Polícia prende homem que fabricava arma dentro de casa em Praia Grande

Atualizado em 24/09/2017 - 12:50
A Tribuna / Santos

Um homem, de 53 anos, foi preso em flagrante com pistolas, munição e material para produzir armamento em uma casa no Canto do Forte, em Praia Grande, na noite de sábado (23). Ele foi localizado depois de brigar com a mulher, que o denunciou à Polícia Militar.

Segundo informações da Polícia Militar, os agentes foram acionados por uma mulher que havia brigado com o marido. Assim que chegaram no local,  os policiais encontraram munições de vários calibres, duas pistolas e materiais para produção de outras armas. 

Ainda de acordo com a corporação, o homem não estava no imóvel, mas foi encontrado em um bar no Parque Bitaru, em São Vicente, onde foi preso e encaminhado à Delegacia Sede da cidade. 

Segurança mata homem a pauladas em Praia Grande

Atualizado em 21/09/2017 - 22:24
A Tribuna / Santos

Lutador de artes marciais golpeou a vítima com um pedaço de pau (Foto: Divulgação) 
O lutador de artes marciais Rafael Batista Barbosa Leite, de 27 anos, foi detido por policiais do 1º DP de Praia Grande e confessou ter assassinado com golpes de madeira o serralheiro Luís Carlos dos Santos, de 43. O crime teve como pivôs e testemunhas três travestis.

O homicídio aconteceu na madrugada da última sexta-feira (15), na Rua Dr. Ciro Carneiro, no Bairro Guilhermina. Durante esse período, o lugar funciona como ponto de prostituição de travestis, que desapareceram do local após o crime.

A vítima não portava documentos e o seu corpo foi encontrado por policiais militares por volta das 5 horas, ao lado do muro de um terreno, perto da esquina com a Avenida Presidente Kennedy.

Inicialmente, foi cogitado que o então desconhecido levou um tiro na cabeça, além de sofrer fratura na mandíbula. Porém, o acusado nega que tenha utilizado arma de fogo para matar o serralheiro. Segundo ele e os travestis, Luís Carlos foi morto a pauladas.

Sob o comando do delegado Juvenal Marques Ferreira Filho e do investigador Olívio Bento, os policiais Celso Santana, Vanda Possa e Silvia Pamplona obtiveram as imagens da câmera de segurança de um comércio. Elas ajudaram a desvendar o caso.

A filmagem mostra a vítima chegar a pé na Rua Ciro Carneiro. Momentos depois, três travestis caminham para o mesmo local. Posteriormente, as travestis saem correndo e ingressam na Presidente Kennedy, sentido Boqueirão.

Um homem também corre para a avenida, mas a sua fuga é na direção contrária, até uma drogaria situada nas imediações. Com o avanço das investigações, apurou-se que o lutador de artes marciais trabalha como segurança da farmácia.

Antes de procurarem Rafael, os policiais identificaram as três travestis e tomaram os seus depoimentos. “Elas disseram que são as pessoas que aparecem na filmagem e apontaram o segurança da farmácia como o autor do homicídio”, informou Olívio Bento.

Motivação

De acordo com a versão das travestis, elas não conheciam Luís Carlos, que estaria aparentemente embriagado e passou a importuná-las. Por esse motivo, elas alegaram que foram à drogaria para pedir auxílio ao segurança.

A intenção das travestis, segundo elas frisaram, era a de que Rafael apenas pedisse para Luís parar de incomodá-las. Porém, o segurança começou a agredir a pauladas o serralheiro, que ficou desfalecido. Posteriormente, o acusado voltou sozinho ao local do crime e desferido mais golpes na vítima.

Receoso em ser descoberto, o segurança procurou as travestis no dia seguinte e lhes pediu para ficar de “boca fechada”, conforme elas contaram. Segundo as testemunhas, até serem descobertas pelos investigadores, elas seguiram a determinação do segurança, pois temiam sofrer represálias.

De posse da filmagem e dos depoimentos das travestis, os policiais detiveram Rafael na drogaria. Ao saber das provas contra si, o segurança confessou o crime. No bolso dele havia um soco inglês. Na farmácia foi apreendido um cassetete de madeira seu. Ele admitiu o uso do objeto no homicídio. A pedido do delegado Juvenal Marques, a Justiça decretou a prisão temporária do acusado.

Homem é assassinado com tiro na cabeça em Praia Grande

Atualizado em 15/09/2017 - 15:05
A Tribuna / Santos

Um homem não identificado foi assassinado a tiro, na madrugada desta sexta-feira (15), em Praia Grande. Policiais militares se depararam com o corpo da vítima ao lado de um grande terreno murado, na Rua Dr. Ciro Carneiro, no Bairro Guilhermina, às 5 horas. Por enquanto, não há pistas do crime.

O médico de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local e constatou que o desconhecido foi atingido por um disparo de arma de fogo, que entrou no ouvido direito e saiu pelo esquerdo.

A vítima também estava com a mandíbula fraturada. O homem é magro, de estatura mediana e com cabelos curtos. A equipe do delegado Thiago Espinha Garcia e peritos criminais também estiveram no local do homicídio e iniciaram as investigações. 

Clima de insegurança volta à Praia Grande após feriadão

12 SET 2017
Diário do Litoral

Os momentos de tensão vividos por um casal na Vila Tupi que ficou cerca de duas horas nas mãos de marginais, o arrastão na orla do Ocian que deixou vítimas e a invasão de uma casa de veraneio no Balneário Flórida, causando prejuízos financeiros a dois casais, tudo no último feriadão, acabaram aumentando a sensação de insegurança à população de Praia Grande.

A Reportagem esteve ontem à tarde na cidade para conversar com alguns munícipes, também via digital, percebeu muita insatisfação. Segundo alguns revelaram, o comércio e os moradores que dependem do turismo estão preocupados e se questionando se as vítimas vão voltar ao Município futuramente.

“Tem final de semana que é de boa. Mas, quando tem feriado prolongado, complica muito. Estão roubando quem estiver na frente. Fazem arrastão na praia. A pessoa vai tirar uma foto com celular e já vira vítima”, revela Antônio Edson Ferreira da Silva, morador do Jardim Esmeralda.

Lithiene Meira Faria, moradora do Boqueirão, explica que as abordagens estão crescendo muito. “Não podemos sair com celular ou com uma roupa melhor. Tem bandido vindo de outras cidades de São Paulo para sequestrar em Praia Grande. O Centro é da cidade é o ambiente mais propício”, afirma.

A advogada Francis Costa, moradora do Canto do Forte, também reclama da violência. “Furtos e roubos ocorrem diariamente. É lógico que se intensifica com a vinda de turistas. À noite é pior e em locais de grande movimento. É preciso mais policiamento”.

Gilberto Ribeiro está morando seis meses em Praia Grande. Ele é do Paraná e disse que a violência está em todo lugar, mas reafirma que o Centro e a praia são as regiões mais vulneráveis da Cidade. “É onde ocorrem mais casos e que deveria ter um policiamento mais reforçado, pelo menos nos finais de semana”.      

Daniel Cabral de Oliveira, do Jardim Quietude, e Júnior Teixeira, da Vila Tupy, alertam que seus bairros já entraram na ‘lista negra’ dos Correios em virtude do grande número de ocorrências.

Mourão

O prefeito de Praia Grande e presidente do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Alberto Mourão, resolveu semana passada discutir segurança nas nove cidades da região. Ele quer mapear e traçar um perfil da violência urbana para enfrentar as questões relacionadas à criminalidade.

Para ele, segurança pública não se resume em mais investimentos e policiamento ostensivo e revela que é preciso discutir segurança envolvendo outras vertentes, como a educacional, a cultural, a social e familiar. “Até a legislação precisa ser rediscutida e aprimorada, não somente na penalização, mas na sistematização dos direitos”, disse o presidente do Condesb.

Numa reunião do órgão, pensou-se, entre outras coisas, na possibilidade de uma operação policial, semelhante a Operação Verão, ocorrer todos os finais de semana na Baixada. A sugestão foi do deputado estadual Caio França (PSB) e teve apoio de Alberto Mourão.

O Diário do Litoral procurou a Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado. No entanto, até às 19 horas de ontem, nenhum posicionamento foi enviado à Redação.  

Marginais assaltam turista em Praia Grande

Atualizado em 12/09/2017 - 21:27
A Tribuna / Santos

Três marginais em uma moto e uma bicicleta assaltaram um turista de São Paulo, de 20 anos, na orla do Bairro Tupi, em Praia Grande. Segundo a vítima, um dos ladrões possui uma flor tatuada no pescoço.

O turista estava sentado em um banco do calçadão, na altura do quiosque nº 63, quando surgiram os ladrões. Dois estavam na moto, que não teve a placa anotada, enquanto o terceiro pedalava a bicicleta.

Um dos assaltantes portava arma de fogo e rendeu o turista, que ficou sem celular e carteira contendo documentos, dois cartões de crédito e a quantia de R$ 119,00.

O assalto ocorreu no início da madrugada de segunda e foi registrado na Delegacia de Praia Grande, onde estava de plantão o delegado Thiago Espinha Garcia. 

Turistas têm casa de veraneio invadida em Praia Grande

Atualizado em 11/09/2017 - 07:52
A Tribuna / Santos

A ideia de passar o feriado prolongado nas praias de Praia Grande terminou em prejuízo para dois casais de turistas, um deles português, vindo da Capital. Hospedados em uma casa de veraneio, no Balneário Flórida, eles tiveram documentos pessoais, roupas, telefone celular, R$ 320,00 e um Nissan Versa branco, com placas GIN 8143, de São Paulo, furtados, enquanto passeavam pela orla, no sábado (9). 

De acordo com as vítimas, por volta das 11 horas, elas decidiram sair do imóvel, situado na Rua André Filho, para passear na praia. O passeio durou até as 14 horas. Ao retornar à casa, o grupo de amigos encontrou o portão arrombado, uma janela quebrada e a outra completamente aberta. Na garagem, não avistaram o veículo que pertenciam ao casal português. 

Ao entrar na residência, as vítimas constataram o furto de diversos documentos pessoais, cartões bancários, um televisor, joias, um telefone celular, um tablet, remédios, um relógio de pulso, peças de roupa, um aparelho de inalação e o dinheiro. 

Acionada, a Polícia Militar compareceu à moradia e apresentou o caso na Delegacia de Praia Grande. Entretanto, até o fechamento desta reportagem nada havia sido recuperado