Atualizado em 17/12/2016 - 21:22
A Tribuna / Santos
Em Praia Grande, um motorista de 25 anos foi chamado pelos marginais pelo próprio aplicativo. Na noite de quinta-feira (15), ele foi até a Rua Filomena Mustash, no Quietude, para buscar um passageiro.
Chegando ao local, um homem acomodou-se no banco da frente e, depois, outros três entraram. Eles mandaram que ele seguisse, guiando o carro para ruas de menos movimento.
“Quando chegamos a um ponto que não tinha asfalto, perto de um canal, onde não tinha ninguém, o que estava na frente puxou uma arma e o que estava no banco de trás passou uma corda no meu pescoço”, lembra o homem, que trabalha há 5 meses como uberista.
Os bandidos pegaram R$ 200,00, o celular do motorista e o fizeram ir até um supermercado, no mesmo bairro, onde ele foi obrigado a sacar todo o dinheiro que tinha em conta. O prejuízo total foi de quase R$ 1 mil.
Na fuga, os bandidos roubaram uma Fiorino, localizada perto do endereço onde o motorista pegou os bandidos. “Na semana passada, outro (motorista) também foi pego da mesma forma, com a corda no pescoço. Em pouco tempo, só entre os motoristas de Praia Grande que fazem parte do nosso grupo de WhatsApp, foram cinco assaltados”, lamenta.
Os crimes foram registrados nas delegacias de São Vicente e Praia Grande, respectivamente. As equipes tentam localizar os autores dos assaltos.