Atualizado em 22/03/2017 - 18:22
A Tribuna / Santos
Dois homens e duas mulheres da mesma família foram presos pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22), em Praia Grande, acusados de produzir e distribuir na internet imagens contendo abuso sexual de crianças e adolescentes. Ao menos cinco vítimas, com idades de 4 a 11 anos, já foram identificadas.
O líder da quadrilha era um dos homens, de 42 anos. O outro acusado tem 36 anos, e as mulheres 56 e 29 anos. As identidades, assim como profissões, foram preservadas pela polícia para garantir a segurança das vítimas, uma vez que há relação de parentesco e de proximidade entre elas.
Segundo o delegado Valdemar Latance Neto, que coordenou a Operação Resgate, deflagrada no início da manhã, a investigação foi iniciada em janeiro depois da localização de material ilícito em um site internacional. A partir daí, o trabalho identificou na região o acusado de praticar e divulgar os atos.
As investigações apontaram inicialmente que os outros três presos, além de receber o material ilícito produzido, também os distribuía. Por isso, a Justiça Federal expediu quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão, todos cumpridos com êxito por cerca de 50 agentes federais.
Dois homens e duas mulheres da mesma família foram presos pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22), em Praia Grande, acusados de produzir e distribuir na internet imagens contendo abuso sexual de crianças e adolescentes. Ao menos cinco vítimas, com idades de 4 a 11 anos, já foram identificadas.
O líder da quadrilha era um dos homens, de 42 anos. O outro acusado tem 36 anos, e as mulheres 56 e 29 anos. As identidades, assim como profissões, foram preservadas pela polícia para garantir a segurança das vítimas, uma vez que há relação de parentesco e de proximidade entre elas.
Segundo o delegado Valdemar Latance Neto, que coordenou a Operação Resgate, deflagrada no início da manhã, a investigação foi iniciada em janeiro depois da localização de material ilícito em um site internacional. A partir daí, o trabalho identificou na região o acusado de praticar e divulgar os atos.
As investigações apontaram inicialmente que os outros três presos, além de receber o material ilícito produzido, também os distribuía. Por isso, a Justiça Federal expediu quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão, todos cumpridos com êxito por cerca de 50 agentes federais.
Durante o cumprimento das preventivas, os policiais também executaram a prisão em flagrante do homem apontado como chefe do grupo e da mulher de 56 anos. Eles estavam com imagens contendo o abuso. O material apreendido em celulares e computadores aponta, ao menos, sete vítimas.
Segundo o delegado, as provas recolhidas demonstram que o líder praticava pedofilia "há muito tempo", apesar de ainda não ter passagem criminal. "Conseguimos confirmar que esse suspeito abusou efetivamente de crianças", afirmou. O homem aparece em algumas das imagens captadas.
Intercâmbio
"O caso tem um agravante, pois a mesma quadrilha também produzia as imagens mediante o cometimento de crimes sexuais contra crianças", disse o delegado-chefe da PF em Santos, Júlio Cesar Baida Filho. Segundo ele, por enquanto não há indícios de comercialização do conteúdo.
Os delegados explicaram que o material tinha "alto valor de troca" na internet. Por isso, a preocupação do líder em não somente distribuir, mas também produzir o conteúdo inédito. "Há um intercâmbio entre as pessoas que apreciam esse tipo de pornografia", complementou o delegado Valdemar Neto.
Mais vítimas
As investigações prosseguem para a identificação dos outros dois menores que aparecem nas imagens e de eventuais outras vítimas que pertenciam ao mesmo círculo social dos presos. Não está descartada que outras fases da operação sejam deflagradas em decorrência dos resultados obtidos nesta etapa.
O chefe da quadrilha deverá responder criminalmente por crime de estupro (pena de 8 a 15 anos de prisão), produção (4 a 8 anos), distribuição (3 a 6 anos) e posse (1 a 4 anos) de material pornográfico infantil. Os demais serão enquadrados, a princípio, pela posse e pela distribuição das imagens.