Atualizado em 25/03/2017 - 16:20
A Tribuna / Santos
De cada dez veículos roubados no Litoral e no Interior do Estado em janeiro e fevereiro, quatro estavam na Baixada Santista. No mesmo período de 2016, a proporção era menor, em torno de três em dez.
A constatação é de A Tribuna, ao cruzar dados das estatísticas da criminalidade divulgadas, no fim da tarde de sexta-feira (24), pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).
A Baixada Santista teve alta de 11,67% nesse tipo de ocorrência. O aumento ocorreu em sete das nove cidades – Peruíbe e Santos foram as exceções.
No total, houve 53 roubos de veículos a mais – de 454 para 507. Em 2016, a região concentrava 32,5% dos crimes do gênero no Interior e no Litoral. Agora, o índice é de 41,8%.
Com exceção da Capital e dos municípios da Grande São Paulo, as demais cidades paulistas, juntas, tiveram 1.398 ocorrências do tipo no primeiro bimestre de 2016. Neste ano, 1.213 (-13,2%).
O comandante da Polícia Militar na Baixada Santista e no Vale do Ribeira (CPI-6), coronel Ricardo Ferreira de Jesus, alegou que o crescimento regional é reflexo do aumento sazonal da frota, sobretudo em janeiro, o que não acontece no Interior. Segundo ele, o total de casos para cada 100 mil habitantes não é tão elevado.
Promessa cumprida
Dos principais delitos, o único que apresentou queda – ainda que mínima, em números absolutos – foi o de latrocínio (roubo seguidos de morte): de três para dois.
O número de homicídios dolosos (intencionais) neste ano foi igual ao do ano passado (24). Mas, em 2016, todas as cidades locais registraram assassinatos, enquanto neste bimestre isso não foi registrado em Mongaguá e em Peruíbe.
A constatação é de A Tribuna, ao cruzar dados das estatísticas da criminalidade divulgadas, no fim da tarde de sexta-feira (24), pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).
A Baixada Santista teve alta de 11,67% nesse tipo de ocorrência. O aumento ocorreu em sete das nove cidades – Peruíbe e Santos foram as exceções.
No total, houve 53 roubos de veículos a mais – de 454 para 507. Em 2016, a região concentrava 32,5% dos crimes do gênero no Interior e no Litoral. Agora, o índice é de 41,8%.
Com exceção da Capital e dos municípios da Grande São Paulo, as demais cidades paulistas, juntas, tiveram 1.398 ocorrências do tipo no primeiro bimestre de 2016. Neste ano, 1.213 (-13,2%).
O comandante da Polícia Militar na Baixada Santista e no Vale do Ribeira (CPI-6), coronel Ricardo Ferreira de Jesus, alegou que o crescimento regional é reflexo do aumento sazonal da frota, sobretudo em janeiro, o que não acontece no Interior. Segundo ele, o total de casos para cada 100 mil habitantes não é tão elevado.
Promessa cumprida
Dos principais delitos, o único que apresentou queda – ainda que mínima, em números absolutos – foi o de latrocínio (roubo seguidos de morte): de três para dois.
O número de homicídios dolosos (intencionais) neste ano foi igual ao do ano passado (24). Mas, em 2016, todas as cidades locais registraram assassinatos, enquanto neste bimestre isso não foi registrado em Mongaguá e em Peruíbe.
A Baixada Santista também registrou elevação de 279 roubos no período – 2.955 contra 3.234 (+9,4%). Somente São Vicente teve diminuição em casos desse tipo (de 620 caiu para 535, queda de 13,7%).
Os dados da SSP apontam, ainda, que o número de furtos subiu 4,1% nos primeiros meses deste ano em comparação a 2016, passando de 4.550 casos para 4.738. Cerca de um quarto dos casos ficou concentrado em Santos (1.112). Contudo, em Peruíbe, observou-se uma queda expressiva: de 340 baixou para 231 (-32,1%).
O furto de veículos teve variação de apenas 1,8%. Houve recuo nas cidades de Bertioga, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e São Vicente. Entretanto, verificaram-se ligeira alta em Cubatão e Guarujá e aumento em escala maior em Praia Grande (de 129 foi para 187, alta de 45%) e em Santos (pulou de 198 para 223, ou 12,7%).
O comandante do CPI-6 afirmou que a promessa feita para A Tribuna, no mês passado, foi cumprida: a melhoria dos indicadores de criminalidade em fevereiro, após uma alta considerável verificada em janeiro. De fato, houve queda ao se compararem os dados de fevereiro com janeiro e até mesmo com os fevereiro de 2016 no número de roubos, furtos e homicídios.
“Trabalhamos bastante para dar uma resposta à sociedade com uma redução significativa. Isso é fruto do reforço do policiamento durante o Carnaval e o empenho dos prefeitos da região. O saldo ainda é negativo por causa dos números de janeiro”, destacou o coronel.
Jesus atribuiu o aumento dos indicadores do mês passado a dois fatores: os shows realizados em Praia Grande, devido à celebração dos 50 anos de emancipação do Município, e o maior fluxo de turistas nessa cidade e em Guarujá.
PRAIA GRANDE - SÃO PAULO (JAN-FEV 2017)
HOMICÍDIO DOLOSO (2) | 7 |
Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO (3) | 7 |
HOMICÍDIO DOLOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO | 0 |
Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO | 0 |
HOMICÍDIO CULPOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO | 8 |
HOMICÍDIO CULPOSO OUTROS | 1 |
TENTATIVA DE HOMICÍDIO | 9 |
LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE | 0 |
LESÃO CORPORAL DOLOSA | 188 |
LESÃO CORPORAL CULPOSA POR ACIDENTE DE TRÂNSITO | 152 |
LESÃO CORPORAL CULPOSA - OUTRAS | 3 |
LATROCÍNIO | 0 |
Nº DE VÍTIMAS EM LATROCÍNIO | 0 |
ESTUPRO (4) | 10 |
ESTUPRO DE VULNERÁVEL | 0 |
ROUBO - OUTROS (1) | 758 |
ROUBO DE VEÍCULO | 219 |
ROUBO A BANCO | 0 |
ROUBO DE CARGA | 19 |
FURTO - OUTROS | 981 |
FURTO DE VEÍCULO | 187 |
FONTE: DEPARTAMENTO DE POLÍCIA CIVIL, POLÍCIA MILITAR E SUPERINTENDÊNCIA DA POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA
(1) Incluído Roubo Carga e Banco.
(2) Homicídio Doloso inclui Homicídio Doloso por Acidente de Trânsito.
(3) Nº de Vítimas de Homicídio Doloso inclui Nº de Vítimas de Homicídio Doloso por Acidente de Trânsito.
(4) Dados de Estupro inclui Estupro de Vulnerável.
(…) Dados não disponíveis.
(1) Incluído Roubo Carga e Banco.
(2) Homicídio Doloso inclui Homicídio Doloso por Acidente de Trânsito.
(3) Nº de Vítimas de Homicídio Doloso inclui Nº de Vítimas de Homicídio Doloso por Acidente de Trânsito.
(4) Dados de Estupro inclui Estupro de Vulnerável.
(…) Dados não disponíveis.