Idosa passal mal (em Praia Grande) e espera por mais de 4 horas por ambulância do Samu

Atualizado em 31/08/2018 - 17:19
fonte: A Tribuna

Uma idosa de 71 anos, moradora da Vila Tupi, em Praia Grande, amargou por mais de quatro horas à espera de socorro após se sentir mal na manhã desta sexta-feira (31). Segundo relata o filho, Aparecido Almendro Arena, a mãe, Aparecida, acordou se queixando de dor no peito. Ela também teria apresentado fraqueza, tremores e chegou a desmaiar, mais cedo. Uma vizinha, que também é amiga da idosa, chamou o filho pedindo por socorro. 

“Ontem à noite (30) ela já tinha começado a passar mal e piorou. Quando foi pouco antes do meio-dia, liguei para o Samu e me informaram que todas as ambulâncias estavam em atendimento. Por isso, teria que aguardar”. 

Ao perceber a demora para o resgate, o filho conta ter insistido nas ligações e que, por inúmeras vezes, foi informado de que todas as ambulâncias estavam em uso, sendo que uma seria enviada à casa da família assim que liberada. O que aconteceu por volta das 16 horas.

Um médico chegou a falar comigo por telefone e disse que eu poderia dar dipirona para aliviar um pouco a dor. Mas isso é um absurdo. Ela mal consegue ficar de pé e fizemos o chamado antes de meio-dia”, lamentou. 

A vizinha e amiga da idosa também criticou a demora do resgate e entrou em contato com a Reportagem a fim de chamar a atenção para o descaso da paciente. “Ela está muito debilitada. Já teve trombose um tempo atrás. Hoje, chegou a cair no portão de casa, quando se sentiu mal. Estamos preocupados com ela e revoltados com tamanho descaso”, relatou a modelista Nilda Pedrino de Oliveira, 72 anos. 

A idosa foi levada por volta das 16 horas para uma unidade de saúde, onde foi medicada e espera para a realização de exames.

Resposta

Procurada, a Prefeitura de Praia Grande explicou que as informações passadas sobre o quadro da paciente em contato telefônico solicitando o serviço resultaram na classificação denominada ‘verde’, de acordo análise e entendimento do médico regulador, que fica na Central do Samu Regional, em Itanhaém. Desta forma, casos considerados mais graves foram priorizados.

Ainda conforme a Administração Municipal, apenas um veículo de sua frota do Samu não foi utilizado nesta sexta-feira (31) para manutenção. As demais continuaram operando normalmente. 

Os trabalhos necessários estão sendo realizados e ainda nesta sexta-feira o veículo será liberado para voltar a rodar. 

Taxa de Delito 1999-2017


Ano Homicídio Doloso por 100 mil habitantes Furto por 100 mil habitantes Roubo por 100 mil habitantes Furto e Roubo de Veículo por 100 mil habitantes Furto por 100 mil veículos Roubo por 100 mil veículos Furto e Roubo de Veículo por 100 mil veículos
1999 21,79 678,75 427,00 276,08


2000 24,97 658,30 381,83 258,20


2001 19,96 593,10 358,92 229,52 4.919,26 968,15 5.887,41
2002 20,01 593,56 291,88 153,64 2.757,17 864,09 3.621,25
2003 12,36 650,62 341,77 182,78 3.145,51 856,26 4.001,77
2004 6,84 662,03 360,32 181,13 2.895,09 824,52 3.719,61
2005 3,47 664,24 321,02 214,96 3.035,77 1.080,81 4.116,59
2006 5,13 702,87 371,41 233,22 2.786,22 1.286,91 4.073,13
2007 3,78 606,42 391,36 201,99 2.242,23 949,05 3.191,28
2008 3,64 461,61 302,23 162,14 1.642,70 692,00 2.334,70
2009 4,03 549,55 376,86 162,30 1.381,68 779,04 2.160,72
2010 3,87 537,25 350,96 145,61 1.075,31 675,59 1.750,90
2011 4,52 540,59 350,48 162,91 1.104,02 705,83 1.809,85
2012 3,54 505,92 329,48 175,26 796,02 962,72 1.758,75
2013 2,72 457,47 273,68 136,89 562,72 746,70 1.309,42
2014 2,55 471,95 356,94 182,80 749,42 1.008,87 1.758,29
2015 3,37 432,23 338,61 202,21 844,75 976,37 1.821,13
2016 1,98 434,32 331,43 157,83 527,47 879,62 1.407,09
2017 2,10 399,38 383,50 140,07 514,81 721,77 1.236,58


Fonte: http://www.ssp.sp.gov.br

- Até 2000: Dados da Res SSP 150/95.
- 2001: Dados da Res SSP 160/01.

População residente: Fundação SEADE.
Projeções de população flutuante para estâncias turísticas: Fundação SEADE.

Para os municípios que são considerados estâncias turísticas, a população flutuante utilizada para as taxas do ano de 2012 a 2015 foram projetadas.

Os dados estatísticos do Estado de São Paulo são divulgados nesta página em data anterior à publicação oficial em Diário Oficial do Estado (Lei Estadual nº 9.155/95 e Resolução SSP nº 161/01). No período compreendido entre a divulgação inicial e a publicação oficial em Diário Oficial, há possibilidade de retificações que são atualizadas automaticamente nesta página.

(*) a pesquisa por ano é funcional somente nas estatísticas mensais.

Município (de Praia Grande) deve retirar inscrições bíblicas de monumento em praça

quinta-feira, 23 de agosto de 2018
fonte: Migalhas

A 10ª câmara de Direito Público do TJ/SP condenou o município de Praia Grande/SP a retirar inscrições bíblicas de um monumento em praça. Para colegiado, houve patrocínio a religião por parte do município.

A ACP foi ajuizada pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos – ATEA sob alegação de que as inscrições bíblicas no monumento, construído em praça denominada "Praça da Bíblia", foram feitas com recursos públicos, violando o disposto no artigo 19, inciso I, da Constituição Federal.

O juízo da vara da Fazenda Pública de Praia Grande/SP, reconheceu a ilegitimidade ativa da ATEA para propor ACP ao entender que a atuação em juízo da associação se dá por representação, e não por substituição processual, dependendo de autorização expressa dos associados para ingressar com a demanda. Com isso, extinguiu a ação sem resolução do mérito.

Contra a decisão, a associação interpôs recurso no TJ/SP, sustentando que a demanda não trata de direito exclusivo de ateus e agnósticos, mas de violação ao patrimônio público, à laicidade do Estado e discriminação contra minorias religiosas.

Ao analisar o recurso, o relator na 10ª câmara de Direito Público do TJ/SP, desembargador Marcelo Semer, considerou que o pedido versa atendimento a direito coletivo relativo à preservação do Estado laico, e não a direito individual homogêneo, o que atribui legitimidade à associação para propor a ação e dispensa a autorização expressa de seus associados.

Em relação ao mérito, o relator ponderou que, de fato, houve destinação religiosa para a construção da praça, tanto que seu nome é "Praça da Bíblia" e em seu obelisco constam inscrições que remetem especificamente ao cristianismo.

O desembargador considerou que o próprio prefeito e o secretário de obras públicas e habitação do município indicaram que a construção da praça foi destinada ao público cristão, o que infringe a laicidade do Estado.

"Muito embora não exista vedação para a frequência na praça, o que aliás seria de todo inviável, o local, expressamente direcionado para a comunidade cristã, subvencionado pelo Município, é uma infração evidente à laicidade do Estado."

Com isso, votou por dar parcial provimento ao recurso da ATEA e determinar que o município de Praia Grande retire as inscrições bíblicas do monumento. O voto foi seguido por maioria do colegiado.

"Não se questione que o Estado laico não seja um Estado que deva reprimir as manifestações religiosas; apenas não deve subsidiá-las, posto que, se assim o fizesse, deveria fazer a todas as religiões, uma vez que é constitucionalmente proibida a escolha de uma só. O pluralismo e a liberdade de crença, portanto, nada tem de inconciliáveis. É certo que o país é, por tradição de maior presença cristã, coalhado de monumentos que fazem referência à religião. Mas o registro histórico de uma época em que Estado e religião se fundiam não justifica que construções expressamente vinculadas à religião continuem sendo feitas.s"

Criminosos invadem duplex no litoral de SP (Praia Grande) após 'tocaia' e espancam morador

19/08/2018 07h30
fonte: Por G1 Santos

Uma quadrilha invadiu e tentou assaltar um apartamento duplex em um prédio de alto padrão em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A ação aconteceu após os criminosos ficarem de 'tocaia' durante aproximadamente uma semana no prédio, em um apartamento alugado, observando a movimentação de moradores. Um dos criminosos foi preso e uma vítima teve ferimentos leves.

A ação ocorreu no bairro Guilhermina e foi confirmada pela polícia na manhã deste domingo (19). O proprietário do imóvel foi abordado quando saia do apartamento. Ele deu de cara com os criminosos, que logo anunciaram o assalto e pediram o dinheiro guardado no imóvel. A vítima, porém, negou a existência da quantia.

Segundo o delegado Rodrigo Martins Iotti, ao ouvirem a negativa do proprietário, os cinco começaram a agredir a vítima, que levou coronhadas na cabeça e no rosto. "Eles entraram em luta corporal, mas a esposa e filha da vítima ouviram a movimentação, no andar de baixo, e começaram gritaram por socorro", relata.

Temendo a chegada da polícia, a quadrilha fugiu do imóvel sem levar nada, indo para a garagem do edifício onde guardavam um carro. Para Iotti, a ação dos criminosos só foi facilitada, pois, segundo informações preliminares, eles estavam há uma semana observando a movimentação do prédio.

"A princípio, a quadrilha teria alugado um apartamento no prédio e, por isso, sabia da rotina do local e, provavelmente, do condômino atacado. Isso será esclarecido ou confirmado nas investigações", explica. Imagens do circuito interno deverão ser recolhidas para a investigação.

Quatro dos criminosos entraram em um veículo de cor prata para sair da garagem, enquanto que o quinto assaltante forçou a mulher que trabalha na portaria do prédio a abrir o portão. Neste momento, equipes da Polícia Militar chegaram ao edifício e tentaram a abordagem.

"Os que estavam no carro fugiram. Depois, o veículo foi achado na Rua Doutor João Sampaio, no mesmo bairro", conta Iotti. O quinto criminoso ficou preso no edifício e chegou a pular o muro para fugir, mas na queda, quebrou uma das pernas. Ele foi detido pelos policiais.

O homem foi socorrido e levado ao Hospital Irmã Dulce, onde segue em observação. Com passagens pela polícia, ele deverá ser ouvido para compor o inquérito. O caso foi registrado na Delegacia Sede como tentativa de roubo com uso de arma de fogo.

Homem é morto e outro fica ferido (vítimas de assaltantes) durante tentativa de assalto em Praia Grande, SP

19/08/2018 15h33  Atualizado 19/08/2018 15h33
Por G1 Santos

Um homem foi morto e outro ficou ferido durante uma tentativa de assalto na noite de sábado (18), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Os dois foram alvejados antes que entregassem os celulares, bens exigidos pelo criminoso, segundo a polícia. Ninguém foi preso.

A situação aconteceu em frente a uma lanchonete, na Rua Cíntia Giufrida, no bairro Canto do Forte. Dois homens estavam sentados lanchando quando o criminoso se aproximou do local em uma moto. Com capuz na cabeça, anunciou o assalto ao estabelecimento, mostrando o revólver.

O homem exigiu os celulares das vítimas, mas antes que eles fossem entregues, abriu fogo. Ao menos 10 disparos foram feitos contra os homens. Um deles morreu na hora, enquanto o outro ficou caído e ferido. O criminoso fugiu logo em seguida sem deixar pistas do paradeiro.

Equipes da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram ao local. O sobrevivente foi levado ao Hospital Irmã Dulce. O G1 apurou que ele foi atingido no tórax, mas a bala não perfurou nenhum órgão. Ele não precisou ser operado e segue em observação.

Já o local do crime foi isolado até a chegada da perícia. O corpo da vítima foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou pelos procedimentos de praxe. O caso foi apresentado na Delegacia Sede da cidade, por onde o caso será investigado. O autor dos disparos não foi localizado.

Homem arromba e furta portão de alumínio em SP (Praia Grande)

16/08/2018 18h50
fonte: G1 Santos

Câmeras de monitoramento flagraram um homem, sozinho, arrombando e furtando o portão de alumínio de uma residência em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas pelo G1 mostram a ação do suspeito, que sai tranquilamente com o portão nos braços. O vídeo do crime repercutiu nas redes sociais. Até agora, ninguém foi preso.

Segundo apurado pelo G1, o crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (16). Uma câmera instalada em uma casa na Rua Humberto de Souza Melo, no bairro Canto do Forte, registrou o rapaz que, sozinho, fez toda ação.

Primeiro, ele se aproxima da casa e força o portão, arrebentando um dos lados do trilho. Com medo, ele sai e anda até o fim da rua. Depois volta, passa reto em frente ao imóvel e, vendo que não tem ninguém na rua, solta o outro lado do portão e foge carregando-o.

Nas redes sociais, as imagens ganharam repercussão. Ao G1, a Polícia Militar afirmou que não foi acionada para o atendimento da ocorrência. A corporação reiterou que é necessário que as vítimas de roubos e furtos registrem suas ocorrências, para que seja feito o 'mapeamento da criminalidade'.

Nota
Onde estava a polícia quando deveria estar fazendo rondas para evitar esse tipo de transtorno? Combater o crime esperando que alguém indique os fatos consumados e os responsáveis é de uma total estupidez que só no Brasil mesmo.

Defesa de Alckmin não descarta tentar trancar investigação sobre R$ 10,3 mi da Odebrecht

15 Agosto 2018 | 16h46
fonte: O Estado de São Paulo

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, prestou depoimento por quase duas horas no Ministério Público de São Paulo na tarde desta quarta-feira, 15, e negou ter recebido recursos ilícitos da Odebrecht em suas campanhas ao governo do Estado em 2010 e 2014. Os pagamentos foram citados por três delatores da empreiteira no acordo de colaboração celebrado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da Operação Lava Jato.

Alckmin entrou e saiu de carro do prédio do MP paulista, no centro de São Paulo, sem falar com a imprensa. Após o depoimento, o advogado José Eduardo Alckmin, defensor do tucano, disse a jornalistas que as provas colhidas até agora são insubsistentes e não descartou entrar com pedido para trancar as investigações contra o ex-governador que correm nas promotorias do Patrimônio Público e Eleitoral, onde se apura uso de caixa 2 nas eleições.

“Há de se aguardar as investigações que ainda estão em fase de inquérito para ver depois se é o caso até de se requerer o trancamento do próprio inquérito em função das provas insubsistentes”, disse o advogado de Alckmin. “Se o próprio Ministério Público não se convencer, poderemos levar o caso à Justiça para verificar se a investigação é legal”, completou.

Segundo ele, o presidenciável tucano respondeu a todas as perguntas feitas pelo promotor Ricardo Manuel Castro, responsável por investigar suspeita de improbidade administrativa do ex-governador envolvendo os supostos pagamentos de R$ 10, 3 milhões feitos pela Odebrecht nas duas campanhas. “Foi tranquilo. Ele procurou esclarecer todos os pontos. Teve a oportunidade de demonstrar que as suspeitas não são procedentes”, disse o defensor.

Além de Alckmin, também são investigados o empresário Adhemar César Roteiro, cunhado do tucano, e o ex-secretário de Planejamento e tesoureiro da campanha de 2014, Marcos Monteiro. Os dois são acusados por três delatores da Odebrecht de terem recebido R$ 10,3 milhões para as campanhas – R$ 2 milhões a Adhemar em 2010, sob o codinome “Belem” e R$ 8,3 milhões a Monteiro, sob os codinomes ‘Salsicha’ e ‘M&M’. Todos negam terem recebido vantagens indevidas.

O depoimento de Marcos Monteiro, que estava marcado para a última segunda-feira, 13, foi cancelado pelo promotor Ricardo Manuel Castro. Já Adhemar Ribeiro foi ouvido no mês passado e disse que intermediava a relação de Alckmin com empresários, inclusive para realização de palestras, mas negou ter recebido dinheiro para campanha política.

O Estado apurou que o ex-executivo da Odebrecht Arnaldo Cumplido confirmou todo o teor da delação feita na Lava Jato referente aos pagamentos feitos pela empreiteira aos condinomes ‘Salsicha’ e ‘M&M’. Planilhas apreendidas com o ex-presidente da empresa Benedicto Junior, o BJ, vinculam os pagamentos a dois contratos fechados com estatais paulistas: a construção de um emissário submarino da Sabesp na Praia Grande e a Parceria Público-Privada (PPP) da Linha 6-Laranja do Metrô.

Em depoimento à força-tarefa da Lava Jato, BJ afirmou que o propósito dos repasses a Alckmin, que saíram do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como departamento da propina, era “a manutenção dos contratos em andamento” em São Paulo” e a “proeminência de Geraldo Alckmin no cenário nacional, a sua liderança e de seu partido no Estado de São Paulo”.

BJ e o ex-diretor Carlos Armando Paschoal, que revelou os pagamentos ao cunhado de Alckmin em 2010, se recusaram a prestar depoimento e a colaborar com a investigação de enriquecimento ilícito do tucano porque o promotor Ricardo Manuel Castro sinalizou que não fechará acordo de colaboração com a empreiteira na esfera cível, como outros promotores do Patrimônio Público já fizeram.

Trio é preso em flagrante após roubar carga de cigarros em Praia Grande, SP

15/08/2018 21h20  Atualizado há 14 horas
fonte: G1 Santos

Segundo a Polícia Militar, o caso ocorreu no bairro Jardim Melvi. Uma equipe da Força Tática em patrulhamento recebeu via rádio a informação do roubo e as características dos suspeitos e do carro usado no crime.

Após buscas pela região, as autoridades localizaram o veículo e abordaram o trio, com idades entre 19 e 25 anos. A carga e os suspeitos foram levados para o 2º Distrito Policial de Praia Grande, onde foi registrado o flagrante de roubo. Eles permaneceram presos e à disposição da Justiça.

Sequência de roubos resulta em morte de bandido em Praia Grande

Atualizado em 15/08/2018 - 08:41
fonte: A Tribuna
           
Após sequência de três roubos em Praia Grande, na segunda-feira (13) à noite, um marginal morreu ao trocar tiros com policiais militares e guardas municipais, outro foi preso e um terceiro fugiu.

O marginal morto é Maxsuel Emídio Pessoa, de 19 anos. Enquanto escapava pelo telhado de imóveis da Rua Vinte, no Solemar II, ele disparou na direção dos agentes públicos, que revidaram.

Em dado momento do confronto, uma telha de fibrocimento não suportou o peso do rapaz e se rompeu. Maxsuel caiu no interior de uma casa e lá fez menção de disparar de novo, motivando outro revide. Atingido, ele morreu. Thiago Miguel da Silva, de 20 anos, estava desarmado e fugiu correndo pela mesma rua, sendo alcançado e preso. Conduzido à Delegacia de Praia Grande, foi autuado em flagrante pelo delegado Alexandre Correa Comin e recolhido à cadeia. Um terceiro marginal escapou sem ser identificado.

Segundo os PMs, inicialmente, o trio roubou o Fiat Siena de um homem na Rua Marfim, mas logo o abandonou na Rua 22, nas imediações, onde tomou de assalto o Fiat Palio Weekend de uma mulher. Com o segundo automóvel, os marginais roubaram os pertences de um casal. Momentos depois, os policiais militares e guardas municipais iniciaram a perseguição.

Homem em regime aberto é executado em Praia Grande

Atualizado em 15/08/2018 - 15:35
fonte: A Tribuna        
    
Condenado pela Justiça a quatro anos de reclusão por receptação, mas atualmente cumprindo a pena em regime aberto, Marcelo Maniçoba de Souza, de 28 anos, foi executado com um tiro no peito, às 3h15 desta terça-feira (14), em Praia Grande.

O homicídio aconteceu na Rua Josefa Alves de Siqueira, no Anhanguera. Por enquanto, sabe-se apenas que a vítima estava sentada na calçada, quando um motociclista passou pelo local e disparou.

Eventuais testemunhas do crime não foram achadas. A placa e o modelo da moto são ignorados, mas informações preliminares dão conta de que o veículo apresenta péssimo estado de conservação.

Acionada, equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nada pôde fazer, além de constatar a morte de Marcelo. A Polícia Civil investiga a motivação e a autoria do assassinato.


Trio assalta entregadores e leva R$ 10 mil em lingerie em Praia Grande

Atualizado em 12/08/2018 - 08:12
fonte: A Tribuna

Três homens armados roubaram um carregamento de lingerie no Jardim Samambaia, em Praia Grande. A mercadoria, avaliada em cerca de R$ 10 mil, estava no carro de um casal que entregava encomendas. O veículo também foi levado.

As vítimas estavam com o carro parado em frente a uma residência do bairro onde fariam a entrega de peças encomendadas pela internet. Foi quando os três homens, um deles armado com um revólver, apareceram.

Os assaltantes fugiram no carro das vítimas, um Kia Cerato, levando, também, documentos, celulares e uma pulseira de prata.

A ocorrência foi registrada no DP Sede da Cidade. Até a publicação desta matéria, os suspeitos não haviam sido localizados.

Música alta motiva assassinato em frente a bar de Praia Grande

Atualizado em 09/08/2018 - 08:44
fonte: A Tribuna

A música alta da jukebox de um bar em Praia Grande foi o motivo de um assassinato a facada ocorrido no último sábado (4), em frente ao comércio. O homicídio teve suas autoria e causa esclarecidas nesta quarta-feira (8) pelos policiais do 2º DP do município.

Apontado como quem matou Marco Antônio Castilho, de 48 anos, Vridiano Santos Abreu, de 28, foi reconhecido fotograficamente por testemunhas. Ele está foragido.

O bar fica na Avenida Vítor Meirelles, no Parque das Américas. Segundo o delegado Carlos Augusto Miura e o investigador Gleydson Segundo, na sexta-feira à noite, vítima e acusado se desentenderam no local.

Vizinho do estabelecimento, Vridiano entrou no comércio para reclamar com a proprietária do bar do som alto da jukebox.

Freguês do local, Marco Antônio interveio em favor da comerciante, dizendo a Vridiano a seguinte frase: “Se não gosta de música alta, vai para a igreja”. Em seguida, para evitar uma confusão, a mulher da vítima a convenceu a ir embora.

Porém, na tarde de sábado, Marco Antônio retornou ao bar. Ele se dirigiu ao local sozinho e consumia cachaça e cerveja, quando ali chegou Vridiano. Em dado momento, a vítima foi à frente do estabelecimento para fumar um cigarro e o acusado a esfaqueou.

Marco Antônio foi golpeado uma vez na região abdominal. O crime ocorreu por volta das 15h30 e a vítima faleceu cerca de duas horas depois na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Samambaia.

Vridiano fugiu em seu Vectra hatch prata, que havia estacionado na frente de sua casa, ao lado do estabelecimento. Um tio do rapaz contou que o sobrinho lhe telefonou e confessou o homicídio.

“Tio, eu fiz uma m... . Eu furei o cara”, declarou Vridiano na ligação, conforme o seu tio informou aos policiais. O acusado também disse que se encontrava na casa de um amigo em São Vicente, mas não revelou o endereço. 

Bebê morre após tomar injeção em UPA de Praia Grande; polícia investiga

04/08/2018
fonte: Diário do Litoral

Uma bebê de seis meses morreu após tomar uma injeção para dor na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Samambaia, em Praia Grande. O caso é investigado pela polícia.

Segundo informações do boletim de ocorrência, Myrella Sophia Bispo dos Santos foi levada à pediatria do local na última quinta-feira (2) apresentando quadro de diarréia devido ao nascimento dos seus primeiros dentes. A equipe médica decidiu receitar, então, uma injeção de dipirona com plasil. Todavia, na mesma madrugada Myrella chorou muito e os pais decidiram levá-la novamente à unidade.

Depois de uma hora em que a bebê ficou no local, a família foi informada que ela havia morrido.

Em nota à imprensa, a diretoria do Complexo Hospitalar Irmã Dulce, responsável pela UPA do Samambaia, informa que o atendimento transcorreu da forma correta, conforme informações do prontuário médico, e aguardará os exames de praxe que determinarão o que causou a morte da bebê.

A família acredita que outras substâncias podem ter sido aplicadas em Myrella.

A polícia segue investigando.

Em Praia Grande, espera para exame na rede pública pode levar quase 4 anos

Atualizado em 04/08/2018 - 19:26
fonte: A Tribuna
Moradores de Praia Grande podem levar quase quatro anos para fazer exames na rede pública, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde Pública, realizado a pedido da Reportagem via Lei de Acesso à Informação.

Os dados oficiais referentes a especialidades apontam que a maioria das consultas tem tempo de espera menor do que 30 dias. Os exames são o principal problema.

O procedimento mais demorado é o potencial evocado auditivo do tronco encefálico, conhecido como Bera, destinado à avaliação das vias auditivas. São necessários, em média, três anos e dez meses de espera.

Em 11 de julho, quando a Secretaria passou os primeiros dados à Reportagem, o Bera tinha 150 pacientes na fila. Contabilizando os 55 exames da rede pública municipal, eram 58.554 munícipes esperando na ocasião - com a ressalva de que pessoas podem estar cadastradas para mais de um procedimento.

Os exames pré-operatórios, que são os mais demandados na Cidade, com cerca de 15 mil pacientes na fila, possuem cinco meses de espera média.

Para ultrassonografia, é preciso aguardar um ano e quatro meses, em média. Em julho, eram aproximadamente 13 mil pessoas na fila.

Outros exames conhecidos também têm alto tempo médio de espera: um ano e cinco meses para procedimentos oftalmológicos; um ano e dois meses para endoscopia; e cinco meses para radiografia.

Moradora da Aviação, a autônoma Vera Lucia Reis do Lago, de 60 anos, aguarda desde novembro do ano passado por uma colonoscopia.

Ela sofre com hemorroida e teve de pagar outro exame. Contudo, a colonoscopia continua sendo necessária para realização de cirurgia. “Eu estou esperando porque no particular é muito caro”.

Moradora do Tude Bastos, a auxiliar administrativa Yasmine Luize Pizzolio Gonçalves, de 27 anos, espera há mais de 12 meses por ultrassonografia transvaginal.

O exame havia sido marcado para a última segunda-feira, mas não pôde ser realizado porque a jovem estava menstruada. Ela agora terá de amargar outro período de espera. “É horrível, eu fico com medo de ter mioma”.

O caso da dona de casa Eliette Rodrigues Silva Casado, de 57 anos, moradora da Aviação, exemplifica o absurdo que é a demora na Cidade. “Eu passei pelo vascular em junho de 2017. Como a coisa é delicada, para me garantir eu procurei a rede pública de São Paulo, porque morava lá. Fui chamada para a consulta, fiz os exames e retornei ao médico. Graças a Deus tá tudo em ordem. Já aqui faz um ano do pedido e ainda não me chamaram para o exame”.

Ela não irá cancelar a requisição. “Já fica para o ano que vem”, ironiza. “Se eu tivesse algo grave, teria morrido”.

O levantamento obtido pela Reportagem indica que a oferta de serviços em Praia Grande não é capaz de atender a demanda. Em abril, maio e junho deste ano, foram solicitados 50.041 exames. Contudo, no mesmo período, 37.672 procedimentos foram realizados na Cidade.

O secretário-adjunto de Saúde Pública de Praia Grande, Luiz Marono, garantiu que a Prefeitura trabalha pra elevar a oferta de exames por meio de parcerias com empresas e reivindicação de mais vagas ao Governo do Estado.

Ele explicou que os exames de alta complexidade são de responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde, outros são realizados em unidades municipais e há uma rede particular credenciada pra atender os moradores da Cidade.

Porém, da lista de 55 exames obtida pela Reportagem, 38 são da rede municipal de saúde. Dentre os dez mais demorados, oito são de responsabilidade da gestão Alberto Mourão - inclusive o de maior tempo de espera, o Bera.

Segundo Luiz, a alternativa é contratar empresas para realizá-los. Só que isso está difícil. “Muitas vezes há empresas que poderiam fazer o exame, mas elas não concordam com o valor da tabela SUS, não fazem o credenciamento e ficamos sem oferta”.

Luiz disse que a Prefeitura negocia com o Governo do Estado “pra aumentar o número de vagas” dos procedimentos de alta complexidade.

O secretário atribuiu o atual tempo de espera em parte à maior procura pela rede pública devido à diminuição no uso de planos de saúde. “Procuramos ampliar a oferta de alguns exames para termos um ponto de equilíbrio”.

Já a Secretária de Estado da Saúde diz que os três Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) auxiliam a região com exames como ultrassons, raios X, tomografia, mamografia, radiografia e endoscopia, entre outros.

Nos últimos oitos anos, foram realizados nos AMEs de Santos e Praia Grande 488,8 mil exames. No período, a oferta de exames subiu 64,5%. Só em 2017, foram 75,4 mil procedimentos.

Há, ainda, o ambulatório do Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, que faz, em média, 11 mil exames/mês. E, desde maio, o AME de São Vicente ajuda na parada, com mais serviços à população. Por fim, o Estado aponta um pepino: o AME de Praia Grande tem índice de faltas de 20,3% nas primeiras consultas.

Dez exames mais demorados
  1. Potencial evocado auditivo do tronco encefálico (Bera): 3 anos e 10 meses
  2. Polissonografia: 2 anos e 7 meses
  3. Endoscopia em ambiente hospitalar: 2 anos e 6 meses
  4. Eletroneuromiografia: 2 anos e 6 meses
  5. Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica: 2 anos e 3 meses
  6. Emissões otoacústicas evocadas: 2 anos e 2 meses
  7. Radiografia contrastada: 1 ano e 10 meses
  8. Exames oftalmológicos: 1 ano e 5 meses
  9. Ultrassonografia: 1 ano e 4 meses
  10. Angiotomografia: 1 ano e 4 meses

Dez exames mais rápidos
  1. Mamografia: menos de 1 mês
  2. Ultrassonografia próstata via transretal: menos de 1 mês
  3. Videolaringoscopia: menos de 1 mês
  4. Toxina botulínica: 1 mês
  5. Ultrassonografia obstétrica: 1 mês
  6. Teste de tolerância à lactose: 1 mês
  7. Pet scan: 1 mês
  8. Colposcopia: 2 meses
  9. Ecocardiografia transesofágica: 2 meses
  10. Espermograma: 2 meses
  11. Espirometria: 2 meses
  12. Teste de processamento auditivo: 2 meses
Outros exames importantes
  1. Colonoscopia: 1 ano e 2 meses
  2. Endoscopia: 1 ano e 2 meses
  3. Exames cardiológicos: 11 meses
  4. Ultrassonografia doppler: 10 meses
  5. Cintilografia: 9 meses
  6. Ultrassonografia transvaginal: 8 meses
  7. Tomografia com sedação: 7 meses
  8. Densitometria óssea: 6 meses
  9. Exames pré-operatório: 5 meses
  10. Radiografia: 5 meses
  11. Tomografia: 4 meses
A Reportagem desconsiderou o teste de estímulo (crescimento), que tem 6 anos e 9 meses de espera, como o exame mais demorado porque só havia um paciente na fila.

Fonte: Secretaria da Saúde Pública de Praia Grande, via Lei de Acesso à Informação.