Morador de rua é encontrado morto em frente ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande

28/10/2020
fonte: #Santaportal


PRAIA GRANDE - Um morador de rua foi encontrado morto na tarde desta quarta-feira (28) na frente do Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande.

O #Santaportal apurou que o homem estava parado a bastante tempo em frente a unidade de saúde, quando algumas pessoas que estavam próximas ao local foram verificar se ele estava dormindo ou se estava com algum problema de saúde. Porém, ao tentarem acordá-lo, constataram que ele já não tinha pulso e havia morrido.

Segundo informações da Polícia Militar, a causa da morte do morador de rua ainda é desconhecida. A identidade dele também não foi revelada.

Bandido invade prédio de luxo e faz até 'selfie' usando roupão de vítima em SP (em Praia Grande)

17/10/2020
fonte: G1/Santos ─ g1.globo.com/sp/santos-regiao

Imagens de câmeras de monitoramento obtidas pelo G1 neste sábado (17) mostram um suspeito invadindo um edifício de luxo e furtando pertences pessoais de uma família em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ao verificar as câmeras, as vítimas se revoltaram com a ousadia e tranquilidade do rapaz durante o crime, que chega a tirar uma selfie no elevador com os itens levados.

O caso aconteceu em um apartamento de luxo no bairro Aviação, a um quarteirão de distância da praia. A família, que prefere não se identificar, notou o furto assim que chegou ao imóvel e encontrou as gavetas reviradas, cerca de dez minutos depois que o criminoso saiu do local.

As câmeras de segurança do edifício registraram a entrada e saída do criminoso, que ficou cerca de 30 minutos dentro do apartamento (veja vídeo acima). Ele aproveita o momento em que um morador sai do edifício e entra no prédio. Segundos depois, ele já aparece no elevador em direção ao apartamento.

A Polícia Civil e a própria família ainda não sabem como o criminoso sabia que o apartamento estaria vazio naquele horário. Ele forçou a porta com uma ferramenta e invadiu a residência, revirando gavetas, móveis e localizando objetos de valor dos moradores.

Após cometer o crime, ele aparece no elevador de saída do edifício, carregando uma sacola com os pertences furtados. Além disso, o rapaz também veste um roupão de banho das vítimas e, dentro do elevador, tira duas selfies em frente ao espelho, exibindo os itens.

Segundo a polícia, foram furtados 15 relógios de pulso, dois óculos de sol, dois passaportes e uma quantia em dinheiro da família, que atua no comércio. O caso foi registrado como furto qualificado na Delegacia de Praia Grande, que apura os fatos. Ninguém foi identificado.

Segundo furto do dia

Ao compartilhar os vídeos nas redes sociais, a família foi avisada que, poucas horas antes, o mesmo suspeito foi visto invadindo outro prédio residencial, no bairro Canto do Forte. Novamente, ele foi gravado por diversas câmeras, mas não há informações sobre pertences furtados.

O outro caso aconteceu às 15h do mesmo dia. O rapaz é visto forçando a porta do edifício, entrando e subindo aos apartamentos. Ele reaparece pouco tempo depois, mas não é possível notar se está levando algum item furtado consigo.

Paciente se solta em ala psiquiátrica, agride jovem e o deixa paralisado (em Praia Grande)

14/10/2020

Um jovem de 19 anos foi agredido por um colega de quarto na ala psiquiátrica do Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande (SP), e está internado em estado grave, sem conseguir se mover. Thiago Barduco deu entrada no hospital no dia 30 de setembro após uma crise depressiva e seria liberado no dia seguinte.

Por conta do novo coronavírus, nenhum integrante da família pôde acompanhar o rapaz. No dia seguinte, segundo o hospital informou à família, outro rapaz da mesma ala se soltou da maca e agrediu Thiago na cabeça, onde sofreu cortes, teve diversas lesões no cérebro e também fraturas na face.

A tia do rapaz pediu ajuda nas redes sociais e disse que a família está desesperada para que o jovem volte para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), pois no quarto, onde ele se encontra atualmente, o quadro clínico não está tendo melhora. O hospital afirmou em nota que o paciente saiu da UTI por apresentar melhora no quadro.

De acordo com a tia de Thiago, Michele Barduco, o jovem ficou em estado irreconhecível e o hospital transferiu ele para a emergência e não para UTI. "Brigamos para ele ser levado para a UTI porque ele estava convulsionando, aí conseguiram uma vaga na UTI. Ficou alguns dias, porém na segunda-feira (12) colocaram ele em um quarto fora da UTI e o quadro está se agravando", disse ela.

"Ele já não faz sinais com os olhos e nem com a cabeça. O lado direito do rosto paralisou. Um descaso, preciso de uma vaga para UTI urgente. Ele precisa de cuidados para se recuperar. Todos estamos desesperados. Por favor, me ajudem a salvar a vida dele, não permitam que mais uma vida se vá por descaso na saúde dessa cidade", desabafou a tia nas redes sociais.

Ela também afirma que o rapaz que agrediu o sobrinho recebeu alta e pediu Justiça.

"Eu quero que o hospital esclareça. Quero que o hospital mostre documentos que comprovem que este rapaz tem, realmente, problemas psicológicos. Se ele não tiver problemas psicológicos, ele tem que ser preso. Foi uma tentativa de homicídio. Ele tentou matar o meu sobrinho. Isso não pode ficar impune", disse Michele, emocionada no vídeo.

Hospital diz que o jovem teve melhora

O UOL entrou em contato com a assessoria de imprensa do hospital e solicitou informações sobre o ocorrido, sobre o quadro clínico de Thiago e também pediu para entrevistar o responsável pelo setor. O hospital respondeu às solicitações através de nota.

"A direção do Hospital Municipal Irmã Dulce esclarece que o paciente em questão segue recebendo toda a assistência necessária ao seu caso, tendo alta da UTI em 8/10, após apresentar melhora em seu quadro de saúde. Ele segue internado na unidade, acompanhado pela equipe de neurocirurgia. A conduta médica adotada previa sedação ao paciente, que já está sendo retirada gradativamente, para avaliação de seu estado geral e continuidade de seu tratamento", diz o comunicado.

O Hospital afirmou lamentar o ocorrido e se tratar de "um caso isolado, decorrente da ação individual de um paciente, apesar das medidas de segurança rotineiramente adotadas no local. Inclusive, um Boletim de Ocorrência foi registrado sobre o caso."

O UOL entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo em busca de informações sobre o boletim de ocorrência registrado pela família e sobre as investigações do caso.

No entanto, a SSP informou apenas que o caso foi registrado no 1º DP de Praia Grande, que apura os fatos, e que "o autor agrediu a vítima e funcionários da ala psiquiátrica do Hospital Irmã Dulce e foi contido no local".

Homem morre após trocar tiros com a PM em comunidade de Praia Grande, SP

14/10/2020

Um homem morreu durante uma ação policial em uma comunidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Outros três suspeitos armados conseguiram correr em direção a um mangue e não foram localizados.

De acordo com o divulgado pela Polícia Militar, duas equipes da Força Tática averiguavam a Viela 9, conhecida como 'Beco do Nove', no bairro Balneário Maxland. Investigações apontaram que, no local, homens armados são responsáveis pelo comércio de drogas na região.

Os policiais avistaram quatro rapazes armados dentro da viela, que correram em direção à área de mangue. As autoridades desceram das viaturas e correram atrás dos suspeitos, sendo surpreendidos por disparos por parte dos homens que corriam na frente.

Eles revidaram e acertaram um dos suspeitos, que caiu e foi desarmado, sendo apreendida uma pistola .40. Os outros três conseguiram fugir entrando na região de mangue. Seguindo a trilha deles, os policiais encontraram um revólver .38 e uma sacola contendo 398 pinos de cocaína.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada pelos policiais para socorrer o rapaz baleado, mas, chegando ao local, ele já havia morrido. A ocorrência foi registrada na Delegacia Sede de Praia Grande.

Som alto provoca briga entre moradores e turistas em Praia Grande

13/10/2020
fonte: #Santaportal


Uma briga entre moradores e turistas foi gravada por câmeras de monitoramento e mostrou moradores de uma casa e turistas que passavam pelo local após o proprietário do imóvel reclamar de música alta em uma caixa de som na cidade Praia Grande, no último sábado (11).

O morador disse à Polícia Civil que o grupo de turistas estava fazendo bagunça na rua, com caixa de som alta e por este motivo ele saiu de casa e pediu que abaixassem o volume. Os turistas, segundo ele, reagiram de forma agressiva e foi então que começou a discussão entre ambos.


A partir deste momento começaram as agressões físicas e ofensas contra ele e o enteado. Como a briga começou no portão da casa dele, a discussão continuou na garagem de sua residência, por isso a esposa do morador interveio usando uma arma falsa para encerrar a confusão e só assim conseguiu trancar o portão de casa.

A esposa do homem relatou que o marido agiu de forma educada para o grupo abaixar o volume, mas eles iniciaram toda a discussão com socos e chutes. Por este motivo ela usou a arma falsa para amedrontar os turistas. Ela acionou a PM que chegou rápido ao local e localizou o grupo a tempo. A arma usada é de gás e chumbo, mas é considerada um simulacro pois é utilizada apenas para prática esportiva.

A Secretaria de Segurança Pública informou que policiais militares foram acionados para ocorrência de perturbação do sossego seguida de lesão corporal às 14h50 de sábado (10), no bairro Flórida.

Chegando no local, os PMs foram informados sobre uma discussão e as partes foram conduzidas à Delegacia de Praia Grande, onde prestaram depoimento e foram liberadas após elaboração de um termo circunstanciado. O caso foi encaminhado para apreciação do Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Adolescentes são espancados após serem acusados de roubar óculos no litoral de SP

12/10/2020

Dois adolescentes, de 15 e 16 anos, foram espancados por pelo menos cinco turistas nesta segunda-feira (12) sob acusação de terem roubado um óculos do grupo em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A Guarda Civil Municipal foi acionada para separar a confusão e não encontrou nenhum objeto roubado com a dupla.

O caso aconteceu no início da madrugada desta segunda, por volta de 1h, na avenida Castelo Branco, no bairro Ocian. Segundo registrado no boletim de ocorrência, os guardas civis foram acionados para atender a ocorrência de duas pessoas sendo agredidas na rua por populares.

No local, eles encontraram os dois adolescentes sendo agredidos pela população. As autoridades separaram a confusão e um dos agressores, morador de São Paulo, afirmou que um dos menores de idade teria furtado seus óculos.

O homem e os dois adolescentes foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Praia Grande, onde foi registrado boletim de ocorrência por ato infracional equivalente à furto. No entanto, segundo o registro da ocorrência, nenhum item ilícito foi apreendido com os dois.

Espancamento

De acordo com o adolescente Kayky Ferreira Lira Silva, 15 anos, ele estava sentado com um amigo na avenida da praia quando percebeu três veículos passando pelo trecho por mais de uma vez. Por volta de 00h, os carros voltaram, parando em volta da dupla.

Cerca de cinco pessoas saíram dos carros e passaram a gritar com os adolescentes, chamando-os de ladrões. Em seguida, conseguiram segurá-los e, de acordo com o relato de Kayky, passaram a espancar os dois.

Em entrevista ao G1, a mãe do adolescente, a socorrista Adriana Ferreira Lira, de 38 anos, afirmou que foi avisada por um parente que o filho estava sendo espancado. Ela correu até o local, que fica a cerca de uma quadra da residência da família, mas não conseguiu encontrar os meninos, que já estavam sendo atendidos na Unidade de Pronto Atendimento Quietude.

Segundo ela relata, o filho conseguiu chamar a atenção de uma viatura da Guarda Civil Municipal que passava pela avenida, gritando por socorro. "Deram dois mata-leão no meu filho, quase mataram ele tentando bancar o papel de herói", diz a mãe.

Além dos óculos, o grupo acusou o adolescente de ter roubado um celular que estava com ele, mas ele provou às autoridades que o aparelho era de sua mãe, desbloqueando a tela com senha. Sobre o furto, os dois garantem que nenhum crime foi cometido, enquanto a mãe acusa a guarda de defender as pessoas que espancaram os dois. "Quase mataram meu filho e a GCM não fez nada, defende as pessoas da praia e não os moradores", disse.

Em contato com o G1, a Prefeitura de Praia Grande informou que a uma viatura da Guarda Civil Municipal (GCM) foi abordada neste domingo, enquanto passava pela avenida Castelo Branco, na altura da rua Monteiro Lobato, no Bairro Ocian, com a denúncia de furto de um óculos nas proximidades do calçadão.

Imediatamente, segundo a nota, os guardas prestaram apoio às vítimas e conduziram os acusados para a Delegacia sede da Cidade, onde foi realizado boletim de ocorrência e os suspeitos ficaram à disposição da Justiça.

Prédio residencial corre risco de desabamento em Praia Grande

08/10/2020
fonte: Diário do Litoral - https://www.diariodolitoral.com.br

O edifício Las Vegas, localizado à Rua Mário de Andrade, 128, em Praia Grande, de mais de 18 andares (que equivalem a 22) e 58 apartamentos, está com graves problemas estruturais e pode desabar a qualquer momento com 17 famílias dentro. A denúncia é do casal de Jundiaí Antônio Ricardo e Vanessa Ignácio de Souza, que alugou o apartamento 152 e está saindo do prédio hoje. A construtora nega riscos.

A base da edificação está totalmente escorada por estruturas de ferro, com problemas nas ferragens e repleta de trincas em várias vigas de sustentação. Um perito judiciário já esteve fazendo duas visitas e recomendou a retirada das famílias do prédio. A Defesa Civil não interditou porque a situação estaria sendo acompanhada por um engenheiro contratado pela construtora responsável. O prédio só tem cinco anos.

"Temos um parecer da perícia alertando que as famílias estão proibidas de receber visitas, principalmente nos finais de semana, por conta do excesso de peso. Também que o edifício não pode sofrer corrente de vento muito forte, acima de 100 km/hora. Desde que alugamos não conseguimos dormir tranquilos e resolvemos sair. Rompemos o contrato e pedimos o aluguel de volta", afirma Ricardo Souza.

Vanessa garante que a situação é muito perigosa, mais dois inquilinos romperam contrato e também saíram. "Tem famílias que não saem porque são proprietárias e não teriam pra onde ir. Enquanto estive lá, tive que ir para o hospital em função do pânico. O prédio é grande, bonito e novo. Mas pode ocorrer uma tragédia", completa.

A situação é divulgada pela própria administração do edifício. Em comunicado afixado no hall do prédio, há um alerta que os problemas atingiram as sapatas e que as famílias sejam realojadas até que seja restabelecida a segurança da edificação sob risco de ruína.

Um áudio encaminhado ao casal por outra moradora que também saiu do prédio demonstra a situação psicológica das famílias. "À noite ventou muito. Estou orando para as pessoas que ainda estão no prédio. A cada uivo de vento é um desespero", afirma. A preocupação ainda é maior em função da proximidade de final de ano, quando a ocupação do prédio é muito maior.

A base da edificação está totalmente escorada por estruturas de ferro, com problemas nas ferragens e repleta de trincas (Foto: Reprodução)

Perito

A Reportagem teve acesso ao primeiro relatório do perito judicial, de 22 de setembro último. Nele, o profissional informa ao juiz que as providências estruturais estão sendo feitas, porém, é necessária a limitação de ocupação somente dos moradores. Ou seja, proibida a ocupação de veraneio.

Prefeitura

A Secretaria de Urbanismo (Seurb) de Praia Grande informa que acompanha esta ocorrência e que foram tomadas todas as ações administrativas pertinentes. A fiscalização do Contru (Subsecretaria de Controle Urbano da Seurb), mediante análise técnica e apresentação de Laudos periciais, concluiu que neste caso específico não há necessidade de evacuação. No momento está em andamento um processo na esfera judicial envolvendo as partes, construtor e condomínio.

A responsável pelo edifício Las Vegas é a Litoral Construtora. Numa breve pesquisa online, a Reportagem descobriu avaliações negativas relacionadas a imóveis entregues pela empresa. Há oito meses, um cliente escreveu no portal da empresa.

"Adquirimos uma unidade habitacional recentemente entregue pela construtora e não demorou muito para começar a aparecer rachaduras em todas as paredes. Já solicitamos várias vezes uma providência visto que o imóvel está na garantia e se quer deram algum retorno a nossos pedidos. Já percebi que o jeito vai ser abrir um processo na Justiça pra fazer valer meu direito. Aliás são ótimos em cobrar e péssimos no atendimento ao cliente".

Construtora

Em contato com a Litoral Construtora, a empresa assegurou que não existe risco de ruína. Por intermédio de seu advogado, afirma que, inicialmente, é necessário informar que os eventuais erros de cálculo estão sendo discutidos judicialmente.

Segundo explica a empresa, foi designada perícia técnica que está produzindo seu laudo pericial. A construtora juntou ao processo o parecer do engenheiro calculista da edificação e também de um profissional contratado especialmente para esse fim (revisão do cálculo estrutural) e ambos afirmam categoricamente que o edifício não corre risco de ruína.

A construtora garante que já contratou uma empresa para colocar as escoras da edificação e outra especializada para desenvolvimento de análise do projeto estrutural e projeto de reforço para as peças estruturais.

"Esse trabalho está em fase final e já foram enviados os projetos iniciais dos reforços considerados necessários. As análises técnicas, laudos de segurança, projetos de reforços estão à disposição para consulta se necessário", explica o advogado Leandro Neumayr Gomes.

Finalizando, o advogado Leandro Gomes garante que, após as verificações e laudos técnicos da empresa especializada acima mencionada, verificou-se que não existe esse risco do prédio ser condenado.

Comerciantes de Praia Grande, SP, pedem que próxima gestão pense na segurança do município

07/10/2020

Lojas arrombadas, produtos furtados e assaltos a mão armada são algumas das situações enfrentadas por comerciantes de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Entre 2015 e 2019, foram registradas nas delegacias da cidade 7.551 ocorrências de roubos e furtos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Comerciante na cidade há sete anos, Tiago Brito, de 36 anos, conta que suas lojas já foram assaltadas ao menos três vezes desde 2014. Em um dos episódios, sua loja de departamentos no bairro Caiçara foi invadida por quatro criminosos armados. Eles amarraram os funcionários no banheiro e fugiram, deixando um prejuízo de R$ 80 mil reais, segundo Brito.

No ano seguinte, outra loja do comerciante foi alvo de criminosos. Dessa vez, durante a noite, quando não havia ninguém no estabelecimento. “Em 2015 roubaram uma loja minha na Avenida Costa e Silva. Demorou três horas para a polícia aparecer. O policial falou que só tinha uma viatura no bairro inteiro”, diz.

Segundo Tiago, o prejuízo em suas lojas, somando os últimos assaltos, chega a R$ 250 mil. “É uma sensação de incapacidade”, desabafa.

Outro comerciante da cidade, que prefere não se identificar, afirma que seus estabelecimentos foram assaltados três vezes nos últimos cinco anos. Ele tem 54 anos e trabalha como comerciante em Praia Grande desde os 18.

"Praia Grande é uma cidade moderna, bonita. Porém a segurança é um capítulo à parte que o prefeito tem que ter uma maneira de resolver que realmente seja eficaz", diz o comerciante, que é dono de mercados e padarias na cidade. Segundo ele, cada um dos cinco comércios já foi assaltado ao menos uma vez.

O comerciante conta, ainda, que em uma de suas padarias, no bairro Mirim, três homens tentaram assaltar a loja ao final do expediente. O ano era 2017 e, na ocasião, o segurança do estabelecimento revidou e trocou tiros com os criminosos. Por fim, os três fugiram sem levar nada. "Depois do primeiro roubo eu já coloquei segurança. Esse foi o único assalto grave que eu tive. O segurança revidou e ainda foi baleado no braço”, conta.

Ele diz que investiu em câmeras de monitoramento, alarmes e cofres para tentar inibir os assaltos. “Eu acho que a segurança é muito deficitária na cidade, caótica. A cidade tem muito a crescer para dar segurança ao munícipe”.

Roubos e furtos em 2020

De janeiro a julho deste ano, foram registradas 1.757 ocorrências de roubos na cidade (incluindo roubos de carga e de veículos). No mesmo período do ano passado, foram 2.194 ocorrências de roubos, o que representa uma queda de 19,92%. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Já em relação aos furtos, as delegacias do município registraram 2.796 casos entre janeiro e julho deste ano e 3.407 no mesmo período do ano passado, o que equivale a uma queda de 17,93%.

Para o coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva Filho, é preciso ficar atento ao fato de que normalmente as ocorrências de roubos e furtos tendem a ser subnotificadas, pois há casos em que as vítimas não registram boletins de ocorrência, como em roubos de celulares. “Celulares são muito roubados porque são objetos que têm valor agregado e são fáceis de descartar”, diz.

Nos casos de roubos e furtos de veículos, porém, isso já não costuma ocorrer. “O motivo é que é um bem muito valioso, raramente alguém deixa de registrar o furto ou roubo de um carro”, finaliza. Ocorrências como roubos, furtos, perda de documentos, desaparecimento de pessoas e violência doméstica podem ser registradas no site da Polícia Civil.

Eleições 2020

O G1 Santos está produzindo, diariamente, reportagens especiais sobre as eleições 2020. Além de entrevistas exclusivas, levantamento de dados e serviço, os internautas podem acompanhar matérias de assuntos de interesse público e que preocupam bastante a população dos nove municípios da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Para acompanhar toda a cobertura basta acessar a página especial.

Moradores denunciam condomínio em SP após paredes 'explodirem' com infiltrações (em Praia Grande)

04/09/2020
fonte: G1 / Santos

O nome da empresa é: Construtora Ramos e Santos

Moradores de mais de 50 apartamentos de um condomínio em Praia Grande, no litoral de São Paulo, denunciam graves danos estruturais no imóvel, após paredes de azulejo 'explodirem' devido a infiltrações, materiais mal aplicados e fora das normas técnicas obrigatórias.

Moradores relatam apreensão após azulejos estilhaçarem com infiltrações — Foto: Arquivo Pessoal

Os imóveis foram entregues em 2016 e, desde então, os condôminos sofrem com alagamentos, rachaduras nas paredes e infiltrações. No entanto, há cerca de duas semanas, a estrutura precária fez com que as paredes de azulejos, de cômodos como banheiro e cozinha, estufassem e 'explodissem', danificando móveis e outros pertences.

Revestimento de paredes de condomínio em Praia Grande estilhaçou com infiltrações — Foto: Arquivo Pessoal

A moradora Roberta Ribas Ramos conta que ela e a família quase foram atingidas pelos azulejos durante um jantar, no dia 21 de agosto. Pouco tempo após saírem da cozinha, ela e o marido ouviram um barulho no cômodo. Ao checar o que aconteceu, o casal percebeu que o revestimento da parede havia estilhaçado.

Segundo Roberta, no total, mais de 50 apartamentos tiveram problemas que, até o momento, não foram esclarecidos pela construtora do condomínio. "Meu marido teve que sair correndo da cozinha para não ser atingido. Em seguida, explodiu tudo. Até agora, ninguém explica o que está acontecendo".

Um engenheiro contratado pelos condôminos realizou uma vistoria no edifício. Dentre os apontamentos feitos, ele recomendou a execução urgente de serviços de reparo às estruturas e equipamentos de segurança, como portas corta-fogo e o revestimento de cabos de energia elétrica, como explica a moradora.

Roberta afirma, ainda, que a empresa responsável pela obra, que também administra o condomínio, não se pronunciou a respeito das reivindicações dos moradores. "Eles apenas protelam, mandaram um engenheiro para fiscalizar, mas ninguém nos deu qualquer resposta sobre o problema".

O G1 tentou contato via telefone com a Construtora Ramos e Santos, responsável pelo empreendimento, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Escola é invadida e furtada quatro vezes em 20 dias em Praia Grande

01/09/2020
fonte: A Tribuna / Santos

Uma escola estadual localizada em Praia Grande vem sofrendo constantes invasões, furtos e demais atos de vandalismo. Somente no mês de agosto, a unidade sofreu quatro arrombamentos, sendo o último ocorrido no domingo (30), gerando problemas e prejuízos.

Todas as práticas criminosas ocorreram na Escola Estadual Dr. Alfredo Reis Viegas, localizada no bairro Vila Sônia. As invasões ocorreram nos dias 10, 24, 28 e no último domingo (30).

Entre os muito prejuízos estão grades da janela da cantina que foram destruídas, cabos de energia arrancados do quadro de luz, algumas telhas foram quebradas, além de um dos portões da escola que foi arrebentado.

Segundo alguns funcionários, que fizeram alguma das reclamações sobre as invasões e depredação da escola, a estimativa é que o prejuízo no período foi cerca de R$ 7 mil, não incluindo os reparos no telhado e portão vandalizados.

Em nota para ATribuna.com.br, a Diretoria Regional de Ensino lamentou os episódios de furto na E.E. Dr. Alfredo Reis Viegas tenha sido vítima de furto e de ações de vandalismo. Informou, ainda, que um boletim de ocorrência registrado na Delegacia de polícia e os casos foram notificados no Placon, sistema de plataforma Conviva.

A Diretoria reiterou que a unidade conta com sistema de monitoramento que está ligado ao Gabinete de Segurança, parceria com a Polícia Militar. Por fim, disse que cerca de R$ 5 mil já foram gastos nos reparos da unidade. 

Estelionatários pedem dinheiro em nome de morto por Covid-19 em SP (em Praia Grande)

30/08/2020

Familiares do tatuador Alan Sozzi, que morreu aos 39 anos devido a complicações da Covid-19, em Praia Grande, litoral paulista, afirmam que foi criada uma falsa campanha de arrecadação online, em nome da vítima, para custear o funeral do rapaz. Porém, eles já pagaram tudo referente ao velório e sepultamento dele e fazem um alerta para que as pessoas não caíam no golpe.

Em entrevista ao G1 neste domingo (30), a técnica de enfermagem Viviane Sozzi, de 33 anos, esposa da vítima, afirmou que um amigo de Alan viu a campanha sendo compartilhada nas redes sociais e avisou a família que, imediatamente, fez postagens de alerta sobre a arrecadação ser falsa.

"Estamos desesperados, porque estão pedindo dinheiro em dólar no nome da mãe dele. Então estamos tentando divulgar de todas as formas para que as pessoas não doem dinheiro. É muito revoltante, depois de tudo que passamos, ainda acontecer isso", diz a profissional.

Viviane afirma que o sentimento ainda é de luto para toda a família, o que torna ainda mais difícil eles terem que lidar com a situação. Ela trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral do mesmo hospital em que o companheiro foi internado por Covid-19, e até hoje lamenta que, apesar de ter salvo tantas vidas com a profissão, não tenha conseguido ajudá-lo.

Apesar da campanha online ainda não ter arrecadado dinheiro, a família se preocupa que colegas e até desconhecidos caíam no golpe. A família registrou boletim de ocorrência por estelionato na noite deste sábado (29) na Delegacia Sede de Praia Grande.

Sozzi não resistiu e veio a óbito na madrugada do dia 23 de agosto, após ter complicações devido ao novo coronavírus. Ele era um tatuador conhecido na cidade em que morava, devido aos desenhos realistas que fazia. O homem deixou uma filha de oito anos. Nas redes sociais, amigos e familiares fizeram diversas homenagens a ele após o ocorrido.

O G1 não conseguiu contato com o site da arrecadação virtual até a última atualização desta reportagem.

MP entra com ação contra Praia Grande, SP, por superfaturamento na compra de salsichas

28/08/2020

Prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, nega que tenha ocorrido superfaturamento e afirma que valor alto tem acréscimo pelo transporte do produto.

O Ministério Público ingressou com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra as secretarias municipais de Educação e Assistência Social de Praia Grande, no litoral de São Paulo, por superfaturamento na compra de salsichas. Segundo o órgão, o prejuízo acarretado ao município seria de mais de R$ 400 mil. A empresa fornecedora do alimento também é denunciada pelo MP. A prefeitura nega a acusação e afirma que o valor sofreu acréscimo pelo transporte do produto.

Segundo o Ministério Público, a partir de investigação instaurada na 9ª Promotoria de Justiça de Praia Grande, foi apurada a prática de ato de improbidade administrativa consistente em prejuízo ao erário (recursos financeiros públicos) do município, a partir da contratação de uma empresa privada para o fornecimento de salsichas aos estabelecimentos de ensino e de assistência social da cidade.

Conforme o MP, o prejuízo foi primeiramente descoberto por meio de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), que, em análise do processo licitatório da empresa, concluiu que houve superfaturamento do produto adquirido pela prefeitura. O TCE verificou, após consulta de preços, que as salsichas poderiam ter sido compradas por valores muito inferiores, menos da metade do preço pago pela administração municipal.

Ainda de acordo com a ação ajuizada pelo MP, a Corte do TCE também concluiu que “os dados do levantamento inicial feito pela prefeitura não indicam que tenham sido agregados valores pertinentes à logística de entrega aos custos indiretos que encareceriam a oferta de gêneros alimentícios”.

Essa também foi a conclusão do Centro de Apoio Operacional à Execução (CAEx), órgão de execução do Ministério Público do Estado de São Paulo, que, em parecer técnico, concluiu que o valor médio de mercado negociado por quilo de salsicha tipo 'hot dog' foi de R$ 5,31, enquanto a prefeitura pagou R$ 12,45 no quilo do alimento.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande afirma que contesta veementemente que tenha havido superfaturamento na aquisição dos produtos. Esclarece que a empresa foi contratada não apenas para fornecer o produto, mas, também, para entregar e distribuir a 98 pontos, entre unidades de ensino (64 municipais e 23 estaduais) e 11 unidades de assistência social.

O MP contesta e afirma que o preço médio negociado pela Bolsa Eletrônica de Mercadorias, acrescido de 13,90% (frete), alcança o montante de R$ 6,05 , uma diferença de R$ 6,40 em relação ao contratado pelo município.

"Importante mencionar que já constam dos preços finais negociados na BEC todos os custos fixos e variáveis dos vendedores, inclusive a entrega do produto. Em relação ao valor médio FIPE, trata-se de preço de varejo, retirado no supermercado, tal valor, acrescido de 13,90%, alcança o montante de R$ 8,71, ou seja uma diferença a menor de R$ 3,74 em relação ao valor contratado", destaca o órgão.

A administração municipal, no entanto, afirma que é preciso considerar que o valor do produto é de R$ 6,12, e que o restante diz respeito aos encargos de distribuição e entrega. Por fim, relata que estes valores não devem ter sido considerados, uma vez que os anexos nos quais estão discriminados não constam na inicial do processo, embora a prefeitura os tenha apresentado no inquérito civil.

O G1 não localizou o representante da empresa fornecedora do produto até a última atualização desta reportagem.

Improbidade administrativa

De acordo com o Ministério Público, o contrato foi feito para o fornecimento de 51.479 quilos de salsicha, sendo R$ 12,45 o quilo, o que totaliza o valor de R$ 640.913,55. Após o encerramento dele, foi firmado um termo de prorrogação e acréscimo no fornecimento de mais 12.824 quilos do produto, no total R$ 159.658,80.

"Se o preço médio de mercado das salsichas 'hot dog', de acordo com a Bolsa Eletrônica de Compras, era de R$ 5,31, temos um prejuízo da ordem de R$ 367.560,06 no contrato, e de R$ 91.095,44 no aditamento, totalizando uma lesão ao erário de R$ 459.123,42 a ser devidamente corrigida", colocou o MP.

Com isso, o promotor de Justiça Marlon Machado da Silva Fernandes solicita que haja o ressarcimento integral do dano de R$ 459.123,42, e pagamento de multa civil de até duas vezes esse valor. Ele também pede que sejam bloqueados os bens das responsáveis pelas secretarias de Educação e Assistência Social na época da compra do produto, e também do representante da empresa fornecedora, no valor de R$ 1.377.370,26.

Bando usava apartamento em Praia Grande para golpes em usuários da OLX e do WhatsApp

17/08/2020
fonte: Diário do Litoral  - https://www.diariodolitoral.com.br

Um grupo de cinco rapazes da capital paulista que aplicava golpes em usuários da OLX e do WhatsApp foi descoberto pela Polícia Militar na noite deste domingo (16)  em um apartamento na Rua Ângela Massei, na Vila Tupi, em Praia Grande. Eles confessaram os crimes a policiais militares e ao serem ouvidos na Delegacia Sede de Praia Grande.

Como não houve flagrante, eles foram liberados na madrugada desta segunda-feira (17) ao término da ocorrência, mas continuarão sendo investigados em inquérito policial. A Polícia Civil vai apurar a conduta de cada um dos rapazes nos crimes de estelionato, invasão de dispositivo informático e associação criminosa.

Segundo a polícia, os investigados admitiram que preparavam o golpe captando dados de usuários da OLX nos anúncios no site da empresa de compra e venda. Na segunda etapa, se passavam pela administração da OLX para entrar em contato com as vítimas, solicitavam um código de acesso e conseguiam instalar a conta de WhatsApp das vítimas nos celulares usados para os golpes.

Na fase final de consumação do crime, os golpistas se comunicavam com pessoas na lista de contatos das vítimas e pediam dinheiro emprestado, apontando para depósito conta em nomes de laranjas, para posterior saque de membros da associação criminosa.

Em nota ao Diário, a OLX informou que não solicita código de verificação ou senhas para nenhum usuário e recomenda que as negociações aconteçam via chat, na plataforma.

A empresa diz que investe continuamente em tecnologia e “na comunicação de melhores práticas de compra e venda, informando seus usuários sobre como proceder em casos de tentativas de fraudes, com alertas em seus canais oficiais e redes sociais”. 

Dicas da OLX para não cair no golpe do WhatsApp:
  1. A OLX não solicita informações que permitam acesso à sua conta via chat, telefone, SMS, WhatsApp e redes sociais;
  2. Nunca compartilhe o código de verificação do seu WhatsApp ou outras validações de segurança que chegam em seu celular;
  3. O WhatsApp recomenda sempre ativar a verificação de duas etapas para prevenir esse tipo de abuso: https://faq.whatsapp.com/en/26000244/?category=5245246&lang=pt_pt
  4. Mais dicas estão disponíveis no link: https://ajuda.olx.com.br/s/article/fazer-uma-venda 
O Diário não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do WhatsApp na noite desta segunda-feira.

Paciente afirma ter sido espancado em hospital de SP (em Praia Grande) ao ser confundido com morador de rua: 'Fui humilhado'

11/08/2020

Um paciente acusa dois seguranças de um hospital em Praia Grande, no litoral paulista, de agredi-lo após ele ser atendido por acreditarem que ele havia batido na porta da sala de atendimento médico e por confundi-lo com um morador de rua. O hospital nega as acusações, porém, uma testemunha afirma ter quebrado uma porta para salvar a vítima, após ouvir pedidos de socorro.

Segundo o vigilante Bergman Willian Alcântara, de 35 anos, o caso ocorreu no Hospital Irmã Dulce, na madrugada desta segunda-feira (10), quando foi ao médico devido a uma inflamação no dedo. Ele relatou à Polícia Civil, durante o registro da ocorrência, que devido à demora no atendimento, um outro paciente, chamado Fabiano, bateu à porta da médica. A profissional teria atendido após cinco minutos e o chamado para a sala dela.

Logo após isso, o vigilante relata que chegaram dois seguranças do hospital e o seguiram até a sala de medicação. "Me senti muito humilhado e transtornado. Enrolei um cobertor na mão, porque a friagem estava fazendo doer mais o meu dedo. Quando cheguei, a mulher do pré-atendimento já perguntou se eu morava na rua, eu disse que não. Nisso, já tinha um segurança, e eles atrás de mim na sala do médico, na sala de medicação. Perguntei por que eles estavam me seguindo e eles falaram que tinham livre arbítrio para fazer o que quisessem", relata. Depois disso, os seguranças o teriam trancado na sala e começaram a espancá-lo.

De acordo com a vítima, um deles o segurou, enquanto outro o agredia. Ele também relata que um enfermeiro segurava a porta para que ninguém interrompesse as agressões. Ele ficou com ferimentos por todo o corpo.

"Como, em pleno século 21, você é tratado dessa forma? Mesmo que eu morasse na rua, sou um ser humano, não poderia ser tratado daquele jeito. Também trabalho na área de segurança, eles se aproveitaram que eu estava debilitado para me agredir. Foi mais que covardia, foi desumano. Eu não fiz nada", desabafa.

Conforme registrado no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada, mas não registrou o B.O. PM, e ele não recebeu atendimento médico após as agressões. "Foi o Fabiano quem arrombou a porta e me tirou do espancamento. Quando ele abriu a porta, a mulher dele, ele e a filha me viram no chão, sangrando e com um dente quebrado, de tantas pancadas que eles me deram", disse o vigilante ao G1.

Testemunha

Segundo o eletricista Witt Fabiano Teixeira Alves, por volta das 21h, a filha machucou o dedo brincando, e na madrugada, passou a sentir fortes dores. Então, seguiram até o Hospital Irmã Dulce. "Quando sentei, já observei esse rapaz fazendo a ficha. Ficamos aguardando o atendimento da minha filha. Depois que ela passou pela triagem, voltamos e vimos esse mesmo rapaz sentado, chorando de dor, mas não mostrou estar alterado em momento algum. Estava na dele", relata.

De acordo com a testemunha, após uma hora esperando por atendimento, ele questionou a demora para a filha ser chamada e perguntou se a médica não estaria atendendo na emergência. "Voltei, com educação, e bati três vezes na porta da médica. A doutora saiu e perguntou o que estava acontecendo. Como o rapaz estava na minha frente, ele falou 'que bom que a senhora apareceu'. Aí, ela falou para ele entrar na porta, mas acho que ela achou que ele que tinha batido na porta", conta.

Quando a filha entrou em atendimento, acompanhada da mãe, ele relata que ouviu um pedido de socorro vindo da última porta. "Eu fui me aproximando e até achei que fosse um policial que tinha pego um bandido e o homem estava resistindo. Aí, ouvi um pedido de socorro e a pessoa falava para chamar a polícia, porque estava sendo agredida. Bati na porta por três vezes e ninguém abria. Eu falei 'ou abre ou vou arrebentar', foi quando chutei a porta e vi que tinha um enfermeiro a segurando, dois seguranças batendo e o rapaz caído ao chão, cheio de sangue e sem um dente", relembra.

De acordo com ele, esposa e filha saíram da consulta e até passaram mal com a situação que viram. Ele relata que questionou o que estava acontecendo, mas ainda não tinha reconhecido que a vítima era o mesmo rapaz que estava sentado, esperando atendimento há pouco tempo. "Em momento algum ele tumultuou nada, ou ofendeu alguém, minha esposa e filha são prova também. Eles até tentaram me intimidar, mas eu não vou deixar de falar a verdade", conta.

De acordo com o eletricista e a vítima, a Polícia Militar foi acionada e viaturas compareceram à unidade. "Mas eles não levaram o rapaz até a delegacia. Até achei estranho que não fizeram com que eu comparecesse à delegacia, porque depredei a porta para defender ele. Se o hospital alega que é mentira, que mostre as câmeras. É tudo mentira do hospital. Estão fazendo isso porque o enfermeiro segurou a porta para eu não abrir. Foram coniventes com o ocorrido. Assumo tudo que fiz, e fiz para salvar a vida dele. A verdade é uma só, esse rapaz estava inocente em todos os sentidos", diz.

A vítima tem duas advogadas, Leticia Giribello e Luana Zambrotta. De acordo com Luana, ela o acompanhou para registrar o boletim de ocorrência no 1º DP de Praia Grande, na tarde de segunda-feira, e para realizar os exames após as agressões. "Nesta terça, ele fará o exame no IML, porque na delegacia nos orientaram a levá-lo para atendimento médico nesta segunda, devido às dores. Vamos solicitar todo o prontuário dele no hospital, é um direito do paciente e vamos com isso até o fim", diz a advogada.

O caso foi registrado como lesão corporal no 1º Distrito Policial de Praia Grande. O G1 procurou a PM, questionando a conduta na ocorrência, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Hospital

Em nota, a direção do Hospital Municipal Irmã Dulce afirma repudiar veementemente quaisquer alegações de agressão ao paciente.

Segundo a unidade, ele deu entrada na madrugada de segunda-feira, apresentando sinais claros de extrema agitação e agressividade. "Apesar de prontamente atendido e encaminhado para assistência médica, o mesmo continuou a demonstrar sinais de descontrole, inclusive desferindo fortes golpes na porta de um consultório médico. Foi necessário até que controladores de acesso se dirigissem ao local, para evitar que o mesmo agredisse uma médica", diz a assessoria do hospital.

Segundo o hospital, após receber a medicação prescrita durante sua avaliação clínica, o rapaz continuou a proferir agressões verbais despropositadas à equipe local, tentando, na sequência, agredir fisicamente alguns colaboradores, sendo contido pela equipe da unidade. A Polícia Militar foi acionada pelo Irmã Dulce e, ao notar tal fato, o paciente tentou evadir do hospital, quando foi abordado pelos policiais na entrada da unidade. Após esta abordagem da PM, o mesmo se retirou da unidade.

O caso segue em apuração. "Por fim, o hospital repudia qualquer tipo de conflito interpessoal, reforçando constantemente a seus profissionais orientações para que tratem pacientes e acompanhantes com cordialidade e respeito, seguindo os protocolos institucionais, para que, em qualquer situação em que haja necessidade, a Polícia Militar seja acionada", finaliza a nota.

Ladrões fazem buraco na parede e invadem banco em Praia Grande

04/08/2020
fonte: A Tribuna ─ https://www.atribuna.com.br

Ladrões invadiram no último final de semana uma agência do Banco do Brasil, em Praia Grande, através de um buraco na parede que a separa de um bazar. Ninguém foi preso e nada chegou a ser furtado. Suspeita-se que o objetivo dos criminosos era pegar o dinheiro dos caixas eletrônicos.

Alertados pelo sistema de monitoramento por câmeras do banco, que flagrou uma pessoa dentro dele, atrás dos terminais de autoatendimento, policiais militares se dirigiram até lá por volta das 2 horas de sábado (1º). A agência fica na Avenida Presidente Kennedy, 8.506, no Mirim.

Os PMs não encontraram ninguém no banco. Eles notaram a proteção de um caixa eletrônico aberta na parte superior. Atrás do mesmo equipamento, na parte inferior da parede, havia um buraco. Através dele, os policiais passaram da agência para um bazar vizinho, onde acharam várias ferramentas supostamente pertencentes aos ladrões.

Pé de cabra, ponteira, grifo, talhadeira, três brocas, duas chaves de fenda Philips, duas marretas e martelo foram recolhidos no bazar, cuja porta estava trancada, sem vestígios de arrombamento. Os cofres dos terminais automáticos também estavam intactos. A tentativa de furto é investigada pela equipe da Delegacia de Praia Grande.

Estudante é baleado nas costas em Praia Grande

01/08/2020
fonte: A Tribuna / Santos - https://www.atribuna.com.br

Dois homens armados de pistola e revólver balearam nas costas um estudante de 23 anos, na quinta-feira (30) à noite, em Praia Grande. O disparo teria ocorrido de modo acidental, no momento em que a dupla tentava imobilizar o jovem com os braços para trás. Após o tiro, os criminosos fugiram. A vítima passa bem.

Outro rapaz, de 28 anos, presenciou a tentativa de homicídio. Amigo da vítima, ele informou que os marginais tentavam prendê-la com um lacre plástico quando a arma de um dos bandidos disparou. Conhecido por engasga-gato, este acessório costuma ser utilizado em sequestros.

Descritos como um branco e o outro negro, os marginais renderam a testemunha e a vítima na Rua Daigiro Matsuda, no Mirim. Elas haviam desembarcado de um veículo e caminhavam até a casa de outro amigo, localizada nas imediações. Nada chegou a ser roubado. Aliás, os desconhecidos sequer teriam anunciado assalto.

O estudante foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Samambaia e removido ao Hospital Irmã Dulce. Apesar de a bala ficar alojada nas costas, próximo ao pulmão direito, o jovem recebeu alta e já estava em sua casa na tarde desta sexta-feira (31). A delegada Lyvia Cristina Bonella registrou o caso.

Viatura da Guarda Civil de Praia Grande é alvejada por 10 tiros; Ninguém se feriu

26/07/2020
fonte: Santaportal - https://www.santaportal.com.br

Viatura da Guarda Civil de Praia Grande é alvejada por 4 tiros; Ninguém se feriu


Uma equipe da Guarda Civil Municipal que realizava o patrulhamento integrado comunitário no Bairro Anhanguera (Avenida Perimetral com Rua Particular) teve a viatura alvejada por 10 disparos de arma de fogo, o que caracterizou uma tentativa de homicídio dos dois guardas que estavam no veículo. Ninguém se feriu.

Com a chegada de mais viaturas de apoio, uma busca pelo local foi efetuada. Nenhum suspeito foi detido. Foram encontrados 1 galão e 50 recipientes de uma substância similar a lança perfume. O Boletim de Ocorrência foi lavrado na Delegacia sede da Cidade. A Polícia Civil investiga o caso.

Em bilhete, filha avisa mãe, que flagra estupro de padrasto em Praia Grande

15/07/2020
fonte: Santaportal - https://www.santaportal.com.br/

PRAIA GRANDE - Na primeira linha de uma folha de papel, o aviso não poderia ser mais claro: "Mãe, o (padrasto) mexe comigo". Era o recado de uma menina de 11 anos, enteada de um homem de 36 anos, preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (15) em Praia Grande por suspeita de estupro de vulnerável. Segundo informações da Polícia Civil, o padrasto da menina trabalha como servente de pedreiro.

O #Santaportal apurou que o bilhete foi mostrado pela menina para a mãe na terça-feira (14), que o apresentou à Polícia no dia seguinte. A violência sexual foi flagrada pela esposa do suspeito, na residência da família, no bairro Trevo.

O flagrante aconteceu na quarta-feira (15) justamente em razão do alerta feito pela menina. Nas últimas semanas, porém, a mãe havia notado mudança de comportamento na filha, principalmente no fato dela pedir constantemente para ir junto com a mãe para o trabalho, demonstrando nitidamente que não queria ficar em casa com o padrasto.

Para armar o flagrante, a mãe disse que iria trabalhar normalmente, mas se escondeu para tentar comprovar o que a filha havia escrito. Ao ver a cena, ela chamou imediatamente a polícia, que efetuou a prisão preventiva do padrasto. Ele foi encaminhado e está detido na cadeia anexa da Delegacia Sede.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, ele vai passar por uma audiência de custódia nesta quinta-feira (16), que vai determinar se ele irá continuar preso ou não. A vítima passou por exame de corpo de delito no IML de Praia Grande.

PM é flagrado invadindo casa e dando tapa no rosto de morador em SP (em Praia Grande)

12/07/2020

Um jovem de 21 anos foi agredido por um policial militar no quintal de uma residência no bairro Melvi, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O G1 teve acesso a imagens da agressão neste domingo (12), registradas por familiares da vítima, que mostram o rapaz sendo empurrado pelo PM para dentro da garagem e levando tapas.

O caso ocorreu na Avenida Milton de Oliveira. Em entrevista ao G1, a mãe do rapaz, que preferiu não se identificar, informou que todos estavam dormindo quando a vítima levantou para ir ao banheiro e ouviu um barulho de carro derrapando na frente da residência. "Curioso, ele veio no portão para ver o que estava acontecendo. Quando saiu, o policial estava no portão da minha casa", explicou a mulher.

Nesse momento, segundo ela, o policial começou a acusá-lo de ter corrido. "Ele falou: 'Você que correu, não é vagabundo?'. Todo mundo acordou nessa hora, assustado. Aí o policial entrou e já deu um empurrão no meu filho, que caiu sentado”, conta. Os familiares começaram a contestar a atitude da autoridade e dizer que a casa era de família.

“Quando eu fui falar, ele já saiu estapeando o menino”, relata a mãe. As imagens mostram exatamente o momento em que o rapaz é agredido pelo PM, que estava bastante alterado e questiona se o jovem está 'pagando sapo'. Pelo vídeo, é possível ver a vítima tentando conversar com a autoridade. Em dado instante, o vídeo fica escuro, no entanto, ao fundo, ainda dá para ouvir pessoas gritando e o barulho de mais um tapa.

Outro policial entrou para pegar o meu filho que estava gravando. O PM viu que ele estava gravando. Quando some a imagem, é porque meu filho saiu para a rua. Aí, os policiais entraram na viatura e saíram 'a milhão'”, explica a mulher.

A mãe afirma, ainda, que os policiais quebraram o portão da casa dela aos chutes. Dois dias depois da agressão, ela resolveu registrar o caso pela Delegacia Eletrônica. “Ele não tem o direito de entrar na minha casa. Se uma coisa aconteceu lá na rua, ele não pode invadir a casa de ninguém. Meu filho é trabalhador, não tem nenhum vagabundo aqui”, alega indignada.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a Polícia Militar abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para identificar o PM que aparece no vídeo e apurar sua conduta. O caso foi registrado na Delegacia Eletrônica como abuso de autoridade e encaminhado ao 2º Departamento Policial de Praia Grande, que também investiga os fatos. A pasta ainda reiterou que não compactua com qualquer desvio de conduta e defende a responsabilização do autor, comprovadas as denúncias.

Jovem com tumor raro morre a espera de exame em SP: 'Deixaram morrer' (em Praia Grande)

08/06/2020
fonte: G1 / Santos - https://g1.globo.com/sp/santos-regiao

A jovem de 22 anos com um raro tumor no quadril que lutava para conseguir tratamento em Praia Grande, no litoral de São Paulo, morreu a espera de um exame, segundo relatou a família ao G1 nesta segunda-feira (8). Lediana Araujo dos Santos aguardava uma biópsia para obter um diagnóstico concreto de seu estado de saúde.

"O que aconteceu com ela foi uma negligência do Hospital Irmã Dulce. Eles mandaram minha sobrinha para Santos a primeira vez, para o Beneficência Portuguesa, sem a documentação e exames necessários. Então, o médico mandou uma carta para o Irmã Dulce providenciar a biópsia e marcou um dia para ela retornar com esses exames. Chegando em Praia Grande, eles falaram que não faziam o procedimento. Mas, na segunda-feira (1), fui na ouvidoria e falei que chamaria a polícia se nada fosse feito. Eles resolveram marcar, mas já era tarde demais", diz a tia da jovem, Carmem Araujo, de 43 anos.

Carmem explicou que a sobrinha recebia um tratamento para osteoporose há cerca de um ano, e que só conseguiu descobrir o tumor no fim de abril. A família se revezava no hospital enquanto ela estava internada no Irmã Dulce. Segundo a tia, a jovem conseguiu a transferência para o atendimento especializado em Santos, mas o hospital [de Praia Grande] não a encaminhou com os exames necessários.

Lediana já não conseguia mais andar. Conforme explica a tia, ela aguardou cerca de 15 dias para realizar a biópsia, mas não resistiu a tempo de fazer o exame, devido a demora para realização do procedimento, vindo a óbito neste fim de semana. A jovem deixa um filho de dois anos.

"Eles [hospital] deixaram ela morrer, sem exame e sem tratamento. Tá muito dolorido para a gente da família. O que eles fizeram foi inaceitável. Vamos atrás de justiça", diz a tia.

Em nota, a Central de Regulação da Baixada Santista informa que auxiliou o Hospital Irmã Dulce com o agendamento de atendimento Oncológico na Beneficência Portuguesa, serviço de referência para câncer na região.

Hospitais

A direção do Hospital Municipal Irmã Dulce afirma que a paciente em questão foi assistida com todos os recursos disponíveis na unidade. Segundo a instituição, ela apresentava necessidade de atendimento em oncologia, especialidade para a qual o Irmã Dulce não é referência.

A hipótese diagnóstica foi possível após a realização de diversos exames, inclusive de imagem, suficientes para firmar tal hipótese, ratificando a necessidade da inserção da paciente na Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS), o que foi feito.

A paciente então foi encaminhada à avaliação no Hospital Santo Antônio (Beneficência Portuguesa de Santos) em 13 de maio, referência para o tipo de atendimento que necessitava.

"Novamente, como o Irmã Dulce não é referência para este tipo de atendimento, cabe então à rede de saúde referenciada a integralidade da assistência, conforme protocolos do Sistema Único de Saúde", diz o hospital.

"Porém, no mesmo dia, a unidade referência para oncologia encaminhou novamente a paciente ao Hospital Irmã Dulce, com uma série de pedidos de procedimentos oncológicos, que, reafirmamos, não são realizados no Irmã Dulce. Desde então o hospital buscou formas para ofertar o atendimento nesta especialidade à paciente. Infelizmente, nesse meio tempo, a paciente apresentou piora do seu quadro, não respondendo às intervenções realizadas e veio à óbito em 6 de maio", acrescentou a unidade.

A direção do Hospital diz se solidarizar com os familiares, lamentando o falecimento e reforça que foi prestado todo o atendimento disponível na unidade a esta paciente, além de ser dado o devido andamento ao seu caso, seguindo os protocolos do Sistema Único de Saúde, após constatada a necessidade de encaminhamento à unidade de referência.

Já a Beneficência Portuguesa de Santos esclarece que a jovem Lediana Araújo dos Santos não esteve internada na instituição. Ela foi encaminhada indevidamente sem diagnóstico firmado pelo hospital de origem, Irmã Dulce, para uma avaliação que não foi conclusiva pela falta dos exames necessários.

A família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Sede de Praia Grande. Foram requisitados exames ao Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil investigará o caso.

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Fatos: 
  1. A saúde pública foi terceirizada e empresas querem ter o máximo de receita (repasses de dinheiro público) e o mínimo de despesa (atender procedimentos caros como de oncologia).
  2. Praia Grande é uma das maiores cidades da Baixada Santista e tem um dos maiores orçamentos  (devido ao IPTU extremamente elevado) mas não tem tratamento oncológico na sua saúde pública que seria para a sua população. O que se faz então? Terceiriza o seus custos para outras cidades como Santos que já tem uma população grande para ser atendida.

STF condena Paulinho da Força a 10 anos de prisão em regime fechado

05/06/2020
fonte: Correio Brasiliense - https://www.correiobraziliense.com.br/

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, na noite desta sexta-feira (05), o deputado Paulinho da Força (Solidariedade) a 10 anos e 2 meses de prisão em regime inicial fechado. O parlamentar é acusado de cometer os crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. 

De acordo com as investigações, o deputado atentou contra o Sistema Financeiro Nacional. Os crimes teriam ocorrido entre dezembro de 2007 e abril de 2008. O parlamentar teria atuado em nome da Prefeitura de Praia Grande e das Lojas Marisa na investida para obter financiamento junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). 

Junto a outros envolvidos, ele conseguiu liberar R$ 124 milhões ao governo de Praia Grande e R$ 165 para a rede de varejo. Em troca, ele teria recebido propina milionária. “Elementos de prova colhidos nos autos da investigação revelaram indícios de que o Deputado Federal Paulo Pereira da Silva participava das ações do grupo consistentes no desvio dos recursos do BNDES e se beneficiava da partilha da ‘comissão’ cobrada aos beneficiários dos financiamentos”, diz um dos trechos do processo que corre no Supremo. O julgamento ocorreu no Plenário Virtual da Corte.

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Falso médico é preso em hospital de SP atendendo pacientes com coronavírus (em Praia Grande)

01/06/2020
fonte: G1 / Santos ─ https://g1.globo.com/sp/santos-regiao

Um homem foi preso pela Polícia Federal por se passar por médico e atender pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele usava documentos de um médico oftalmologista que mora na Colômbia para atuar na região. As informações foram divulgadas pela polícia na manhã desta segunda-feira (1).

Segundo apurado pelo G1, o suspeito, que não teve o nome verdadeiro revelado pela Polícia Federal, foi preso, na noite deste domingo (31), durante seu turno no hospital. Ele trabalhava na unidade há pelo menos um ano e, recentemente, estava prestando atendimento às pessoas internadas na unidade com Covid-19.

De acordo com a Polícia Civil, investigações da Polícia Federal apontavam que havia uma pessoa trabalhando na unidade que se identificava com o nome do médico Henry Cantor Bernal. O homem que atuava em Praia Grande seria negro, e o médico que teve seus documentos usados, branco.

O suspeito foi preso e encaminhado à Delegacia Sede de Praia Grande, onde foi interrogado pela Polícia Civil. Ele se recusou a falar seu verdadeiro nome. Com ele, foram encontrados diversos documentos no nome do verdadeiro médico, além de uma carteira de motorista do Paraguai, onde ele alegou ter também cursado Medicina.

O suspeito foi indiciado e responderá pelos crimes de exercício ilegal da função de Medicina e falsidade ideológica. Em pesquisa, a polícia constatou que o verdadeiro médico registrou boletim de ocorrência notificando o desaparecimento de seus documentos.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou, por meio da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), que está à disposição da equipe de investigação e que acompanha e apura todo o processo junto à gestora do Hospital Irmã Dulce, a SPDM, que é a responsável pela direção da unidade e contratação dos profissionais que lá atuam.

Já a direção do Hospital Municipal Irmã Dulce esclareceu que o homem em questão não era funcionário da unidade, e sim de uma empresa médica que presta serviços ao hospital. Tal empresa já foi acionada pelo Irmã Dulce, de acordo com a assessoria, em busca de esclarecimentos para a tomada das devidas providências.

A direção esclareceu, ainda, que foram apresentadas ao Irmã Dulce, tanto por parte da prestadora de serviços quanto de seu empregado, as devidas documentações exigidas para que o mesmo pudesse iniciar suas atividades na unidade, como registro no Conselho Regional de Medicina. Desta forma, a direção da unidade informou que registrará um boletim de ocorrência sobre o caso e segue à disposição para maiores esclarecimentos.

O G1 tentou contato com o médico verdadeiro, que teve seu nome usado e que atualmente está na Colômbia, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Jovem denuncia motociclista após ser assediada enquanto andava de bicicleta em SP: 'Tocou meu corpo' (em Praia Grande)

30/05/2020

fonte: G1 / Santos ─ https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/


Um vídeo registra o momento em que um motociclista persegue duas jovens que andavam de bicicleta em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O homem passou a mão pelo corpo de uma das meninas e a chamou de 'gostosa', conforme relatado pela vítima ao G1 neste sábado (30). Apesar de assustada, a estudante de Enfermagem Adriele Santos Neto, de 19 anos, registrou boletim de ocorrência. A Polícia Civil ainda tenta identificar o autor.

O assédio aconteceu na terça-feira (26), na Rua Alcindo Guanabara, no bairro Esmeralda. A vítima ia ao mercado com a irmã, comprar os ingredientes para fazer um bolo para a mãe, que faz aniversário no dia 27 de maio. O vídeo mostra quando o motociclista se aproxima das jovens, diminui a velocidade do veículo e chega bem perto delas.

"Antes de chegar ao supermercado, um motoqueiro pegou no meu peito e disse 'tá gostosinha hein'. Ele falou isso rindo e eu fiquei paralisada, sem reação. Logo depois, ele fugiu. Vimos ele de frente ruas depois, mas assim que ele viu eu e a minha irmã, fugiu de novo. Não o vi mais. Foi uma situação horrível", relembra a estudante.

A jovem conta que, no dia seguinte, foi até a Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e registrou boletim de ocorrência. Ela, que há um ano já sofreu assédio por parte de um familiar, conta que não poderia ficar calada diante da situação.

"Eu me senti arrasada e fiquei com muita vontade de chorar. Ainda está difícil para mim, passar por essa situação traz um sentimento de vazio muito grande, porque você se sente totalmente impotente quando isso acontece. Me sinto estranha, como se estivesse totalmente vulnerável e desprotegida".

Após o ocorrido, a vítima procurou por câmeras de monitoramento e localizou imagens que mostram o motociclista atrás da bicicleta. "As câmeras de uma casa filmaram ele vindo atrás da gente segundos antes de nos abordar. Quando ele foi pegar no meu peito, como minha irmã estava no quadro da bicicleta, ele acabou esbarrando a mão no braço dela", conta.

"Eu quero dar voz a isso para que mais mulheres não precisem passar por essa situação e tenham coragem de denunciar. Esse tipo de homem enxerga a gente como objetos sem valor, e não podemos deixar. Eu quero que a justiça seja feita e que ele seja preso, para aprender que mulher não é objeto e muito menos um pedaço de carne. Quero que mulheres saibam que podemos e devemos denunciar. Sei que isso não vai mudar o mundo, mas vai ser o começo da mudança", destaca.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou ao G1 que o caso foi registrado como importunação sexual na Delegacia de Defesa da Mulher da Praia Grande. A equipe da unidade realiza diligências e busca por imagens que possam auxiliar na identificação da autoria.