situação seria resolvida “em breve”, mas a demora para pagamento tem preocupado os funcionários.

Eles deveriam ter recebido salários e benefícios como vale-refeição e vale-transporte no último dia 6.

“O pessoal está trabalhando, mas insatisfeito”, conta um enfermeiro que conversou com A Tribuna On-line sob a condição de anonimato. “Minha situação está péssima. Eu tô pagando meu carro e o financiamento da casa. Vou tentar pegar empréstimo”.

Outro trabalhador, que também não quer ter o nome revelado, diz que o clima no Complexo Hospitalar Irmã Dulce é tenso. “A diretoria está intimidando para que a gente não comente o assunto. Os funcionários que faltarem serão advertidos, suspensos e, se couber, desligados por justa causa. O pessoal tem medo de paralisação”.

O imbróglio também passará a ter desdobramentos políticos, pois, após a revelação do bloqueio imposto pelo TCE, a Câmara de Praia Grande abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CEI) para investigar o convênio da Prefeitura com a Fundação do ABC.

O pedido de apuração partiu da vereadora Janaina Ballaris (PT) e contou com apoio de todos os membros do Legislativo - inclusive dos aliados de Mourão.

Procurada desde ontem cedo, a Fundação do ABC não deu resposta à Reportagem.

Em nota, a gestão Alberto Mourão diz cumprir a determinação do TCE, apesar de discordar dela, por entender que a discussão sobre pagar ou não uma taxa de manutenção para OSs - um dos apontamentos do órgão - ainda está em aberto em todo o Estado.

“Não há uma irregularidade ou desvio de recurso público, mas sim uma discussão de posições”, defendeu a Prefeitura, prometendo que, assim que o TCE liberar, fará o repasse da grana devida à Fundação do ABC.

Quadrilha de hackers é presa por desvio de R$ 3 milhões de empresas em SP

09/06/2018 12h15 Atualizado 09/06/2018 18h16
G1/São Paulo

Oito pessoas foram presas por desviar dinheiro de contas bancárias de empresas. A Polícia Civil estima que a quadrilha tenha desviado R$ 3 milhões desde o início do ano. Eles foram indiciados por estelionato e associação criminosa, podendo ser condenados a até 13 anos de prisão.

A polícia já investigava os suspeitos havia um mês e contou com a ajuda de grupos de investigação eletrônica de bancos para pegar a quadrilha. Parte dos suspeitos morava na capital paulista e o restante residia em Praia Grande, no litoral.

No litoral, os criminosos tinham uma vida de alto padrão, com carros de luxo na garagem. Entre os presos há um homem e sua namorada, uma advogada.

O homem é apontado como líder da quadrilha que hackeou contas milionárias de clientes de um banco, em diversas agências da capital, nos últimos meses.

A polícia descobriu a central de operação dos criminosos, em Praia Grande, na sexta-feira (8). No local foi encontrado notebooks e diversos aparelhos celulares, usados para invadir e operar as contas dos clientes hackeados.

A polícia suspeita que, de posse dos dados bancários das vítimas, os hackers pagavam funcionários de operadoras de telefonia para ter acesso à linha dos empresários e se passar por eles.

Além do casal de namorados, também foram presos outros cinco suspeitos, sendo que um deles já havia sido preso pela Polícia Federal em 2017 no Ceará, também por ligação com quadrilhas de hackers.

Comércios são invadidos e saqueados em Praia Grande, SP

Atualizado 29/05/2018 12h15
Por G1 Santos

Dezenas de criminosos invadiram e saquearam dois estabelecimentos comerciais em Praia Grande, no litoral de São Paulo, durante a noite de segunda (28) e madrugada de terça-feira (29). Um supermercado e uma loja de móveis e eletrodomésticos foram os alvos dos grupos. No total, 12 pessoas foram presas.

O supermercado, localizado na Avenida Milena Petruch, foi invadido por volta de 1h30 da madrugada. Segundo o estabelecimento, o local foi vandalizado durante a ação dos criminosos. A polícia informou que o grupo, composto por cerca de 20 pessoas, levou cigarros, bebidas, pilhas, leite e estiletes do comércio.

Dois jovens, de 21 e 18 anos, foram presos em abordagem da Polícia Militar. Com eles, foram apreendidos cigarros, embalagens de balas, preservativos e R$ 42. Os demais conseguiram fugir.

A loja de móveis e eletrodomésticos sofreu uma tentativa de saque no fim da tarde de segunda-feira. De acordo com a Polícia Militar, foi por meio do apoio do videomonitoramento da cidade que os policiais conseguiram chegar quando os criminosos ainda estavam dentro do estabelecimento.

Havia cerca de 30 pessoas e, de acordo com a polícia, dez foram presas e quatro aparelhos celulares foram apreendidos. Segundo a PM, o policiamento de várias cidades está sendo reforçado em razão dos furtos e demais ações de criminosos. Ambos os casos foram encaminhados para a Delegacia Sede da cidade.

Criminosos comemoram após saquearem mercado em SP: 'Usar a greve' | Santos e Região

29/05/2018 05h12
fonte: g1.globo.com

Um vídeo que circula nas redes sociais nesta terça-feira (29) mostra parte dos produtos saqueados em um supermercado em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no último fim de semana, sendo exibidos por criminosos. Um dos assaltantes envolvidos no crime mostra a mercadoria com orgulho, e fala que a ação foi um ato de 'justiça'. O vídeo teve grande repercussão na web e causou revolta entre os moradores da cidade.

No trecho obtido pelo G1, o suspeito afirma que "assaltou mesmo" a loja, no bairro Samambaia. "Infelizmente não deu para pegar os 'uiscão' aí (sic) porque tinha muito cara. Enquanto não tiver Justiça não vai ter paz", diz, exibindo maços de cigarro. "Nós vamos usar uma oportunidade dessa greve aí e 'saquear tudão'", alerta.

O criminoso instrui os demais comparsas que, nos supermercados, o foco dos roubos será em cigarros e bebidas, enquanto que em lojas de departamento, o objetivo é roubar smartphones caros, dando a entender que outras ações de vandalismo devem ocorrer nos próximos dias.

Os maços mostrados foram levados da unidade na tarde de sábado (26). A ação aconteceu em meio aos clientes que frequentavam o local. O bando agiu armado, com facas, armas de fogo e pedaços de madeira, e levou além de cigarros e bebidas alcoólicas, televisores usados na unidade. No mesmo dia, seis rapazes foram presos pela Polícia Militar com parte das mercadorias.

Ainda no sábado, só que na parte da noite, um atacadista no bairro Quietude também foi alvo de criminosos. Houve tumulto na ação, e o bando conseguiu levar algumas mercadorias e dinheiro dos caixas. Nenhum dos envolvidos foi preso.

Já no domingo (27), foi a vez do Supermercado Almeida Rocha, filiado à Rede Krill, no bairro Vila Sônia, ser atacado por pelo menos 30 vândalos. Eles tentaram arrombar a unidade, conforme imagens obtidas pelo G1, mas não conseguiram.

Na madrugada de segunda-feira (28), o alvo da vez foi supermercado Krill do bairro Anhanguera. Mais de 30 criminosos invadiram a unidade e cercaram um dos vigilantes. Armados, eles roubaram mercadorias e só fugiram com a chegada da Polícia Militar, que conseguiu prender um jovem e apreender um adolescente.

Segundo a PM, equipes do 45º batalhão da unidade, instalado em Praia Grande, agiram em todos os casos apresentados. Ao todo, oito criminosos foram presos e menores apreendidos, e parte das mercadorias, a maioria sendo bebidas alcoólicas e cigarros, foi recuperada. Ainda segundo a polícia, as unidades assaltadas já funcionam normalmente.

Procurada pelo G1, a rede de supermercados Krill, que teve duas lojas envolvidas nos casos do fim de semana, não respondeu aos questionamentos da reportagem, nem se posicionou oficialmente sobre o ocorrido até a publicação desta matéria.