Número de furtos aumenta nas cidades da Baixada Santista

Atualizado em 25/10/2017 - 22:30
A Tribuna / Santos

A ousada ação de uma dupla de bandidos que invadiu um apartamento no bairro da Aparecida, em Santos, e levou um cofre com cerca de R$ 400 mil em joias e dinheiro, em 29 de setembro, foi um dos 1.902 casos de furtos registrados no mês passado na Baixada Santista.

Esse tipo de delito na região aumentou pelo segundo mês consecutivo. Depois de junho e julho contabilizarem o mesmo número de ocorrências (1.807), houve uma elevação em agosto (1.847). 

Ao analisar as situações desse gênero nas cidades locais, Praia Grande verificou esse aumento gradual pelo terceiro mês consecutivo. Os dados da criminalidade foram divulgados no final da tarde desta quarta-feira (25) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

Assim como em agosto, o furto de veículos na Baixada Santista também teve uma nova alta (269, em julho; 304, em agosto; e 333, em setembro). No mês passado, Bertioga e Itanhaém verificaram os maiores índices do ano nesse quesito (13 e 37, respectivamente).

Setembro foi o mês deste ano com o maior número de Boletins de Ocorrência (BOs) relacionados a estupros na Baixada Santista: 32, sendo dez envolvendo vulneráveis, ou seja, vítimas com menos de 14 anos, pessoas com deficiência mental ou que estavam embriagadas ou dopadas a ponto de não responder pelo próprio corpo.

Um aspecto positivo identificado em setembro é que as três cidades mais populosas da região (Santos, São Vicente e Guarujá) tiveram o menor número de casos de roubo desde o início do ano.

Já Itanhaém e Bertioga foram os únicos municípios locais onde não foram contabilizados homicídios dolosos (quando há a intenção de matar) no mês passado.

Comparação com ano anterior

Ao verificar os dados da criminalidade na Baixada Santista de janeiro a setembro de 2016 e deste ano, verifica-se que a maioria dos indicadores da criminalidade teve queda.

A maior diminuição, em termos percentuais, foi verificada nos estupros (15,35% – de 241 caiu para 204). Na sequência, aparece o furto de veículos (8,79% – baixou de 2.921 para 2.664).

As ocorrências de roubo teve uma variação negativa, passando de 14.413 para 14.007. O mesmo aconteceu com os casos de furto (de 18.407 caiu para 18.252).

Por outro lado, o número de homicídios teve uma elevação de 6,86% neste ano em comparação a 2016 (de 102 pulou para 109). Houve ainda o aumento nos registros de roubo de veículos: de 2.190 subiu para 2.312, que representa um crescimento de 5,57%.

Adolescente relata agressão após reclamar de lanche em Praia Grande

Atualizado em 25/10/2017 - 07:41
A Tribuna / Santos

A insatisfação com a qualidade de um sanduíche vendido em uma lanchonete da Aviação, em Praia Grande, terminou com um adolescente de 16 anos agredido fisicamente. A confusão ocorreu na noite do último sábado (21) na frente do estabelecimento. 

Conforme apurado pela Reportagem, o menor e o seu pai, o técnico em telecomunicações Renato da Costa, de 51 anos, telefonaram para o Samurai Burger e solicitaram a entrega de dois lanches em sua casa. O pedido foi atendido pelo comércio e pago pelos clientes. 

No entanto, ao abrir um dos lanches, que custou R$ 26,00, Renato alega que o hambúrguer estava malpassado. Insatisfeito, ele voltou a ligar para a lanchonete e reclamou. 

“O dono do comércio foi muito grosso na ligação e disse que não devolveria dinheiro nenhum”, diz o técnico em telecomunicações. 

Ao local

Decidido a ser ressarcido, Renato e o filho foram até a lanchonete, na Avenida Presidente Kennedy. Ainda de acordo com Renato, houve uma intensa discussão entre ele e o dono do comércio, inclusive com trocas de ofensas. Diante do desentendimento, o proprietário do comércio concordou em devolver o dinheiro. 

“O problema é que quando estávamos caminhando em direção ao carro, o dono da lanchonete e dois sócios nos agarraram e começaram a nos bater. O meu filho foi jogado no chão e agredido com um soco no rosto”, fala o pai do garoto. “Ele não pode fazer um negócio desses com os clientes. Meu filho já passou por exame de corpo de delito e vou processá-lo pelo que fez”, afirma ele. 

Tudo gravado

Entretanto, Maurício Henrique da Silva, de 42 anos, gerente da Samurai Burger, se defende das acusações e afirma que a confusão ocorreu entre Renato, o adolescente e um outro cliente do comércio. Ele ainda explica que o comércio é de sua mulher e ela não tem nenhum sócio. 

Mais: em áudio de WhatAspp ao qual a Reportagem teve acesso, é possível escutar Maurício colocando o ressarcimento do dinheiro à disposição da mulher de Renato. Porém, ela responde que o marido já estava a caminho do comércio. 

“Quando eles chegaram aqui, pedi para conferir o sanduíche e o reparti ao meio com as mãos. Falei que o lanche não estava malpassado, mas que devolveria o dinheiro numa boa. Acontece que ele estava bem exaltado. No instante em que fui ao caixa buscar os R$ 26,00, o pai do garoto iniciou uma nova discussão com um outro cliente. A minha sorte é que tenho tudo gravado”, afirma ele. 

“Vou processá-lo”

Esse desentendimento logo virou agressão. “E foi nessa briga que o adolescente acabou agredido no rosto. Eu ainda consegui tirar esse cliente de cima do garoto”, acrescenta Maurício. 

“Já conversei com o meu advogado e vou processá-lo também. Ele está querendo denegrir a minha imagem. Tenho imagens de tudo o que aconteceu e nelas fica claro que não agredi ninguém”. 

Ao fim da confusão, uma viatura da Polícia Militar foi acionada e conduziu todos à Delegacia da Cidade. O desentendimento foi registrado pelo delegado Luciano Samara Tuma Giaretta. 

Crescimento populacional aumenta quantidade de esgoto sem tratamento em Praia Grande

Atualizado 22/10/2017 09h05
G1 / Santos

Mais de 12 mil imóveis na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, não direcionam o esgoto à rede coletora da Sabesp, ou seja, não realizam o tratamento adequado para os resíduos, mesmo estando em um local onde há rede de distribuição de água e/ou coleta de esgotos sanitários. Praia Grande é a cidade da região que tem o maior número de imóveis nesta situação.

A ligação de esgoto é obrigatória para quem reside em área urbana e tem imóvel em rua que dispõe de coletores. Isso quer dizer que as empresas responsáveis pelo setor, como a Sabesp, devem construir as redes e as estações de tratamento de forma a atender toda a população, mas os responsáveis por ligar suas casas às redes existentes são os proprietários.

O esgoto sai das casas, comércios e indústrias por meio de ligações, formando as rede coletoras. Elas são conectadas aos coletores-tronco, que são tubulações instaladas ao lado dos córregos e que recebem os esgotos de diversas redes. Os coletores mandam o esgoto para tubulações maiores e direcionam para uma estação de tratamento, que tem a missão de devolver a água, em boas condições, ao meio ambiente, ou reutilizá-la para fins não potáveis.

Em Praia Grande, das 105.332 mil ligações da Sabesp, 4,04% são ligações "factíveis", termo usado para os casos em que a rede está disponível, mas a ligação não é feita. Ou seja, 4.254 imóveis não destinam o esgoto corretamente para o tratamento realizado pela Sabesp. Entre os bairros mais afetados estão a Vila Sônia e a Vila Antártica, duas regiões periféricas da cidade e povoadas por moradores com um menor poder aquisitivo.

“O número de factíveis está ligado à situação recente da rede. Quando acaba de instalar a rede, tem toda uma dinâmica para fazer a ligação, e isso demora um tempo para ficar pronto, para fazer as adequações com o cliente. Esse é o caso de Praia Grande. Houve expansões recentes lá. O número é mais significativo. Ano após ano, esse número vai caindo”, explica Kleber Castilho Polisel, superintendente da Sabesp da Baixada Santista.

Dados divulgados pelo IBGE apontam que a cidade de Praia Grande é a que mais cresceu entre todos os municípios da Baixada Santista entre 2016 e 2017. No período, a cidade ganhou 5.319 habitantes, chegando a 310.024, um crescimento de 1,74%, o que reflete a situação apontada por Polisel. Muitos desses moradores passaram a ocupar bairros periféricos da cidade e, por enquanto, não realizaram a regularização da rede de esgoto.

Segundo Polisel, o morador da Baixada Santista gasta, em média, R$ 1.800 para deixar o imóvel regularizado para que a Sabesp possa fazer a ligação corretamente. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, a maioria dos proprietários alega falta de recursos para a realização dos serviços de adequação interna do sistema do imóvel, o que provoca esse elevado número de redes factíveis.

A administração municipal diz que é parceira da Sabesp no sentido de conscientizar os proprietários dos imóveis que ainda não se adequaram para que o façam. No entanto, quando constatada a irregularidade, é lavrada uma notificação com prazo para que seja realizado o serviço. Após encerrado e constatada a não obediência ao que foi determinado, é lavrada a multa e nova notificação é feita, como determina a legislação vigente.

Ainda na Baixada Santista, a cidade de São Vicente tem o segundo maior número de imóveis factíveis: são 3.301 residências, o que representa 3,88% das ligações totais da cidade. Mongaguá, Peruíbe e Itanhaém ocupam as outras posições, respectivamente. A cidade com o menor número é Santos, com apenas seis, número considerado extremamente baixo em comparação com a região.

Condições socioeconômicas

Segundo Polisel, os moradores de cada cidade têm realidades diferentes. Se Praia Grande vive um momento de implantação de novas redes e um consequente processo de adequação dos moradores, em outras cidades, como São Vicente, por exemplo, a condição socioeconômica dos munícipes influencia na adesão ou não da rede de esgoto que já está implantada.

“Alguns municípios são afetados pela condição socioeconômica. Em São Vicente, eu acredito que seja isso. A gente estima que mais ou menos 25% das ligações estão relacionadas a problemas internos do cliente, mas, na maioria, falta uma consciência do cliente pela necessidade. Há um risco de saúde pública e ambiental”, diz.

De acordo com a Sabesp, os técnicos da empresa fazem uma visita aos imóveis onde há rede de esgoto disponível em todas as cidades da Baixada Santista. O morador deve fazer as adequações internas necessárias e recebe um prazo para que o trabalho seja realizado. Depois, a Sabesp faz a ligação.

“Quando não faz a conexão, a gente informa a prefeitura da cidade. A gente volta nos imóveis. São ações contínuas. A tendência é que os números sempre caiam. Assim que é implantada uma rede, parte dos clientes faz a ligação e os trabalhos são realizados. É sempre uma curva descendente, que tem como meta chegar a zero”, afirma.

Insegurança faz Correios não entregarem encomendas em bairros de PG

Atualizado em 19/10/2017 - 08:29
A Tribuna / Santos

Mais um ano vai chegando ao fim, e os moradores de parte dos bairros da Praia Grande continuam sem receber correspondências e encomendas em casa, devido à insegurança dos bairros em que residem. O problema, segundo os munícipes, persiste há dois anos.  

Desta forma, mesmo pagando frete para a entrega, muita gente precisa se dirigir até o Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) dos Correios para retirar as compras feitas virtualmente. No CDD da Mirim, por exemplo, há reclamações diariamente. 

Na manhã de ontem, o eletricista Evandro Belle, de 45 anos, que mora na Vila Mirim, foi à unidade buscar o radiador automotivo que comprou na internet.

“Só de frete gastei R$ 26,45. Era para receber em casa, que fica na Rua Ator Jorge Doria. Como sei que eles não entregam, tenho que ficar acompanhando o produto no site pra vir buscar. No final, gasto dinheiro com o frete e com a gasolina do meu carro”, queixa-se Evandro.

Investe menos

A comerciante Thais Carvalho, de 32 anos, que reside no Quietude, tem um prejuízo muito maior. Dona de uma loja de roupas, ela gasta R$ 60,00 em frete toda semana. 

“Para entregar as minhas correspondências, o carteiro vai. Mas deixar as minhas encomendas, não tem jeito. Uma vez por semana preciso vir (ao CDD da Mirim) retirar os produtos. Com o dinheiro que gasto à toa com o frete, poderia comprar mais mercadorias para minha loja. Mas não. Infelizmente”, comenta. 

Sem solução

Questionados sobre o transtorno, os Correios, por meio de sua assessoria de imprensa, alegam que, nos locais considerados áreas de risco, o destinatário é realmente orientado a retirar a encomenda na unidade de entrega mais próxima. Isso é feito para garantir a segurança dos seus funcionários. 

A Prefeitura de Praia Grande afirma que a Guarda Municipal tenta coibir a violência com rondas nas áreas de risco, e a Administração investe “em câmeras de monitoramento e modernos softwares para auxiliar na investigação dos eventuais crimes cometidos contra os carteiros”. Até a publicação desta matéria, a PM não havia se pronunciado.

Polícia faz operação em São Paulo contra envolvidos com tráfico da Rocinha

ATUALIZADA ÀS 19/10/2017 14:19:54
O DIA

Rio - A Polícia Civil prendeu 13 pessoas, na manhã desta quinta-feira durante a Operação Salazar, em São Paulo. De acordo com as investigações, os suspeitos têm vínculos com traficantes da Rocinha, na Zona Sul do Rio, já que eles forneceriam armas para os bandidos na comunidade. Até meio-dia, a ação ainda estava em andamento.

Entre os presos está Leandro Robson dos Santos, suspeito de envolvimento na invasão da Rocinha no mês passado. Ele foi encontrado, nesta manhã, na Praia Grande, na Baixada Santista. De acordo com a Polícia Civil, as investigações duraram dez meses. Ao menos 320 agentes estão nas ruas para cumprir cerca de 30 mandados de prisão e mais de 90 de busca e apreensão. 

"Eles promovem há muito tempo o tráfico de entorpecentes e, em alguns momentos, o tráfico de armas. E também existe relação com o pessoal do Rio de Janeiro", disse o delegado-assistente da Delegacia de Investigação sobre Entorpecentes (Dise), André Legnaioli, à TV Globo.

O delegado explicou que a quadrilha negociava armamentos com criminosos do Rio. Na ação, os policiais investigam a relação entre os bandidos paulistas e cariocas. "A gente tem como intenção a apreensão de drogas e material relacionado à facção criminosa. No caso, anotações, pendrives com contabilidade, armamento e munições que são usados tanto aqui no estado de São Paulo, como negociados com o Rio de Janeiro", disse.

Jovem morre após ser esfaqueada por razões desconhecidas em Praia Grande

Atualizado em 19/10/2017 - 11:20
A Tribuna / Santos

Por razões a serem ainda esclarecidas, uma jovem foi esfaqueada às 21h40 de terça-feira (17), em Praia Grande. Ela morreu no Hospital Irmã Dulce, mas enquanto era atendida, revelou a um médico o prenome do criminoso.

De acordo com o médico, a vítima disse que foi golpeada por “Luan”, que vestia blusa de moletom com capuz e fugiu pedalando uma bicicleta. Os motivos do crime não chegaram a ser revelados.

Identificada inicialmente apenas por Ana Paula, a vítima foi reconhecida depois no Instituto Médico-Legal de Praia Grande. Trata-se de Ana Paula da Silva Barros, de 22 anos.

Samu

A jovem foi esfaqueada na Rua Gilberto Fouad Beck, no Bairro Mirim. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a levou ao Irmã Dulce. O delegado Luciano Samara Tuma Giaretta registrou o homicídio.

Trio é preso por megafraude bancária em Praia Grande

Atualizado em 18/10/2017 - 07:51
A Tribuna / Santos

O sistema de câmeras da Prefeitura de Praia Grande flagrou o comportamento estranho de dois homens na frente de uma agência bancária. Porém, a suspeita de eventual roubo na modalidade conhecida por saidinha de banco logo foi descartada. Os policiais militares acionados para checar o episódio se depararam com uma megafraude de âmbito nacional.

Tudo começou no início da tarde de segunda-feira (16), quando câmeras captaram as imagens de Kauan Soares de Oliveira, de 25 anos, e William Roberto de Almeida, de 32. Eles estavam na frente da agência do Santander na Avenida Presidente Kennedy, 5.152, no Bairro Aviação, e chamaram a atenção porque se encontravam ao lado de uma moto e vestiam blusas de moletom com capuz.

Os PMs abordaram a dupla, que ficou bastante nervosa. Perto dela estava uma Honda CG 150 Titan preta, pertencente a William. Kauan alegou que esperavam a “prima” dele, que entrou no banco para realizar um saque. Encostada à moto havia uma bicicleta branca, que seria da suposta prima.

Enquanto um policial ficou com os dois suspeitos na rua, outro ingressou no Santander e lá abordou Taís Costa da Silva, de 30 anos. Ela admitiu ser a dona da bicicleta branca e portava a quantia de R$ 7 mil, que havia acabado de sacar de sua conta-corrente.

A averiguada não soube explicar a origem do dinheiro e se referiu a Kauan como sendo um “conhecido”, sem chamá-lo de primo. 

A partir daí, os policiais desconfiaram de que os suspeitos estariam envolvidos em um crime diverso de uma saidinha de banco.

A certeza dos PMs veio quando eles consultaram a gerência do Santander. Esta apurou que, duas horas antes, R$ 15 mil foram transferidos da conta de um cliente de Pernambuco para a de Taís. A mulher retirou apenas R$ 7 mil, porque é o limite de saque diário permitido pela agência.

Por meio de telefonema, a gerência do Santander de Praia Grande entrou em contato com o cliente pernambucano. Morador em Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana de Recife, ele demonstrou surpresa com a transferência, afirmando que não a autorizou.

Checagem mais apurada verificou que, na manhã de segunda-feira, a vítima teve transferidos R$ 375 mil para diversas contas, entre as quais a de Taís. Devido à fraude, o cliente de Pernambuco ficou com saldo negativo de R$ 3 mil.

Conta emprestada

Os três acusados foram ouvidos em separado, sendo descoberto parcialmente o esquema criminoso. Taís informou que, há cerca de uma semana, foi apresentada a Kauan por um homem que soube identificar apenas por Émerson.

Esses dois homens pediram para Taís lhes “emprestar” a sua conta-corrente, para que nela fossem transferidos valores. A mulher disse que ficou combinado de ela ganhar 10% das quantias repassadas, tendo aceito a proposta por passar por dificuldades econômicas.

William não participaria diretamente da fraude bancária, mas daria apoio logístico aos demais acusados com a sua moto, que foi apreendida.

O delegado Luciano Samara Tuma Giaretta, da Delegacia de Praia Grande, autuou o trio em flagrante por estelionato e associação criminosa. As investigações prosseguem para identificar Émerson e outros envolvidos no golpe.

Sede da OAB em Praia Grande é furtada duas vezes em um dia

Atualizado em 17/10/2017 - 08:36
A Tribuna / Santos

A Subseção de Praia Grande da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi invadida por ladrões duas vezes, em menos de 24 horas, no último fim de semana prolongado.

Situada na Rua José Borges Netto, 703, no Bairro Mirim, a entidade foi invadida pela primeira vez na quinta-feira (12), Dia de Nossa Senhora Aparecida, por volta das 16h30.

A empresa responsável pelo monitoramento de segurança da OAB de Praia Grande detectou algo de errado e avisou o vice-presidente Franco Paes Pinto Antunes.

Na ocasião, ficou constatado que a janela do banheiro feminino para cadeirantes estava arrombada, bem como as portas desse sanitário e da sala do setor administrativo.

Notebook, mochila, mouse e três garrafas térmicas foram furtados. No dia seguinte, às 13 horas, aproveitando-se do furto da véspera, ladrões voltaram a entrar na OAB.

O alarme da entidade disparou e o vice-presidente constatou o furto de celular, aparelho de leitura de digital, equipamento de slides e carimbo.

Os casos foram comunicados nesta segunda-feira (16) à Polícia Civil, sendo registrados pelo delegado Carlos Augusto Miura. A OAB não possui câmeras de segurança e ainda não há pistas sobre a autoria dos furtos. 

Criminosos assaltam funcionários da Artesp na Imigrantes

Atualizado em 16/10/2017 - 19:36
A Tribuna / Santos

Após um feriado turbulento com registro de vários roubos nas estradas da região, desta vez, foram funcionários da Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp)  que foram vítimas de assalto no  Km 58 da Rodovia dos Imigrantes, perto das bifurcações para Praia Grande, Santos e Bertioga, por volta das 10 horas desta segunda-feira (16). 

Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária, os funcionários realizavam vistorias quando foram surpreendidos por três criminosos armados de facão, levando celulares, dinheiro e tablet. 

Uma motorista, que não quis se identificar, contou que viu o momento do assalto. "Estava descendo a serra quando vi os funcionários sendo abordados. Temos medo de andar por essas rodovias". 

No feriado

Pelo menos cinco ocorrências de roubo ou tentativa foram registradas no feriado do dia 12 de outubro. Uma delas, deixou um  criminoso ferido.

Segundo um empresário que não quis se identificar, era por volta das 11 horas da manhã, do último domingo (15), quando o trio começou a roubar o carro que estava em sua frente na Rodovia dos Imigrantes, logo após a ponte do Mar Pequeno.

"Foi assustador. O que me chamou a atenção foi a falta de policiamento nas estradas. Não vi policiais na sexta-feira quando desci e nem no domingo quando fomos embora".

O empresário, que estava acompanhado de sua mulher e filha, conta que foi tudo muito rápido. "Eles pularam o guard rail e já vieram com a arma na mão. Escutei um tiro e pensei que fosse na minha direção. Só depois, lendo o jornal, vi que foi um policial que reagiu ao assalto".  

Para ele, o policial foi um herói. "Ele evitou um arrastão. O trânsito estava parado e o meu carro seria o próximo". 


O medo nas estradas da região não é surpresa para quem mora na Baixada Santista. Uma professora da rede estadual entrou em contato com A Tribuna para relatar a insegurança nas rodovias. "Moro em Praia Grande, mas precisei ir a São Paulo no domingo. O cenário é o mesmo: a saída da cidade lotada logo cedo. Não vi um policial".

A professora conta que já foi assaltada em São Vicente e tem medo de passar por ali. "Pagamos um absurdo de pedágio, mas não temos segurança. O que eles estão esperando acontecer? Morrer mais gente? É triste andar com medo pelas rodovias". 

Balanço

Questionada sobre a falta de policiamento nas estradas da região, a Polícia Militar Rodoviária informou por nota que foram registrados em toda área da Baixada Santista, incluindo o Sistema Anchieta-Imigrantes, cinco ocorrências de roubo/tentativa.

Informou ainda que quatro criminosos foragidos da justiça foram recapturados. Além destes, a Polícia Rodoviária prendeu oito bandidos. Os agentes apreenderam ainda duas armas de fogo.

Sobre a ocorrência com os funcionários da Artesp, a Polícia Civil segue investigando o caso.

Dise de Itanhaém prende cinco e fecha laboratório de droga em Praia Grande

Atualizado em 12/10/2017 - 16:15
A Tribuna / Santos

Policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Itanhaém prenderam cinco homens e estouraram um laboratório de drogas em Praia Grande, na tarde de quarta-feira (11).

Os acusados foram conduzidos à Delegacia de Praia Grande, onde o delegado Luciano Samara Tuma Giaretta os autuou em flagrante pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas.

O laboratório funcionava em um casebre na Avenida Maria Fernandes Stivaletti, no Bairro do Trevo, onde foram apreendidos 1,7 quilo de crack, cerca de 1 quilo de cocaína e 530 gramas de maconha.

No imóvel também havia grande aparato de objetos e produtos químicos destinados ao refino e à embalagem dos tóxicos, como fermento, 20 quilos de fosfato tricálcio, 25 quilos de ácido bórico, acetona, estufa, panelas, peneira, balança, liquidificador e cerca de 2 mil cápsulas vazias.

O laboratório fica em área de invasão, em ponto de grande criminalidade, segundo policiais da Dise de Itanhaém.

Investigações

A equipe do delegado João José Peres Neves, da Dise de Itanhaém, recebeu informações de que Flauberto Santana da Silva, o Branco, de 34 anos, e Diego da Silva Santos, o Bolo, de 21, são donos de várias “biqueiras” (pontos de tráfico de Praia Grande), possuindo ainda um laboratório para o preparo das drogas que vendem.

Durante as investigações, os policiais da especializada descobriram que Branco e Bolo têm, respectivamente, um Celta vermelho e um Agile verde. Os carros passaram a ser monitorados, mas os investigados sempre os estacionavam longe do laboratório, cujo endereço demorou um pouco mais de tempo para ser apurado.

Porém, na quarta-feira à tarde, as atenções dos investigadores se voltaram para o casebre da Avenida Maria Fernandes Stivaletti, porque nele ingressou Thiago Tavares Bolsoni, o Costela, de 23 anos. Esse rapaz já era conhecido dos policiais da Dise de Itanhaém, que acharam muita coincidência ele ser visto perto do local onde o Celta e o Agile estavam parados.

Os agentes se aproximaram do barraco e, do lado de fora, já puderam sentir um forte odor de drogas e outros produtos químicos. Eles se identificaram como policiais e Wellington Brendo dos Santos, de 18 anos, Djonatan Dennes de Souza Moreno, de 21, e Costela tentaram fugir pelo telhado de um imóvel vizinho.

O peso destes rapazes não foi suportado pelo telhado, que se rompeu e provocou a queda do trio, capturado em seguida pelos investigadores. Bolo e Branco também estavam no laboratório, sendo presos dentro dele. A moradia destinada ao tráfico fica em uma área de invasão, em ponto de grande criminalidade, conforme os policiais.

Branco e Bolo negaram ligação com o laboratório, enquanto os demais acusados assumiram a propriedade de tudo o que foi apreendido. No entanto, para o delegado Giaretta, ficou claro que o trio apenas confessou na tentativa de inocentar a dupla apontada como a responsável pelo esquema criminoso.

Lutador de MMA confessa que matou serralheiro a mando de travestis

Atualizado 12/10/2017 16h27
Por G1 Santos

Um lutador de MMA confessou para a polícia que matou um serralheiro em Praia Grande, no litoral de São Paulo, a mando de travestis. O crime ocorreu em meados de setembro, mas foi divulgado pela Polícia Civil apenas nesta quarta-feira (11). A família da vítima, identificada como Luis Carlos do Santos, não se conforma que o assassino ainda esteja em liberdade.

Câmeras de monitoramento gravaram as últimas imagens do serralheiro. Ele aparece caminhando, por volta das 3h30 do dia 15 de setembro, por uma avenida no bairro Guilhermina. Três travestis passam pelo mesmo local. A vítima não aparece mais nas imagens. Apenas um homem forte e alto, que seria o lutador, é visto logo em seguida.

De acordo com a Polícia, o homem é Rafael Batista Barbosa Leite. Ele foi apontado como autor do crime. Ele é segurança de uma farmácia, que fica perto do local do crime. Rafael também é lutador de MMA e já participou de competições pelo Brasil. Em depoimento à polícia, Rafael confessou o crime e ficou preso por cinco dias. A polícia apreendeu um cassetete e um soco inglês com ele.

O serralheiro tinha 43 anos e teve a mandíbula quebrada, segundo o laudo do IML. "Ele (Rafael) confessou que matou a vítima a pauladas, mas há uma circustância no laudo de que haveria, possivelmente, uma marca de disparo de arma de fogo, embora a bala não tenha sido encontrada. Nós estamos aguardando um laudo complementar para instruir o inquérito", disse o delegado Juvenal Marques Filho, de Praia Grande.

A família do serralheiro está chocada com o que aconteceu com Luis Carlos. Ele havia se separado recentemente e passava por um momento difícil. Uma familiar do serralheiro, que prefere não se identificar, contou que no dia do crime, Luis estava procurando a bicicleta dele que havia sido furtada pouco antes do assassinato.

"Chegou um cara que era amigo dos travestis e ele emprestou a bicicleta para esse cara. Aí, como o cara estava demorando, ele estava preocupado porque tinha que trabalhar no dia seguinte. Por isso, ele foi tirar satisfações com os travestis. Os travestis foram até a drogaria e chamaram o segurança. O segurança já veio com o soco inglês. Começou a agredir até a morte", desabafou.

A Polícia Civil já ouviu testemunhas. Por enquanto, o lutador permanece em liberdade. "A partir do momento que nós submetermos a apreciação do judiciário, o juiz decide ou não pela prisão preventiva dele. Se ele for intimado para comparecer em qualquer fase do processo, ou mesmo na delegacia, e não comparecer, será decretada a prisão dele".

Zelador é morto a tiros no Solemar, em Praia Grande

Atualizado em 11/10/2017 - 18:53
A Tribuna / Santos

O zelador Rodrigo Borghi Fernandes, de 29 anos, foi morto a tiros no início da madrugada desta quarta-feira (11), em Praia Grande, pelo suposto ocupante de uma moto vermelha.

O homicídio aconteceu na Rua Azurita, em Solemar II, nas imediações da casa de Rodrigo, que já cumpri pena de cinco anos e dez meses de reclusão por tráfico de drogas.

A vítima foi atingida na região abdominal, sendo levada ao Pronto-Socorro Vera Cruz, no município vizinho de Mongaguá, onde faleceu. O assassino fugiu sem ser identificado.

Quando policiais militares chegaram ao local do homicídio, Rodrigo já havia sido socorrido. No pronto-socorro, eles conversaram com um irmão do jovem, que pouco soube informar sobre o ocorrido.

De acordo com o irmão, ele caminhava pela Rua Azurita, quando viu a bicicleta de Rodrigo caída no chão e diversos populares, que lhe contaram sobre os disparos efetuados contra a vítima.

O zelador já havia sido socorrido e os populares apenas lhe disseram que uma moto vermelha passou por Rodrigo e o piloto atirou na vítima. A placa do veículo não foi anotada, sendo o homicídio registrado pelo delegado Flávio Goda Magário.


Homem é baleado no rosto após ter casa invadida por ladrões em Praia Grande

Atualizado em 07/10/2017 - 15:52
A Tribuna / Santos

Um técnico de segurança do trabalho, de 44 anos, foi baleado no lado esquerdo do rosto por quatro assaltantes que invadiram a sua casa, em Praia Grande, por volta das 4 horas deste sábado (7).

Após o disparo, a quadrilha fugiu sem nada roubar. Por enquanto, é ignorado se ela escapou a pé ou em algum veículo. A vítima se dirigiu por meios próprios ao Hospital Irmã Dulce e passa bem.

A casa fica em uma rua do Bairro Tupi. Além do técnico de segurança do trabalho, nela estavam a sua mulher e a filha do casal. A família dormia quando os ladrões invadiram o imóvel.

Os marginais arrombaram as portas de entrada e da sala para ingressar na residência. Dos quatro marginais, apenas um estava armado. Eles começaram a separar objetos de valor quando o técnico reagiu.

Policiais militares compareceram ao Irmã Dulce e apuraram que o morador ficou receoso de os ladrões entrarem no quarto da filha dele e fazerem algum mal para a garota.

Por esse motivo, o técnico partiu em direção de um dos assaltantes, sendo baleado. O roubo foi registrado pela equipe do delegado Flávio Goda Magário. Ainda não há pistas da quadrilha.

Bandidos roubam 'vaca' da porta de açougue em SP: 'Inacreditável'

06/10/2017 05h18
G1 / Santos

Uma vaca de fibra de vidro foi roubada de um açougue em Santos, no litoral de São Paulo. A peça era utilizada como expositor do estabelecimento e foi doada aos proprietários pelo empresário João Batista Sérgio Murad, o Beto Carrero, há mais de 15 anos. O crime revoltou comerciantes e moradores que, até agora, não entenderam a motivação dos bandidos.

O display foi levado da porta do estabelecimento, localizado na Avenida Pedro Lessa, no bairro Embaré, no fim da tarde desta quinta-feira (4). A funcionária de uma loja vizinha flagrou o momento em que um rapaz em um veículo para nas proximidades, pega a vaca e a leva para dentro do carro. Ela conseguiu fotografar parte da ação.

"O nosso segurança estava em reunião comigo. Assim que ele desceu, foi alertado por essa mulher, que mostrou as imagens. Nós ficamos meio sem acreditar, até perceber que a vaquinha tinha sido levada. Era uma atração no bairro", contou o dono da casa de carnes, Domingos dos Santos Neto.

Segundo ele, o display foi um presente do Beto Carrero aos avós dele. "Nossas famílias são amigas, e essa vaquinha estava em um carrossel do parque dele, lá em Santa Catarina. Ele acabou dando de presente para a gente e virou marca registrada da loja. É uma atração do bairro e as crianças tiram fotos".

Domingos conta que acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência em razão do roubo. Nas imagens registradas pela testemunha do crime, eles conseguiram verificar que o veículo é de Praia Grande, cidade também localizada na região da Baixada Santista.

"Foi algo inacreditável. Após eles levarem, teve gente que passou a seguí-los, e eles foram cortando o trânsito. Nós conseguimos chegar em conhecidos dos prováveis donos do carro, em Praia Grande, e depois eu recebi uma mensagem dizendo que eles iriam devolvê-la", conta o empresário.

O caso ganhou repercussão e viralizou nas redes sociais depois que Domingos relatou o ocorrido. "Acharam que seria engraçado roubar a vaquinha, mas ela é como se fosse um patrimônio, e todo mundo sabe a importância dela para as crianças. Só queremos ela de volta", comentou.

Carga é roubada em Praia Grande e encontrada em São Vicente

Atualizado em 06/10/2017 - 16:05
A Tribuna / Santos

Dois caminhões com cargas de eletrodomésticos, materiais de construção e utensílios domésticos diversos foram levados de uma transportadora de Praia Grande na quinta-feira (4) e recuperados em um estacionamento de São Vicente, na Rua Frei Gaspar, na madrugada desta sexta-feira (5). Dez pessoas foram indiciadas pelo crime. 

Um dos caminhões foi avistado quando entrava no local com a carga. O outro não foi encontrado, mas as mercadorias dele estavam no mesmo pátio. Foram recuperados eletrodomésticos, materiais de construção, bebidas e outros utensílios domésticos. Também foi encontrado um bloqueador, que mascarava o sinal do rastreador dos caminhões.

A quadrilha utilizou outros veículos que estavam parados ao lado do estacionamento. Os carros, um Chevrolet Spin e um Ford Ecosport, tinham placa adulterada. Quando os policiais consultaram o número do motor e do chassi, constataram que eles tinham sido roubados em Santos.

A ocorrência foi registrada na Delegacia-Sede de São Vicente.

Justiça condena ex-prefeito de Praia Grande por compra de votos

Atualizado em 04/10/2017 - 23:15
A Tribuna / Santos

A Justiça de Praia Grande condenou à prisão, por compra de votos nas eleições de 2008, o ex-prefeito da Cidade, Roberto Francisco dos Santos (então no PSDB), e o empresário Édis César Vedovatti, que teria sido responsável por abastecer financeiramente a campanha na época. O ex-prefeito foi condenado a 2 anos e 15 dias de reclusão, enquanto o empresário teve pena de 2 anos, 9 meses e 15 dias. Ambos alegaram, nas defesas, insuficiência e deficiência nas provas apresentadas. Ele podem recorrer da decisão em liberdade.

Eleito por uma diferença de pouco mais de 3 mil votos do segundo colocado, Alexandre Cunha (então no PMDB), Roberto Francisco, indicado por Alberto Mourão (PSDB, que na época deixava o cargo e hoje é novamente prefeito), governou Praia Grande por quatro anos. Durante o mandato, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o chefe do Executivo pela compra de votos, no valor de R$ 50,00 por eleitor, mas ele conseguiu recorrer e se manter no cargo.

Outras quatro pessoas foram condenadas por participar do esquema fraudulento: o então candidato a vereador André Takeshi Yamauti (6 meses de prisão), os coordenadores da campanha, José Ronaldo Alves de Sales (7 meses) e Camila Branca Pereira (6 meses), e Michele Menezes da Costa (1 ano e 2 meses), que teria atuado diretamente comprando votos. Todos, porém, tiveram as penas extintas porque os crimes prescreveram, já que o recebimento da denúncia contra eles ocorreu em 2013.

Yamauti, Sales e Camila confessaram os crimes e contaram detalhes aos investigadores em delações. Para o juiz Antonio Carlos Costa Pessoa Martins, além da denúncia feita pelo MPE, o conjunto de provas colhidas pela Polícias Federal, não deixam dúvidas quanto a ação criminosa praticada. “Materialidade bem delineada quanto ao crime referente à compra de votos”, anota o magistrado.

“Além da prova documental bem produzida por uma cuidadosa investigação empreendida pela Polícia Federal, a qual por certo contribuiu para o convencimento dos réus André Takeshi Yamauti, Camila Branca Pereira e José Ronaldo Alves de Sales a valerem-se dos benefícios da Lei nº 9.807/99, no que diz respeito à delação premiada, deixaram clara a atuação de um grupo formado por políticos, empresário e pessoas mais simples cooptadas a dinheiro para comprar votos nas eleições de 2008 em prol do delator André Takeshi Yamauti e do corréu Roberto Francisco dos Santos”, escreve o juiz.

Sales disse que recebeu do empresário Édis Vedovatti R$ 80 mil para comprar votos em prol de Yamauti e Roberto Francisco e que outros R$ 50 mil seriam disponibilizados para o então candidato a prefeito com a mesma finalidade Yamauti, por sua vez, contou que o esquema começou aproximadamente a 15 dias das eleições, e consistia na contratação de “coordenadores” que deveriam comprar votos pelo valor de R$ 50,00 cada.

Para o juiz, “o esquema criminoso investido na eleição de apenas um vereador naquele ano de 2008, sem qualquer correção, deixam patente o quanto esse tipo de política tem atrasado o Brasil”.

A situação, aponta Martins, deve chamar a atenção das instituições e da sociedade para as fontes de tais recursos e para o interesse de investir tanto dinheiro na atividade política”.

Vedovatti, em seu depoimento, negou ter dado dinheiro para campanhas. Roberto Francisco negou envolvimento com os fatos.



Publicitário e advogada acusados de matar e esquartejar zelador vão a júri popular

Atualizado em 02/10/2017 - 11:19
A Tribuna / Santos

O publicitário Eduardo Martins e a advogada Ieda Cristina Martins, acusados de matar o zelador Jezi Lope de Souza, vão a júri popular. O crime ocorreu há três anos e o casal foi preso preventivamente sob a acusação de matar, esquartejar e queimar o corpo da vítima. O julgamento tem início na manhã desta segunda-feira (2) e será realizado no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste da capital. Segundo a Justiça, ele deverá durar até cinco dias. 

O crime ocorreu em 30 de maio de 2014, após o publicitário discutir com o zelador no apartamento onde ele morava com a mulher e com o filho, na Zona Norte de São Paulo. A advogada é acusada de ajudar o marido. 

O corpo de Souza foi esquartejado com um serrote em 17 partes, conforme laudo do Instituto Médico Legal (IML) e levado para a casa do casal em Praia Grande. Martins foi preso em flagrante quando tentava queimar o corpo na churrasqueira. Na ocasião, o publicitário confessou o crime e disse que o zelador morreu após bater a cabeça, durante a discussão. 

Ele responderá por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento público, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito. Já Ieda será processada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. 

Cinco indivíduos cercam carro de família em Praia Grande

Atualizado em 01/10/2017 - 19:45
A Tribuna / Santos

Uma família foi alvo de um arrastão no Jardim Quietude, em Praia Grande. As vítimas trafegavam pela Avenida Ministro Marcos Freire quando o carro em que elas estavam foi cercado por cinco indivíduos. A Polícia Militar (PM) capturou dois adolescentes, um de 15 e outro de 17 anos, que participaram do assalto.

O local do crime fica próximo ao viaduto 14, da Rodovia da Padre Manoel da Nóbrega. Segundo as vítimas (pai, mãe e filho, entre 24 e 55 anos), um dos bandidos estava armado e os obrigou a descer do carro, que foi levado pelos criminosos.

Os três foram encontrados no acostamento por policiais militares que foram até o local, porque receberam aviso pelo rádio de que estava acontecendo um arrastão no local. Além do veículo, os bandidos levaram um relógio, dois celulares e R$ 550 em dinheiro.

Captura

Depois de levar as vítimas até a delegacia para registrar boletim de ocorrência (BO), os policiais militares foram até a Vila Antartica. Na Avenida dos Trabalhadores encontraram o veículo roubado, um Volkswagen Up, na cor preta.

Assim que viram a viatura da PM, os ocupantes começaram a dirigir em alta velocidade. Depois de serem perseguidos, os dois ocupantes desceram do veículo e tentaram fugir correndo, mas foram pegos pelos policiais.

Na delegacia, um deles foi reconhecido por uma das vítimas como autor do assalto. Os objetos levados, entretanto, não foram recuperados pela PM.