Município (de Praia Grande) deve retirar inscrições bíblicas de monumento em praça

quinta-feira, 23 de agosto de 2018
fonte: Migalhas

A 10ª câmara de Direito Público do TJ/SP condenou o município de Praia Grande/SP a retirar inscrições bíblicas de um monumento em praça. Para colegiado, houve patrocínio a religião por parte do município.

A ACP foi ajuizada pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos – ATEA sob alegação de que as inscrições bíblicas no monumento, construído em praça denominada "Praça da Bíblia", foram feitas com recursos públicos, violando o disposto no artigo 19, inciso I, da Constituição Federal.

O juízo da vara da Fazenda Pública de Praia Grande/SP, reconheceu a ilegitimidade ativa da ATEA para propor ACP ao entender que a atuação em juízo da associação se dá por representação, e não por substituição processual, dependendo de autorização expressa dos associados para ingressar com a demanda. Com isso, extinguiu a ação sem resolução do mérito.

Contra a decisão, a associação interpôs recurso no TJ/SP, sustentando que a demanda não trata de direito exclusivo de ateus e agnósticos, mas de violação ao patrimônio público, à laicidade do Estado e discriminação contra minorias religiosas.

Ao analisar o recurso, o relator na 10ª câmara de Direito Público do TJ/SP, desembargador Marcelo Semer, considerou que o pedido versa atendimento a direito coletivo relativo à preservação do Estado laico, e não a direito individual homogêneo, o que atribui legitimidade à associação para propor a ação e dispensa a autorização expressa de seus associados.

Em relação ao mérito, o relator ponderou que, de fato, houve destinação religiosa para a construção da praça, tanto que seu nome é "Praça da Bíblia" e em seu obelisco constam inscrições que remetem especificamente ao cristianismo.

O desembargador considerou que o próprio prefeito e o secretário de obras públicas e habitação do município indicaram que a construção da praça foi destinada ao público cristão, o que infringe a laicidade do Estado.

"Muito embora não exista vedação para a frequência na praça, o que aliás seria de todo inviável, o local, expressamente direcionado para a comunidade cristã, subvencionado pelo Município, é uma infração evidente à laicidade do Estado."

Com isso, votou por dar parcial provimento ao recurso da ATEA e determinar que o município de Praia Grande retire as inscrições bíblicas do monumento. O voto foi seguido por maioria do colegiado.

"Não se questione que o Estado laico não seja um Estado que deva reprimir as manifestações religiosas; apenas não deve subsidiá-las, posto que, se assim o fizesse, deveria fazer a todas as religiões, uma vez que é constitucionalmente proibida a escolha de uma só. O pluralismo e a liberdade de crença, portanto, nada tem de inconciliáveis. É certo que o país é, por tradição de maior presença cristã, coalhado de monumentos que fazem referência à religião. Mas o registro histórico de uma época em que Estado e religião se fundiam não justifica que construções expressamente vinculadas à religião continuem sendo feitas.s"

Criminosos invadem duplex no litoral de SP (Praia Grande) após 'tocaia' e espancam morador

19/08/2018 07h30
fonte: Por G1 Santos

Uma quadrilha invadiu e tentou assaltar um apartamento duplex em um prédio de alto padrão em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A ação aconteceu após os criminosos ficarem de 'tocaia' durante aproximadamente uma semana no prédio, em um apartamento alugado, observando a movimentação de moradores. Um dos criminosos foi preso e uma vítima teve ferimentos leves.

A ação ocorreu no bairro Guilhermina e foi confirmada pela polícia na manhã deste domingo (19). O proprietário do imóvel foi abordado quando saia do apartamento. Ele deu de cara com os criminosos, que logo anunciaram o assalto e pediram o dinheiro guardado no imóvel. A vítima, porém, negou a existência da quantia.

Segundo o delegado Rodrigo Martins Iotti, ao ouvirem a negativa do proprietário, os cinco começaram a agredir a vítima, que levou coronhadas na cabeça e no rosto. "Eles entraram em luta corporal, mas a esposa e filha da vítima ouviram a movimentação, no andar de baixo, e começaram gritaram por socorro", relata.

Temendo a chegada da polícia, a quadrilha fugiu do imóvel sem levar nada, indo para a garagem do edifício onde guardavam um carro. Para Iotti, a ação dos criminosos só foi facilitada, pois, segundo informações preliminares, eles estavam há uma semana observando a movimentação do prédio.

"A princípio, a quadrilha teria alugado um apartamento no prédio e, por isso, sabia da rotina do local e, provavelmente, do condômino atacado. Isso será esclarecido ou confirmado nas investigações", explica. Imagens do circuito interno deverão ser recolhidas para a investigação.

Quatro dos criminosos entraram em um veículo de cor prata para sair da garagem, enquanto que o quinto assaltante forçou a mulher que trabalha na portaria do prédio a abrir o portão. Neste momento, equipes da Polícia Militar chegaram ao edifício e tentaram a abordagem.

"Os que estavam no carro fugiram. Depois, o veículo foi achado na Rua Doutor João Sampaio, no mesmo bairro", conta Iotti. O quinto criminoso ficou preso no edifício e chegou a pular o muro para fugir, mas na queda, quebrou uma das pernas. Ele foi detido pelos policiais.

O homem foi socorrido e levado ao Hospital Irmã Dulce, onde segue em observação. Com passagens pela polícia, ele deverá ser ouvido para compor o inquérito. O caso foi registrado na Delegacia Sede como tentativa de roubo com uso de arma de fogo.

Homem é morto e outro fica ferido (vítimas de assaltantes) durante tentativa de assalto em Praia Grande, SP

19/08/2018 15h33  Atualizado 19/08/2018 15h33
Por G1 Santos

Um homem foi morto e outro ficou ferido durante uma tentativa de assalto na noite de sábado (18), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Os dois foram alvejados antes que entregassem os celulares, bens exigidos pelo criminoso, segundo a polícia. Ninguém foi preso.

A situação aconteceu em frente a uma lanchonete, na Rua Cíntia Giufrida, no bairro Canto do Forte. Dois homens estavam sentados lanchando quando o criminoso se aproximou do local em uma moto. Com capuz na cabeça, anunciou o assalto ao estabelecimento, mostrando o revólver.

O homem exigiu os celulares das vítimas, mas antes que eles fossem entregues, abriu fogo. Ao menos 10 disparos foram feitos contra os homens. Um deles morreu na hora, enquanto o outro ficou caído e ferido. O criminoso fugiu logo em seguida sem deixar pistas do paradeiro.

Equipes da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram ao local. O sobrevivente foi levado ao Hospital Irmã Dulce. O G1 apurou que ele foi atingido no tórax, mas a bala não perfurou nenhum órgão. Ele não precisou ser operado e segue em observação.

Já o local do crime foi isolado até a chegada da perícia. O corpo da vítima foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou pelos procedimentos de praxe. O caso foi apresentado na Delegacia Sede da cidade, por onde o caso será investigado. O autor dos disparos não foi localizado.

Homem arromba e furta portão de alumínio em SP (Praia Grande)

16/08/2018 18h50
fonte: G1 Santos

Câmeras de monitoramento flagraram um homem, sozinho, arrombando e furtando o portão de alumínio de uma residência em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas pelo G1 mostram a ação do suspeito, que sai tranquilamente com o portão nos braços. O vídeo do crime repercutiu nas redes sociais. Até agora, ninguém foi preso.

Segundo apurado pelo G1, o crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (16). Uma câmera instalada em uma casa na Rua Humberto de Souza Melo, no bairro Canto do Forte, registrou o rapaz que, sozinho, fez toda ação.

Primeiro, ele se aproxima da casa e força o portão, arrebentando um dos lados do trilho. Com medo, ele sai e anda até o fim da rua. Depois volta, passa reto em frente ao imóvel e, vendo que não tem ninguém na rua, solta o outro lado do portão e foge carregando-o.

Nas redes sociais, as imagens ganharam repercussão. Ao G1, a Polícia Militar afirmou que não foi acionada para o atendimento da ocorrência. A corporação reiterou que é necessário que as vítimas de roubos e furtos registrem suas ocorrências, para que seja feito o 'mapeamento da criminalidade'.

Nota
Onde estava a polícia quando deveria estar fazendo rondas para evitar esse tipo de transtorno? Combater o crime esperando que alguém indique os fatos consumados e os responsáveis é de uma total estupidez que só no Brasil mesmo.

Defesa de Alckmin não descarta tentar trancar investigação sobre R$ 10,3 mi da Odebrecht

15 Agosto 2018 | 16h46
fonte: O Estado de São Paulo

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, prestou depoimento por quase duas horas no Ministério Público de São Paulo na tarde desta quarta-feira, 15, e negou ter recebido recursos ilícitos da Odebrecht em suas campanhas ao governo do Estado em 2010 e 2014. Os pagamentos foram citados por três delatores da empreiteira no acordo de colaboração celebrado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da Operação Lava Jato.

Alckmin entrou e saiu de carro do prédio do MP paulista, no centro de São Paulo, sem falar com a imprensa. Após o depoimento, o advogado José Eduardo Alckmin, defensor do tucano, disse a jornalistas que as provas colhidas até agora são insubsistentes e não descartou entrar com pedido para trancar as investigações contra o ex-governador que correm nas promotorias do Patrimônio Público e Eleitoral, onde se apura uso de caixa 2 nas eleições.

“Há de se aguardar as investigações que ainda estão em fase de inquérito para ver depois se é o caso até de se requerer o trancamento do próprio inquérito em função das provas insubsistentes”, disse o advogado de Alckmin. “Se o próprio Ministério Público não se convencer, poderemos levar o caso à Justiça para verificar se a investigação é legal”, completou.

Segundo ele, o presidenciável tucano respondeu a todas as perguntas feitas pelo promotor Ricardo Manuel Castro, responsável por investigar suspeita de improbidade administrativa do ex-governador envolvendo os supostos pagamentos de R$ 10, 3 milhões feitos pela Odebrecht nas duas campanhas. “Foi tranquilo. Ele procurou esclarecer todos os pontos. Teve a oportunidade de demonstrar que as suspeitas não são procedentes”, disse o defensor.

Além de Alckmin, também são investigados o empresário Adhemar César Roteiro, cunhado do tucano, e o ex-secretário de Planejamento e tesoureiro da campanha de 2014, Marcos Monteiro. Os dois são acusados por três delatores da Odebrecht de terem recebido R$ 10,3 milhões para as campanhas – R$ 2 milhões a Adhemar em 2010, sob o codinome “Belem” e R$ 8,3 milhões a Monteiro, sob os codinomes ‘Salsicha’ e ‘M&M’. Todos negam terem recebido vantagens indevidas.

O depoimento de Marcos Monteiro, que estava marcado para a última segunda-feira, 13, foi cancelado pelo promotor Ricardo Manuel Castro. Já Adhemar Ribeiro foi ouvido no mês passado e disse que intermediava a relação de Alckmin com empresários, inclusive para realização de palestras, mas negou ter recebido dinheiro para campanha política.

O Estado apurou que o ex-executivo da Odebrecht Arnaldo Cumplido confirmou todo o teor da delação feita na Lava Jato referente aos pagamentos feitos pela empreiteira aos condinomes ‘Salsicha’ e ‘M&M’. Planilhas apreendidas com o ex-presidente da empresa Benedicto Junior, o BJ, vinculam os pagamentos a dois contratos fechados com estatais paulistas: a construção de um emissário submarino da Sabesp na Praia Grande e a Parceria Público-Privada (PPP) da Linha 6-Laranja do Metrô.

Em depoimento à força-tarefa da Lava Jato, BJ afirmou que o propósito dos repasses a Alckmin, que saíram do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como departamento da propina, era “a manutenção dos contratos em andamento” em São Paulo” e a “proeminência de Geraldo Alckmin no cenário nacional, a sua liderança e de seu partido no Estado de São Paulo”.

BJ e o ex-diretor Carlos Armando Paschoal, que revelou os pagamentos ao cunhado de Alckmin em 2010, se recusaram a prestar depoimento e a colaborar com a investigação de enriquecimento ilícito do tucano porque o promotor Ricardo Manuel Castro sinalizou que não fechará acordo de colaboração com a empreiteira na esfera cível, como outros promotores do Patrimônio Público já fizeram.

Trio é preso em flagrante após roubar carga de cigarros em Praia Grande, SP

15/08/2018 21h20  Atualizado há 14 horas
fonte: G1 Santos

Segundo a Polícia Militar, o caso ocorreu no bairro Jardim Melvi. Uma equipe da Força Tática em patrulhamento recebeu via rádio a informação do roubo e as características dos suspeitos e do carro usado no crime.

Após buscas pela região, as autoridades localizaram o veículo e abordaram o trio, com idades entre 19 e 25 anos. A carga e os suspeitos foram levados para o 2º Distrito Policial de Praia Grande, onde foi registrado o flagrante de roubo. Eles permaneceram presos e à disposição da Justiça.

Sequência de roubos resulta em morte de bandido em Praia Grande

Atualizado em 15/08/2018 - 08:41
fonte: A Tribuna
           
Após sequência de três roubos em Praia Grande, na segunda-feira (13) à noite, um marginal morreu ao trocar tiros com policiais militares e guardas municipais, outro foi preso e um terceiro fugiu.

O marginal morto é Maxsuel Emídio Pessoa, de 19 anos. Enquanto escapava pelo telhado de imóveis da Rua Vinte, no Solemar II, ele disparou na direção dos agentes públicos, que revidaram.

Em dado momento do confronto, uma telha de fibrocimento não suportou o peso do rapaz e se rompeu. Maxsuel caiu no interior de uma casa e lá fez menção de disparar de novo, motivando outro revide. Atingido, ele morreu. Thiago Miguel da Silva, de 20 anos, estava desarmado e fugiu correndo pela mesma rua, sendo alcançado e preso. Conduzido à Delegacia de Praia Grande, foi autuado em flagrante pelo delegado Alexandre Correa Comin e recolhido à cadeia. Um terceiro marginal escapou sem ser identificado.

Segundo os PMs, inicialmente, o trio roubou o Fiat Siena de um homem na Rua Marfim, mas logo o abandonou na Rua 22, nas imediações, onde tomou de assalto o Fiat Palio Weekend de uma mulher. Com o segundo automóvel, os marginais roubaram os pertences de um casal. Momentos depois, os policiais militares e guardas municipais iniciaram a perseguição.