Polícia investiga assassinato de um morador de rua na orla de Praia Grande

04/11/2019
fonte: A Tribuna

Um rapaz com trejeitos femininos é acusado de assassinar um morador de rua no calçadão da orla de Praia Grande. O crime aconteceu por volta das 5h de sábado (2). Identificada apenas como Fabrício Mendes da Silva, a vítima não portava documentos e morreu no sábado à noite, durante cirurgia no Hospital Irmã Dulce.

Testemunha do homicídio, a companheira de Fabrício contou que o casal chegou em Praia Grande, procedente da Bahia, e começou a beber no calçadão.

Em dado momento, o criminoso se aproximou e ofereceu cerveja, mas Fabrício recusou, alegando que não gosta deste tipo de bebida. O desconhecido se irritou com a recusa, ofendeu a vítima e a agrediu com uma canecada no rosto. Em seguida, foi embora e voltou momentos após armado de faca ou canivete.

Sem nada falar, o criminoso desferiu um golpe na região abdominal de Fabrício e fugiu. O ataque aconteceu na altura da Avenida João André Quintale, no Mirim.

A mulher da vítima informou que o assassino aparenta 25 anos, além de ter trejeitos femininos. Ele usava camisa florida e boné. A equipe do delegada Lyvia Cristina Bonella registrou o homicídio.

PM diz que policiais estupraram garota dentro de viatura em SP e pede expulsão (em Praia Grande)

01/11/2019
fonte: G1 / Santos

A Corregedoria da Polícia Militar concluiu o Inquérito Policial Militar (IPM) e instaurou um processo regular administrativo que poderá resultar na expulsão dos PMs envolvidos no estupro de uma jovem de 19 anos, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O crime teria ocorrido dentro da viatura policial.

A vítima havia relatado em entrevista ao G1 que voltava da festa de uma amiga, em junho deste ano, quando pediu ajuda a dois policiais, perguntado onde encontrava um ponto do ônibus. Eles teriam oferecido carona e um dos policiais entrou com ela no banco de trás, a estuprando durante o percurso.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os dois permanecem presos, preventivamente, no Presídio Militar Romão Gomes. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Praia Grande ainda segue investigando o caso em sigilo.

"O IPM concluiu que houve crime de estupro e propôs a expulsão dos dois. A Justiça Militar é dura com esse tipo de crime. Acredito que serão condenados. A Polícia Civil, infelizmente, ainda não concluiu o Inquérito Policial, e olha que é Delegacia da Mulher. Mas sei que eles passarão pelo Tribunal da Justiça Militar", explica o responsável pela Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, Benedito Domingos Mariano.

O Presídio Militar Romão Gomes, onde estão os policiais militares investigados, Danilo de Freitas Silva e Anderson Silva da Conceição, é localizado na Zona Norte da capital. No local, só há PMs que tiveram prisões temporárias ou preventivas decretadas e aqueles que foram condenados pela Justiça. Caso eles sejam expulsos, deverão ser encaminhados a um presídio comum.

Relembre o caso

Em entrevista ao G1, a vítima relatou que voltava da festa de uma amiga, em 12 de junho, quando pediu ajuda a dois policiais, perguntado onde encontrava um ponto do ônibus. "Eu estava vindo de outra cidade e tinha perdido o ponto de descida em São Vicente, onde moro. Então tive que descer em Praia Grande, por isso pedi ajuda", contou.

De acordo com a jovem, nesse momento, os policiais ofereceram carona até o Terminal Rodoviário Tude Bastos, na mesma cidade, afirmando que seria mais fácil para ela conseguir pegar um ônibus.

A menina relata que sentou no banco de trás da viatura e um dos policiais sentou ao seu lado. Com o carro em movimento, ela conta que ele começou a puxar seu cabelo para que ela o beijasse. Momentos depois, ele a estuprou.

A jovem relatou que ficou em estado de choque quando o policial parou de abusar sexualmente dela. “Me deixaram na rodoviária como se nada tivesse acontecido”. Com medo, ela afirma que saiu sem olhar para trás e acabou esquecendo o celular no banco da viatura. "Ele ainda teve coragem de perguntar se estava tudo bem. Eu só queria ir embora", acrescentou.

De acordo com a vítima, o processo de recuperação foi a parte mais difícil. "Tinham muitas pessoas me julgando, falando coisas horríveis. Me apontaram como mentirosa e falaram que eu queria fama. Até compararam com outros casos", desabafou.

Imagens gravadas por câmeras de segurança mostraram um dos policiais militares investigados por estuprar a jovem de 19 anos, entrando no banco de trás da viatura junto com a vítima. De acordo com a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, em depoimento a Polícia Civil, os PMs haviam relatado que ambos teriam ido nos bancos da frente do veículo.

Os policiais militares inicialmente foram afastados. Pouco tempo depois, um laudo pericial apontou indícios de violência sexual contra a jovem de 19 anos e eles tiveram a prisão preventiva decretada.

Investigado pela PF arrematou quiosques em Praia Grande, acusa vereador

01/11/2019
fonte: Jornal Diário do Litoral / Santos

Em um vídeo, postado em seu perfil no Facebook, o vereador de Praia Grande, Alexandre Correa Comin, o Delegado Comin (PTB), fez uma denúncia grave envolvendo a licitação de concorrência pública para a escolha dos permissionários que deverão explorar os 31 quiosques da orla da Cidade: Manuel Fernandes de Bastos Filho, o Maneco, denunciado pela Operação Santa Teresa, da Polícia federal (PF), teria conseguido quatro dos primeiros cinco arrematados através de parente. Assista abaixo.


"Maneco foi denunciado junto com o nosso prefeito Alberto Mourão, em 2008. Mourão acaba com cento e poucos quiosques do povão para dar para os amigos dele, é isso?", questiona. O vereador afirma ainda que Maneco e esposa terão que investir um milhão, porque teriam que pagar mais de R$ 800 mil à Prefeitura antes dos equipamentos estarem prontos.

"Vai gastar ainda com a construção dos quatro quiosques. Se eu descobrir que o dinheiro tem relação com os desvios do BNDES, vamos voltar a conversar", ameaça o parlamentar que, no vídeo, ainda fez questão de atualizar a situação do prefeito Alberto Mourão na Operação Santa Teresa.

"É réu em processo criminal por corrupção passiva e uso de documentação falsa. Em outro processo, por dano ao erário", finaliza o vereador que, procurado, não quis acrescentar nada além do que falou no vídeo. "Tudo está lá", resumiu, acreditando que existe no mínimo uma questão moral a ser discutida.

No vídeo, Comin expõe diálogo antigo entre Maneco e o então assessor especial do Gabinete de Mourão Jamil Issa Filho, que foi preso em 2013 por agentes da Polícia Federal juntamente com um diretor de uma construtora. Issa também não foi localizado.

A Operação Santa Teresa foi deflagrada há 12 anos (2007). Nela, Maneco foi acusado por crime de formação de quadrilha, favorecimento da prostituição, casa de prostituição, rufianismo, tráfico interno de pessoas, desvio na aplicação de financiamento e lavagem de dinheiro. Ele não foi encontrado pela Reportagem.

A PF também apurou liberação de financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), por meio da exploração de prestígio político; acompanhamento dos recursos às beneficiárias; dissimulação dos recursos desviados por meio de expedientes fraudulentos, emissão de notas fiscais falsas por serviços jamais realizados, o depósito na conta de empresas e repartição do produto criminoso.

A Operação Santa Teresa começou com uma investigação sobre uma casa de prostituição, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, que também estaria envolvida com o tráfico de pessoas interno e externo. No curso das interceptações autorizadas judicialmente apareceram denúncias sobre financiamentos públicos, reuniões com políticos e pagamentos de comissões. A investigação passou a se focar em duas diferentes modalidades de crime: o financeiro e a prostituição e tráfico de mulheres.

PROCESSAR.

O prefeito Alberto Mourão resolveu não se manifestar sobre a Operação Santa Teresa mas, por intermédio da Assessoria de Imprensa, disse que irá processar Comin. "Vou tomar medidas judiciais. Ele está falando que existe um 'conluio', então vou às vias da Justiça para que ele possa esclarecer isso", disparou o prefeito.

Revelou que causa estranheza a atitude do vereador e que é importante salientar "que estamos em um período eleitoral e que algumas pessoas querem criar factoides. Não querem solução, não vão buscar respostas para os problemas. São pessoas do tipo o quanto pior melhor".

Disse que o parlamentar "nunca trabalhou ao longo desses quatro anos em prol da sociedade. Por exemplo, ele, sendo delegado, não teve a atitude de atravessar a rua e falar com o secretário do Estado sobre alternativas para questões de segurança. Eu trabalhei e lutei sozinho pela vinda da 3ª Companhia para Cidade, para aumentar o efetivo de policiais. Consegui com trabalho duro, tratando junto ao Governo do Estado, uma valorização dos policiais com a mudança das delegacias para classe dois. A sociedade vai julgar esses factoides. Acredito que tenho mais realizações do que defeitos", dispara.

SOBRE A CONCORRÊNCIA.

Mourão disse que não é a primeira concorrência pois, ano passado, a primeira publicação não logrou êxito por conta da desistência do vencedor, que teria que construir 32 quiosques e outros equipamentos públicos. O segundo processo também não logrou êxito, dando deserto. A partir daí, explica, decidiu-se reduzir para 20 a quantidade de quiosques e o número de obrigações, com lance individual para cada quiosque, não impedindo que o mesmo participante fizesse mais de uma oferta. "É até sadio que ninguém saiba quem fez a proposta. Se o cidadão atende as determinações e não cumpre punição, não há problema. Não sei se ela é parente e não sou amigo dessa pessoa (Maneco)", comenta o prefeito, que garante não haver irregularidade nos valores da outorga de concessão. (Carlos Ratton)

Procon autua hipermercado com produtos vencidos em Praia Grande

01/11/2019
fonte: G1 / Santos

Fiscais do Núcleo Regional da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) autuaram uma unidade da rede de hipermercados Extra, localizada no terreno(*) de um shopping na Avenida Ayrton Senna da Silva, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, por comercializar produtos com a validade vencida e outras irregularidades.

(*) O terreno é o Shopping Litoral Plaza que fizeram questão de não relatar.

O órgão informou ao G1, nesta quinta-feira (31), que a autuação foi feita em uma operação de rotina no estabelecimento e que, ao todo, foram encontrados 75 produtos fora da validade. Porém, as marcas e tipos dos produtos não foram identificados.

Além do prazo de validade, o Procon-SP também encontrou erros como produtos sem informações dos ingredientes, um leitor ótico quebrado e outros sem o cartaz de informação da localização do equipamento, além do não cumprimento da oferta em kits de promoção, como no caso de um produto "leve seis e pague cinco".

Ainda de acordo com o órgão, a rede deverá responder um processo administrativo devido às irregularidades detectadas.

Sementes descartadas

Em nota enviada ao G1, a rede de hipermercados Extra informou que “os produtos com validade vencida eram sementes do setor de jardinagem e foram imediatamente descartadas. No que diz respeito aos demais apontamentos da fiscalização, a rede informa que foi orientada pelo órgão sobre como proceder para permanecer de acordo com as normas e está realizando as adequações necessárias”.

Homem se passa por funcionário da prefeitura e aplica golpe em moradores de SP (em Praia Grande)

31/10/2019
fonte: G1 / Santos

Um morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, registrou um boletim de ocorrência para relatar que caiu em um golpe aplicado por um homem que se passou por funcionário da prefeitura. O rapaz afirmou que o golpista, Claudiney Simões Vian, fez outras vítimas na região. A informação foi confirmada pela Polícia Civil ao G1 nesta quinta-feira (31). O investigado está preso.

"Eu conheci o Claudinei em um posto de gasolina que ele frequentava e eu também, onde acabamos ficando amigos. Durante uma conversa, ele afirmou que em Praia Grande havia muitas casas com dívida na prefeitura e que ele conseguia vendê-las e regularizá-las, se apresentando como advogado da Prefeitura Municipal", conta Flávio Luiz Pádula, de 35 anos.

Depois, segundo a vítima, eles combinaram de se encontrar na casa do golpista, para conversar melhor sobre o assunto e conhecer os imóveis que poderia comprar. "Lá, descemos até uma casa que realmente parecia abandonada ao lado do prédio dele, e ele me afirmou que aquela era uma das casas que devia muito IPTU, perguntando se eu me interessava", conta.

Golpe

O morador conta que se interessou e falou que queria adquirir o imóvel, assim como outras três residências que o estelionatário o mostrou. "Em questão de valores, o suspeito teria informado que geralmente cobrava R$ 30 mil em cada casa para fazer essa negociação, mas como eu era conhecido iria cobrar só o valor da documentação, de R$ 6 mil, dando R$ 2 mil de entrada e os R$ 4 mil assim que eu pegasse a casa, que seria em torno de 30 a 40 dias", relata.

O rapaz informou ainda, segundo relata a vítima, que toda a documentação seria feita conforme previsto a lei, garantindo até mesmo a escritura. A vítima fechou negócios com o suspeito, acreditando estar comprando pelo menos duas casas e antecipando o valor de R$ 7.500 ao homem. Depois disso, o estelionatário começou a evitá-lo e, segundo ele, sempre arrumava uma desculpa para não mostrar os imóveis.

Outras vítimas

Foi assim que Flávio relata que começou a desconfiar e acabou conhecendo um idoso, que também havia sofrido o mesmo golpe. A segunda vítima teria relatado a ele que depositou R$ 16 mil ao golpista e que mais pessoas também teriam sido vítimas de estelionato por parte do suspeito.

"Depois disso, ele nunca mais me recebeu em sua casa e não foi mais ao posto de gasolina. Levantei toda a ficha dele e vi que não era funcionário público e que já tinha vários processos em seu nome. Descobri muitas outras vítimas desse golpe", relata.

"O cara tem uma lábia muito boa, conversa bem, sabe explicar tudo e se aproveitou de termos pego amizade. Nunca iria desconfiar de uma pessoa que saia comigo na balada, que fui almoçar e jantar na casa dele. Teve vítimas que eu soube que ele pegou mais de R$ 10 mil", conta.

Homem em condicional é preso após tentar estuprar adolescente em SP (em Praia Grande)

31/10/2019
fonte: G1 / Santos

Um homem que estava em liberdade condicional foi preso em flagrante após tentar estuprar uma adolescente de 16 anos na Avenida Presidente Kennedy, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo o relato da vítima, o suspeito teria tentado tirar suas roupas e mostrado o órgão genital na abordagem.

A Polícia Militar (PM) informou ao G1 nesta quinta-feira (31) que o crime aconteceu enquanto a menina caminhava pela avenida, na noite da última terça (29). Logo após ser abordada, a adolescente conseguiu se livrar do suspeito e saiu correndo, desesperada.

Pouco depois, a jovem encontrou uma viatura com policiais do 2º Batalhão de Polícia Militar (BAEP) e pediu apoio, indicando a direção para onde o suspeito teria fugido. Logo mais adiante de onde estavam, os PMs viram várias pessoas correndo atrás de um homem, que apresentava as mesmas características indicadas pela vítima.

O suspeito foi reconhecido pela menor. O criminoso foi levado à Delegacia Sede de Praia Grande, onde o caso foi registrado como tentativa de estupro. Ainda segundo a PM, o suspeito estava em liberdade condicional desde julho deste ano por roubo.

* Matéria incompleta. Não é possível saber se depois o tarado foi liberado ou não.

Acusado de matar líderes do PCC no Ceará é preso em Praia Grande pela PF

31/10/2019
fonte: A Tribuna / Santos

Acusado de participar da emboscada que culminou na morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, ambos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), em fevereiro de 2018, André Luis da Costa, o Andrezinho da Baixada, foi preso pela Polícia Federal no fim da tarde desta quinta-feira (31), em um prédio de alto padrão no bairro Guilhermina, em Praia Grande.

A operação para a prisão de Andrezinho teve participação da Delegacia de Repressão a Drogas de São Paulo (DRE-SP), com apoio da Delegacia de Repressão a Drogas do Ceará (DRE-CE), que cumpriram mandado de prisão preventiva contra Andrezinho expedido pela 1ª Vara da Comarca de Aquirraz, no Ceará, local onde os líderes do PCC foram encontrados mortos em uma reserva indígena.

Durante o período eleitoral de 2018, Andrezinho chegou a comparecer ao 2º DP de Guarujá, acompanhado de seu advogado, aproveitando-se da legislação eleitoral. Em depoimento, ele negou os crimes. Usando o fato de que seu cliente se apresentou espontaneamente, o defensor entrou na Justiça para recorrer da prisão preventiva decretada contra ele. Decisão essa que foi descartada.

Andrezinho da Baixada foi detido por policiais federais da capital paulista. Ele foi conduzido para a Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, onde também será autuado em flagrante por uso de documento falso.

Gegê e Paca

Gegê do Mangue e o parceiro dele, Paca, que eram chefes do grupo que comandava o crime organizado dentro e fora dos presídios, foram mortos no dia 15 de fevereiro de 2018, no Ceará. Os corpos foram encontrados por um índio em uma reserva indígena na cidade de Aquiraz, no litoral do estado.

Gegê era tido como um dos líderes da cúpula da facção. Na época, ele já havia sido condenado a 47 anos, sete meses e 15 dias de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada.

Outro acusado de participação nos assassinatos também foi preso na Baixada Santista neste ano. Jefte Ferreira dos Santos foi detido em Itanhaém na manhã do dia 17 de janeiro pela Polícia Federal.

Segundo a PF, Jefte não atuou diretamente no duplo assassinato, mas reservou a hospedagem dos outros criminosos em Fortaleza. Dois celulares foram apreendidos junto com o suspeito, e a Polícia Federal também está à procura da mãe de Jefte, que está foragida.