Fotógrafo é agredido ao reclamar de bateria: 'Achei que fosse morrer'

24/01/2018 05h08  Atualizado há 6 horas
fonte: G1 Santos

Um fotógrafo de 50 anos acusa o funcionário de uma loja de eletrônicos localizada em Praia Grande, no litoral de São Paulo, de atacá-lo enquanto solicitava a troca de uma bateria de celular que havia sido comprada no local e apresentou mal funcionamento. O homem ficou gravemente ferido ao ser lançado sobre um vidro.

Marco Antônio Pinto Silva, que mora na cidade, contou que foi até o estabelecimento, localizado em uma galeria comercial na Avenida Presidente Costa e Silva, no bairro Boqueirão, na última sexta-feira (19). O item custou R$ 40 e ele recebeu a garantia de um atentende que, caso houvesse problema, poderia trocá-lo.

"Na segunda-feira (22), a bateria já deixou de funcionar. Então eu fui lá nesta terça-feira (23) para trocar. Quem me atendeu disse que não faria a troca, pois eles não tinham outra. Eu pedi uma garantia ou uma nota para voltar outra hora, mas ele se recusou a dar. Foi aí que eu fui surpreendido", contou o fotógrafo.

Outro funcionário, aparentando ter entre 20 e 25 anos, saiu dos fundos da loja e o empurrou. "Eu me agarrei nele e acabei lançado em direção a um vidro, não sei se de uma porta ou uma vitrine. Acabou que eu sofri um corte profundo no braço e começou a sair muito sangue. Na hora, eu achei que fosse morrer".

O rapaz que Marco acusou de tê-lo atacado também ficou ferido, mas, segundo ele, sem gravidade. "Muitas pessoas ficaram assustadas. Uma jovem, que fez curso de enfermagem, e um colega da igreja pararam para me ajudar. A ambulância chegou em 10 minutos, mas o pessoal achou que eu não resistiria até lá".

O fotógrafo foi socorrido consciente e levado às pressas para o Hospital Irmã Dulce, onde foi submetido a procedimento cirúrgico para a reconstrução de uma veia e, depois, para fechar o ferimento. "Eu levei mais de 30 pontos. Tomei bastante soro e, depois de tudo, a gente para e vê como tudo foi absurdo".

Em contato com o G1 após receber alta médica, Marco afirmou que um boletim de ocorrência será registrado na manhã desta quarta-feira (24), quando receberá alta do hospital. O G1 não conseguiu contato com o funcionário do estabelecimento para falar sobre o caso.


nossa nota:
Este fato não é raro em Praia Grande. Consumidores são agredidos quando reclamam da má qualidade de um serviço ou produto. Veja este link: 

Garota de 13 anos pega carona em bike de rapaz e é baleada no pé direito

21/01/2018 - 18:36 - Atualizado em 21/01/2018 - 18:41 
Fonte: A Tribuna

Uma adolescente de 13 anos foi baleada no pé direito, às 2 horas deste domingo (21), em Praia Grande. A autoria do disparo ainda é ignorada e a vítima permanece no Hospital Municipal Irmã Dulce com a bala alojada.

Segundo policiais militares que conversaram com a garota e apresentaram a ocorrência na Delegacia de Praia Grande, ela lhes disse que pegou carona no cano da bicicleta de um rapaz que apenas conhece “de vista”.

Quando a bicicleta passava pela Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, no Guilhermina, a arma de fogo do ciclista teria disparado acidentalmente, atingindo o pé da adolescente. Ela alegou desconhecer o nome, o apelido ou qualquer outra informação sobre o dono do armamento, que fugiu.

O delegado Alexandre Correa Comin registrou o caso como lesão corporal e disparo de arma de fogo. Pela manhã, uma irmã da adolescente utilizou o Facebook para dar outra versão sobre o episódio. Segundo ela, houve um roubo.

Em sua postagem, a irmã diz que pessoas estão divulgando “mentira” nas redes sociais em relação ao caso e pede para que não acreditem. “A (...) sofreu uma tentativa de assalto e a balearam no pé. Ela está bem, consciente e está em observação no Irmã Dulce. Meus pais estão lá com ela. A bala está alojada e ela provavelmente terá que fazer cirurgia”. 

TCE aponta irregularidades no valor de R$ 1,2 milhão em gratificações da Câmara de Praia Grande

16/01/2018 18h43
fonte: G1/Santos e Região

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) apontou irregularidades no pagamento de servidores da Câmara de Praia Grande, no litoral paulista. De acordo com o TCE, mais de R$ 1,2 milhão foi pago sem justificativas em 2015.

O despacho do conselheiro Dimas Eduardo Ramalho foi publicado no Diário Oficial do Estado do último sábado (13), e integra os autos do processo que julgará as contas da Câmara Municipal de Praia Grande no Exercício de 2015.

Segundo o TCE, a Câmara pagou gratificações que chegaram a 213% do vencimento básico, sem que houvesse “situação de trabalho diferenciada” que justificasse tal medida. Os pagamentos não obedeciam a critérios objetivos e consistiam em “mecanismo artificial de elevação do salário do funcionário”, segundo o despacho.

As gratificações sem justificativas foram pagas a 18 servidores da Câmara e tiveram os valores fixados segundo a “liberalidade discricionária do gestor, em afronta aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, razoabilidade e interesse público”, conforme aponta a determinação do conselheiro do TCE-SP.

As gratificações pagas a servidores comissionados e que apresentam indícios de irregularidade somam R$ 1.210.910,06, quase o dobro do total gasto com gratificações de comissionados no ano anterior, que somam R$ 640.000,05.

A fiscalização do Tribunal de Contas do Estado também apontou irregularidade no pagamento de outros R$ 15.751,60 ao longo de 2015, em gratificações a um funcionário da Câmara que está cedido à Prefeitura de Praia Grande desde 1992. O servidor Reinaldo Moreira Bruno, que ocupa o cargo de procurador, não faz jus à gratificação, já que não atuou na Câmara, conclui o despacho.

O TCE deu prazo de 15 dias para que o presidente da Câmara Municipal de Praia Grande ao longo de 2015, o vereador Roberto Andrade e Silva, justifique o pagamento de mais de R$ 1,2 milhão em gratificações a servidores ao longo do ano. Se os indícios de irregularidades apontados pela fiscalização não forem afastados, o gestor terá de ressarcir os cofres públicos com as devidas correções.

O G1 entrou em contato com a Câmara de Praia Grande, mas até a publicação desta reportagem, o órgão não se posicionou sobre o assunto.



nossa nota:
Este fato explica muito o porquê do IPTU desta cidade ser um dos maiores do Brasil.


Jogador com passagem pelo Vasco é assassinado a tiros no litoral de São Paulo

13/01/2018 10:22
Fonte: Esporte - iG

Alan Júnior Pereira Alves foi morto nesta última sexta-feira (12), em Praia Grande, município da Baixada Santista, litoral de São Paulo. O jogador de futebol iniciou a carreira no Atlético Sorocaba, mas teve passagem pelo Vasco. Atualmente defendia o Club Deportivo y Social Santa Rita, do Equador, e passava férias em sua cidade de origem.

De acordo com informações do jornal A Tribuna , o jogador estava conversando com um amigo na rua, identificado como Mafaldo Alexandre Pereira. Os dois foram surpreendidos por uma dupla que passou de moto e atirou contra ambos. Alan Alves não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Já seu colega, foi encaminhado ao Pronto-Socorro do Quietude e encontra-se em estado grave.

Segundo uma fonte à publicação, Alan estava em Praia Grande desde dezembro e tinha vindo ao Brasil para passar as férias com a família. Ele retornaria ao Equador na sexta, mas havia mudado sua passagem um dia depois. "Não sei nem o que falar. Ele era um ídolo dos moradores daqui, um menino exemplar. Nunca foi envolvido com drogas e não tinha inimigos. Acredito que ele estava no lugar errado e na hora errada", disse.

No perfil de Alan no Facebook, inúmeros amigos e familiares se mostraram inconformados com o acontecimento e lamentaram o ocorrido. A causa do assassinato ainda não foi identificada e as autoridades irão apurar o caso. Aos 26 anos de idade, o atleta também teve passagem pela Portuguesa do Rio de Janeiro, Sines de Portugal, Comercial, Arapongas e Goytacaz.

Nota de pesar

Nas redes sociais, o clube equatoriano lamentou a morte de seu jogador. "O Santa Rita lamenta profundamente o falecimento de Alan Pereira, ex-futebolista da nossa instituição na temporada 2017. A nossa nota de sentidas condolências aos seus familiares, perante esta tragédia, Deus lhes dê a força necessária para suportar esta dor. Descanse em paz, irmão", escreveu.

Pescador se revolta ao 'fisgar' montanha de lixo no mar



12/01/2018 13h46  Atualizado 12/01/2018 13h46
fonte: G1/Globo Santos

Uma pescaria inusitada feita por um grupo em Praia Grande, no litoral de São Paulo, causou revolta entre moradores e especialistas. O vídeo, obtido pelo G1 na tarde desta sexta-feira (12), mostra uma rede de arrasto sendo retirada do mar. O problema é que, em vez de peixes, os pescadores deram de cara com uma montanha de lixo.

As imagens, gravadas pelos próprios pescadores, ganharam grande repercussão nas redes sociais. No vídeo, um dos homens dentro do barco se revolta e desabafa. "Aqui é Praia Grande. Estamos na Vila Tupi. Para não falarem que estamos mentindo, puxei o arrasto e olha o presente que a 'paulistada' deixou. Pra não falar que é mentira, é só olhar a rede pendurada. Nada de peixe, nada de camarão, só lixo. É revoltante".

As imagens repercutiram rapidamente e causaram preocupação na população em especialistas. O médico veterinário e coordenador geral do Instituto Biopesca, Rodrigo del Rio do Valle, explica que o lixo encontrado no mar afeta o equilíbrio do meio-ambiente. "Como tudo está relacionado, se um organismo entra em desequilíbrio, acaba afetando os outros".

De acordo com ele, um dos maiores vilões é o plástico, devido à quantidade descartada e o tempo de decoposição. Um dos problemas é que os animais marítimos ingerem o lixo por acidente ou por confundirem com alimentos. "A composição do plástico também pode liberar substâncias tóxicas que poluem o oceano. Isso também afeta os animais".

Um dos animais marinhos que podem ser encontrados em Praia Grande são as tartarugas-verde (Chelonia mydas). De acordo com informações do Instituto Biopesca, mais de 90% de seres da espécie encontrados mortos apresentam vestígios de lixo no sistema digestivo, como sacolas plásticas, papéis de bala e chiclete. Esses resíduos podem causar inflamações no estômago e intestino e perfuração de órgãos.

Os dados são alarmantes. Entre agosto de 2015 e 11 de janeiro de 2018, o Biopesca recolheu 2.986 animais marinhos mortos em Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. "Todos precisam se conscientizar, porque todo o lixo descartado pode ir parar no oceano".

Questionada sobre a limpeza das praias e do mar, a Prefeitura de Praia Grande afirmou que a cidade tem característica de ser um local com população flutuante, uma vez que o Município recebe cerca de 3 milhões de turistas na temporada de verão, o que faz com que todas as ofertas de serviços públicos tenham que ser redobradas, como a limpeza urbana.
A Administração Municipal ainda afirma que o serviço intensificado de limpeza da orla teve início no dia 15 de dezembro com ampliação no número de funcionários e maquinários, além de colocação de novas caçambas para o descarte de lixo. A limpeza da praia é feita diariamente por uma equipe de aproximadamente 300 funcionários, 15 máquinas e 20 caminhões. Além disso, foram instalados na orla caçambas de 1000 litros, com uma distância aproximada de 100 metros entre elas.

Além da manutenção, a Prefeitura se preocupa com a conscientização. Por meio do programa Praia Limpa dá Pé, os agentes orientam turistas e moradores para que não descartem os resíduos na faixa de areia. Até 14 de fevereiro, a Operação Verão no Clima também conscientizará sobre a responsabilidade de cada cidadão pela geração e descarte de lixo nas áreas de lazer e nas areias.

Secretários de Praia Grande são alvos do Tribunal de Contas

12 JAN 2018
fonte: Diário do Litoral

A transferência direta dos valores férias e licenças-prêmio para pagamento de dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de terceiros em Praia Grande está sendo alvo de avaliação pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Na mira, três secretários do prefeito Alberto Mourão (PSDB) - Roberto Lopez Franco (Finanças), Raquel Auxiliadora Chini (Transportes) e José Américo Franco Peixoto (Secretaria de Assuntos de Segurança Pública).

A informação foi passada à Reportagem por dois funcionários públicos que pediram que suas identidades fossem preservadas e confirmada pelo TCE-SP. Há 10 anos, existe uma lei municipal que permite que servidores paguem dívidas de IPTU usando férias e licenças-prêmio, mas desde que os imóveis estejam em nome do funcionário público de Praia Grande.

Segundo informação extraoficial, 150 funcionários municipais tentaram obter o benefício, mas não conseguiram. No entanto, os secretários alvos do Tribunal conseguiram pagar dívidas de familiares se utilizando da lei, que se encontra suspensa pela Administração, só que informalmente. “A Procuradoria Geral do Município não suspendeu o benefício previsto por lei, mas os funcionários não estão conseguindo, só os secretários que, por sinal, não têm licença-prêmio”, revela um dos informantes.

A Assessoria de Imprensa do Tribunal confirmou que todas as questões denunciadas já fazem parte do processo da análise das contas da Prefeitura de Praia Grande e serão abordadas pelos órgãos técnicos, que analisam questões financeiro-orçamentárias, legalidade e afronta a legislação, composição do quadro pessoal e pagamentos indevidos aos agentes públicos.

“O processo ainda tramitará pelo Ministério Público de Contas, vinculado ao TCE-SP, e pela Secretaria-Diretoria Geral (SDG) que se atentará aos dados levantados pelos agentes de fiscalização quanto a infração do previsto na jurisprudência da Corte e no cumprimento de leis específicas do Direito Administrativo”, completou, alertando que após a emissão dos pareceres dos setores técnicos, a conselheira relatora Cristiana de Castro Moraes se posicionará sobre a questão.

A Prefeitura garante que efetuou a correção assim que foi constatado o equívoco na metodologia de transferência direta dos valores de férias para pagamento de dívidas de IPTU para secretários antes mesmo do apontamento do TCE-SP, não havendo prejuízos aos cofres públicos municipais. 

Tribunal suspende aluguel de 28 Renegades em Praia Grande

10 JAN 2018
fonte: Diário do Litoral

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) ­suspendeu pregão presencial, da Prefeitura de Praia Grande, que visava o aluguel de 28 Jeeps Renegade, automáticos, nove marchas, com sistema 4x4 e suspensão independente nas quatro rodas, pelo valor anual de R$ 1,62 milhão em 12 meses – R$ 135 mil mensais.

A empresa D.Ramos Locações ME, responsável pela denúncia, informou o Tribunal sobre a possibilidade de direcionamento de edital para a marca, já que nenhum dos nove outros fabricantes tradicionais de veículos que estão entre as 10 mais vendidas no País – Chevrolet, Fiat, Volkswagen, Hyundai, Ford, Toyota, Renault, Honda e Nissan – possuem veículo que atendem os requisitos do edital.

Conforme a empresa, “não há qualquer embasamento de ordem técnica para a opção da Prefeitura”, informa a empresa.

Paralisação

Em sua decisão, assinada em 12 de dezembro último, o conselheiro Dimas Eduardo Ramalho determinou paralisação do certame, impedindo a comissão de licitação da Prefeitura de dar andamento ao processo de contratação até que a Administração apresente cópia integral do edital e apresente as alegações e esclarecimentos sobre o caso.  

Prefeitura

A Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Assuntos de Segurança Pública (Seasp), justifica que a decisão se deve à economia de combustível, mobilidade, entre outros fatores, em relação aos veículos do tipo à disposição no mercado, uma vez que serão usados para a frota da Guarda Civil Municipal (GCM).

A Prefeitura já revogou o pregão e irá iniciar novo processo licitatório, conforme já foi informado ao Tribunal de Contas.  






nossa nota:
Este fato explica muito o porquê do IPTU desta cidade ser um dos maiores do Brasil.