Bandidos furtam a mesma casa em dois dias seguidos em Praia Grande

04/08/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Uma casa em Praia Grande teve a câmera de monitoramento furtada e, no dia seguinte, criminosos levaram também itens de dentro da residência, no bairro Maracanã.

A moradora registrou ocorrência na Delegacia Sede de Praia Grande e contou que estava viajando quando tudo aconteceu, na semana passada - entre os dias 29 e 30 de julho.

Primeiro, ela recebeu uma ligação da vizinha informando que levaram a câmera da casa. No outro dia o telefone tocou novamente avisando que o imóvel tinha sido invadido.

Retornando de viagem, a vítima, de 76 anos, confirmou que a fechadura da porta da cozinha estava quebrada e o interior do imóvel estava todo revirado.

Foram levados dois televisores, dois ventiladores, um aspirador de pó, uma fritadeira elétrica, um aparelho massageador, um aparelho de aferir pressão, dois cartões de banco e até um colchão.

Segurança

O delegado Rodrigo Martins Iotti contou que esse tipo de ocorrência não é raro. “É importante que as câmeras fiquem em área de difícil acesso e com alguma proteção, porque o criminoso procura facilidade e oportunidade”, disse, contando também que o melhor é ter dois aparelhos, instalados de forma que um cubra a área de imagens do outro, com boa resolução de imagem para que suspeitos possam ser identificados.

Jovem fica roxa e morre após receber medicação em PS de Praia Grande

03/02/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Jovem de 23 anos seria transferida para UTI, mas não resistiu (Reprodução/Facebook)

Uma simples dor de cabeça se tornou um pesadelo para a família de Oberleide Jesus, de 23 anos. Nascida em Fátima, na Bahia, e moradora de Praia Grande há cinco meses, a jovem deu entrada no Pronto Socorro Quietude na terça-feira (30), queixando-se de febre e dores. Ao receber uma medicação, no entanto, seu corpo todo começou a ficar da cor roxa, e ela veio a óbito. A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) da cidade investiga o caso.

A cunhada de Oberleide, Josefa Ilda dos Santos Oliveira, acompanhou o caso junto ao marido da jovem. Ela conta que, ao chegarem à unidade de saúde, sua cunhada foi medicada com dipirona, mas o remédio não fez efeito. Por volta das 5h de quarta-feira (31), a paciente - que já estava em casa - foi levada novamente ao PS com os mesmos sintomas.

Após um exame de sangue com resultados normais, foi aplicada uma nova medicação, desta vez intravenosa, na paciente. Foi então que a cunhada percebeu que manchas roxas começaram a aparecer em todo o corpo de Oberleide. “Ela estava sentindo muita coceira, sentia queimação”, lembra.

Por volta das 13h de quarta-feira, um médico avisou a família que o caso da paciente era grave e que ela precisaria de uma vaga na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com urgência. Por volta das 15h, Oberleide passou a sentir falta de ar e foi entubada.

A vaga na UTI foi liberada por volta das 16h, entretanto, o médico explicou que a paciente não tinha condições de ser transferida, porque seus batimentos estavam muito fracos, conta a cunhada. “Ela estava na Emergência quando começaram a fazer reanimação, e ela faleceu umas 16h40”. No laudo médico, a morte consta como causa natural.

Família cobra justiça

A família de Oberleide cobra uma investigação. “A gente quer pelo menos um posicionamento. Uma hora falavam que podia ser dengue hemorrágica, outra hora falavam que era embolia. Como a família vai se conformar? Até um dia antes, a menina estava bem, sem nenhum problema de saúde”, diz Josefa, indignada.

Em nota, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande informou que o atendimento realizado a paciente no PS Quietude transcorreu seguindo todas as medidas e ações preconizadas nos protocolos definidos pelos órgãos reguladores da área da Saúde.

De acordo com a pasta, a equipe técnica da unidade realizou todos os procedimentos clínicos possíveis e deu total atenção para a paciente, que já chegou a unidade com fortes dores e mal estar. Esse quadro já vinha sendo apresentado no dia anterior de sua ida ao PS Quietude.  

A Sesap esclareceu ainda que a causa do óbito, de acordo com o laudo do Serviço de Investigação de Óbito (SVO), foi hemorragia da glândula supra-renal, proveniente da doença Meningococcemia, uma bactéria agressiva que pode causar a meningite. A doença tem alta taxa de mortalidade e evolui de forma agressiva comprometendo o funcionamento de órgãos vitais, fato que, infelizmente, ocorreu com a paciente.

Ainda segundo a secretaria, "não são verídicas as informações que estão sendo publicadas nas redes sociais em páginas e perfis, em sua maioria ligados a grupos políticos que atuam na Cidade, sobre qualquer tipo de erro médico ou descaso no atendimento desenvolvido no PS Quietude".

Por fim, a Sesap prestou as mais sinceras condolências a família e ressaltou que está a inteira disposição para qualquer tipo de esclarecimento sobre as condutas médicas e procedimentos adotados durante todo o atendimento da paciente.

Despesas

A família pretende realizar o sepultamento de Oberleide em sua cidade natal, na Bahia. A cerimônia fúnebre deve acontecer em um povoado da cidade de Fátima. Eles pedem ajuda para arcar com os custos de cerca de R$ 8 mil, por meio de vaquinhas e bingos.

Familiares que moram na Bahia ficaram estarrecidos com a notícia. “O esposo dela foi para lá em choque. Não se segurava em pé, desmaiando o tempo todo. Ela estava bem, nunca tinha viajado, nunca tinha saído da casa dos pais. Em tão pouco tempo aqui já aconteceu uma coisa dessas”, desabafa a cunhada.

Homem morre após esperar 3 meses por tratamento de câncer em SP (em Praia Grande)

02/08/2019
fonte: G1/Santos

Familiares de um frentista, de 44 anos, que morreu após aguardar por três meses um tratamento em hospitais públicos contra um câncer na boca, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, acusam o estado e o município de negligência. As pastas de Saúde negam qualquer erro e afirmam que prestaram toda assistência ao paciente.

Segundo a autônoma Eliude da Silva, de 46 anos, o marido Manoel Henrique de Souza foi diagnosticado com afta em maio deste ano, depois de procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade por causa de uma ferida na boca. Entretanto, após 15 dias o machucado piorou e ele teve febre. Ao retornar a UPA, exames foram feitos.

O resultado saiu após um mês e, nesse período, o frentista teve que ser internado por causa do quadro de saúde que havia se agravado. A mulher foi orientada a buscar um médico especialista, cuja consulta foi marcada uma semana depois. "Meu marido já não conseguia falar e estava parando de comer, só tomava líquido", lembra.

Diagnóstico

O exame confirmou que Manoel estava com câncer na boca. A consulta com um médico oncologista, especialista na doença, teria que ser no Ambulatório de Especialidades de Santos (SP). Havia mais dez dias de espera e ela procurou a ouvidoria da cidade por causa do estado do marido, mas afirma não ter recebido ajuda.

Enquanto os dois percorriam os hospitais da Baixada Santista, a vaga solicitada ao estado em hospital referência não havia sido disponibilizada. "Voltei, então, na Secretaria de Saúde de Praia Grande, pedindo 'pelo amor de Deus' que me ajudassem. Fui também à Defensoria Pública para tentar resolver, porque já estava desesperada".

Eliude conta que defensores conseguiram a consulta com o oncologista na Santa Casa de Santos e a radioterapia para tentar conter o avanço do câncer foi agendado. Manoel foi internado, mas morreu na segunda-feira (29) devido a complicações do quadro clínico, antes de iniciar o tratamento oferecido pelo sistema público.

"Muita dor e sofrimento. A tomografia demorou quase dois meses para sair. Peguei o resultado no dia que ele faleceu. Além disso, foram três meses para conseguir o tratamento. A garganta dele já estava tomada pelo câncer. Não fizeram nada pelo meu marido", desabafa a autônoma. Ela pensa em processar o estado e o município.

Estado e prefeituras

A Prefeitura de Praia Grande afirmou que realizou todos os procedimentos ao paciente, mas admite que as unidades de saúde da cidade não são referência para atendimento de oncologia. "Apesar disso, nesses locais, relata-se que o paciente foi prontamente atendido e as equipes passaram a solicitar uma vaga junto ao Cross", afirma.

O Cross é a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde. Ainda de acordo com a municipalidade, foi disponibilizada uma vaga para o tratamento em um hospital na capital paulista, cuja primeira consulta estava marcada para terça-feira (30) - nesta data, Manoel foi sepultado.

A Prefeitura de Santos também declarou que prestou toda assistência possível ao paciente. Segundo o município, as consultas realizadas no município via estado foram todas atendidas, inclusive a marcação com especialista na Santa Casa da cidade e, posteriormente, o agendamento para sessões de radioterapia no paciente.

Já a Secretaria de Estado de Saúde informou que a solicitação de atendimento oncológico foi cadastrada na Cross por Praia Grande no dia 12 de julho e foi feito agendamento para quimioterapia no Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho para o dia 30 de julho, não procedendo que houve demora de três meses para atendimento. O Estado afirma que o paciente teve um agendamento em 3 de julho no Sambesp e se recusou a seguir o tratamento indicado nessa unidade, que era cirúrgico.

Jovem homossexual é espancada por dupla em Praia Grande: 'Apanhar igual homem'

01/08/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Vítima ficou com vários ferimentos no rosto (Foto: Reprodução/Praia Grande Mil Grau)

Uma jovem de 19 anos foi brutalmente agredida na noite do último domingo (28), em Praia Grande. Ela caminhava pelo bairro Tude Bastos quando dois homens a obrigaram a entrar em um carro e a espancaram. Segundo a mãe da vítima, a homofobia pode ter motivado o crime. “Eles falaram que se ela quisesse ser igual a um menino, iria apanhar igual a um homem”, revela.

De acordo com a Polícia Civil, a agressão ocorreu por volta das 18h30, quando ela voltava para casa. A vítima passava por uma travessa da Rua Armando Light Filho, quando foi abordada por dois homens que estavam em um carro. Eles perguntaram o horário para a jovem, que estava com fones de ouvido e só respondeu após a dupla questionar de maneira agressiva pela terceira vez.

Em seguida, eles ordenaram que a jovem entregasse o celular. A vítima reagiu e respondeu que não entregaria o aparelho. A mãe da vítima, que prefere não se identificar, disse que a dupla, na sequência, questionou se a filha era um homem. “Eles perguntaram para ela se era um menino, já que estava vestindo bermuda e regata masculina. Ela respondeu que sim”, explica.

Após isso, um dos suspeitos desceu do veículo e começou a agredi-la com chutes e socos na região das costelas e nas pernas, e forçou a jovem a entrar no automóvel. Dentro do carro, ela recebeu socos em várias partes do corpo. A jovem foi abandonada pela dupla em uma rua do mesmo bairro. Os suspeitos fugiram sem levar nenhum pertence.

A parente conta que, após o ocorrido, a filha relatou que a homofobia pode ter motivado as agressões, já que não roubaram seu celular e mochila. O caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e segue sendo investigado pela polícia.

Bandidos armados ameaçam funcionários durante assalto a supermercado em Praia Grande

29/07/2019
A Tribuna / Santos

Ladrões assaltaram um supermercado em Praia Grande, às 9h30 de domingo (28). Um dos bandidos portava revólver e o colocou na cabeça de uma funcionária, enquanto os comparsas recolhiam R$ 900 de caixas registradoras.

O número exato de assaltantes não foi informado. O supermercado é o Cuca Leblon, situado na Rua Aurino Pereira Barbosa, no bairro Anhanguera. Os criminosos também pegaram seis pacotes de cigarro que estavam no balcão.

A ação foi bastante rápida e a funcionária disse não ter condições de reconhecer os ladrões. O supermercado não possui câmeras de segurança, conforme informou o gerente. O delegado Rodrigo Martins Iotti, da Delegacia Sede de Praia Grande, registrou o roubo.

Após assalto, família põe casa à venda e criança tem acompanhamento psicológico em Praia Grande

27/07/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Uma família está traumatizada e pôs a casa à venda em Praia Grande após três ladrões assaltarem o imóvel. Uma criança passa por acompanhamento psicológico por causa do roubo.

A residência está situada no Trevo, e o roubo foi cometido na madrugada de 6 de julho por dois rapazes e um adolescente. A ação criminosa durou aproximadamente dez minutos. Policiais do 2º DP de Praia Grande (Caiçara) esclareceram o crime. Os ladrões foram identificados e reconhecidos.

Os suspeitos são Felipe de Oliveira Santos, de 21 anos, e Paulo Henrique dos Santos Pereira, de 23. Eles contaram com a parceria de um adolescente, de 17 anos. O trio pulou um muro e forçou a fechadura da porta para invadir a residência. No imóvel, estavam um casal e a filha dele, de 9 anos.

Um bandido manteve as vítimas reféns e os demais vasculharam a casa. O trio levou televisor, três celulares, três cartões bancários, documentos e duas motos Honda, dos modelos NXR 150 Bros e PCX 150.

Segundo o delegado Juvenal Marques Ferreira Filho e o investigador Olívio Bento, o trio é suspeito de outros roubos e furtos a residências. O morador de uma das residências é um bombeiro.

Homicídios dolosos têm queda de 25% na Baixada Santista (menos em Praia Grande)

26/07/2019
fonte: A Tribuna / Santos 

O número de homicídios dolosos (intencionais) caiu 25% nos seis primeiros meses deste ano na Baixada Santista, em comparação ao mesmo período de 2018. De janeiro a junho do ano passado, foram 76 assassinatos, contra 57 em 2019. Os dados fazem parte das estatísticas mensais divulgadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

Os números mostram queda acentuada dos homicídios em Guarujá, São Vicente e Itanhaém. Das nove cidades da região, porém, quatro não reduziram esse tipo de ocorrência: Santos, Bertioga, Praia Grande e Peruíbe. 

Praticamente todas as ocorrências criminosas tiveram queda no período: latrocínio, estupro, roubos gerais e furtos e roubos de veículos. A única modalidade que subiu foi o furto geral, com alta de 14,7%. 

Polícia Militar 

O comandante da Polícia Militar (PM) na Baixada Santista e Vale do Ribeira, coronel Rogério Silva Pedro, afirma que vai manter o policiamento atuando no mesmo padrão, já que a estratégia está dando certo. A PM verifica diariamente os registros de ocorrências e direciona equipes para áreas críticas. 

O trabalho constante de abordagens também vem avançando, diz o comandante. “Estamos conseguindo prender procurados e apreender armas de fogo. Ressalto a parceria com a Polícia Civil, que vem dando grandes resultados”.

Para quem não acredita na queda da violência, o coronel ressalta alguns dados. “O melhor termômetro que podemos utilizar são os homicídios e latrocínios, ocorrências onde não há subnotificação. Outra coisa é o roubo de veículos. A pessoa que perde um carro não deixa de registrar a ocorrência”.

Furto 

O comandante diz que um estudo detalhado sobre furto está sendo feito para ampliar o combate. Cada cidade tem uma característica, mas se destacam as invasões de casas e apartamentos, os furtos de celulares e pequenos objetos. Um grande volume de peças, como bueiros, é levado por viciados.