Vereador apresenta atestado médico falso para viajar com a namorada

21/12/2017 07h24  Atualizado 21/12/2017 16h23
fonte: Por G1 Santos

O vereador Marco Antônio de Souza (PMN), de Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi condenado pela Justiça após apresentar um atestado médico falso para viajar com a namorada para o Panamá. O médico responsável por assinar o documento também foi considerado culpado na decisão.

O caso foi investigado pelo Ministério Público, que recebeu uma denúncia sobre a eventual utilização do atestado para que o salário do parlamentar não fosse descontado. Após apuração em conjunto com a Polícia Federal, comprovou-se que Marco Antônio saiu do país entre 15 e 21 de junho de 2013.

"Essa viagem foi comprada por uma namorada dele, em dezembro de 2012. A princípio, seria feita em abril de 2013, mas eles alteraram a passagem para junho de 2013. Já era algo que estava marcado com bastante antecedência", explica o promotor de Justiça, Marlon Machado da Silva Fernandes.

No atestado, o médico Hélder Ribeiro, ex-vereador da cidade e amigo de Marco Antônio, afirmou que o motivo do afastamento foi pressão alta e depressão. O diagnóstico possibilitou que o parlamentar tivesse a falta em uma sessão da âmara abonada, não recebendo desconto no salário.

"O que chamou a atenção [no atestado], principalmente, foi o fato de o médico não ter indicado ou recomendado nenhum exame, diante do grave quadro de hipertensão arterial", completa o promotor. O documento foi considerado pelo Ministério Público como "ideologicamente falso".

O caso foi denunciado pela Promotoria à Justiça, que condenou em primeira instância, esta semana, o vereador e o médico. Ambos terão que pagar multa de R$ 5 mil, e o parlamentar terá que devolver o valor referente à ausência justificada no atestado, equivalente a R$ 2,5 mil.

"Essa pena é muito aquém do que determina a lei. Nós recorremos para que ocorra a perda dos direitos políticos e do cargo de vereador, e que haja até um acréscimo no valor da multa", diz o promotor. O processo tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Por meio de nota, o médico e o vereador, que têm os mesmos advogados, informaram que o MP tinha pedido uma quantia absurda de indenização por considerar o atestado falso. A acusação é negada pelos defensores. Eles recorreram alegando que uma pessoa doente pode se ausentar do trabalho e receber o salário.

Ladrões invadem prédio de luxo e roubam apartamento de chineses em Praia Grande

21/12/2017 - 19:30 - Atualizado em 21/12/2017 - 19:56 
fonte: A Tribuna

Uma dupla invadiu um prédio de luxo localizado à Rua Roberto Shoji, no Boqueirão, em Praia Grande, e roubou o apartamento de uma família de chineses que possui um comércio na Cidade. O crime ocorreu por volta das  15h30 desta quinta-feira (21). 

No apartamento da família, estava apenas uma criança de 12 anos. Ela não ficou ferida.  A ação dos criminosos mobilizou várias equipes da Polícia Militar que ficaram no prédio por cerca de duas horas. O edifício  possui duas torres e foi preciso fazer uma varredura para encontrar os criminosos. 

A quantia e os bens levados ainda não foram contabilizados pela família. Até o momento, ninguém foi encontrado. As câmeras de monitoramento do prédio registraram a entrada dos suspeitos.   

A Polícia Civil acredita que a dupla seja a mesma que tem praticado roubos a residências de chineses  na região. 

O caso está sendo apresentado no 1º Distrito Policial.


Jovem de 22 anos é estuprada em Praia Grande

21/12/2017 - 21:12 - Atualizado em 21/12/2017 - 21:22 
fonte: A Tribuna

Na volta do trabalho e a caminho de casa, por volta das 21 horas de quarta-feira (20), em Praia Grande, uma jovem de 22 anos foi atacada por um homem armado de faca, que a estuprou.

Durante ronda de rotina, guardas civis municipais avistaram a vítima despida e agachada em uma esquina do Quietude. Bastante abalada, ela contou que havia sido abusada.

Segundo a jovem, o maníaco é baixo, pardo e aparenta 25 anos. Ele pedalava bicicleta e obrigou a vítima a acompanhá-lo até um matagal. Para intimidá-la, o marginal encostou uma faca em seu pescoço.

A moça ficou sob o domínio do criminoso até por volta das 22h30. Os guardas ingressaram no matagal onde ocorreu o estupro, mas não conseguiram localizar o marginal.

Antes de providenciarem o registro do estupro na Delegacia de Praia Grande, os guardas prestaram socorro à jovem, levando-a ao Pronto-Socorro do Hospital Irmã Dulce.

Indicados para a prevenção de aids e doenças sexualmente transmissíveis, medicamentos antirretrovirais foram ministrados à vítima. Até o momento, a Polícia Civil não tem pistas do criminoso.

Comerciante baleado por bandido que roubou R$ 5 mil morre em Praia Grande

20/12/2017 10h39  Atualizado há 4 horas
Por G1 Santos

O comerciante que foi baleado na cabeça durante um assalto em Praia Grande, no litoral de São Paulo, morreu nesta terça-feira (19), no Hospital Irmã Dulce. Durante a ação, os bandidos levaram cerca de R$ 5 mil da vítima. O crime ocorreu na última sexta-feira (15).

Edson Reis de Andrade, de 43 anos, foi abordado pelos criminosos armados quando descarregava mercadorias de uma caminhonete na Rua Peru, no bairro Vila Guilhermina. Testemunhas informaram à polícia que Edson reagiu a abordagem e, em seguida, foi baleado na cabeça pelos assaltantes. Os criminosos fugiram para um local desconhecido logo após levando R$ 5 mil que o homem transportava.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou a vítima em estado grave até o Hospital Irmã Dulce, onde permaneceu internado até esta terça-feira. Segundo o hospital, Edson estava sendo observado por uma equipe de neurocirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no fim da tarde.

O caso foi registrado na Delegacia Sede da cidade. A polícia não soube informar se os materiais que estavam no compartimento de carga da caminhonete também foram levados pelos criminosos, que ainda não foram identificados e localizados.

Juiz é xingado, leva soco e 'apaga' durante audiência em fórum de SP

17/12/2017 06h06  Atualizado há 23 horas
G1/Santos

Um juiz de Praia Grande, no litoral de São Paulo, levou um soco na boca de um homem e chegou a ficar desacordado, durante uma audiência de conciliação no Fórum da cidade. O agressor xingou o magistrado antes de desferir o golpe. Após o ataque, ele foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento, e acabou sendo liberado em seguida.

O caso ocorreu na última sexta-feira (15), no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), mas só foi divulgado pela polícia no fim da noite deste sábado (16). O agressor, identificado como Marcus Vinicius Ribeiro Feijó, de 34 anos, participava de uma audiência, acompanhado do pai, que também é advogado e o representava na conciliação.

Segundo o registro policial, em dado momento, a responsável pelo Cejusc entendeu que o advogado de Marcus estava atrapalhando a conciliação, e acionou o juiz João Luciano Sales do Nascimento, do Juizado Especial Cível e Criminal de Praia Grande. O magistrado estava em seu gabinete, em um prédio anexo ao do Cejusc.

Ainda de acordo com a polícia, após chegar à sala e tomar conhecimento do caso, o juiz foi ofendido por Marcus, que o xingou e o chamou de "pau no c..." e “macumbeiro”. O magistrado ainda o questionou, perguntando o que ele havia dito. A resposta foi: "Isso mesmo". O juiz, então, deu voz de prisão contra Marcus. Nesse momento, o agressor partiu para cima de Sales. O advogado e uma funcionária do Cejusc chegaram a segurá-lo e levá-lo para fora da sala, mas ele escapou e conseguiu desferir um soco na boca do juiz, que caiu no chão e ficou alguns segundos desacordado.

Após a confusão, a Polícia Militar foi acionada e todos foram encaminhados para a Delegacia Sede de Praia Grande. O caso foi registrado como lesão corporal e desacato. O agressor assinou um termo circunstanciado e foi liberado em seguida. O juiz passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

Nota de repúdio

Por meio de nota, a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) afirma repudiar as agressões sofridas pelo magistrado que, no exercício legal da profissão, foi covardemente atacado por uma das partes de uma ação de conciliação durante audiência em Praia Grande.

“Por si só, qualquer tipo de agressão deve ser repudiada pela sociedade brasileira, especialmente quando a vítima em questão esmerava-se para garantir a paz e a harmonia entre as partes envolvidas, cumprindo, assim, a árdua missão do juiz de garantir a ordem social”.

A nota segue, dizendo que “os magistrados paulistas trabalham incessantemente em favor dos jurisdicionados, diariamente envidando esforços na solução de conflitos, por meio do diálogo e harmonia. É por isso que a Apamagis se solidariza com o juiz, destacando que irá acompanhar o desfecho do caso, tomando as medidas cabíveis se necessário, para que outros magistrados, servidores ou partes não passem pela mesma situação”.

Por fim, a associação “reitera a extrema preocupação com o episódio e condena quaisquer ações de violência física ou moral que possam atentar contra magistrados no exercício de suas funções”.
O G1 entrou em contato com o juiz João Luciano Sales do Nascimento, mas ele preferiu não falar sobre o ocorrido. O G1 não conseguiu contato com o agressor até a publicação desta reportagem.

Comerciante é baleado na cabeça durante assalto em Praia Grande

Atualizado em 15/12/2017 - 19:38
A Tribuna / Santos
            
Um comerciante de Campinas foi baleado na cabeça durante assalto cometido por dois marginais, às 11h10 desta sexta-feira (15), em Praia Grande. Em estado grave, a vítima foi internada no Hospital Irmã Dulce. Os ladrões fugiram em um carro preto e a Polícia Civil tenta identificar a placa do veículo por meio das imagens de câmeras de segurança. Antes do disparo, a vítima deu um soco no rosto do ladrão que atirou.

Edson Reis de Andrade, de 43 anos, comercializa chinelos e utiliza uma caminhonete Volkswagen Amarok para realizar as suas vendas. Acompanhado de um sobrinho de 24 anos, também morador em Campinas, ele estacionou o veículo na Rua Peru, no Guilhermina, quando surgiram dois assaltantes.

“Os criminosos são um branco e o outro moreno. Eles anunciaram roubo e começaram a pegar relógio, corrente de ouro e celulares das vítimas. Até o par de tênis do sobrinho foi roubado. Depois, a dupla abriu a porta da Amarok e apanhou cerca de R$ 5 mil. Neste momento, o comerciante desferiu um soco no rosto de um assaltante, que atirou em sua cabeça”, detalhou o chefe dos investigadores do 1º DP de Praia Grande, Olívio Bento.

Os marginais correram em seguida até a esquina. Conforme o relato de testemunhas e imagens de uma câmera, eles embarcaram em um carro preto, aparentemente um Corsa, e fugiram. A placa do automóvel não foi visualizada, mas os policiais civis tentam levantar a gravação de outras câmeras que eventualmente a captaram.


Dupla morre em tiroteio durante operação do Baep em Praia Grande

Atualizado em 09/12/2017 - 13:20 
A Tribuna / Santos

Dois marginais morreram em tiroteio com integrantes do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), por volta das 21h30 de sexta-feira, em Praia Grande, durante operação para reprimir o tráfico de drogas.

O confronto ocorreu em um terreno na Rua Monte Alegre, no Anhanguera. Segundo os policiais militares, o local é conhecido como biqueira (ponto de tráfico) dos “Piratas”.

Os criminosos mortos estavam sem documentos e ainda não foram identificados. Eles portavam uma pistola 380 e um revólver calibre 38. Um deles ainda carregava uma pochete contendo drogas, balança digital e R$ 22,50.

Outros dois marginais conseguiram escapar por uma trilha na mata e não foram identificados. A dupla deixou cair na rota de fuga uma sacola contendo mais entorpecentes.

Ao todo foram apreendidos quatro tijolos de maconha pesando 3,1 quilos, 434 porções da erva, 538 cápsulas de cocaína e 173 pedras de crack.

Armados com pistolas e fuzis, um tenente, dois sargentos, dois cabos e dois soldados desembarcaram de duas viaturas e iniciaram incursão a pé pela biqueira dos Piratas. Ao verem a equipe do Baep, os quatro marginais abriram fogo contra ela e correram pelo matagal.

Os PMs revidaram os disparos e um dos marginais caiu de imediato. Momentos depois, um segundo também tombou. Ambos chegaram a ser levados com vida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Quietude, onde faleceram.

Os policiais não foram atingidos. Um dos mortos é magro, pardo, mede cerca de 1,80 metro de altura, tem cabelo liso com luzes e possui tatuagens do nome Artur e de fuzil, carpa e palhaço fumando maconha.

Branco, magro e com 1,75 metro de altura aproximadamente, o outro morto tem tatuagem de Jesus Cristo. Os corpos da dupla foram removidos ao Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande. O delegado Alexandre Correa Comin registrou o caso.