Câmera flagra dupla levando cachorro em Praia Grande e dona faz apelo

A TRIBUNA / SANTOS
Atualizado em 03/08/2016 - 17:47

O sumiço de um cachorro da raça Yorkshire tem provocado momentos de angústia para uma família de Praia Grande. O animal foi levado por duas mulheres que o encontraram na frente do portão da casa onde mora no bairro Samambaia.

A balconista Soraya Pereira Oliveira Matos, de 27 anos, conta que saiu na manhã da última segunda-feira (1º) para ir a uma lan house imprimir o trabalho escolar da filha. Quando retornou à casa localizada na Avenida Estados Unidos, não viu que, ao abrir o portão, o cão de estimação das filhas de 12 e 9 anos saiu.

"O Sheik é pequeno, não o vimos sair. Fiquei ajudando minha filha com o dever da escola e ele ficou do lado de fora, em frente ao portão", diz Soraya. 

Elas deram falta do cachorro no momento de levar a filha na escola, cerca de 30 minutos após o ocorrido. "Estava pegando a bicicleta e percebi que ele não estava perto. Ele sempre vem atrás da gente quando vamos sair. Aí comecei a procurar pela casa e não o encontrei, fui olhar desesperada pela rua, até que meu vizinho viu o desespero e se ofereceu para checar nas câmeras o que poderia ter acontecido".

As imagens mostram duas mulheres, uma delas com um bebê no colo, caminhando pela rua. Ao avistar o animal, uma delas passa a criança para a outra mulher, pega o Sheik e sai andando. "Elas poderiam ao menos ter batido no portão, já que ele estava em frente de casa. A única coisa que eu espero é que o devolvam. Minhas filhas estão sofrendo muito. Elas não querem outro cachorro, elas querem ele. Ele é parte da família".

Quem tiver informações sobre o animal, pode entrar em contato com a Soraya pelos telefones 98881-7909 e 3477-7586.

Criminosos invadem restaurante e 'acalmam' criança com carinho

Correio do Povo de Alagoas
02.08.2016 - 05:36

Câmeras de monitoramento de um restaurante em Praia Grande, no litoral de São Paulo, mostraram os momentos de tensão vividos pelas vítimas durante um assalto ao comércio. As imagens obtidas pelo G1 mostram os criminosos tentando acalmar uma criança, que chega a chorar durante o assalto. Um dos suspeitos chega a fazer carinho na cabeça do menino.

O crime aconteceu na madrugada do último dia 25, em um restaurante localizado na rua Itararé, no bairro Guilhermina. As câmeras do local registram 0h25 quando cinco criminosos chegaram ao estabelecimento Segundo funcionários ouvidos pelo G1, quatro dos criminosos entraram no comércio, enquanto um ficou do lado de fora.

No momento da ação, dois clientes estavam no local. Os assaltantes roubaram os pertences dos fregueses e foram até o caixa, onde levaram o equipamento com o dinheiro do comércio.

Nesse momento, a criança, que está acompanhada da mãe, que trabalha no restaurante, é tranquilizada pelos criminosos. Um dos suspeitos chega a fazer um rápido carinho na cabeça do garoto.

"Eles estavam bem tranquilos durante toda ação, pareciam profissionais. Como a criança estava assustada com a situação, um dos bandidos acalmou ela, dizendo que não iria fazer nada de mal a ninguém e que ela poderia ficar calma", disse.

Os criminosos fugiram no carro de um dos clientes, levando cerca de R$ 7 mil, além de outros objetos. Até o momento ninguém foi preso.

Cinco homens armados assaltam loja de joias em Praia Grande


A TRIBUNA / SANTOS
Atualizado em 02/08/2016 - 10:58

Cinco indivíduos armados assaltaram a Pepita de Ouro Joias, no Litoral Plaza Shopping, em Praia Grande, por volta das 20 horas, desta segunda-feira (1º). A polícia foi acionada pelos seguranças do local e já conseguiu prender três envolvidos no crime. Os homens fugiram em um veículo Renault Clio, vermelho, em direção a São Vicente. 

Segundo a assessoria de imprensa do Shopping, não houve danos físicos ou patrimoniais. 

Ainda não há informações do valor e produtos roubados pelos bandidos. A ocorrência segue em andamento.

Engenheiro é assassinado durante assalto no Balneário Flórida, em Praia Grande

A TRIBUNA / SANTOS
23/07/2016 - 19:26

Um engenheiro mecânico, de 53 anos, foi vítima de bandidos que o abordaram no momento em que saía para trabalhar, na manhã de sexta-feira (22), no Balneário Flórida, em Praia Grande.

Pouco antes das 9 horas, o homem estava tirando o carro da garagem quando foi abordado por marginais e conduzido para dentro de casa. 

Vizinhos ouviram os disparos de arma de fogo e foram à base da Polícia Militar, que fica próxima ao local. Quando os policiais chegaram ao local do crime, o homem, que levou dois tiros, já estava morto e o carro havia sido levado pelos criminosos.

Os vizinhos estão com medo de circular pelo local. “Aqui era para ser um bairro tranquilo, seguro, mas não é bem assim. Todo dia a gente ouve falar de assalto e agora tem esse caso, com morte, que deixou todo mundo em choque”, diz uma vizinha que não quer se identificar.

O crime foi registrado no 3º DP e a equipe investiga o latrocínio.

Modelo é encontrada morta em faixa de areia na orla da Praia Grande

Veja São Paulo
22/07/2016 às 18:54

A modelo Amanda Miranda foi encontrada morta na faixa de areia da orla da Praia Grande, no litoral sul paulista. O corpo foi encontrado no dia 12 de julho, mas só foi identificado na última quarta (20) como sendo da modelo de 26 anos, moradora de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Ela estava desaparecida desde o dia 10 de julho. Dezenas de amigos e parentes postaram um aviso nas redes sociais. Mais tarde, com a constatação de seu paradeiro, eles lamentaram sua morte em mensagens posteriores. 

Segundo informações da Polícia Civil, moradores passavam pela área, no bairro Guilhermina, quando viram o corpo por volta das 6h. Ela estava vestida e utilizava tênis, mas não portava nenhum documento de identificação. A perícia foi ao local para determinar as causas da morte, já que não havia nenhum ferimento aparente.

Amanda Miranda
O caso foi encaminhado ao 1º DP da Praia Grande como morte suspeita. A polícia aguarda a finalização do laudo necroscópico para determinar a causa da morte.

Os parentes mudaram o perfil da modelo no Facebook para uma página em sua memória. No perfil, estão disponíveis fotos de Amanda em trabalho social no Santana Parque Shopping, na Zona Norte de São Paulo, além de fotografias de trabalhos em locais como Audio Club e Arena Sport Clube.

Homem leva 11 tiros na porta da casa da namorada

A Tribuna / Santos
Atualizado em 16/07/2016 - 10:58


O desempregado Evener Moreno de Queiroz, de 25 anos, foi morto a tiros na porta da casa de sua namorada, por volta das 22h30 de quinta-feira (14), na Vila Mirim, em Praia Grande. A vítima foi surpreendida por um bandido enquanto esperava a companheira. 

O crime aconteceu na Rua Gilberto Fouad Beck. Conforme o apurado junto com a namorada do desempregado, eles haviam saído no início da noite e Evener já havia a deixado em casa e seguido, na condução do seu Renault Logan prata, para a sua residência. Porém, no meio do caminho percebeu que havia esquecido a carteira com a estudante e retornou para buscar. 

Segundo testemunhas, antes de morrer, Evener gritou que estava sendo assaltado. No carro da vítima a perícia da Polícia Científica encontrou 11 cartuchos deflagrados de calibre 380. O autor fugiu após os tiros sem roubar nada.

Versão

Parado com o carro na frente da residência da namorada, Evener teria sido abordado por um marginal. Dentro de casa, a estudante escutou o desempregado discutir com alguém e gritar: “ Você vai me assaltar mesmo?”. Em seguida, foi efetuada uma série de disparos. 
Ao sair da moradia, a estudante encontrou o namorado ferido e pediu por socorro. Moradores acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Contudo, ao chegar, os médicos já encontraram o desempregado sem vida. 

O caso foi registrado na Delegacia da Cidade pelo delegado Ricardo Valentim Fernandes e as apurações para identificar o autor do crime estão em andamento. Pessoas com informações que possam ajudar a polícia na elucidação do caso podem entrar em contato pelos telefones: 181 (Disque denúncia)

Prefeito de Praia Grande é investigado por desapropriar terreno comprado por ele

Estadão
14.07.16 - 09h20

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), por ter desapropriado parte de um terreno que ele comprou em 2008 na cidade do litoral sul de São Paulo para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) construir uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no local.

O terreno já é alvo de ação judicial na qual a Prefeitura de Praia Grande já foi condenada em 2004, quando Mourão também era prefeito, por permitir loteamento clandestino de uma Área de Preservação Permanente (APP), conhecida como Acaraú-Mirim. Em 2007, um ano antes de Mourão comprar o terreno por R$ 2,1 milhões, um recurso apresentado pela gestão dele foi indeferido pela Justiça, que ordenou a recuperação da área.

A suspeita é de que Mourão tenha usado o cargo de prefeito, que ele ocupa pela quarta vez, para obter vantagens pessoais com a área, causando prejuízo aos cofres da cidade. O caso é investigado há cerca de um ano pela promotora Ana Maria Frigerio Molinari, da Praia Grande, e, mais recentemente, pelo setor de Crimes de Prefeitos da Procuradoria-Geral de Justiça, onde o tucano e a mulher dele, Maria Del Carmen Padin Mourão, devem prestar depoimentos.

Processo

No dia 14 de julho de 2014, Mourão publicou um decreto de desapropriação em favor da Sabesp de três áreas no bairro Quietude, próximo à Rodovia dos Imigrantes, que somam cerca de 21,5 mil metros quadrados. Em fevereiro de 2015, a estatal pediu a imissão de posse das áreas ao juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Praia Grande após depositar em juízo R$ 785,7 mil.

Quando os supostos proprietários das áreas, Paulo Vitor Vieira e a mulher dele, Irene Siqueira, foram citados no processo de desapropriação, o advogado do casal informou à Justiça que eles haviam vendido todo o terreno, que possui 195 mil m², para o prefeito de Praia Grande em 30 de outubro de 2008, pelo valor de R$ 2,1 milhões.

Cópia do contrato de compra e venda anexada ao inquérito mostra que 50% da área foi adquirida por uma empresa do prefeito chamada Mourão Construtora Incorporadora Ltda. em sociedade com a empresa Transportes Rodoviários A.J.R., em nome de Ronaldo dos Santos, que ficou com os outros 50%. Os pagamentos ao casal Vieira e Irene foram feitos por meio do repasse de sete apartamentos e um duplex de 500 metros quadrados, todos na Praia Grande, além de dois cheques de R$ 50 mil.

Procurado pela reportagem, Mourão admitiu, por meio da assessoria de imprensa da prefeitura, que adquiriu a posse do terreno de Vieira em sociedade com a Transportes Rodoviários A.J.R. e disse que “não havia escritura de propriedade”. Em 2010, afirma ele, “transmiti minha participação na posse a essa mesma empresa”.

Mourão afirma ainda que “o poder expropriante é da Sabesp” e que quando a desapropriação ocorreu, em 2014, “a área não era mais dele, “não havendo portanto o que informar para a concessionária”. “Quanto às investigações do MP, não há que se falar em desvio de recursos nem em prejuízo ao erário. Estou tranquilo, juntando toda documentação que elucidará os fatos”, completou.

Em relatório finalizado em maio deste ano, porém, a promotora Ana Maria Frigerio Molinari afirma que a escritura na qual Mourão teria passado sua parte ao sócio foi “fabricada” para “ocultação” do contrato no qual ele aparece como dono de 50% da área. No documento, ele estende as investigações por mais 180 dias.

A Sabesp informou, em nota, que teve conhecimento da investigação “apenas em 2 de março de 2016, quando foi solicitada pelo próprio MP a fornecer cópia do documento relativo à desapropriação”. Segundo a companhia, a ação de desapropriação “foi ajuizada em 29 de janeiro de 2015 contra o espólio de Juvenal Ferreira – representado pela inventariante Helena Frangello Ferreira -, Paulo Vitor Vieira e Irene Siqueira Vieira, ocupantes e possíveis detentores de direitos de posse e herança da área”.

O caso também foi denunciado na Câmara Municipal de Praia Grande em junho deste ano pela vereadora Janaina Ballaris (PT), que disse ter sido procurada por moradores da área loteada com medo de perderem suas moradias. “Quando fui ver do que se tratava descobri que o prefeito é quem havia comprado essa área com um contrato de gaveta. Ele usou a caneta para obter lucro”, disse.

O advogado do casal Vieira e Irene, Jurandir França de Siqueira, disse que o terreno foi vendido por seus clientes e que não comentaria o caso por telefone.