Jovem de 22 anos é estuprada em Praia Grande

21/12/2017 - 21:12 - Atualizado em 21/12/2017 - 21:22 
fonte: A Tribuna

Na volta do trabalho e a caminho de casa, por volta das 21 horas de quarta-feira (20), em Praia Grande, uma jovem de 22 anos foi atacada por um homem armado de faca, que a estuprou.

Durante ronda de rotina, guardas civis municipais avistaram a vítima despida e agachada em uma esquina do Quietude. Bastante abalada, ela contou que havia sido abusada.

Segundo a jovem, o maníaco é baixo, pardo e aparenta 25 anos. Ele pedalava bicicleta e obrigou a vítima a acompanhá-lo até um matagal. Para intimidá-la, o marginal encostou uma faca em seu pescoço.

A moça ficou sob o domínio do criminoso até por volta das 22h30. Os guardas ingressaram no matagal onde ocorreu o estupro, mas não conseguiram localizar o marginal.

Antes de providenciarem o registro do estupro na Delegacia de Praia Grande, os guardas prestaram socorro à jovem, levando-a ao Pronto-Socorro do Hospital Irmã Dulce.

Indicados para a prevenção de aids e doenças sexualmente transmissíveis, medicamentos antirretrovirais foram ministrados à vítima. Até o momento, a Polícia Civil não tem pistas do criminoso.

Comerciante baleado por bandido que roubou R$ 5 mil morre em Praia Grande

20/12/2017 10h39  Atualizado há 4 horas
Por G1 Santos

O comerciante que foi baleado na cabeça durante um assalto em Praia Grande, no litoral de São Paulo, morreu nesta terça-feira (19), no Hospital Irmã Dulce. Durante a ação, os bandidos levaram cerca de R$ 5 mil da vítima. O crime ocorreu na última sexta-feira (15).

Edson Reis de Andrade, de 43 anos, foi abordado pelos criminosos armados quando descarregava mercadorias de uma caminhonete na Rua Peru, no bairro Vila Guilhermina. Testemunhas informaram à polícia que Edson reagiu a abordagem e, em seguida, foi baleado na cabeça pelos assaltantes. Os criminosos fugiram para um local desconhecido logo após levando R$ 5 mil que o homem transportava.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou a vítima em estado grave até o Hospital Irmã Dulce, onde permaneceu internado até esta terça-feira. Segundo o hospital, Edson estava sendo observado por uma equipe de neurocirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no fim da tarde.

O caso foi registrado na Delegacia Sede da cidade. A polícia não soube informar se os materiais que estavam no compartimento de carga da caminhonete também foram levados pelos criminosos, que ainda não foram identificados e localizados.

Juiz é xingado, leva soco e 'apaga' durante audiência em fórum de SP

17/12/2017 06h06  Atualizado há 23 horas
G1/Santos

Um juiz de Praia Grande, no litoral de São Paulo, levou um soco na boca de um homem e chegou a ficar desacordado, durante uma audiência de conciliação no Fórum da cidade. O agressor xingou o magistrado antes de desferir o golpe. Após o ataque, ele foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento, e acabou sendo liberado em seguida.

O caso ocorreu na última sexta-feira (15), no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), mas só foi divulgado pela polícia no fim da noite deste sábado (16). O agressor, identificado como Marcus Vinicius Ribeiro Feijó, de 34 anos, participava de uma audiência, acompanhado do pai, que também é advogado e o representava na conciliação.

Segundo o registro policial, em dado momento, a responsável pelo Cejusc entendeu que o advogado de Marcus estava atrapalhando a conciliação, e acionou o juiz João Luciano Sales do Nascimento, do Juizado Especial Cível e Criminal de Praia Grande. O magistrado estava em seu gabinete, em um prédio anexo ao do Cejusc.

Ainda de acordo com a polícia, após chegar à sala e tomar conhecimento do caso, o juiz foi ofendido por Marcus, que o xingou e o chamou de "pau no c..." e “macumbeiro”. O magistrado ainda o questionou, perguntando o que ele havia dito. A resposta foi: "Isso mesmo". O juiz, então, deu voz de prisão contra Marcus. Nesse momento, o agressor partiu para cima de Sales. O advogado e uma funcionária do Cejusc chegaram a segurá-lo e levá-lo para fora da sala, mas ele escapou e conseguiu desferir um soco na boca do juiz, que caiu no chão e ficou alguns segundos desacordado.

Após a confusão, a Polícia Militar foi acionada e todos foram encaminhados para a Delegacia Sede de Praia Grande. O caso foi registrado como lesão corporal e desacato. O agressor assinou um termo circunstanciado e foi liberado em seguida. O juiz passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

Nota de repúdio

Por meio de nota, a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) afirma repudiar as agressões sofridas pelo magistrado que, no exercício legal da profissão, foi covardemente atacado por uma das partes de uma ação de conciliação durante audiência em Praia Grande.

“Por si só, qualquer tipo de agressão deve ser repudiada pela sociedade brasileira, especialmente quando a vítima em questão esmerava-se para garantir a paz e a harmonia entre as partes envolvidas, cumprindo, assim, a árdua missão do juiz de garantir a ordem social”.

A nota segue, dizendo que “os magistrados paulistas trabalham incessantemente em favor dos jurisdicionados, diariamente envidando esforços na solução de conflitos, por meio do diálogo e harmonia. É por isso que a Apamagis se solidariza com o juiz, destacando que irá acompanhar o desfecho do caso, tomando as medidas cabíveis se necessário, para que outros magistrados, servidores ou partes não passem pela mesma situação”.

Por fim, a associação “reitera a extrema preocupação com o episódio e condena quaisquer ações de violência física ou moral que possam atentar contra magistrados no exercício de suas funções”.
O G1 entrou em contato com o juiz João Luciano Sales do Nascimento, mas ele preferiu não falar sobre o ocorrido. O G1 não conseguiu contato com o agressor até a publicação desta reportagem.

Comerciante é baleado na cabeça durante assalto em Praia Grande

Atualizado em 15/12/2017 - 19:38
A Tribuna / Santos
            
Um comerciante de Campinas foi baleado na cabeça durante assalto cometido por dois marginais, às 11h10 desta sexta-feira (15), em Praia Grande. Em estado grave, a vítima foi internada no Hospital Irmã Dulce. Os ladrões fugiram em um carro preto e a Polícia Civil tenta identificar a placa do veículo por meio das imagens de câmeras de segurança. Antes do disparo, a vítima deu um soco no rosto do ladrão que atirou.

Edson Reis de Andrade, de 43 anos, comercializa chinelos e utiliza uma caminhonete Volkswagen Amarok para realizar as suas vendas. Acompanhado de um sobrinho de 24 anos, também morador em Campinas, ele estacionou o veículo na Rua Peru, no Guilhermina, quando surgiram dois assaltantes.

“Os criminosos são um branco e o outro moreno. Eles anunciaram roubo e começaram a pegar relógio, corrente de ouro e celulares das vítimas. Até o par de tênis do sobrinho foi roubado. Depois, a dupla abriu a porta da Amarok e apanhou cerca de R$ 5 mil. Neste momento, o comerciante desferiu um soco no rosto de um assaltante, que atirou em sua cabeça”, detalhou o chefe dos investigadores do 1º DP de Praia Grande, Olívio Bento.

Os marginais correram em seguida até a esquina. Conforme o relato de testemunhas e imagens de uma câmera, eles embarcaram em um carro preto, aparentemente um Corsa, e fugiram. A placa do automóvel não foi visualizada, mas os policiais civis tentam levantar a gravação de outras câmeras que eventualmente a captaram.


Dupla morre em tiroteio durante operação do Baep em Praia Grande

Atualizado em 09/12/2017 - 13:20 
A Tribuna / Santos

Dois marginais morreram em tiroteio com integrantes do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), por volta das 21h30 de sexta-feira, em Praia Grande, durante operação para reprimir o tráfico de drogas.

O confronto ocorreu em um terreno na Rua Monte Alegre, no Anhanguera. Segundo os policiais militares, o local é conhecido como biqueira (ponto de tráfico) dos “Piratas”.

Os criminosos mortos estavam sem documentos e ainda não foram identificados. Eles portavam uma pistola 380 e um revólver calibre 38. Um deles ainda carregava uma pochete contendo drogas, balança digital e R$ 22,50.

Outros dois marginais conseguiram escapar por uma trilha na mata e não foram identificados. A dupla deixou cair na rota de fuga uma sacola contendo mais entorpecentes.

Ao todo foram apreendidos quatro tijolos de maconha pesando 3,1 quilos, 434 porções da erva, 538 cápsulas de cocaína e 173 pedras de crack.

Armados com pistolas e fuzis, um tenente, dois sargentos, dois cabos e dois soldados desembarcaram de duas viaturas e iniciaram incursão a pé pela biqueira dos Piratas. Ao verem a equipe do Baep, os quatro marginais abriram fogo contra ela e correram pelo matagal.

Os PMs revidaram os disparos e um dos marginais caiu de imediato. Momentos depois, um segundo também tombou. Ambos chegaram a ser levados com vida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Quietude, onde faleceram.

Os policiais não foram atingidos. Um dos mortos é magro, pardo, mede cerca de 1,80 metro de altura, tem cabelo liso com luzes e possui tatuagens do nome Artur e de fuzil, carpa e palhaço fumando maconha.

Branco, magro e com 1,75 metro de altura aproximadamente, o outro morto tem tatuagem de Jesus Cristo. Os corpos da dupla foram removidos ao Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande. O delegado Alexandre Correa Comin registrou o caso.

Carteiros da Baixada na mira do revólver

04 DEZ 2017
Diário do Litoral

Um exemplo prático que põe por terra os argumentos do governador Geraldo Alckmin (PSDB), baseado em relatórios da Secretaria de Segurança Pública, que a criminalidade na Baixada Santista está caindo: a maioria dos bairros de pelo menos quatro dos nove municípios da região não está mais recebendo correspondência porque os carteiros estão sendo assaltados. Muitos já foram vítimas de agressões e até sequestros, como ocorreu recentemente em Guarujá. Trabalhadores estão sendo afastados das ruas e outros solicitando aposentadoria. Famílias estão desesperadas. Os profissionais saem para trabalhar sem saber se voltam para casa.          

A situação é alarmante em Santos, São Vicente, Praia Grande e Guarujá. Em Bertioga, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e Cubatão só ocorrem assaltos esporádicos. Ou seja, ainda está dando para os carteiros efetuarem a entrega de porta em porta normalmente, informa o secretário Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Comunicações Postais da Região do Litoral Centro Sul do Estado de São Paulo (Sintectsantos), Márcio Anselmo Farina, que também é membro da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, Telégrafos e Similares.  

“Muitos já levaram murros, tapas na cara e coronhadas de bandidos em quase todos os bairros das cidades da região em busca de objetos comprados online. O risco de morte já se tornou rotina para a categoria. Muitos companheiros estão solicitando afastamento por conta de problemas psicológicos. Um companheiro que trabalha com motocicleta chega na agência aparentemente bem e, quando se vê diante do veículo de trabalho, começa a tremer. Tem muita gente nesse estado”, revela o sindicalista, lembrando de Síndrome de Pânico, palpitações e outros problemas emocionais.    

O representante da categoria informa que tem trabalhador que já foi assaltado mais de 10 vezes e dois já foram sequestrados e ficaram por horas nas mãos dos bandidos. Eles ficaram rodando sendo ameaçados constantemente pelos marginais, sendo liberados de forma violenta. “Como fica a cabeça de um profissional? Como fazer com que ele volte para a rua?”, indaga.     

Igual a PM

O sindicalista lembra que a situação dos carteiros é semelhante a do policial militar que mora próximo de bairros dominados por bandidos. “Tem que sair de casa com o uniforme em uma sacola para que não saibam que é carteiro. Na volta, ocorre o mesmo. Os bandidos assediam para que o profissional revele o que existe de valor nas agências, ameaçando a vida do carteiro e de sua família. A situação é insustentável”, lamenta ­Farina.

Márcio Farina finaliza alertando que a alternativa é trabalhar apenas com o uniforme, sem relógio, dinheiro, cartões e celular. “Quando o bandido percebe que não há encomenda de valor, pega os pertences do carteiro. Muitos ainda falam o seguinte: se na próxima vez não aparecer com nada bom, não volta para casa”.      

Passeata

No meio deste ano, cerca de 100 carteiros que trabalham em Guarujá e no Distrito de Vicente de Carvalho pararam em frente à Agência dos Correios localizada à Avenida Santos Dumont, 935, por segurança e melhores condições de trabalho naquela município. Os carteiros fizeram um varal com os boletins de ocorrência registrados e, depois, seguiram, com carro de som, em passeata da porta da agência até a Praça 14 Bis, retornando à porta da unidade. Na sequência, seguiram até a frente da Prefeitura de Guarujá, para tentar sensibilizar as autoridades do Município. De lá para cá, nada mudou.

Dupla invade comércio, rouba R$ 3,5 mil e um veículo em Praia Grande

Atualizado em 03/12/2017 - 21:45 
A Tribuna / Santos

Uma dupla armada invadiu um comércio do bairro Quietude, localizado na Rua Santo Anastácio, em Praia Grande, por volta das 17h50 de sábado, e exigiu a entrega da chave de uma Ford Ranger prata, com placas FSG 5977, de Santos, que pertence ao proprietário da loja. 

Assustada, a funcionária obedeceu imediatamente os ladrões que, antes da fuga, ainda roubaram um envelope com R$ 3.750,00 em espécie que estava sobre o balcão do estabelecimento.

Em depoimento ao delegado Rafael Costa, a funcionária alegou que não tinha condições de fazer o reconhecimento dos marginais por ter sido obrigada a permanecer o tempo todo de cabeça baixa. 

Até a publicação desta nota,  o carro não havia sido recuperado, tampouco os bandidos presos.