Viatura da Guarda Civil de Praia Grande é alvejada por 10 tiros; Ninguém se feriu

26/07/2020
fonte: Santaportal - https://www.santaportal.com.br

Viatura da Guarda Civil de Praia Grande é alvejada por 4 tiros; Ninguém se feriu


Uma equipe da Guarda Civil Municipal que realizava o patrulhamento integrado comunitário no Bairro Anhanguera (Avenida Perimetral com Rua Particular) teve a viatura alvejada por 10 disparos de arma de fogo, o que caracterizou uma tentativa de homicídio dos dois guardas que estavam no veículo. Ninguém se feriu.

Com a chegada de mais viaturas de apoio, uma busca pelo local foi efetuada. Nenhum suspeito foi detido. Foram encontrados 1 galão e 50 recipientes de uma substância similar a lança perfume. O Boletim de Ocorrência foi lavrado na Delegacia sede da Cidade. A Polícia Civil investiga o caso.

Em bilhete, filha avisa mãe, que flagra estupro de padrasto em Praia Grande

15/07/2020
fonte: Santaportal - https://www.santaportal.com.br/

PRAIA GRANDE - Na primeira linha de uma folha de papel, o aviso não poderia ser mais claro: "Mãe, o (padrasto) mexe comigo". Era o recado de uma menina de 11 anos, enteada de um homem de 36 anos, preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (15) em Praia Grande por suspeita de estupro de vulnerável. Segundo informações da Polícia Civil, o padrasto da menina trabalha como servente de pedreiro.

O #Santaportal apurou que o bilhete foi mostrado pela menina para a mãe na terça-feira (14), que o apresentou à Polícia no dia seguinte. A violência sexual foi flagrada pela esposa do suspeito, na residência da família, no bairro Trevo.

O flagrante aconteceu na quarta-feira (15) justamente em razão do alerta feito pela menina. Nas últimas semanas, porém, a mãe havia notado mudança de comportamento na filha, principalmente no fato dela pedir constantemente para ir junto com a mãe para o trabalho, demonstrando nitidamente que não queria ficar em casa com o padrasto.

Para armar o flagrante, a mãe disse que iria trabalhar normalmente, mas se escondeu para tentar comprovar o que a filha havia escrito. Ao ver a cena, ela chamou imediatamente a polícia, que efetuou a prisão preventiva do padrasto. Ele foi encaminhado e está detido na cadeia anexa da Delegacia Sede.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, ele vai passar por uma audiência de custódia nesta quinta-feira (16), que vai determinar se ele irá continuar preso ou não. A vítima passou por exame de corpo de delito no IML de Praia Grande.

PM é flagrado invadindo casa e dando tapa no rosto de morador em SP (em Praia Grande)

12/07/2020

Um jovem de 21 anos foi agredido por um policial militar no quintal de uma residência no bairro Melvi, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O G1 teve acesso a imagens da agressão neste domingo (12), registradas por familiares da vítima, que mostram o rapaz sendo empurrado pelo PM para dentro da garagem e levando tapas.

O caso ocorreu na Avenida Milton de Oliveira. Em entrevista ao G1, a mãe do rapaz, que preferiu não se identificar, informou que todos estavam dormindo quando a vítima levantou para ir ao banheiro e ouviu um barulho de carro derrapando na frente da residência. "Curioso, ele veio no portão para ver o que estava acontecendo. Quando saiu, o policial estava no portão da minha casa", explicou a mulher.

Nesse momento, segundo ela, o policial começou a acusá-lo de ter corrido. "Ele falou: 'Você que correu, não é vagabundo?'. Todo mundo acordou nessa hora, assustado. Aí o policial entrou e já deu um empurrão no meu filho, que caiu sentado”, conta. Os familiares começaram a contestar a atitude da autoridade e dizer que a casa era de família.

“Quando eu fui falar, ele já saiu estapeando o menino”, relata a mãe. As imagens mostram exatamente o momento em que o rapaz é agredido pelo PM, que estava bastante alterado e questiona se o jovem está 'pagando sapo'. Pelo vídeo, é possível ver a vítima tentando conversar com a autoridade. Em dado instante, o vídeo fica escuro, no entanto, ao fundo, ainda dá para ouvir pessoas gritando e o barulho de mais um tapa.

Outro policial entrou para pegar o meu filho que estava gravando. O PM viu que ele estava gravando. Quando some a imagem, é porque meu filho saiu para a rua. Aí, os policiais entraram na viatura e saíram 'a milhão'”, explica a mulher.

A mãe afirma, ainda, que os policiais quebraram o portão da casa dela aos chutes. Dois dias depois da agressão, ela resolveu registrar o caso pela Delegacia Eletrônica. “Ele não tem o direito de entrar na minha casa. Se uma coisa aconteceu lá na rua, ele não pode invadir a casa de ninguém. Meu filho é trabalhador, não tem nenhum vagabundo aqui”, alega indignada.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a Polícia Militar abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para identificar o PM que aparece no vídeo e apurar sua conduta. O caso foi registrado na Delegacia Eletrônica como abuso de autoridade e encaminhado ao 2º Departamento Policial de Praia Grande, que também investiga os fatos. A pasta ainda reiterou que não compactua com qualquer desvio de conduta e defende a responsabilização do autor, comprovadas as denúncias.

Jovem com tumor raro morre a espera de exame em SP: 'Deixaram morrer' (em Praia Grande)

08/06/2020
fonte: G1 / Santos - https://g1.globo.com/sp/santos-regiao

A jovem de 22 anos com um raro tumor no quadril que lutava para conseguir tratamento em Praia Grande, no litoral de São Paulo, morreu a espera de um exame, segundo relatou a família ao G1 nesta segunda-feira (8). Lediana Araujo dos Santos aguardava uma biópsia para obter um diagnóstico concreto de seu estado de saúde.

"O que aconteceu com ela foi uma negligência do Hospital Irmã Dulce. Eles mandaram minha sobrinha para Santos a primeira vez, para o Beneficência Portuguesa, sem a documentação e exames necessários. Então, o médico mandou uma carta para o Irmã Dulce providenciar a biópsia e marcou um dia para ela retornar com esses exames. Chegando em Praia Grande, eles falaram que não faziam o procedimento. Mas, na segunda-feira (1), fui na ouvidoria e falei que chamaria a polícia se nada fosse feito. Eles resolveram marcar, mas já era tarde demais", diz a tia da jovem, Carmem Araujo, de 43 anos.

Carmem explicou que a sobrinha recebia um tratamento para osteoporose há cerca de um ano, e que só conseguiu descobrir o tumor no fim de abril. A família se revezava no hospital enquanto ela estava internada no Irmã Dulce. Segundo a tia, a jovem conseguiu a transferência para o atendimento especializado em Santos, mas o hospital [de Praia Grande] não a encaminhou com os exames necessários.

Lediana já não conseguia mais andar. Conforme explica a tia, ela aguardou cerca de 15 dias para realizar a biópsia, mas não resistiu a tempo de fazer o exame, devido a demora para realização do procedimento, vindo a óbito neste fim de semana. A jovem deixa um filho de dois anos.

"Eles [hospital] deixaram ela morrer, sem exame e sem tratamento. Tá muito dolorido para a gente da família. O que eles fizeram foi inaceitável. Vamos atrás de justiça", diz a tia.

Em nota, a Central de Regulação da Baixada Santista informa que auxiliou o Hospital Irmã Dulce com o agendamento de atendimento Oncológico na Beneficência Portuguesa, serviço de referência para câncer na região.

Hospitais

A direção do Hospital Municipal Irmã Dulce afirma que a paciente em questão foi assistida com todos os recursos disponíveis na unidade. Segundo a instituição, ela apresentava necessidade de atendimento em oncologia, especialidade para a qual o Irmã Dulce não é referência.

A hipótese diagnóstica foi possível após a realização de diversos exames, inclusive de imagem, suficientes para firmar tal hipótese, ratificando a necessidade da inserção da paciente na Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS), o que foi feito.

A paciente então foi encaminhada à avaliação no Hospital Santo Antônio (Beneficência Portuguesa de Santos) em 13 de maio, referência para o tipo de atendimento que necessitava.

"Novamente, como o Irmã Dulce não é referência para este tipo de atendimento, cabe então à rede de saúde referenciada a integralidade da assistência, conforme protocolos do Sistema Único de Saúde", diz o hospital.

"Porém, no mesmo dia, a unidade referência para oncologia encaminhou novamente a paciente ao Hospital Irmã Dulce, com uma série de pedidos de procedimentos oncológicos, que, reafirmamos, não são realizados no Irmã Dulce. Desde então o hospital buscou formas para ofertar o atendimento nesta especialidade à paciente. Infelizmente, nesse meio tempo, a paciente apresentou piora do seu quadro, não respondendo às intervenções realizadas e veio à óbito em 6 de maio", acrescentou a unidade.

A direção do Hospital diz se solidarizar com os familiares, lamentando o falecimento e reforça que foi prestado todo o atendimento disponível na unidade a esta paciente, além de ser dado o devido andamento ao seu caso, seguindo os protocolos do Sistema Único de Saúde, após constatada a necessidade de encaminhamento à unidade de referência.

Já a Beneficência Portuguesa de Santos esclarece que a jovem Lediana Araújo dos Santos não esteve internada na instituição. Ela foi encaminhada indevidamente sem diagnóstico firmado pelo hospital de origem, Irmã Dulce, para uma avaliação que não foi conclusiva pela falta dos exames necessários.

A família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Sede de Praia Grande. Foram requisitados exames ao Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil investigará o caso.

---
Fatos: 
  1. A saúde pública foi terceirizada e empresas querem ter o máximo de receita (repasses de dinheiro público) e o mínimo de despesa (atender procedimentos caros como de oncologia).
  2. Praia Grande é uma das maiores cidades da Baixada Santista e tem um dos maiores orçamentos  (devido ao IPTU extremamente elevado) mas não tem tratamento oncológico na sua saúde pública que seria para a sua população. O que se faz então? Terceiriza o seus custos para outras cidades como Santos que já tem uma população grande para ser atendida.

STF condena Paulinho da Força a 10 anos de prisão em regime fechado

05/06/2020
fonte: Correio Brasiliense - https://www.correiobraziliense.com.br/

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, na noite desta sexta-feira (05), o deputado Paulinho da Força (Solidariedade) a 10 anos e 2 meses de prisão em regime inicial fechado. O parlamentar é acusado de cometer os crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. 

De acordo com as investigações, o deputado atentou contra o Sistema Financeiro Nacional. Os crimes teriam ocorrido entre dezembro de 2007 e abril de 2008. O parlamentar teria atuado em nome da Prefeitura de Praia Grande e das Lojas Marisa na investida para obter financiamento junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). 

Junto a outros envolvidos, ele conseguiu liberar R$ 124 milhões ao governo de Praia Grande e R$ 165 para a rede de varejo. Em troca, ele teria recebido propina milionária. “Elementos de prova colhidos nos autos da investigação revelaram indícios de que o Deputado Federal Paulo Pereira da Silva participava das ações do grupo consistentes no desvio dos recursos do BNDES e se beneficiava da partilha da ‘comissão’ cobrada aos beneficiários dos financiamentos”, diz um dos trechos do processo que corre no Supremo. O julgamento ocorreu no Plenário Virtual da Corte.

---