Homem morre após esperar 3 meses por tratamento de câncer em SP (em Praia Grande)

02/08/2019
fonte: G1/Santos

Familiares de um frentista, de 44 anos, que morreu após aguardar por três meses um tratamento em hospitais públicos contra um câncer na boca, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, acusam o estado e o município de negligência. As pastas de Saúde negam qualquer erro e afirmam que prestaram toda assistência ao paciente.

Segundo a autônoma Eliude da Silva, de 46 anos, o marido Manoel Henrique de Souza foi diagnosticado com afta em maio deste ano, depois de procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade por causa de uma ferida na boca. Entretanto, após 15 dias o machucado piorou e ele teve febre. Ao retornar a UPA, exames foram feitos.

O resultado saiu após um mês e, nesse período, o frentista teve que ser internado por causa do quadro de saúde que havia se agravado. A mulher foi orientada a buscar um médico especialista, cuja consulta foi marcada uma semana depois. "Meu marido já não conseguia falar e estava parando de comer, só tomava líquido", lembra.

Diagnóstico

O exame confirmou que Manoel estava com câncer na boca. A consulta com um médico oncologista, especialista na doença, teria que ser no Ambulatório de Especialidades de Santos (SP). Havia mais dez dias de espera e ela procurou a ouvidoria da cidade por causa do estado do marido, mas afirma não ter recebido ajuda.

Enquanto os dois percorriam os hospitais da Baixada Santista, a vaga solicitada ao estado em hospital referência não havia sido disponibilizada. "Voltei, então, na Secretaria de Saúde de Praia Grande, pedindo 'pelo amor de Deus' que me ajudassem. Fui também à Defensoria Pública para tentar resolver, porque já estava desesperada".

Eliude conta que defensores conseguiram a consulta com o oncologista na Santa Casa de Santos e a radioterapia para tentar conter o avanço do câncer foi agendado. Manoel foi internado, mas morreu na segunda-feira (29) devido a complicações do quadro clínico, antes de iniciar o tratamento oferecido pelo sistema público.

"Muita dor e sofrimento. A tomografia demorou quase dois meses para sair. Peguei o resultado no dia que ele faleceu. Além disso, foram três meses para conseguir o tratamento. A garganta dele já estava tomada pelo câncer. Não fizeram nada pelo meu marido", desabafa a autônoma. Ela pensa em processar o estado e o município.

Estado e prefeituras

A Prefeitura de Praia Grande afirmou que realizou todos os procedimentos ao paciente, mas admite que as unidades de saúde da cidade não são referência para atendimento de oncologia. "Apesar disso, nesses locais, relata-se que o paciente foi prontamente atendido e as equipes passaram a solicitar uma vaga junto ao Cross", afirma.

O Cross é a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde. Ainda de acordo com a municipalidade, foi disponibilizada uma vaga para o tratamento em um hospital na capital paulista, cuja primeira consulta estava marcada para terça-feira (30) - nesta data, Manoel foi sepultado.

A Prefeitura de Santos também declarou que prestou toda assistência possível ao paciente. Segundo o município, as consultas realizadas no município via estado foram todas atendidas, inclusive a marcação com especialista na Santa Casa da cidade e, posteriormente, o agendamento para sessões de radioterapia no paciente.

Já a Secretaria de Estado de Saúde informou que a solicitação de atendimento oncológico foi cadastrada na Cross por Praia Grande no dia 12 de julho e foi feito agendamento para quimioterapia no Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho para o dia 30 de julho, não procedendo que houve demora de três meses para atendimento. O Estado afirma que o paciente teve um agendamento em 3 de julho no Sambesp e se recusou a seguir o tratamento indicado nessa unidade, que era cirúrgico.

Jovem homossexual é espancada por dupla em Praia Grande: 'Apanhar igual homem'

01/08/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Vítima ficou com vários ferimentos no rosto (Foto: Reprodução/Praia Grande Mil Grau)

Uma jovem de 19 anos foi brutalmente agredida na noite do último domingo (28), em Praia Grande. Ela caminhava pelo bairro Tude Bastos quando dois homens a obrigaram a entrar em um carro e a espancaram. Segundo a mãe da vítima, a homofobia pode ter motivado o crime. “Eles falaram que se ela quisesse ser igual a um menino, iria apanhar igual a um homem”, revela.

De acordo com a Polícia Civil, a agressão ocorreu por volta das 18h30, quando ela voltava para casa. A vítima passava por uma travessa da Rua Armando Light Filho, quando foi abordada por dois homens que estavam em um carro. Eles perguntaram o horário para a jovem, que estava com fones de ouvido e só respondeu após a dupla questionar de maneira agressiva pela terceira vez.

Em seguida, eles ordenaram que a jovem entregasse o celular. A vítima reagiu e respondeu que não entregaria o aparelho. A mãe da vítima, que prefere não se identificar, disse que a dupla, na sequência, questionou se a filha era um homem. “Eles perguntaram para ela se era um menino, já que estava vestindo bermuda e regata masculina. Ela respondeu que sim”, explica.

Após isso, um dos suspeitos desceu do veículo e começou a agredi-la com chutes e socos na região das costelas e nas pernas, e forçou a jovem a entrar no automóvel. Dentro do carro, ela recebeu socos em várias partes do corpo. A jovem foi abandonada pela dupla em uma rua do mesmo bairro. Os suspeitos fugiram sem levar nenhum pertence.

A parente conta que, após o ocorrido, a filha relatou que a homofobia pode ter motivado as agressões, já que não roubaram seu celular e mochila. O caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e segue sendo investigado pela polícia.

Bandidos armados ameaçam funcionários durante assalto a supermercado em Praia Grande

29/07/2019
A Tribuna / Santos

Ladrões assaltaram um supermercado em Praia Grande, às 9h30 de domingo (28). Um dos bandidos portava revólver e o colocou na cabeça de uma funcionária, enquanto os comparsas recolhiam R$ 900 de caixas registradoras.

O número exato de assaltantes não foi informado. O supermercado é o Cuca Leblon, situado na Rua Aurino Pereira Barbosa, no bairro Anhanguera. Os criminosos também pegaram seis pacotes de cigarro que estavam no balcão.

A ação foi bastante rápida e a funcionária disse não ter condições de reconhecer os ladrões. O supermercado não possui câmeras de segurança, conforme informou o gerente. O delegado Rodrigo Martins Iotti, da Delegacia Sede de Praia Grande, registrou o roubo.

Após assalto, família põe casa à venda e criança tem acompanhamento psicológico em Praia Grande

27/07/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Uma família está traumatizada e pôs a casa à venda em Praia Grande após três ladrões assaltarem o imóvel. Uma criança passa por acompanhamento psicológico por causa do roubo.

A residência está situada no Trevo, e o roubo foi cometido na madrugada de 6 de julho por dois rapazes e um adolescente. A ação criminosa durou aproximadamente dez minutos. Policiais do 2º DP de Praia Grande (Caiçara) esclareceram o crime. Os ladrões foram identificados e reconhecidos.

Os suspeitos são Felipe de Oliveira Santos, de 21 anos, e Paulo Henrique dos Santos Pereira, de 23. Eles contaram com a parceria de um adolescente, de 17 anos. O trio pulou um muro e forçou a fechadura da porta para invadir a residência. No imóvel, estavam um casal e a filha dele, de 9 anos.

Um bandido manteve as vítimas reféns e os demais vasculharam a casa. O trio levou televisor, três celulares, três cartões bancários, documentos e duas motos Honda, dos modelos NXR 150 Bros e PCX 150.

Segundo o delegado Juvenal Marques Ferreira Filho e o investigador Olívio Bento, o trio é suspeito de outros roubos e furtos a residências. O morador de uma das residências é um bombeiro.

Homicídios dolosos têm queda de 25% na Baixada Santista (menos em Praia Grande)

26/07/2019
fonte: A Tribuna / Santos 

O número de homicídios dolosos (intencionais) caiu 25% nos seis primeiros meses deste ano na Baixada Santista, em comparação ao mesmo período de 2018. De janeiro a junho do ano passado, foram 76 assassinatos, contra 57 em 2019. Os dados fazem parte das estatísticas mensais divulgadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

Os números mostram queda acentuada dos homicídios em Guarujá, São Vicente e Itanhaém. Das nove cidades da região, porém, quatro não reduziram esse tipo de ocorrência: Santos, Bertioga, Praia Grande e Peruíbe. 

Praticamente todas as ocorrências criminosas tiveram queda no período: latrocínio, estupro, roubos gerais e furtos e roubos de veículos. A única modalidade que subiu foi o furto geral, com alta de 14,7%. 

Polícia Militar 

O comandante da Polícia Militar (PM) na Baixada Santista e Vale do Ribeira, coronel Rogério Silva Pedro, afirma que vai manter o policiamento atuando no mesmo padrão, já que a estratégia está dando certo. A PM verifica diariamente os registros de ocorrências e direciona equipes para áreas críticas. 

O trabalho constante de abordagens também vem avançando, diz o comandante. “Estamos conseguindo prender procurados e apreender armas de fogo. Ressalto a parceria com a Polícia Civil, que vem dando grandes resultados”.

Para quem não acredita na queda da violência, o coronel ressalta alguns dados. “O melhor termômetro que podemos utilizar são os homicídios e latrocínios, ocorrências onde não há subnotificação. Outra coisa é o roubo de veículos. A pessoa que perde um carro não deixa de registrar a ocorrência”.

Furto 

O comandante diz que um estudo detalhado sobre furto está sendo feito para ampliar o combate. Cada cidade tem uma característica, mas se destacam as invasões de casas e apartamentos, os furtos de celulares e pequenos objetos. Um grande volume de peças, como bueiros, é levado por viciados.

Paramotor despenca após ser atingido por linha com cerol em Praia Grande; vídeo

23/07/2019
fonte: A Tribuna On-line / Santos

Um praticante de paramotor sofreu um acidente enquanto realizava um voo em Praia Grande. O homem caiu após ser atingido por uma linha com cerol e teve cordas do paraquedas arrebentadas. Com ferimentos leves, ele fala sobre o perigo pelo qual passou. "Poderia ter sido um acidente fatal", explica Manuel Simplício.

O acidente aconteceu na tarde do último sábado (20), por volta das 16h, no bairro Aviação. Banhistas e pessoas que estavam na orla da Avenida Castelo Branco presenciaram o acidente.

A vítima caiu em um terreno descampado conhecido como Campo da Aviação. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Simplício teve ferimentos leves e foi encaminhado ao Hospital Irmã Dulce.

Em entrevista ao G1,  o empresário de 58 anos explica que iniciou o voo no bairro Boqueirão, sentido bairro, quando foi atingido em frente ao Campo da Aviação. "Cortou a corda do lado esquerdo do equipamento e entrei em giro, caindo em uma área de mata. Foram aproximadamente 5 metros de queda livre", lembra.

Com a queda, o equipamento foi estragado, e ele sofreu ferimentos nas costas, sendo recomendado a ele usar colete ortopédico pelos próximos três meses.

Praticando o esporte há 15 anos, ele conta que esse tipo de acidente é mais frequente do que o imaginado. "Conheço vários praticantes que já passaram por essa situação. É impressionante como ela [linha com cerol] tem um alto poder de cortar qualquer coisa", comenta.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informa que, na cidade, existe uma lei que proíbe o uso e comercialização de linhas com cerol, e que os agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) orientam sobre os cuidados ao brincar com pipas. Quando o uso do cerol é constatado, o material é apreendido. Caso haja lesão ou o usuário da linha seja identificado, a ocorrência é encaminhada à Delegacia de Polícia.

A prefeitura também ressalta que realiza trabalhos de conscientização em escolas, e que o uso e venda de linhas 'chilenas' podem ser denunciados pelos telefones 199 e 153.

Por suposta traição, mulher esfaqueia companheiro após ambos cheirarem cocaína em Praia Grande

22/07/19
A Tribuna / Santos

Uma mulher de 34 anos foi presa após esfaquear no peito e no braço esquerdo o seu companheiro, de 33. O crime aconteceu no sobrado onde o casal mora, em Praia Grande, no início da madrugada desta segunda-feira (22). A mulher também apresentava ferimentos, sendo atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia antes de ser conduzida por policiais militares à Delegacia Sede de Praia Grande. A delegada Lyvia Cristina Bonella autuou a suspeita em flagrante por tentativa de homicídio e determinou a sua remoção à cadeia.

O homem foi encaminhado ao Hospital Irmã Dulce, onde permanece internado. Ele disse que cheirava cocaína com a companheira no imóvel, quando começaram a discutir porque ela o teria traído com outro homem. Ainda conforme a versão da vítima, em dado momento do desentendimento, a companheira a golpeou com as facadas.

A mulher admitiu que discutiu com o companheiro. Porém, ela disse que foi ele quem tomou a iniciativa de agredi-la com socos e tentar esfaqueá-la. A suspeita, então, alegou que apanhou outra faca para se defender. No sobrado, foram apreendidas uma faca e três cápsulas de cocaína.

De acordo com os PMs, eles se dirigiram até a residência, na Avenida Jairo de Camargo Martins, no Parque das Américas, para checar denúncia de briga de casal. Eles se depararam com a vítima sentada na calçada, bastante ensanguentado e com um pano enrolado no braço para estancar a hemorragia.

A mulher também se encontrava na frente da residência. Após providenciar socorro à vítima e à suspeita, os policiais acionaram a Polícia Civil. Posteriormente, a delegada e uma perita do Instituto de Criminalística também foram ao sobrado e apreenderam a faca e as cápsulas de cocaína.