Dise de Itanhaém prende cinco e fecha laboratório de droga em Praia Grande

Atualizado em 12/10/2017 - 16:15
A Tribuna / Santos

Policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Itanhaém prenderam cinco homens e estouraram um laboratório de drogas em Praia Grande, na tarde de quarta-feira (11).

Os acusados foram conduzidos à Delegacia de Praia Grande, onde o delegado Luciano Samara Tuma Giaretta os autuou em flagrante pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas.

O laboratório funcionava em um casebre na Avenida Maria Fernandes Stivaletti, no Bairro do Trevo, onde foram apreendidos 1,7 quilo de crack, cerca de 1 quilo de cocaína e 530 gramas de maconha.

No imóvel também havia grande aparato de objetos e produtos químicos destinados ao refino e à embalagem dos tóxicos, como fermento, 20 quilos de fosfato tricálcio, 25 quilos de ácido bórico, acetona, estufa, panelas, peneira, balança, liquidificador e cerca de 2 mil cápsulas vazias.

O laboratório fica em área de invasão, em ponto de grande criminalidade, segundo policiais da Dise de Itanhaém.

Investigações

A equipe do delegado João José Peres Neves, da Dise de Itanhaém, recebeu informações de que Flauberto Santana da Silva, o Branco, de 34 anos, e Diego da Silva Santos, o Bolo, de 21, são donos de várias “biqueiras” (pontos de tráfico de Praia Grande), possuindo ainda um laboratório para o preparo das drogas que vendem.

Durante as investigações, os policiais da especializada descobriram que Branco e Bolo têm, respectivamente, um Celta vermelho e um Agile verde. Os carros passaram a ser monitorados, mas os investigados sempre os estacionavam longe do laboratório, cujo endereço demorou um pouco mais de tempo para ser apurado.

Porém, na quarta-feira à tarde, as atenções dos investigadores se voltaram para o casebre da Avenida Maria Fernandes Stivaletti, porque nele ingressou Thiago Tavares Bolsoni, o Costela, de 23 anos. Esse rapaz já era conhecido dos policiais da Dise de Itanhaém, que acharam muita coincidência ele ser visto perto do local onde o Celta e o Agile estavam parados.

Os agentes se aproximaram do barraco e, do lado de fora, já puderam sentir um forte odor de drogas e outros produtos químicos. Eles se identificaram como policiais e Wellington Brendo dos Santos, de 18 anos, Djonatan Dennes de Souza Moreno, de 21, e Costela tentaram fugir pelo telhado de um imóvel vizinho.

O peso destes rapazes não foi suportado pelo telhado, que se rompeu e provocou a queda do trio, capturado em seguida pelos investigadores. Bolo e Branco também estavam no laboratório, sendo presos dentro dele. A moradia destinada ao tráfico fica em uma área de invasão, em ponto de grande criminalidade, conforme os policiais.

Branco e Bolo negaram ligação com o laboratório, enquanto os demais acusados assumiram a propriedade de tudo o que foi apreendido. No entanto, para o delegado Giaretta, ficou claro que o trio apenas confessou na tentativa de inocentar a dupla apontada como a responsável pelo esquema criminoso.

Lutador de MMA confessa que matou serralheiro a mando de travestis

Atualizado 12/10/2017 16h27
Por G1 Santos

Um lutador de MMA confessou para a polícia que matou um serralheiro em Praia Grande, no litoral de São Paulo, a mando de travestis. O crime ocorreu em meados de setembro, mas foi divulgado pela Polícia Civil apenas nesta quarta-feira (11). A família da vítima, identificada como Luis Carlos do Santos, não se conforma que o assassino ainda esteja em liberdade.

Câmeras de monitoramento gravaram as últimas imagens do serralheiro. Ele aparece caminhando, por volta das 3h30 do dia 15 de setembro, por uma avenida no bairro Guilhermina. Três travestis passam pelo mesmo local. A vítima não aparece mais nas imagens. Apenas um homem forte e alto, que seria o lutador, é visto logo em seguida.

De acordo com a Polícia, o homem é Rafael Batista Barbosa Leite. Ele foi apontado como autor do crime. Ele é segurança de uma farmácia, que fica perto do local do crime. Rafael também é lutador de MMA e já participou de competições pelo Brasil. Em depoimento à polícia, Rafael confessou o crime e ficou preso por cinco dias. A polícia apreendeu um cassetete e um soco inglês com ele.

O serralheiro tinha 43 anos e teve a mandíbula quebrada, segundo o laudo do IML. "Ele (Rafael) confessou que matou a vítima a pauladas, mas há uma circustância no laudo de que haveria, possivelmente, uma marca de disparo de arma de fogo, embora a bala não tenha sido encontrada. Nós estamos aguardando um laudo complementar para instruir o inquérito", disse o delegado Juvenal Marques Filho, de Praia Grande.

A família do serralheiro está chocada com o que aconteceu com Luis Carlos. Ele havia se separado recentemente e passava por um momento difícil. Uma familiar do serralheiro, que prefere não se identificar, contou que no dia do crime, Luis estava procurando a bicicleta dele que havia sido furtada pouco antes do assassinato.

"Chegou um cara que era amigo dos travestis e ele emprestou a bicicleta para esse cara. Aí, como o cara estava demorando, ele estava preocupado porque tinha que trabalhar no dia seguinte. Por isso, ele foi tirar satisfações com os travestis. Os travestis foram até a drogaria e chamaram o segurança. O segurança já veio com o soco inglês. Começou a agredir até a morte", desabafou.

A Polícia Civil já ouviu testemunhas. Por enquanto, o lutador permanece em liberdade. "A partir do momento que nós submetermos a apreciação do judiciário, o juiz decide ou não pela prisão preventiva dele. Se ele for intimado para comparecer em qualquer fase do processo, ou mesmo na delegacia, e não comparecer, será decretada a prisão dele".

Zelador é morto a tiros no Solemar, em Praia Grande

Atualizado em 11/10/2017 - 18:53
A Tribuna / Santos

O zelador Rodrigo Borghi Fernandes, de 29 anos, foi morto a tiros no início da madrugada desta quarta-feira (11), em Praia Grande, pelo suposto ocupante de uma moto vermelha.

O homicídio aconteceu na Rua Azurita, em Solemar II, nas imediações da casa de Rodrigo, que já cumpri pena de cinco anos e dez meses de reclusão por tráfico de drogas.

A vítima foi atingida na região abdominal, sendo levada ao Pronto-Socorro Vera Cruz, no município vizinho de Mongaguá, onde faleceu. O assassino fugiu sem ser identificado.

Quando policiais militares chegaram ao local do homicídio, Rodrigo já havia sido socorrido. No pronto-socorro, eles conversaram com um irmão do jovem, que pouco soube informar sobre o ocorrido.

De acordo com o irmão, ele caminhava pela Rua Azurita, quando viu a bicicleta de Rodrigo caída no chão e diversos populares, que lhe contaram sobre os disparos efetuados contra a vítima.

O zelador já havia sido socorrido e os populares apenas lhe disseram que uma moto vermelha passou por Rodrigo e o piloto atirou na vítima. A placa do veículo não foi anotada, sendo o homicídio registrado pelo delegado Flávio Goda Magário.


Homem é baleado no rosto após ter casa invadida por ladrões em Praia Grande

Atualizado em 07/10/2017 - 15:52
A Tribuna / Santos

Um técnico de segurança do trabalho, de 44 anos, foi baleado no lado esquerdo do rosto por quatro assaltantes que invadiram a sua casa, em Praia Grande, por volta das 4 horas deste sábado (7).

Após o disparo, a quadrilha fugiu sem nada roubar. Por enquanto, é ignorado se ela escapou a pé ou em algum veículo. A vítima se dirigiu por meios próprios ao Hospital Irmã Dulce e passa bem.

A casa fica em uma rua do Bairro Tupi. Além do técnico de segurança do trabalho, nela estavam a sua mulher e a filha do casal. A família dormia quando os ladrões invadiram o imóvel.

Os marginais arrombaram as portas de entrada e da sala para ingressar na residência. Dos quatro marginais, apenas um estava armado. Eles começaram a separar objetos de valor quando o técnico reagiu.

Policiais militares compareceram ao Irmã Dulce e apuraram que o morador ficou receoso de os ladrões entrarem no quarto da filha dele e fazerem algum mal para a garota.

Por esse motivo, o técnico partiu em direção de um dos assaltantes, sendo baleado. O roubo foi registrado pela equipe do delegado Flávio Goda Magário. Ainda não há pistas da quadrilha.

Bandidos roubam 'vaca' da porta de açougue em SP: 'Inacreditável'

06/10/2017 05h18
G1 / Santos

Uma vaca de fibra de vidro foi roubada de um açougue em Santos, no litoral de São Paulo. A peça era utilizada como expositor do estabelecimento e foi doada aos proprietários pelo empresário João Batista Sérgio Murad, o Beto Carrero, há mais de 15 anos. O crime revoltou comerciantes e moradores que, até agora, não entenderam a motivação dos bandidos.

O display foi levado da porta do estabelecimento, localizado na Avenida Pedro Lessa, no bairro Embaré, no fim da tarde desta quinta-feira (4). A funcionária de uma loja vizinha flagrou o momento em que um rapaz em um veículo para nas proximidades, pega a vaca e a leva para dentro do carro. Ela conseguiu fotografar parte da ação.

"O nosso segurança estava em reunião comigo. Assim que ele desceu, foi alertado por essa mulher, que mostrou as imagens. Nós ficamos meio sem acreditar, até perceber que a vaquinha tinha sido levada. Era uma atração no bairro", contou o dono da casa de carnes, Domingos dos Santos Neto.

Segundo ele, o display foi um presente do Beto Carrero aos avós dele. "Nossas famílias são amigas, e essa vaquinha estava em um carrossel do parque dele, lá em Santa Catarina. Ele acabou dando de presente para a gente e virou marca registrada da loja. É uma atração do bairro e as crianças tiram fotos".

Domingos conta que acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência em razão do roubo. Nas imagens registradas pela testemunha do crime, eles conseguiram verificar que o veículo é de Praia Grande, cidade também localizada na região da Baixada Santista.

"Foi algo inacreditável. Após eles levarem, teve gente que passou a seguí-los, e eles foram cortando o trânsito. Nós conseguimos chegar em conhecidos dos prováveis donos do carro, em Praia Grande, e depois eu recebi uma mensagem dizendo que eles iriam devolvê-la", conta o empresário.

O caso ganhou repercussão e viralizou nas redes sociais depois que Domingos relatou o ocorrido. "Acharam que seria engraçado roubar a vaquinha, mas ela é como se fosse um patrimônio, e todo mundo sabe a importância dela para as crianças. Só queremos ela de volta", comentou.

Carga é roubada em Praia Grande e encontrada em São Vicente

Atualizado em 06/10/2017 - 16:05
A Tribuna / Santos

Dois caminhões com cargas de eletrodomésticos, materiais de construção e utensílios domésticos diversos foram levados de uma transportadora de Praia Grande na quinta-feira (4) e recuperados em um estacionamento de São Vicente, na Rua Frei Gaspar, na madrugada desta sexta-feira (5). Dez pessoas foram indiciadas pelo crime. 

Um dos caminhões foi avistado quando entrava no local com a carga. O outro não foi encontrado, mas as mercadorias dele estavam no mesmo pátio. Foram recuperados eletrodomésticos, materiais de construção, bebidas e outros utensílios domésticos. Também foi encontrado um bloqueador, que mascarava o sinal do rastreador dos caminhões.

A quadrilha utilizou outros veículos que estavam parados ao lado do estacionamento. Os carros, um Chevrolet Spin e um Ford Ecosport, tinham placa adulterada. Quando os policiais consultaram o número do motor e do chassi, constataram que eles tinham sido roubados em Santos.

A ocorrência foi registrada na Delegacia-Sede de São Vicente.

Justiça condena ex-prefeito de Praia Grande por compra de votos

Atualizado em 04/10/2017 - 23:15
A Tribuna / Santos

A Justiça de Praia Grande condenou à prisão, por compra de votos nas eleições de 2008, o ex-prefeito da Cidade, Roberto Francisco dos Santos (então no PSDB), e o empresário Édis César Vedovatti, que teria sido responsável por abastecer financeiramente a campanha na época. O ex-prefeito foi condenado a 2 anos e 15 dias de reclusão, enquanto o empresário teve pena de 2 anos, 9 meses e 15 dias. Ambos alegaram, nas defesas, insuficiência e deficiência nas provas apresentadas. Ele podem recorrer da decisão em liberdade.

Eleito por uma diferença de pouco mais de 3 mil votos do segundo colocado, Alexandre Cunha (então no PMDB), Roberto Francisco, indicado por Alberto Mourão (PSDB, que na época deixava o cargo e hoje é novamente prefeito), governou Praia Grande por quatro anos. Durante o mandato, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o chefe do Executivo pela compra de votos, no valor de R$ 50,00 por eleitor, mas ele conseguiu recorrer e se manter no cargo.

Outras quatro pessoas foram condenadas por participar do esquema fraudulento: o então candidato a vereador André Takeshi Yamauti (6 meses de prisão), os coordenadores da campanha, José Ronaldo Alves de Sales (7 meses) e Camila Branca Pereira (6 meses), e Michele Menezes da Costa (1 ano e 2 meses), que teria atuado diretamente comprando votos. Todos, porém, tiveram as penas extintas porque os crimes prescreveram, já que o recebimento da denúncia contra eles ocorreu em 2013.

Yamauti, Sales e Camila confessaram os crimes e contaram detalhes aos investigadores em delações. Para o juiz Antonio Carlos Costa Pessoa Martins, além da denúncia feita pelo MPE, o conjunto de provas colhidas pela Polícias Federal, não deixam dúvidas quanto a ação criminosa praticada. “Materialidade bem delineada quanto ao crime referente à compra de votos”, anota o magistrado.

“Além da prova documental bem produzida por uma cuidadosa investigação empreendida pela Polícia Federal, a qual por certo contribuiu para o convencimento dos réus André Takeshi Yamauti, Camila Branca Pereira e José Ronaldo Alves de Sales a valerem-se dos benefícios da Lei nº 9.807/99, no que diz respeito à delação premiada, deixaram clara a atuação de um grupo formado por políticos, empresário e pessoas mais simples cooptadas a dinheiro para comprar votos nas eleições de 2008 em prol do delator André Takeshi Yamauti e do corréu Roberto Francisco dos Santos”, escreve o juiz.

Sales disse que recebeu do empresário Édis Vedovatti R$ 80 mil para comprar votos em prol de Yamauti e Roberto Francisco e que outros R$ 50 mil seriam disponibilizados para o então candidato a prefeito com a mesma finalidade Yamauti, por sua vez, contou que o esquema começou aproximadamente a 15 dias das eleições, e consistia na contratação de “coordenadores” que deveriam comprar votos pelo valor de R$ 50,00 cada.

Para o juiz, “o esquema criminoso investido na eleição de apenas um vereador naquele ano de 2008, sem qualquer correção, deixam patente o quanto esse tipo de política tem atrasado o Brasil”.

A situação, aponta Martins, deve chamar a atenção das instituições e da sociedade para as fontes de tais recursos e para o interesse de investir tanto dinheiro na atividade política”.

Vedovatti, em seu depoimento, negou ter dado dinheiro para campanhas. Roberto Francisco negou envolvimento com os fatos.