Moradores denunciam condomínio em SP após paredes 'explodirem' com infiltrações (em Praia Grande)

04/09/2020
fonte: G1 / Santos

O nome da empresa é: Construtora Ramos e Santos

Moradores de mais de 50 apartamentos de um condomínio em Praia Grande, no litoral de São Paulo, denunciam graves danos estruturais no imóvel, após paredes de azulejo 'explodirem' devido a infiltrações, materiais mal aplicados e fora das normas técnicas obrigatórias.

Moradores relatam apreensão após azulejos estilhaçarem com infiltrações — Foto: Arquivo Pessoal

Os imóveis foram entregues em 2016 e, desde então, os condôminos sofrem com alagamentos, rachaduras nas paredes e infiltrações. No entanto, há cerca de duas semanas, a estrutura precária fez com que as paredes de azulejos, de cômodos como banheiro e cozinha, estufassem e 'explodissem', danificando móveis e outros pertences.

Revestimento de paredes de condomínio em Praia Grande estilhaçou com infiltrações — Foto: Arquivo Pessoal

A moradora Roberta Ribas Ramos conta que ela e a família quase foram atingidas pelos azulejos durante um jantar, no dia 21 de agosto. Pouco tempo após saírem da cozinha, ela e o marido ouviram um barulho no cômodo. Ao checar o que aconteceu, o casal percebeu que o revestimento da parede havia estilhaçado.

Segundo Roberta, no total, mais de 50 apartamentos tiveram problemas que, até o momento, não foram esclarecidos pela construtora do condomínio. "Meu marido teve que sair correndo da cozinha para não ser atingido. Em seguida, explodiu tudo. Até agora, ninguém explica o que está acontecendo".

Um engenheiro contratado pelos condôminos realizou uma vistoria no edifício. Dentre os apontamentos feitos, ele recomendou a execução urgente de serviços de reparo às estruturas e equipamentos de segurança, como portas corta-fogo e o revestimento de cabos de energia elétrica, como explica a moradora.

Roberta afirma, ainda, que a empresa responsável pela obra, que também administra o condomínio, não se pronunciou a respeito das reivindicações dos moradores. "Eles apenas protelam, mandaram um engenheiro para fiscalizar, mas ninguém nos deu qualquer resposta sobre o problema".

O G1 tentou contato via telefone com a Construtora Ramos e Santos, responsável pelo empreendimento, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Escola é invadida e furtada quatro vezes em 20 dias em Praia Grande

01/09/2020
fonte: A Tribuna / Santos

Uma escola estadual localizada em Praia Grande vem sofrendo constantes invasões, furtos e demais atos de vandalismo. Somente no mês de agosto, a unidade sofreu quatro arrombamentos, sendo o último ocorrido no domingo (30), gerando problemas e prejuízos.

Todas as práticas criminosas ocorreram na Escola Estadual Dr. Alfredo Reis Viegas, localizada no bairro Vila Sônia. As invasões ocorreram nos dias 10, 24, 28 e no último domingo (30).

Entre os muito prejuízos estão grades da janela da cantina que foram destruídas, cabos de energia arrancados do quadro de luz, algumas telhas foram quebradas, além de um dos portões da escola que foi arrebentado.

Segundo alguns funcionários, que fizeram alguma das reclamações sobre as invasões e depredação da escola, a estimativa é que o prejuízo no período foi cerca de R$ 7 mil, não incluindo os reparos no telhado e portão vandalizados.

Em nota para ATribuna.com.br, a Diretoria Regional de Ensino lamentou os episódios de furto na E.E. Dr. Alfredo Reis Viegas tenha sido vítima de furto e de ações de vandalismo. Informou, ainda, que um boletim de ocorrência registrado na Delegacia de polícia e os casos foram notificados no Placon, sistema de plataforma Conviva.

A Diretoria reiterou que a unidade conta com sistema de monitoramento que está ligado ao Gabinete de Segurança, parceria com a Polícia Militar. Por fim, disse que cerca de R$ 5 mil já foram gastos nos reparos da unidade. 

Estelionatários pedem dinheiro em nome de morto por Covid-19 em SP (em Praia Grande)

30/08/2020

Familiares do tatuador Alan Sozzi, que morreu aos 39 anos devido a complicações da Covid-19, em Praia Grande, litoral paulista, afirmam que foi criada uma falsa campanha de arrecadação online, em nome da vítima, para custear o funeral do rapaz. Porém, eles já pagaram tudo referente ao velório e sepultamento dele e fazem um alerta para que as pessoas não caíam no golpe.

Em entrevista ao G1 neste domingo (30), a técnica de enfermagem Viviane Sozzi, de 33 anos, esposa da vítima, afirmou que um amigo de Alan viu a campanha sendo compartilhada nas redes sociais e avisou a família que, imediatamente, fez postagens de alerta sobre a arrecadação ser falsa.

"Estamos desesperados, porque estão pedindo dinheiro em dólar no nome da mãe dele. Então estamos tentando divulgar de todas as formas para que as pessoas não doem dinheiro. É muito revoltante, depois de tudo que passamos, ainda acontecer isso", diz a profissional.

Viviane afirma que o sentimento ainda é de luto para toda a família, o que torna ainda mais difícil eles terem que lidar com a situação. Ela trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral do mesmo hospital em que o companheiro foi internado por Covid-19, e até hoje lamenta que, apesar de ter salvo tantas vidas com a profissão, não tenha conseguido ajudá-lo.

Apesar da campanha online ainda não ter arrecadado dinheiro, a família se preocupa que colegas e até desconhecidos caíam no golpe. A família registrou boletim de ocorrência por estelionato na noite deste sábado (29) na Delegacia Sede de Praia Grande.

Sozzi não resistiu e veio a óbito na madrugada do dia 23 de agosto, após ter complicações devido ao novo coronavírus. Ele era um tatuador conhecido na cidade em que morava, devido aos desenhos realistas que fazia. O homem deixou uma filha de oito anos. Nas redes sociais, amigos e familiares fizeram diversas homenagens a ele após o ocorrido.

O G1 não conseguiu contato com o site da arrecadação virtual até a última atualização desta reportagem.

MP entra com ação contra Praia Grande, SP, por superfaturamento na compra de salsichas

28/08/2020

Prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, nega que tenha ocorrido superfaturamento e afirma que valor alto tem acréscimo pelo transporte do produto.

O Ministério Público ingressou com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra as secretarias municipais de Educação e Assistência Social de Praia Grande, no litoral de São Paulo, por superfaturamento na compra de salsichas. Segundo o órgão, o prejuízo acarretado ao município seria de mais de R$ 400 mil. A empresa fornecedora do alimento também é denunciada pelo MP. A prefeitura nega a acusação e afirma que o valor sofreu acréscimo pelo transporte do produto.

Segundo o Ministério Público, a partir de investigação instaurada na 9ª Promotoria de Justiça de Praia Grande, foi apurada a prática de ato de improbidade administrativa consistente em prejuízo ao erário (recursos financeiros públicos) do município, a partir da contratação de uma empresa privada para o fornecimento de salsichas aos estabelecimentos de ensino e de assistência social da cidade.

Conforme o MP, o prejuízo foi primeiramente descoberto por meio de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), que, em análise do processo licitatório da empresa, concluiu que houve superfaturamento do produto adquirido pela prefeitura. O TCE verificou, após consulta de preços, que as salsichas poderiam ter sido compradas por valores muito inferiores, menos da metade do preço pago pela administração municipal.

Ainda de acordo com a ação ajuizada pelo MP, a Corte do TCE também concluiu que “os dados do levantamento inicial feito pela prefeitura não indicam que tenham sido agregados valores pertinentes à logística de entrega aos custos indiretos que encareceriam a oferta de gêneros alimentícios”.

Essa também foi a conclusão do Centro de Apoio Operacional à Execução (CAEx), órgão de execução do Ministério Público do Estado de São Paulo, que, em parecer técnico, concluiu que o valor médio de mercado negociado por quilo de salsicha tipo 'hot dog' foi de R$ 5,31, enquanto a prefeitura pagou R$ 12,45 no quilo do alimento.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande afirma que contesta veementemente que tenha havido superfaturamento na aquisição dos produtos. Esclarece que a empresa foi contratada não apenas para fornecer o produto, mas, também, para entregar e distribuir a 98 pontos, entre unidades de ensino (64 municipais e 23 estaduais) e 11 unidades de assistência social.

O MP contesta e afirma que o preço médio negociado pela Bolsa Eletrônica de Mercadorias, acrescido de 13,90% (frete), alcança o montante de R$ 6,05 , uma diferença de R$ 6,40 em relação ao contratado pelo município.

"Importante mencionar que já constam dos preços finais negociados na BEC todos os custos fixos e variáveis dos vendedores, inclusive a entrega do produto. Em relação ao valor médio FIPE, trata-se de preço de varejo, retirado no supermercado, tal valor, acrescido de 13,90%, alcança o montante de R$ 8,71, ou seja uma diferença a menor de R$ 3,74 em relação ao valor contratado", destaca o órgão.

A administração municipal, no entanto, afirma que é preciso considerar que o valor do produto é de R$ 6,12, e que o restante diz respeito aos encargos de distribuição e entrega. Por fim, relata que estes valores não devem ter sido considerados, uma vez que os anexos nos quais estão discriminados não constam na inicial do processo, embora a prefeitura os tenha apresentado no inquérito civil.

O G1 não localizou o representante da empresa fornecedora do produto até a última atualização desta reportagem.

Improbidade administrativa

De acordo com o Ministério Público, o contrato foi feito para o fornecimento de 51.479 quilos de salsicha, sendo R$ 12,45 o quilo, o que totaliza o valor de R$ 640.913,55. Após o encerramento dele, foi firmado um termo de prorrogação e acréscimo no fornecimento de mais 12.824 quilos do produto, no total R$ 159.658,80.

"Se o preço médio de mercado das salsichas 'hot dog', de acordo com a Bolsa Eletrônica de Compras, era de R$ 5,31, temos um prejuízo da ordem de R$ 367.560,06 no contrato, e de R$ 91.095,44 no aditamento, totalizando uma lesão ao erário de R$ 459.123,42 a ser devidamente corrigida", colocou o MP.

Com isso, o promotor de Justiça Marlon Machado da Silva Fernandes solicita que haja o ressarcimento integral do dano de R$ 459.123,42, e pagamento de multa civil de até duas vezes esse valor. Ele também pede que sejam bloqueados os bens das responsáveis pelas secretarias de Educação e Assistência Social na época da compra do produto, e também do representante da empresa fornecedora, no valor de R$ 1.377.370,26.

Bando usava apartamento em Praia Grande para golpes em usuários da OLX e do WhatsApp

17/08/2020
fonte: Diário do Litoral  - https://www.diariodolitoral.com.br

Um grupo de cinco rapazes da capital paulista que aplicava golpes em usuários da OLX e do WhatsApp foi descoberto pela Polícia Militar na noite deste domingo (16)  em um apartamento na Rua Ângela Massei, na Vila Tupi, em Praia Grande. Eles confessaram os crimes a policiais militares e ao serem ouvidos na Delegacia Sede de Praia Grande.

Como não houve flagrante, eles foram liberados na madrugada desta segunda-feira (17) ao término da ocorrência, mas continuarão sendo investigados em inquérito policial. A Polícia Civil vai apurar a conduta de cada um dos rapazes nos crimes de estelionato, invasão de dispositivo informático e associação criminosa.

Segundo a polícia, os investigados admitiram que preparavam o golpe captando dados de usuários da OLX nos anúncios no site da empresa de compra e venda. Na segunda etapa, se passavam pela administração da OLX para entrar em contato com as vítimas, solicitavam um código de acesso e conseguiam instalar a conta de WhatsApp das vítimas nos celulares usados para os golpes.

Na fase final de consumação do crime, os golpistas se comunicavam com pessoas na lista de contatos das vítimas e pediam dinheiro emprestado, apontando para depósito conta em nomes de laranjas, para posterior saque de membros da associação criminosa.

Em nota ao Diário, a OLX informou que não solicita código de verificação ou senhas para nenhum usuário e recomenda que as negociações aconteçam via chat, na plataforma.

A empresa diz que investe continuamente em tecnologia e “na comunicação de melhores práticas de compra e venda, informando seus usuários sobre como proceder em casos de tentativas de fraudes, com alertas em seus canais oficiais e redes sociais”. 

Dicas da OLX para não cair no golpe do WhatsApp:
  1. A OLX não solicita informações que permitam acesso à sua conta via chat, telefone, SMS, WhatsApp e redes sociais;
  2. Nunca compartilhe o código de verificação do seu WhatsApp ou outras validações de segurança que chegam em seu celular;
  3. O WhatsApp recomenda sempre ativar a verificação de duas etapas para prevenir esse tipo de abuso: https://faq.whatsapp.com/en/26000244/?category=5245246&lang=pt_pt
  4. Mais dicas estão disponíveis no link: https://ajuda.olx.com.br/s/article/fazer-uma-venda 
O Diário não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do WhatsApp na noite desta segunda-feira.

Paciente afirma ter sido espancado em hospital de SP (em Praia Grande) ao ser confundido com morador de rua: 'Fui humilhado'

11/08/2020

Um paciente acusa dois seguranças de um hospital em Praia Grande, no litoral paulista, de agredi-lo após ele ser atendido por acreditarem que ele havia batido na porta da sala de atendimento médico e por confundi-lo com um morador de rua. O hospital nega as acusações, porém, uma testemunha afirma ter quebrado uma porta para salvar a vítima, após ouvir pedidos de socorro.

Segundo o vigilante Bergman Willian Alcântara, de 35 anos, o caso ocorreu no Hospital Irmã Dulce, na madrugada desta segunda-feira (10), quando foi ao médico devido a uma inflamação no dedo. Ele relatou à Polícia Civil, durante o registro da ocorrência, que devido à demora no atendimento, um outro paciente, chamado Fabiano, bateu à porta da médica. A profissional teria atendido após cinco minutos e o chamado para a sala dela.

Logo após isso, o vigilante relata que chegaram dois seguranças do hospital e o seguiram até a sala de medicação. "Me senti muito humilhado e transtornado. Enrolei um cobertor na mão, porque a friagem estava fazendo doer mais o meu dedo. Quando cheguei, a mulher do pré-atendimento já perguntou se eu morava na rua, eu disse que não. Nisso, já tinha um segurança, e eles atrás de mim na sala do médico, na sala de medicação. Perguntei por que eles estavam me seguindo e eles falaram que tinham livre arbítrio para fazer o que quisessem", relata. Depois disso, os seguranças o teriam trancado na sala e começaram a espancá-lo.

De acordo com a vítima, um deles o segurou, enquanto outro o agredia. Ele também relata que um enfermeiro segurava a porta para que ninguém interrompesse as agressões. Ele ficou com ferimentos por todo o corpo.

"Como, em pleno século 21, você é tratado dessa forma? Mesmo que eu morasse na rua, sou um ser humano, não poderia ser tratado daquele jeito. Também trabalho na área de segurança, eles se aproveitaram que eu estava debilitado para me agredir. Foi mais que covardia, foi desumano. Eu não fiz nada", desabafa.

Conforme registrado no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada, mas não registrou o B.O. PM, e ele não recebeu atendimento médico após as agressões. "Foi o Fabiano quem arrombou a porta e me tirou do espancamento. Quando ele abriu a porta, a mulher dele, ele e a filha me viram no chão, sangrando e com um dente quebrado, de tantas pancadas que eles me deram", disse o vigilante ao G1.

Testemunha

Segundo o eletricista Witt Fabiano Teixeira Alves, por volta das 21h, a filha machucou o dedo brincando, e na madrugada, passou a sentir fortes dores. Então, seguiram até o Hospital Irmã Dulce. "Quando sentei, já observei esse rapaz fazendo a ficha. Ficamos aguardando o atendimento da minha filha. Depois que ela passou pela triagem, voltamos e vimos esse mesmo rapaz sentado, chorando de dor, mas não mostrou estar alterado em momento algum. Estava na dele", relata.

De acordo com a testemunha, após uma hora esperando por atendimento, ele questionou a demora para a filha ser chamada e perguntou se a médica não estaria atendendo na emergência. "Voltei, com educação, e bati três vezes na porta da médica. A doutora saiu e perguntou o que estava acontecendo. Como o rapaz estava na minha frente, ele falou 'que bom que a senhora apareceu'. Aí, ela falou para ele entrar na porta, mas acho que ela achou que ele que tinha batido na porta", conta.

Quando a filha entrou em atendimento, acompanhada da mãe, ele relata que ouviu um pedido de socorro vindo da última porta. "Eu fui me aproximando e até achei que fosse um policial que tinha pego um bandido e o homem estava resistindo. Aí, ouvi um pedido de socorro e a pessoa falava para chamar a polícia, porque estava sendo agredida. Bati na porta por três vezes e ninguém abria. Eu falei 'ou abre ou vou arrebentar', foi quando chutei a porta e vi que tinha um enfermeiro a segurando, dois seguranças batendo e o rapaz caído ao chão, cheio de sangue e sem um dente", relembra.

De acordo com ele, esposa e filha saíram da consulta e até passaram mal com a situação que viram. Ele relata que questionou o que estava acontecendo, mas ainda não tinha reconhecido que a vítima era o mesmo rapaz que estava sentado, esperando atendimento há pouco tempo. "Em momento algum ele tumultuou nada, ou ofendeu alguém, minha esposa e filha são prova também. Eles até tentaram me intimidar, mas eu não vou deixar de falar a verdade", conta.

De acordo com o eletricista e a vítima, a Polícia Militar foi acionada e viaturas compareceram à unidade. "Mas eles não levaram o rapaz até a delegacia. Até achei estranho que não fizeram com que eu comparecesse à delegacia, porque depredei a porta para defender ele. Se o hospital alega que é mentira, que mostre as câmeras. É tudo mentira do hospital. Estão fazendo isso porque o enfermeiro segurou a porta para eu não abrir. Foram coniventes com o ocorrido. Assumo tudo que fiz, e fiz para salvar a vida dele. A verdade é uma só, esse rapaz estava inocente em todos os sentidos", diz.

A vítima tem duas advogadas, Leticia Giribello e Luana Zambrotta. De acordo com Luana, ela o acompanhou para registrar o boletim de ocorrência no 1º DP de Praia Grande, na tarde de segunda-feira, e para realizar os exames após as agressões. "Nesta terça, ele fará o exame no IML, porque na delegacia nos orientaram a levá-lo para atendimento médico nesta segunda, devido às dores. Vamos solicitar todo o prontuário dele no hospital, é um direito do paciente e vamos com isso até o fim", diz a advogada.

O caso foi registrado como lesão corporal no 1º Distrito Policial de Praia Grande. O G1 procurou a PM, questionando a conduta na ocorrência, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Hospital

Em nota, a direção do Hospital Municipal Irmã Dulce afirma repudiar veementemente quaisquer alegações de agressão ao paciente.

Segundo a unidade, ele deu entrada na madrugada de segunda-feira, apresentando sinais claros de extrema agitação e agressividade. "Apesar de prontamente atendido e encaminhado para assistência médica, o mesmo continuou a demonstrar sinais de descontrole, inclusive desferindo fortes golpes na porta de um consultório médico. Foi necessário até que controladores de acesso se dirigissem ao local, para evitar que o mesmo agredisse uma médica", diz a assessoria do hospital.

Segundo o hospital, após receber a medicação prescrita durante sua avaliação clínica, o rapaz continuou a proferir agressões verbais despropositadas à equipe local, tentando, na sequência, agredir fisicamente alguns colaboradores, sendo contido pela equipe da unidade. A Polícia Militar foi acionada pelo Irmã Dulce e, ao notar tal fato, o paciente tentou evadir do hospital, quando foi abordado pelos policiais na entrada da unidade. Após esta abordagem da PM, o mesmo se retirou da unidade.

O caso segue em apuração. "Por fim, o hospital repudia qualquer tipo de conflito interpessoal, reforçando constantemente a seus profissionais orientações para que tratem pacientes e acompanhantes com cordialidade e respeito, seguindo os protocolos institucionais, para que, em qualquer situação em que haja necessidade, a Polícia Militar seja acionada", finaliza a nota.

Ladrões fazem buraco na parede e invadem banco em Praia Grande

04/08/2020
fonte: A Tribuna ─ https://www.atribuna.com.br

Ladrões invadiram no último final de semana uma agência do Banco do Brasil, em Praia Grande, através de um buraco na parede que a separa de um bazar. Ninguém foi preso e nada chegou a ser furtado. Suspeita-se que o objetivo dos criminosos era pegar o dinheiro dos caixas eletrônicos.

Alertados pelo sistema de monitoramento por câmeras do banco, que flagrou uma pessoa dentro dele, atrás dos terminais de autoatendimento, policiais militares se dirigiram até lá por volta das 2 horas de sábado (1º). A agência fica na Avenida Presidente Kennedy, 8.506, no Mirim.

Os PMs não encontraram ninguém no banco. Eles notaram a proteção de um caixa eletrônico aberta na parte superior. Atrás do mesmo equipamento, na parte inferior da parede, havia um buraco. Através dele, os policiais passaram da agência para um bazar vizinho, onde acharam várias ferramentas supostamente pertencentes aos ladrões.

Pé de cabra, ponteira, grifo, talhadeira, três brocas, duas chaves de fenda Philips, duas marretas e martelo foram recolhidos no bazar, cuja porta estava trancada, sem vestígios de arrombamento. Os cofres dos terminais automáticos também estavam intactos. A tentativa de furto é investigada pela equipe da Delegacia de Praia Grande.