Porteiro é condenado a 110 anos por divulgar estupros em site russo

31/01/2018 05h21  Atualizado há 7 horas
fonte: G1 Santos

O porteiro Valmir Campos dos Santos, de 42 anos, foi condenado pela Justiça Federal a 110 anos de prisão por crimes relacionados à pedofilia, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Uma investigação da Polícia Federal identificou que, além de estuprar as vítimas, ele compartilhava imagens dos atos em um site russo.

Valmir, que também se intitula técnico em informática e fotógrafo, foi preso em março de 2017 durante a Operação Resgate, deflagrada pela Polícia Federal de Santos. Três familiares dele, que teriam recebido imagens produzidas pelo então suspeito contendo os abusos, também foram detidos na ocasião por suposto envolvimento.

Conforme apurado na investigação, os meninos e meninas, vítimas de Valmir, tinham idades entre 7 e de 11 anos na ocasião dos crimes, cometidos desde 2010, e conviviam com ele. Cerca de dez crianças foram identificadas a partir das imagens registradas e que, posteriormente, foram compartilhadas em um site monitorado por órgãos internacionais.

Apesar de trabalhar como porteiro em um prédio de alto padrão na orla de Praia Grande, ele também realizava serviços de informática na cidade. Em alguns casos, Valmir atraía as vítimas com a promessa de que elas poderiam utilizar o computador na casa dele, ou então, durante uma visita para realizar eventuais reparos nos equipamentos.

Ao longo de meses de depoimentos colhidos pela Polícia Federal, os pais das vítimas afirmaram desconhecer os atos cometidos e que, muitas vezes, não tinham qualquer desconfiança das atitudes do homem. Entretanto, alguns deles reconhecem as imagens dos próprios filhos nos equipamentos apreendidos com o então investigado.

A Polícia Federal estima que o acusado armazenava 11 mil fotos e ao menos 120 vídeos contendo material pornográfico e com pedofilia. As provas sustentaram a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça Federal, em São Vicente, que decidiu pela manutenção da prisão e, agora, pela condenação.

A advogada do acusado, Marilia Donato, afirma que seu cliente não cometeu qualquer ato ilícito. "Eu entendo que a condenação foi pelo clamor público, não pelas provas apresentadas. Ele nega todos os crimes e entendemos que ele é inocente", disse, ao afirmar que vai recorrer da sentença de Valmir, que permanece preso.

Dois dos três familiares do condenado, detidos preventivamente na ocasião da Operação Resgate, acabaram recebendo penas alternativas, previstas pela legislação. A terceira pessoa não foi denunciada pela Procuradoria, não respondendo às acusações na Justiça.

A Resgate antecedeu a segunda fase da Operação Glasnost, deflagrada em todo país, em julho do mesmo ano, também pela Polícia Federal, para coibir crimes relacionados à pornografia infantil. Após cooperação internacional, verificou-se que Valmir era considerado um alvo estratégico, em razão da gravidade dos atos e, por isso, foi priorizado.

Na ocasião da nova etapa da Glasnost, três homens foram presos em flagrante por pedofilia em cidades da Baixada Santista. Entre eles, estão um ator e produtor de televisão, de 53 anos, em Guarujá, um estudante universitário, de 22, em Santos, e um professor aposentado, de 78 anos, em Praia Grande.



Criminosos explodem caixas eletrônicos em Praia Grande

31/01/2018 10h14  Atualizado há 2 horas
fonte: G1 Santos

Dois caixas eletrônicos foram explodidos na madrugada desta quarta-feira (31), por volta das 3h, na Vila Antártica, em Praia Grande. O ataque ocorreu em um supermercado da Avenida dos Trabalhadores e foi registrado por volta das 6h.

Segundo informações da Polícia Militar, apenas a estrutura externa dos caixas foi danificada, devido à blindagem dos equipamentos, e causou muita fumaça no local. Os assaltantes não conseguiram levar o dinheiro e fugiram após a explosão.

Câmeras de monitoramento instaladas no supermercado mostram um homem e uma mulher que estavam no local minutos antes do ocorrido, mas ainda não foi confirmado o envolvimento do casal no crime. Segundo a Seção de Comunicação Social do 45º Batalhão de Polícia Militar do Interior, os indivíduos não foram identificados.

 Apenas a estrutura externa ficou danificada (Foto: G1 Santos)
(Foto: G1 Santos)

Grupo ostenta joias na web após vários furtos em SP

27/01/2018 06h11  Atualizado há 2 horas
fonte: G1 Santos

Um jovem foi preso e quatro adolescentes foram apreendidos suspeitos de praticarem roubos e furtos em três cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira, em São Paulo, nesta sexta-feira (26). O grupo gravou um vídeo ‘ostentando’ os crimes e produtos roubados em Praia Grande, Peruíbe e Itariri. Antes de ser detido, o maior, de 20 anos, chegou a apanhar de munícipes.
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No vídeo obtido pelo G1, que já está em posse da polícia, é possível ver o grupo dentro de um ônibus após o roubo em Peruíbe. Eles exibem grandes anéis e correntes douradas, fazem símbolos de armas com as mãos e se divertem com a situação.

Segundo a Polícia Militar, em Praia Grande, a corporação recebeu um chamado para averiguar o caso de um rapaz que havia sido detido e agredido por munícipes após assaltar um motorista de ônibus, dentro do Terminal Rodoviário Tatico, no bairro Vila Mirim, enquanto a vítima aguardava os passageiros embarcarem para iniciar a viagem.

Quando a polícia chegou, encontrou e prendeu o jovem, identificado como Gustavo Martins dos Santos, que estava com ferimentos no rosto. Testemunhas ainda indicaram o paradeiro de outros quatro menores de idade envolvidos na ação, que foram localizados e apreendidos na sequência. Com eles, foram encontrados diversos objetos, possivelmente produtos de furtos e roubos, como roupas e eletrônicos.

Todos foram encaminhados para a Delegacia Sede de Praia Grande, onde o caso foi registrado. O jovem de 20 anos foi autuado em flagrante por furto, roubo, formação de quadrilha e corrupção de menores. Os adolescentes assinaram termos circunstanciados.

Tentativa de assalto acaba em morte em Praia Grande

26/01/2018 - 15:50 - Atualizado em 26/01/2018 - 15:50 
fonte: A Tribuna

Um rapaz moreno, magro e com cabelo curto foi assassinado com um tiro no rosto, próximo ao olho esquerdo, às 2h46 de quinta-feira (25), em Praia Grande.

Ele pedalava uma bicicleta e portava uma réplica de pistola, que foram apreendidas ao lado do seu corpo. Suspeita-se que a vítima tentou assaltar um caminhoneiro, que fugiu.

Registrado como homicídio pelo delegado Flávio Goda Magário, o crime ocorreu na Rua Dr. Júlio de Mesquita Filho, no bairro Aviação.

Segundo testemunhas, o rapaz caminhou até um caminhão branco, que estava com a porta aberta. Logo em seguida, houve o disparo.

O motorista do caminhão fugiu após o tiro e ainda não foi identificado. No entanto, investigadores da Delegacia de Praia Grande foram à central de monitoramento da Prefeitura checar as imagens de câmeras e obtiveram informações sobre o veículo.

O caminhão seguiu em direção a São Vicente pela Ponte do Mar Pequeno. Sem identificação, o corpo do rapaz foi removido ao Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande. A vítima tem os nomes Eraldo e Maria tatuados nos braços. 

Fotógrafo é agredido ao reclamar de bateria: 'Achei que fosse morrer'

24/01/2018 05h08  Atualizado há 6 horas
fonte: G1 Santos

Um fotógrafo de 50 anos acusa o funcionário de uma loja de eletrônicos localizada em Praia Grande, no litoral de São Paulo, de atacá-lo enquanto solicitava a troca de uma bateria de celular que havia sido comprada no local e apresentou mal funcionamento. O homem ficou gravemente ferido ao ser lançado sobre um vidro.

Marco Antônio Pinto Silva, que mora na cidade, contou que foi até o estabelecimento, localizado em uma galeria comercial na Avenida Presidente Costa e Silva, no bairro Boqueirão, na última sexta-feira (19). O item custou R$ 40 e ele recebeu a garantia de um atentende que, caso houvesse problema, poderia trocá-lo.

"Na segunda-feira (22), a bateria já deixou de funcionar. Então eu fui lá nesta terça-feira (23) para trocar. Quem me atendeu disse que não faria a troca, pois eles não tinham outra. Eu pedi uma garantia ou uma nota para voltar outra hora, mas ele se recusou a dar. Foi aí que eu fui surpreendido", contou o fotógrafo.

Outro funcionário, aparentando ter entre 20 e 25 anos, saiu dos fundos da loja e o empurrou. "Eu me agarrei nele e acabei lançado em direção a um vidro, não sei se de uma porta ou uma vitrine. Acabou que eu sofri um corte profundo no braço e começou a sair muito sangue. Na hora, eu achei que fosse morrer".

O rapaz que Marco acusou de tê-lo atacado também ficou ferido, mas, segundo ele, sem gravidade. "Muitas pessoas ficaram assustadas. Uma jovem, que fez curso de enfermagem, e um colega da igreja pararam para me ajudar. A ambulância chegou em 10 minutos, mas o pessoal achou que eu não resistiria até lá".

O fotógrafo foi socorrido consciente e levado às pressas para o Hospital Irmã Dulce, onde foi submetido a procedimento cirúrgico para a reconstrução de uma veia e, depois, para fechar o ferimento. "Eu levei mais de 30 pontos. Tomei bastante soro e, depois de tudo, a gente para e vê como tudo foi absurdo".

Em contato com o G1 após receber alta médica, Marco afirmou que um boletim de ocorrência será registrado na manhã desta quarta-feira (24), quando receberá alta do hospital. O G1 não conseguiu contato com o funcionário do estabelecimento para falar sobre o caso.


nossa nota:
Este fato não é raro em Praia Grande. Consumidores são agredidos quando reclamam da má qualidade de um serviço ou produto. Veja este link: 

Garota de 13 anos pega carona em bike de rapaz e é baleada no pé direito

21/01/2018 - 18:36 - Atualizado em 21/01/2018 - 18:41 
Fonte: A Tribuna

Uma adolescente de 13 anos foi baleada no pé direito, às 2 horas deste domingo (21), em Praia Grande. A autoria do disparo ainda é ignorada e a vítima permanece no Hospital Municipal Irmã Dulce com a bala alojada.

Segundo policiais militares que conversaram com a garota e apresentaram a ocorrência na Delegacia de Praia Grande, ela lhes disse que pegou carona no cano da bicicleta de um rapaz que apenas conhece “de vista”.

Quando a bicicleta passava pela Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, no Guilhermina, a arma de fogo do ciclista teria disparado acidentalmente, atingindo o pé da adolescente. Ela alegou desconhecer o nome, o apelido ou qualquer outra informação sobre o dono do armamento, que fugiu.

O delegado Alexandre Correa Comin registrou o caso como lesão corporal e disparo de arma de fogo. Pela manhã, uma irmã da adolescente utilizou o Facebook para dar outra versão sobre o episódio. Segundo ela, houve um roubo.

Em sua postagem, a irmã diz que pessoas estão divulgando “mentira” nas redes sociais em relação ao caso e pede para que não acreditem. “A (...) sofreu uma tentativa de assalto e a balearam no pé. Ela está bem, consciente e está em observação no Irmã Dulce. Meus pais estão lá com ela. A bala está alojada e ela provavelmente terá que fazer cirurgia”. 

TCE aponta irregularidades no valor de R$ 1,2 milhão em gratificações da Câmara de Praia Grande

16/01/2018 18h43
fonte: G1/Santos e Região

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) apontou irregularidades no pagamento de servidores da Câmara de Praia Grande, no litoral paulista. De acordo com o TCE, mais de R$ 1,2 milhão foi pago sem justificativas em 2015.

O despacho do conselheiro Dimas Eduardo Ramalho foi publicado no Diário Oficial do Estado do último sábado (13), e integra os autos do processo que julgará as contas da Câmara Municipal de Praia Grande no Exercício de 2015.

Segundo o TCE, a Câmara pagou gratificações que chegaram a 213% do vencimento básico, sem que houvesse “situação de trabalho diferenciada” que justificasse tal medida. Os pagamentos não obedeciam a critérios objetivos e consistiam em “mecanismo artificial de elevação do salário do funcionário”, segundo o despacho.

As gratificações sem justificativas foram pagas a 18 servidores da Câmara e tiveram os valores fixados segundo a “liberalidade discricionária do gestor, em afronta aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, razoabilidade e interesse público”, conforme aponta a determinação do conselheiro do TCE-SP.

As gratificações pagas a servidores comissionados e que apresentam indícios de irregularidade somam R$ 1.210.910,06, quase o dobro do total gasto com gratificações de comissionados no ano anterior, que somam R$ 640.000,05.

A fiscalização do Tribunal de Contas do Estado também apontou irregularidade no pagamento de outros R$ 15.751,60 ao longo de 2015, em gratificações a um funcionário da Câmara que está cedido à Prefeitura de Praia Grande desde 1992. O servidor Reinaldo Moreira Bruno, que ocupa o cargo de procurador, não faz jus à gratificação, já que não atuou na Câmara, conclui o despacho.

O TCE deu prazo de 15 dias para que o presidente da Câmara Municipal de Praia Grande ao longo de 2015, o vereador Roberto Andrade e Silva, justifique o pagamento de mais de R$ 1,2 milhão em gratificações a servidores ao longo do ano. Se os indícios de irregularidades apontados pela fiscalização não forem afastados, o gestor terá de ressarcir os cofres públicos com as devidas correções.

O G1 entrou em contato com a Câmara de Praia Grande, mas até a publicação desta reportagem, o órgão não se posicionou sobre o assunto.



nossa nota:
Este fato explica muito o porquê do IPTU desta cidade ser um dos maiores do Brasil.