Falta de iluminação causa medo em Praia Grande

15 FEV 2019
fonte: Diário do Litoral

Moradores da Rua Lúcia Barana Barbosa, no bairro Cidade da Criança, em Praia Grande, precisam andar cerca de 1 km no escuro para chegar em casa, já que os postes de luz instalados no local não contemplam toda a via. A situação tem trazido medo, principalmente, às mulheres que passam pelo trecho escuro que se inicia ainda na Av. Diamantino Cruz Ferreira Mourão.

Uma moradora que trabalha em um mercado chegou a ser abordada por um homem em um carro quando chegava do trabalho, após a meia-noite, e precisou correr. “A gente desce do ônibus e passa por aqui porque não tem outro caminho. Dá medo, tem muito mato e é deserto. É muito perigoso”, diz a jovem.

Além da falta de iluminação, o mato alto pode facilitar ações criminosas, segundo os moradores. O caminho também é percorrido por crianças e adolescentes que ­moram no bairro.

Outro problema é a falta de uma unidade médica na região. Atualmente, é necessário atravessar a passarela sobre a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55) para conseguir chegar até o posto instalado no bairro Solemar.

Respostas

Não há prazo para a resolução do imbróglio, já que em nota a Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb) informou que o projeto de ampliação de iluminação pública na Avenida Diamantino Cruz Ferreira Mourão, do trecho do Samambaia a Cidade da Criança, está pronto, mas ainda aguarda pareceres técnicos da concessionária de energia Elektro, sem data informada.

Salientou também que o registro de solicitações referentes à iluminação pública em vias residenciais pode ser feito através do projeto Ligue Luz, pela linha gratuita 0800 778-7272.

Quanto aos serviços de capinação, disse que a área pertence ao Governo do Estado, por isso, depende do cronograma próprio de ­manutenções. A prefeitura não se manifestou em relação ao pedido de instalação de uma unidade de saúde no bairro.

Perseguição termina com duas pessoas feridas em Praia Grande

11/02/2019 16h38
fonte: G1/Santos

Uma perseguição a uma moto terminou com duas pessoas feridas e um veículo tombado em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A ação aconteceu após o motoqueiro, que estava em alta velocidade, não atender ao sinal de parada da Guarda Civil Municipal (GCM).

Segundo informações da prefeitura, a situação ocorreu no domingo (10), no bairro Tupi. Em velocidade acima da permitida, o motoqueiro chamou a atenção de agentes em patrulhamento pela Avenida Presidente Castelo Branco e não obedeceu ao sinal de parada.

As equipes iniciaram perseguição à moto, que não reduziu. Ela saiu da avenida e, na esquina das ruas Xavantes e Pajé, acabou batendo em um veículo que cruzava o trecho. Com o impacto, o carro tombou e a moto ficou destruída.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreram o motoqueiro ao Hospital Irmã Dulce. Ele sofreu uma fratura em um dos braços e seguiu na unidade sob escolta policial, onde passou por atendimento.

Ainda em buscas, foi constatado que ele não tinha nenhuma documentação. O condutor do carro tombado teve escoriações e não precisou de atendimento médico. O caso foi registrado na Delegacia Sede do município.

Bandidos invadem escola de stand up paddle e causam prejuízo de R$ 25 mil em SP (em Praia Grande)

09/02/2019 15h09
fonte: G1/Santos

Criminosos invadiram e furtaram pranchas e remos de uma escola de stand-up paddle de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A ação ocorreu em uma garagem cedida para o armazenamento dos equipamentos e, de acordo com o dono do local, o prejuízo ultrapassou os R$ 25 mil. Até agora, ninguém foi preso.

O crime ocorreu ao longo da semana, no bairro Canto do Forte. Segundo o surfista Gilberto Império, o fato só foi foi notado por um de seus funcionários na manhã de sexta-feira (8), ao abrir a garagem durante a manhã para checar os equipamentos.

“Cortaram as cordas que amarram os remos nas pranchas, e quem conhece sabe que elas são fáceis de retirar”, contou ele, que também é shaper, e construiu as que foram levadas na invasão.

Pelo menos sete das oito pranchas utilizadas nas aulas, além de remos, foram furtados. “Elas podem custar entre R$ 2,5 mil a R$ 3 mil, cada. Os remos custam, em média, R$ 120 cada”, disse.

Gilberto atua na cidade com a escola há pelo menos seis anos, e o local invadido foi cedido por um dos patrocinadores para guardar as pranchas. “Sabemos que quem furtou não sabia o que estava levando. Essas coisas são frustrantes demais. Agora, ficamos com o prejuízo na mão”, desabafou.

Um boletim de ocorrência foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade. Agora, a polícia investiga os possíveis autores do crime e, também, tenta obter imagens próximas ao local que tenham registrado o crime. Até agora, ninguém foi preso.

Em Praia Grande, guarda civil mata ciclista e alega "legítima defesa"

04 de fevereiro de 2019, 22h47
fonte: Revista Fórum

Um agente da Guarda Civil Municipal (GCM) matou um ciclista de 29 anos com três disparos de arma de fogo neste domingo (3). O caso aconteceu na cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, o guarda estava em uma viatura quando constatou uma briga de trânsito entre o ciclista e um motorista. Após intervir na discussão, o motorista teria ido embora mas o ciclista teria continuado no local desferindo xingamentos contra o guarda, que relatou uma suposta tentativa de agressão. No boletim de ocorrência ainda consta que o ciclista teria tentado se apoderar da arma do agente, que disparou três vezes e alegou aos investigadores “legítima defesa”.

Uma ambulância foi acionada mas o ciclista morreu no local.

Segundo a polícia, o guarda foi afastado de suas atividades até a conclusão do inquérito que foi instaurado.

A Praia Grande foi a primeira cidade do Brasil, em 2009, a autorizar o uso de arma de fogo para agentes da GCM.

Excludente de ilicitude 

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, apresentou nesta segunda-feira (4) seu “pacote anticrime” que traz, entre as medidas, a possibilidade de redução ou mesmo isenção de pena de policiais que causarem morte durante sua atividade.

De acordo com o texto, a proposta permite ao juiz reduzir a pena até a metade ou deixar de aplicá-la se o excesso for decorrente de escusável medo, surpresa ou violenta emoção. As circunstâncias serão avaliadas e, se for o caso, o acusado ficará isento de pena.

A nova redação que o texto propõe no Código Penal para o chamado “excludente de ilicitude” permite que o policial que age para prevenir agressão ou risco de agressão a reféns seja considerado como se atuando em legítima defesa.

Segundo a legislação atual, o policial deve esperar uma ameaça concreta ou o início do crime para então reagir.