Assaltos, drogas e violência marcam Ano-Novo na orla de Praia Grande

02/01/2018 - 16:50 - Atualizado em 02/01/2018 - 21:31 
fonte: A Tribuna

O ano é novo, mas a violência se tornou rotina no Réveillon de Praia Grande, segundo moradores. Na orla da praia, as comemorações precisaram ser suspensas e as vibrações positivas foram mandadas embora por um grupo de pessoas que, há pelo menos quatro anos, se reúne para fazer baderna e cometer crimes. 

“Tinha gente armada andando pela praia. Eles depenaram um carro que estava parado aqui (no Canto do Forte) e também chutaram e bateram em outros veículos. Quem passava pela via era assaltado. Levaram bolsas e joias”, conta um morador que não será identificado.

Ele e família estavam na varanda do apartamento, de onde puderam observar toda a desordem e a chegada da Polícia Militar, por volta das 3 horas, que pôs fim às ações criminosas e som alto.

“Esse pessoal marca (o encontro) através do Facebook, algo que chamam de fluxo de rua, mas é um baile funk. Vem muita gente de outros municípios (da região) e até de São Paulo. Chegam para roubar e usar drogas”, conta o morador.

De acordo com ele, o movimento começa sempre meia hora após a virada do ano e costuma ir até as 8 horas. Dessa vez, porém, devido a ação policial, foi diferente.

“Algum motorista assaltado comunicou à PM o que estava acontecendo. Os policiais chegaram diversas viaturas e já desceram atirando balas de borracha e jogando bombas (de efeito moral)”, diz a moradora de um prédio em frente à orla.

“Pedimos socorro! O que acontece aqui é algo fora do comum”. A residente apela por segurança na Cidade, que frequenta há mais de 30 anos e mora desde 2017.

Mortes marcam primeiras horas de 2018 em Praia Grande e São Vicente

02/01/2018 - 07:41 - Atualizado em 02/01/2018 - 07:56 
fonte: A Tribuna

Ladrões atacaram dois primos da Capital na orla do Guilhermina, em Praia Grande, matando um deles a tiro e roubando o outro, às 3h50 de domingo (1). Geovane José Mendes Rocha, de 22 anos, foi baleado no peito e não resistiu aos ferimentos. O primo de Geovane tem 24 anos. Ele e a vítima fatal vieram passar o fim do ano em Praia Grande com um grupo de oito pessoas.

Em dado momento, conforme o primo, um “bando de moleques” cercou ele e Geovane. Relógio, corrente e boné foram tomados do sobrevivente, que perdeu a vítima fatal de vista por alguns minutos.

Ao reencontrar Geovane, o primo constatou que ele sangrava, o pegou no colo e procurou auxílio.O sobrevivente não presenciou o disparo. 

São Vicente

Fabiano Pontes dos Reis, de 35 anos, foi encontrado com o corpo crivado de balas em um matagal às margens da Avenida Vereadora Angelina Pretti da Silva, na Esplanada dos Barreiros, por volta das 18 horas de domingo. A vítima tinha marcas de tiros no rosto e no pescoço, sendo desconhecidos a autoria e o motivo do homicídio. Peritos e a equipe do delegado Thiago Espinha Garcia compareceram ao local do encontro do cadáver, dando início às investigações.

Guarda municipal é baleado durante briga dentro de elevador em Praia Grande

31/12/2017 - 12:37 - Atualizado em 31/12/2017 - 13:39 
fonte: A Tribuna

Durante discussão fútil dentro do elevador de um edifício de Praia Grande, um guarda civil do município foi baleado na coxa direita com a própria pistola 380, que caiu no chão e foi apanhada pelo autor do tiro.

Sem relação com a função do guarda, que estava à paisana e de folga, a confusão ocorreu no início da madrugada deste domingo (31), no Residencial Viva Feliz, localizado na Rua Monteiro Lobato, no Ocian.

O guarda tem 34 anos e foi internado no Hospital Municipal Irmã Dulce. Ele será submetido a cirurgia para a extração do projétil.

Detido sob a acusação de ser o autor do disparo, um turista de 21 anos, morador em Jundiaí, foi conduzido à Delegacia de Praia Grande e liberado.

O jovem negou o crime e o delegado Flávio Magário aguarda o resultado de perícias. Imagens de câmeras do prédio não deram a Mágario a convicção necessária para autuar o suspeito em flagrante. 

Mulher corta marido com pedaço de vidro após a ceia de Natal

26/12/2017 - 07:36 - Atualizado em 26/12/2017 - 07:55 
Fonte: A Tribuna

O desentendimento entre um casal, minutos após a ceia de Natal, transformou-se em caso de polícia e por pouco não terminou em tragédia no Quietude, em Praia Grande. Sob a justificativa de ter sido agredida pelo marido, um motorista de 32 anos, uma autônoma de 26 se armou com o pedaço de uma garrafa de vidro e o atacou com golpes no pescoço e em uma das axilas.

Apesar dos ferimentos, a vítima, que nega ter agredido a companheira, está bem. 

A confusão ocorreu por volta da 1 hora de segunda-feira (25). Após o jantar de Natal, o motorista e a autônoma começaram a discutir e a briga logo se intensificou. Dizendo-se irritado, a vítima garantiu que bateu uma das portas da casa. Perto dali, segundo o motorista, a mulher teria caído no chão. 

Nervosa, a autônoma teria corrido à cozinha, quebrado uma garrafa de vidro e ficado com um pedaço cortante nas mãos. Em seguida, teria desferido os golpes no pescoço e numa axila do marido. Ao ouvir gritos, vizinhos acionaram a Polícia Militar, que, ao chegar, encontrou o motorista ferido. 

Depoimentos

Após ouvir a versão do homem, os policias questionaram a autônoma sobre as agressões. Ela, então, confessou ter atacado o marido com o vidro. Porém, só teria feito isso depois de levar uma rasteira do motorista. 

Como não havia outras testemunhas na moradia, os PMs levaram o casal à delegacia da Cidade e o apresentaram ao delegado Ricardo Valentim Fernandes.

Depois de ouvir as duas partes, o policial expediu requisições para a realização de exames de corpo de delito e orientou o casal quanto ao prazo e à forma de fazer representação criminal.

Homem é preso acusado de abusar de menino de 8 anos em Praia Grande

25/12/2017 - 22:08 - Atualizado em 25/12/2017 - 22:14 
fonte: A Tribuna

Acusado de abusar sexualmente de um menino de 8 anos, na Vila Mirim, em Praia Grande, um auxiliar de serviços gerais de 39 anos foi preso em flagrante, na noite de domingo, pela Polícia Militar. A detenção do suspeito ocorreu na Rua Luiz Américo da Silva, enquanto a população do bairro o agredia fisicamente. 

O crime foi descoberto pela família da vítima, por volta das 19 horas, logo após a criança chegar dizendo que havia beijado outro homem. Assustada, a mãe do garoto, uma desempregada de 36 anos, o chamou para conversar, e ele revelou que um vizinho o havia convencido a ir até seu apartamento. 

A sós com o menino, o auxiliar de serviços gerais teria mostrado uma série de fotos e vídeos pornográficos ao menor e, ainda conforme o relato que fez à mãe, feito fotos dele nu. Antes de voltar para casa, o menino revelou ter tomado banho com o vizinho. 

Ao tomar conhecimento disso, a desempregada saiu à rua, por volta das 20 horas, para tirar satisfações com o acusado. Assim que o encontrou, avançou até ele, e se iniciou uma discussão. No momento em que os demais moradores escutaram as acusações dela, deram início as agressões. 

Porta aberta

Chamada, a Polícia Militar compareceu à Rua Luiz Américo da Silva e interrompeu espancamento. Ao vasculharem o celular do auxiliar de serviços gerais, os PMs encontraram vídeos e fotografias de conteúdo adulto, exatamente como havia detalhado o garoto para a mãe.

Questionado pelos policiais, o acusado admitiu ter levado a criança para seu apartamento. Contudo, negou o abuso sexual e justificou que, enquanto esteve com o menino, manteve a porta do imóvel aberta, permitindo que qualquer pessoa, ao passar pelo corredor, pudesse ver o que acontecia dentro da residência. 

A justificativa apresentada pelo auxiliar não convenceu os policiais, que o apresentaram ao delegado Ricardo Valentim Fernandes, na Delegacia da Cidade. Indiciado, o acusado foi recolhido à carceragem da unidade, onde permanecerá à disposição da justiça. A vítima foi levada ao Instituto Médico-Legal (IML) de Santos, onde, submetida a exame, não se constatou conjunção carnal. 

Bandido invade teatro em Praia Grande e leva R$ 10 mil

24/12/2017 - 14:34 - Atualizado em 24/12/2017 - 15:07
Fonte: A Tribuna

Um momento de desatenção dos funcionários do Palácio das Artes, no Boqueirão, em Praia Grande, foi o suficiente para que um criminoso armado invadisse a bilheteria do teatro e roubasse mais de R$10 mil na noite do último sábado (23). Após o crime, o assaltante fugiu sem ser identificado em um carro prata, que não teve o modelo e a placa anotados.

No momento do roubo, haviam duas funcionárias na bilheteria vendendo ingressos para o show do DJ Alok, estrela mundial da música eletrônica, realizado horas mais tarde no Kartódromo Municipal. 

Em depoimento à polícia, as duas vendedoras contaram que a ação do marginal ocorreu por volta das 18 horas. Na ocasião, o namorado de uma das funcionárias foi ao Palácio das Artes para lhe entregar um capacete e teve o acesso liberado.

Segundo uma das vítimas, para agilizar o trabalho, a funcionária entregou uns formulários ao namorado para que as pessoas da fila preenchessem antes de comprar os ingressos.

Enquanto o rapaz distribuía as fichas, o criminoso, de boné, óculos escuros e camisa preta, encostou um revólver nas suas costas e mandou entrar na bilheteria. Lá dentro, o bandido rendeu as duas funcionárias e determinou que todos permanecessem em silêncio. Em seguida, ele tomou posse de todo o dinheiro já separado para o recolhimento, referente à venda dos ingressos para a apresentação do músico. 

Fuga monitorada

Com o dinheiro, o assaltante entrou em um carro estacionado perto do Palácio das Artes e fugiu em alta velocidade. 

Assim que o marginal deixou o local, as vítimas acionaram a Polícia Militar e relataram o ocorrido. Com as características físicas e detalhes das roupas e do carro usado pelo bandido, os PMs realizaram rondas, mas não o localizaram

O caso foi apresentado na Delegacia de Praia Grande e registrado pelo delegado Rafael Diorio Costa, que já pediu as imagens das câmeras de monitoramento do teatro.

As apurações do roubo já são realizadas pelos policiais civis do 1º DP de Praia Grande.