Idosa morre esperando tratamento de câncer: 'Chegou viva e saiu no caixão' em Praia Grande

27/05/2020
fonte: G1 / Santos - https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/

Uma idosa de 65 anos morreu após nove dias esperando por uma transferência para tratar um câncer no estômago na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Familiares de Maria Dalva de Souza Silveira alegam que a paciente morreu devido à negligência médica na unidade de saúde.

Em entrevista ao G1, Karina de Campos contou que a mãe descobriu o câncer no estômago em dezembro do ano passado e, desde então, tentava o tratamento no Hospital Heliópolis, em São Paulo. “Por causa da pandemia do coronavírus, as consulta foram canceladas e ela começou a piorar”, afirma. Com isso, a idosa, que morava na capital, veio morar em Praia Grande com a outra filha. “Ela pensou que seria melhor”, esclarece.

Desde fevereiro, a idosa buscava por uma consulta com um oncologista na cidade. No último dia 16, ela deu entrada na UPA Quietude, pois o quadro piorou e Maria apresentava fortes dores no estômago. Conforme explica Karina, a equipe médica a colocou em observação e a família conseguiu uma consulta com um oncologista na Santa Casa de Santos, para onde ela transferida. “O oncologista pediu uns exames e ela retornou para a UPA”, explica a filha, Fabia Janaina Campos Pereira.

“Quando ela voltou para Praia Grande, tentamos uma transferência para ela, mas no hospital falaram que não iam permitir porque ela estava bem debilitada. Até falei que assinaria um termo de responsabilidade para tirá-la dali”, afirma Fabia.

A família começou a ficar desesperada ao receber informações desencontradas na unidade de saúde, pois, segundo Karina, primeiro foi dito que o nome da mãe constava na Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) e, depois, já não constava mais. Para conseguir uma transferência, os familiares criaram uma corrente nas redes sociais, a fim de chamar a atenção das autoridades do município sobre o caso.

“Eu implorei por uma vaga. Eles apenas olhavam para nossa cara e falavam que era para esperar o último suspiro. Não fizeram nada para salvar minha mãe. Ela morreu a míngua dentro da UPA esperando uma vaga. Ela chegou bem viva e saiu de lá dentro de um caixão. Minha mãe morreu por negligência médica”, desabafa Karina.
Segundo a filha, durante a internação, ela teve uma infecção generaliza, o que agravou seu quadro. Maria Dalva não resistiu e morreu na manhã da última segunda-feira (25).

Município

Por meio de nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que a paciente deu entrada no PS Quietude já apresentando sintomas severos e que foi encaminhada para consulta de avaliação no setor de oncologia da Santa Casa de Santos, porém, por conta do estado já avançado da doença, a recomendação foi que a mesma continuasse recebendo os cuidados paliativos. Segundo a Prefeitura, não houve negligência em momento algum do atendimento e a mesma teve toda a dedicação necessária e recebeu todos os cuidados de acordo com o estágio em que a paciente se encontrava.

Estado

Por contato telefônico, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo esclareceu que não há informações de que a Santa Casa de Saúde de Santos tenha inserido a paciente na Cross para conseguir a transferência.

Santa Casa de Santos

Em nota, a Santa Casa informou ao G1 que iria verificar o caso junto à Central de Regulação da unidade.

Baixada Santista já é 2ª região com mais casos de coronavírus no Estado de SP

25/05/2020

No Estado de São Paulo, a Baixada Santista já concentra o maior número de casos e mortes pela covid-19 fora da região metropolitana, epicentro da doença. Se, em um primeiro momento a disseminação foi provocada pelo alto fluxo de visitantes, agora a transmissão acontece devido à própria conectividade entre as cidades da região, segundo o professor Raul Borges Guimarães, especialista em geografia da saúde da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "As cidades dessa faixa do litoral são muito conectadas entre si", explicou.

Com metade da população, os nove municípios da Baixada Santista tinham, hoje, praticamente o dobro de casos e mortes de coronavírus do que as cinco maiores cidades do interior de São Paulo. Com 1,8 milhão de habitantes, essa região do litoral paulista atingiu 6.088 casos positivos e 328 mortes. No interior, Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba e São José do Rio Preto, com população de 3,7 milhões, somavam 3.752 casos e 159 óbitos.

Os prefeitos da Baixada alegam que a incidência maior da covid-19 no litoral se deve ao fluxo intenso de visitantes, principalmente da capital, onde a doença está mais instalada. Santos, a cidade litorânea mais atingida, com 433 mil habitantes, tinha 2.700 casos e 107 mortes, enquanto Campinas, de 1,2 milhão de habitantes e com maior número de casos no interior, registrou 1.335 casos e 53 mortes. Comparada a São José dos Campos, que fica praticamente à mesma distância da capital, a cidade da Baixada tem pelo menos o triplo de casos e mortes. Em São José, de 722 mil habitantes, eram 665 casos e 31 mortes.

Conforme o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), cerca de 5 milhões de visitantes procuram as praias da região todos os anos, principalmente no verão. Somente Praia Grande, a segunda cidade mais infectada, com 1.425 casos e 53 mortes, recebeu 2,4 milhões de turistas em 2019. Praia Grande aparece em 11º lugar entre as cidades brasileiras que mais recebem turistas, atrás apenas de capitais de estados. Outros 2,4 milhões visitaram Santos e Guarujá. A maioria dos visitantes procede da capital e costuma descer a serra apenas para lazer.

Na tentativa de reduzir a disseminação, as prefeituras da região fecharam as praias e instalaram barreiras sanitárias nos acessos. As medidas foram reforçadas durante o feriadão na capital, emendado com o feriado estadual desta segunda-feira. Itanhaém e Peruíbe conseguiram medida judicial para bloqueios em rodovias, mas a liminar foi cassada pelo Tribunal de Justiça. Mesmo assim, segundo o presidente da Condesb e prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), as cidades receberam visitantes e o isolamento social caiu. Com 53%, Santos ficou abaixo da média do Estado, neste domingo, de 55%.

Os visitantes também causam impacto na rede hospitalar, segundo o prefeito de Santos. No último dia 12, o conselho pediu ao governo do estado para desobrigar a rede pública da Baixada Santista de atender pacientes com coronavírus que fossem de fora da região. "Nosso pedido é que o Estado possa transferir para outras regiões que estejam com taxa de ocupação de leitos baixa. Os atendimentos devem ser feitos preferencialmente em hospitais da região de origem dessas pessoas", disse.

Como resposta, o governo prometeu ampliar os leitos no Hospital Regional de Itanhaém. Na sexta-feira (22), o órgão reiterou pedido feito há um mês de 137 respiradores para os hospitais da região para reduzir a ocupação de leitos de UTI. Só em Santos, a taxa de ocupação atingiu 83% no domingo. Na rede privada, a ocupação era ainda maior, de 90%. Do total de 421 pacientes internados na cidade, 228 (54%) eram de outros municípios. Para o infectologista Marcos Caseiro, do comitê da covid-19 na região, a Baixada Santista está com o número de casos em ascensão e corre risco da falta de leitos hospitalares. "Não estamos falando de pacientes que ficam dois, três dias na UTI. Falamos de enfermos que ficam, em média, 22 dias", disse.

Para o professor Raul Guimarães, especialista em geografia da saúde da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Santos e Campinas fazem parte do que se denomina macrometrópole paulista, com áreas urbanas muito conectadas. "A proximidade com São Paulo é maior e a conectividade é mais forte do que com São José dos Campos e Sorocaba. Infelizmente, o crescimento dos casos na Baixada Santista seria inevitável. Mas, agora a transmissão ocorre na própria população da Baixada Santista que, aliás, proporcionalmente tem mais idosos do que a cidade de São Paulo, o que aumenta o risco de casos graves."

MPT processa União e Prefeitura de Praia Grande por más condições de trabalho em hospital

23/05/2020
fonte: G1 / Santos ─ https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/

O Ministério Público do Trabalho em Santos ajuizou ação civil pública contra a Prefeitura de Praia Grande e União Federal com pedido de concessão de tutela de urgência e evidência. O MPT pede que ambos sejam obrigados a adotar medidas no Pronto Socorro da Quietude para prevenir o contágio pela Covid-19 de todos os profissionais que trabalham no local.

No dia 11 de maio, o MPT recebeu uma carta aberta assinada por diversos profissionais de saúde listando irregularidades na Tenda Covid, que fica em área externa ao hospital e é específica para os casos de coronavírus. Os profissionais relataram que estavam trabalhando em condições extenuantes e perigosas. O G1 fez uma reportagem sobre a denúncia.

De acordo com a denúncia, os pacientes atendidos na Tenda Covid transitam normalmente por dentro do pronto socorro quando vão realizar exames, colocando em risco a saúde de profissionais e outros pacientes. Pacientes graves por vezes ficam entubados em sala de emergência comum a todos os pacientes.

Os médicos também disseram que são deslocados para atender pacientes na tenda, “desfalcando plantões fixos”, que estão com alto nível de stress e adoecendo por terem que desempenhar várias funções. A denúncia ainda cita equipamento de emergência deficiente, além do fato de que os profissionais são obrigados a levar aventais para casa para higienização, por falta de novos aventais.

Diante da denúncia, no dia 11 de maio, MPT emitiu uma notificação recomendatória para que a administração municipal de Praia Grande tomasse medidas para melhorar as condições de trabalho no local. De acordo com o MPT, o pedido não foi atendido.

Segundo o procurador do Trabalho Rodrigo Lestrade Pedroso, o município limitou-se a mencionar que em uma simples reunião teria ficado decidido que os maiores de 60 anos seriam afastados da linha de frente e, quanto aos demais temas, o município não apresentou argumentos no sentido de que as correções exigidas pelo MPT teriam sido feitas. "Dada a gravidade da situação, tivemos que pedir a interferência da Justiça do Trabalho", disse.

Na ação, o MPT pede que a Prefeitura e a União sejam responsabilizados a complementar mão de obra para atendimento no pronto socorro, seja “por meio de pessoal próprio ou das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) ou ainda mediante convênio de cessão de equipes médicas devidamente registradas de universidades públicas e particulares ou de grandes redes hospitalares privadas”.

Já o município de Praia Grande deve ser condenado a realizar triagem clínica, incluindo reconhecimento precoce de casos suspeitos de COVID-19. Outra obrigação da administração é afixar avisos na entrada do pronto socorro para direcionar pacientes que busquem atendimento por suspeita de Covid-19 para a Tenda Covid-19, que deve contar com suprimentos de higiene respiratória e das mãos.

O município deve também administrar o fluxo de profissionais e pacientes suspeitos ou infectados, “de forma a que estes não mantenham contato físico próximo com os demais pacientes que aguardam os serviços regulares do Pronto Socorro”. Além disso, os pacientes com suspeita de infecção e seus acompanhantes devem receber máscara cirúrgica assim que chegarem ao serviço de saúde, e devem higienizar as mãos com álcool 70%.

O MPT também pede que o município seja obrigado a providenciar a “lavagem e higienização dos macacões e quaisquer outros trajes de segurança utilizados pelos profissionais de saúde”. Deve instituir horários de descanso e oferecer serviços como atendimento psicológico, alimentação, fornecimento de roupas de trabalho, salas de repouso e instalações com chuveiros e facilidades para a higienização corporal ao entrar e ao sair dos plantões.

O MPT também ressaltou que a administração deve garantir o mesmo nível de proteção a todos os trabalhadores do estabelecimento, incluindo os terceirizados. As empresas que fornecem esses trabalhadores também devem tomar as medidas necessárias para garantir a saúde e segurança dos profissionais.

Caso os pedidos do MPT sejam aceitos pela Justiça do Trabalho, município e união têm 72 horas para cumprir as medidas solicitadas, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia e por medida não atendida.

Prefeitura de Praia Grande

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que já segue todas as recomendações citadas pelo Ministério Público e esclarece, através da Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande, que todas as unidades, inclusive o PS Quietude e Hospital para Síndromes Respiratórias atendem as especificações e diretrizes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde para o enfrentamento e combate a Covid-19.

A Prefeitura de Praia Grande também disse que todos os profissionais estão devidamente paramentados com EPIs, todas as unidades seguem rigorosamente as etiquetas de higiene.

Homem morto a tiros por PM estava sentado e não atacou policiais, dizem vizinhos

10/05/2020
fonte: G1 / Santos - https://g1.globo.com/sp/santos-regiao

O homem portando um rastelo que foi morto a tiros pela Polícia Militar na manhã de sábado (9) em Praia Grande, no litoral de São Paulo, estaria sentado, de acordo com o relato de vizinhos ouvidos pelo G1. Segundo a PM, um dos agentes efetuou os disparos após o homem ter atacado a equipe.

Helder Alexander Sposito Chultz, de 29 anos, foi morto a tiros na Rua Heitor Vila Lobos, no bairro Parque das Américas, onde mora. Ele carregava um rastelo, equipamento para manusear cascalho, quando foi abordado por uma equipe da Polícia Militar.

Segundo informações da assessoria de imprensa da PM, Helder teria atacado os policiais com o rastelo e, para se defender, os agentes efetuado os disparos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito do homem no local.

De acordo com vizinhos ouvidos pelo G1, a viatura foi acionada pelo proprietário de um bar da região, pois Helder estava alterado dentro do estabelecimento. Quando a equipe chegou, o homem já estava na rua da casa dele.

Ao avistar a viatura, Helder passou a ofender os policiais. A viatura deu a volta no quarteirão e, quando voltou à rua onde o homem estava, Helder já estava com o rastelo na mão, sentado na calçada. Os vizinhos, que preferiram não se identificar, afirmam que ele não teria atacado os policiais.

"Ele estava bem 'louco', aparentemente sem dormir há dias. Estava xingando, ofendendo, mas não tinha condições nenhuma de apresentar perigo para os policiais, que estavam armados", conta o vizinho.

Outro vizinho, que estava voltando do trabalho, afirma ter visto a cena do crime. "Ele estava sentado. Depois que a viatura voltou pela segunda vez, parou em frente a ele e o policial deu os tiros. Não teve conversa. Da mesma forma que ele estava sentado, ele caiu pro lado", conta.

A perícia esteve no local e constatou que o homem morreu com dois tiros no tórax. A ocorrência foi registrada na Delegacia Sede de Praia Grande e um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que todas as circunstâncias relacionadas aos fatos estão sendo apuradas pela Polícia Militar, que instaurou um IPM, e pela Delegacia de Praia Grande. O objeto utilizado pelo homem foi encaminhado à perícia, assim como a arma do PM envolvido nos fatos. O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa.

Venda irregular de apostilas é flagrada em Praia Grande

07/05/2020
fonte: Diário do Litoral ─ https://www.diariodolitoral.com.br/

Uma possível falha operacional da Secretaria de Educação (Seduc) de Praia Grande pode estar dando margem à comercialização irregular de material didático gratuito. Ontem, a Reportagem do Diário obteve a informação que pessoas estariam aproveitando o isolamento social obrigatório em função da pandemia da Covid-19 para vender, via redes sociais, apostilas impressas aos pais de alunos da rede pública de ensino.

Elas são distribuídas para quem não possui acesso ou forma insuficiente à Internet e são usadas por estudantes do Ensino Fundamental à Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A mesma denúncia que chegou à Redação também foi encaminhada para a Ouvidoria, para o Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Praia Grande e Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP).

Uma das pessoas que está vendendo apostilas chegou a colocar preços, que variam de R$ 7,20 a R$ 13,80, e contato para adquiri-las em seu perfil no Facebook.

Um dos educadores indignados com a ação é o professor Odair Bento Filho. Ele explica que o material ficou disponível no site da Prefeitura - www.cidadaopg.sp.gov.br - entre 23 e 29 de abril último. Ele foi preparado por técnicos da Secretaria de Educação (Seduc).

Os professores corrigem e tiram dúvidas dos alunos. No entanto, por conta de muitos estudantes ainda não possuírem wi-fi ou banda larga, computadores e impressoras, muitos são obrigados a ir à escola e receber o material impresso gratuitamente.

"Só que tem funcionário que está dificultando a entrega e gerando a situação. Tem aluno que não enxerga bem texto via celular e precisa do material impresso", explica.

Diretores

Ainda segundo o professor, alguns diretores de escola estão usando a plataforma online para exigir relatório diário dos professores, fazendo reuniões à distância aos domingos e feriados, atrelando tudo isso à remuneração dos educadores.

"Isso é assédio moral. Já denunciei à Seduc. O professor não é obrigado a usar o seu celular particular para passar o acesso à plataforma. Essas orientações são oficiosas, pois até o momento a SEDUC não se dirigiu diretamente aos docentes e não soube unificar uma forma conjunta da rede municipal atuar", completa.

A rede de Praia Grande possui cerca de 55 mil alunos. Ainda segundo Odair Filho, outro problema é que, pela plataforma digital, há dificuldades de controlar a frequência online e confirmar a identidade dos estudantes, pois muitos se identificam com apelidos (Nicks), com e-mail do pai e da mãe.

"É preciso uma forma digital para validar a frequência dos alunos. O Ensino à Distância (EAD) em Praia Grande precisa ser aperfeiçoado", finaliza, sugerindo a iniciativa da Capital paulista em encaminhar pelos correios os materiais ou ainda, por exemplo a Rede Estadual de Educação de SP, de fornecer internet /acesso gratuito aos alunos.

Prefeitura

A Seduc informa que tomou todos os cuidados possíveis relacionados à plataforma, que os professores devem, mesmo remotamente, cumprir a jornada que é de segunda a sexta-feira e que a comercialização do conteúdo pedagógico disponibilizado na plataforma está sob análise jurídica da Procuradoria Municipal.

Também revela que está verificando o acesso dos alunos e, assim, realizar o levantamento daqueles que não conseguiram acesso e necessitam do material impresso. Logo, em nenhum momento a Administração comunicou que esses alunos não seriam contemplados com o conteúdo pedagógico, haja vista que o acesso à educação é um direito de todos e um dever do Estado, que no Município de Praia Grande está sendo assegurado.

A Prefeitura conclui reiterando o compromisso com todos os alunos da Rede Municipal, porém, "contamos com a colaboração de todos nessa situação, especialmente dos professores e especialistas em educação, e assim atingiremos o propósito maior da Educação, que é aprendizagem dos alunos".

Ladrão finge ser cliente e entra em luta corporal com dono de confeitaria durante assalto

01/05/2020
fonte: G1 / Santos

A Polícia Civil em Praia Grande, no litoral de São Paulo, trabalha para localizar o suspeito de assaltar uma confeitaria em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas nesta sexta-feira (1º) mostram a ação do criminoso, que foge do local com um celular após entrar em luta corporal com o dono do comércio.

Conforme apurado pelo G1, o roubo aconteceu na noite da última quarta-feira (29), por volta das 19h20, na Rua 31 de Março, no bairro Mirim. O dono da confeitaria, Renato Cruz Hernandes, de 55 anos, conta que o suspeito entrou no local como se fosse um cliente.

Hernandes aponta que, devido à pandemia pelo novo coronavírus, abre o estabelecimento apenas eventualmente. Foi em um desses momentos em que o criminoso aproveitou para assaltar a loja, segundo ele.

"A loja tem ficado fechada, às vezes, venho com a minha filha e a esposa, tomamos um sorvete e fecho meia hora depois. Foi nesse momento que ele entrou, como se fosse comprar alguma coisa".

No entanto, ao entrar no estabelecimento, o criminoso sacou uma faca, ameaçou o comerciante e exigiu dinheiro. Nas imagens, obtidas através de câmeras de monitoramento, é possível ver o momento em que o criminoso se distrai e o comerciante tenta tomar a arma dele. Logo em seguida, os dois entram em luta corporal.

"Na hora, a gente acaba não pensando muito, vi que ele estava distraído e tentei desarmar, mas não consegui. Mas vendo a cena depois, eu me arrependo de ter reagido. Minha família depende de mim, tanto que parei de brigar quando caí e vi que a situação estava ficando mais séria", conta Renato.

Morador de rua é esfaqueado seis vezes enquanto dormia em Praia Grande, SP

29/04/2020
fonte: G1 / Santos

Um homem de 41 anos foi esfaqueado seis vezes enquanto dormia, no bairro Guilhermina, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo G1, a vítima vivia em situação de rua e sofreu a tentativa de homicídio após se desentender com outro morador de rua, ainda não identificado.

O caso ocorreu na noite de segunda-feira (27), por volta das 23h, na Rua Equador. A Polícia Militar recebeu a denúncia de que havia ocorrido uma agressão e uma pessoa estava ferida. Quando os policiais chegaram no local para verificar, a vítima já estava sendo socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi levado para o Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande.

Na unidade de saúde, ele contou à PM que foi acordado com as agressões e que, pouco antes, havia se desentendido com o autor das facadas. Ao todo, ele foi golpeado seis vezes com uma faca de cozinha. Segundo a Polícia Civil, os golpes foram superficiais e ele levou alguns pontos no braço. Enquanto o paciente era examinado, a equipe médica percebeu que ele apresentava complicações pulmonares, e o colocou em observação. No entanto, ele acabou fugindo.

“Tentamos localizá-lo onde costumava dormir com a companheira, mas não encontramos ninguém na noite de terça-feira (28). Vamos continuar tentando encontrá-lo para saber direito o que ocorreu e se ele consegue apontar o autor”, explica o investigador do 1º DP de Praia Grande, Gleydson Tudão.

O caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande e segue sob investigação da equipe do 1º DP da cidade. A faca não foi localizada e no local do crime não havia câmeras de monitoramento. Segundo Gleydson, ele tinha passagens por furtos. “Também apuramos com comerciantes próximo ao local do crime que ele sempre se metia em confusão. Já tinha apanhado outras vezes por causa desses pequenos furtos”, finaliza.