O chefe do setor de investigações do 1º DP de Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi baleado com um tiro de raspão na cabeça durante uma operação, na manhã desta quarta-feira (23), no bairro Vila Mirim. Ele foi levado para o hospital, foi medicado e recebeu alta médica.
Segundo apurado pelo g1, o policial civil Albino Arias está fora de perigo, foi socorrido e passa bem. Ele foi atingido na altura da orelha durante uma troca de tiros durante uma operação policial na Biqueira do Pirata.
Arias foi socorrido por uma viatura da Polícia Civil e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude. A Prefeitura de Praia Grande informou que o policial foi transferido para o Complexo Hospitalar Irmã Dulce.
O Hospital Irmã Dulce esclareceu que o paciente deu entrada na unidade, recebeu atendimento médico e avaliação da equipe de neurocirurgia. Após a realização de exames, ele recebeu alta com orientações gerais.
A Polícia Civil segue com a operação e diligências para identificar o autor dos disparos. O caso será registrado no 1º DP do município.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que o investigador do 1º DP de Praia Grande foi baleado de raspão na cabeça nesta quarta-feira, durante o cumprimento de mandados de prisão referentes a uma operação, que teve início na manhã desta quarta e terminará na manhã de quinta-feira (24), sendo realizada em todas as cidades da área do Deinter-6.
Sindicato
O presidente do Sindicatos do Funcionários da Policia Civil de Santos e Região (Sinpolsan), Renato Martins, afirmou que a ausência de uma política de segurança pública aliada à falta de investimento traz o avanço da criminalidade.
"Essa situação vitimou mais um policial aqui na Baixada Santista durante uma operação realizada na comarca de Praia Grande e, por muito pouco, o colega não faleceu", disse. "Temos um déficit de servidores e a administração tenta compensar essa dificuldade realizando operações conhecidas como 'gincanas' e coloca em risco a vida dos policiais".
O posicionamento do Sindicato, sendo ele, é sempre na direção de denunciar o desmando, a falta de investimento e a falta de servidores. "Denunciar também o descaso e a crueldade que os policiais civis vêm sendo tratados pelo Governo do Estado de São Paulo", finalizou Martins.